Silêncio

Foto de LEOANDRADE

A Última Dança (Leonardo Andrade)

Seu perfume mudou, está mais cítrico

Reflexo involuntário (ou não) do tempo.

Sua leveza ao dançar ainda me fascina,

Me faz deslizar e sonhar...

Traz a tona tantas noites

Com você feliz em meus braços

Em ritmos diferentes

Todos executados com a mesma performance

O ar é quase palpável , denso

A música abafa as batidas do meu coração

Os passos parecem ensaiados

Tudo parece tão perfeito

Onde nós nos perdemos?

Em que ponto saímos do tom?

ou mesmo erramos a coreografia?

Onde? Como? Por quê?

Perguntas se desfazem como nuvens

Respostas que se calam

A música está acabando

Você vai embora

O sorriso que era de "até logo"

Agora é de adeus

As despedidas são silenciosas

Mas isso não as torna menos dolorosas

As mãos que se afastam não querendo se afastar

Dizem zil coisas num suave toque

As lágrimas se fundem com a chuva

O vento parece gritar ás arvores

A orquestra para

Você sai sem olhar para trás

Leva com você meu coração

Minha vida, minha alma

Sempre haverá outras danças

Mas sem você , minha partner

Será apenas um "sacudir" de corpos

Você leva a música , fica o som vazio ...

Gritos do silêncio que insistem a ecoar

Sem fim

A noite acabou e eu quero fugir

Mas não tenho para onde

É impossível se esconder de si mesmo

Leonardo Andrade

Foto de Nuno

Sete Letras (Alexandre Bragga)

Desfolhei as sete letras

com que escrevi a saudade

dos momentos de alegria

em que sentia a verdade

de teus lábios melodia

A solidão traz a lágrima

e a mágoa da partida

o meu cântico de amor

é já ausência ferida

e um silêncio de dor

De Eurydice uma miragem

Cantava Orpheu na floresta

Eu canto com nostalgia

de ouvir o teu riso em festa

e um fogo que em ti havia

Saudade tem sete letras

sete pétalas de dor

ainda sinto o perfume

e do teu corpo o calor

da combustão do teu lume

Alexandre Bragga

Foto de Carlos

O céu, a terra, o vento sossegado... (Luís de Camões)

O céu, a terra, o vento sossegado...

As ondas que se estendem pela areia...

Os peixes, que no mar o sono enfreia...

O nocturno silêncio repousado...


O pescador Aónio que deitado,

Onde com o vento a água se maneia,

Chorando, o nome amado em vão nomeia,

Que não pode ser mais que nomeado:

Ondas - dizia - antes que amor me mate

Tornai-me a minha ninfa, que tão cedo

Me fizeste

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