Seres

Foto de Sonia Delsin

O ÚLTIMO ABRAÇO

O ÚLTIMO ABRAÇO

Labaredas...
A arder dois seres que se propunham a reformar o mundo.
Consumidos assim...numa fração de segundo.
O que os levou ao fogo eterno?
As paixões?
As sensações?
As aflições?
Consumidos.
O último retrato ali queimando.
O último abraço se deformando...
O mundo chorando.
Por dois amantes que se perderam.
No vazio de uma estrada que não leva a nada.

Foto de Lupe

Tardiamente

olho a linha do horizonte,
desenho-te com tons de amanhecer,
enfeito-te com aves soltas no firmamento,
visto-te com nuvens azuis,
pois é assim
que te trago no pensamento
e acabo por perceber
que em vez de teu criador,
eis-me sim teu perdedor,
nem me apercebi...
ou tardiamente realizei
que tu
simplesmente vives em meu interior
sem seres mais do que o momento
em que te evoco,
te imagino,
te descrevo,
tu, mulher firmamento
que ocupas o meu amanhecer
que é tardio...

Foto de Sonia Dias de Freitas

LAR COM MUITO AMOR

Nasci em uma casa, com portas e janelas brancas...
Mamãe e papai trabalhavam muito...
Mas sempre com tempo para nós...
Lembro-me do padre Quirano...
Era o padre da igreja do bairro...
Sempre fui muito feliz...
Nunca soube o que era desamor em família...

Cresci e conheci a hipocrisia...
A falsidade entre seres humanos...
Mas meu caráter já formado... Nunca mudei meu jeito de ser...
Afinal caráter se trás de berço...
Hoje já madura ensinei meus filhos tudo que aprendi...
E acho... Que me sai muito bem...
Hoje os vejo, passarem para meus netos...
Tudo que aprenderam, seus valores...
Aprenderam que acima de tudo, prevalece o AMOR.

SoniaDias

Foto de Otávio Gomes

Poema do Adeus

Agora, nosso grito
tem a medida do abismo,
não mais a imensidão do céu.
Agora que paramos,
sentimos ao nosso redor
que tudo foi inútil,
do caule à rosa seca,
que antecedeu a despedida.
Aos poucos meu corpo
se desprende,
e o que ora
ainda não é
se tornará pedra.
Mediremos tudo
pela extensão do amor.
E o amor,
pela ternura que agora se desfaz.
Ao caminharmos distantes,
só nos unirá o pensamento.
Nossos sonhos... um recordar triste
do que nunca seria realidade.
Se seremos sombras,
ou ainda seres...
o eixo imaginário de nosso pecado
marcará o início e o fim...
...do nosso amor

Foto de helo Paulinha

A dificil arte do convivio .

É dificil viver em dois,
aprendemos com tanta dificuldade viver só,
e derrepente o que desejamos é estar junto,
e tudo recomeça, porem agora é mais dificil ,
aprender a falar, a andar,
a sonhar, a plantar e colher juntos.
Viver sozinha é tao mais facil,
dar cabeçada e doer só em mim,
chorar e ver somente minhas lagrimas,
agora em dois, é tao dificil te ver chorar,
sentir o seu medo, e tambem o meu,
quando estamos juntos ,
eu continuo com tudo que tinha antes ,
todos sentimentos
porem agora eles multiplos.

Percebe como é dificil e diferente o convivio entre duas pessoas?

E mesmo com tudo isso sempre queremos mais,

mesmo com todos os medos, as imperfeiçoes juntas de uma dupla desigual ,ainda assim existe aquele cego que nao vê problema algum em juntar dois seres humanos ,e quando ele decide ,sempre tem um jeito.
Quando o velho cego chamado "Amor" quer juntar dois coraçoes
o casal se torna perfeito um para o outro, para sempre.
E aqui estamos nos vencendo mais um dia , do eterno.

Paulinha

Foto de MarinaGRC

Peter Pan

Mas se você quiser voar,
Venha eu vou te mostrar.
Mas se você quiser saber,
Talvez eu possa dizer.

Se o seu mundo não é normal,
O que importa se a vida real
Ou fantasia pode ser,
Se quem faz sua vida crescer,
Simplesmente é você,
Fatalmente é você.

Momentos de alegria,
Coisas que ainda não via.
Seres talvez alados,
Talvez bizarros,
Mas tudo depende de você,
Apenas você.

Então feche os olhos,
Pense em todas as maravilhas do mundo,
Multiplique e vá ao fundo,
Você vai ver muita coisa acontecer,
Mas simplesmente é você,
Fatalmente é você.

Eu ainda posso falar de todas as coisas que vi
E vivi
Mas que tal você ver
Só assim possa crer.

Feche os olhos
Agora veja suas maravilhas
Suas alegrias
Multiplique por três
E simplesmente é você
Fatalmente é você.

Foto de Sonia Delsin

PURAMENTE CARNAL?

PURAMENTE CARNAL?

Uma hora, um dia...
Não sei quando.
Mas sei que assim será.
Um dia este ser que eu sou... voará.
Para outro lugar mudará.
Tem horas que eu me sinto uma árvore, cheia de galhos...
Onde cantam pássaros.
Tem horas que me sinto uma raiz buscando o fundo da terra.
Noutras eu me sinto uma antena em busca dos sinais dos céus...
Vou lá no alto.
No infinito azul...
Encontro nuvens, urubus.
Aeronaves...ó quantas eu encontro... nas minhas viagens.
Vou mais além.
Encontro planetas.
Seres desconhecidos.
Perco os sentidos.
Volto.
Penso.
De que material sou feita afinal?
É inadmissível que somos um ser puramente carnal.

Foto de ek

15.01.08

Nem sempre, é bom comprometer-se por completo
esta entrega total qeu nos deixa fora do controle.
Pesno, que seja melhor
este caminhar lento que observo tão invejoso em alguns seres
este descaso com o horario
esta paciencia diante das horas infindas que se arrastam quando não nos da prazer o que fazemos
este falar baixo, quase debochado diante dos problemas (eu sempre tenho medo de escrever esta palavra, sempre acho que vou erra-la. Errei?)

Foto de Rosita

TRISTES DIVAGAÇÕES

Que prazer deve sentir
Alguém que faz outro deixar de sorrir?

Que viver atormentado
Por estar a sonhos acorrentados?

Como poder acreditar
Quando mentiras estão a rolar?

Para que sentir prazer
Se logo mais vamos sofrer?

Como não estar amargurado
Com seres que deixam o mundo desfigurado?

De que vale nos olhos olhar
E um grande engodo encontrar?

Promessas feitas sem valor
Destroçam um coração que só queria amor.

Pessoas brincam com os sentimentos
E fazem do amor apenas tristes momentos.

Aparecem e desaparecem por encanto
Deixando em um rosto triste pranto.

Rosinha Barroso
08/01/2008

Foto de Dirceu Marcelino

GALOPE

Oh! Flor... Não brinque! Não me provoque!
Você aprendeu ainda quando menina!
Só por seres da cor de rosa choque
Pensas que pode ser tão traquina.

Vai entrando assim, no meu blogue
Mostrando a batuta d’uma maestrina,
O cetro d’uma Musa e c’um toque
Mágico ergue o astral e alucina,

O cavaleiro errante que a galope,
Monta sem cela e segura pela crina,
O cavalo que agora de ti em trote

Rodeia-te e em sua verve eqüina,
Como do dono estivesse a reboque,
Relincha e fogoso se empina.

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