Situação

Foto de luzimar xavier

MUITOS AMIGOS.

Devemos ter muitos amigos, mas
Amigos de verdade. Jamais,
Nunca, aqueles que se aproximam, “como que
Instantaneamente”, apenas nos momentos
Em que estamos em situação privilegiada. Esses, devem ser
Largados para um plano secundário, de preferência bem
Longe de nós. Há tantas definições sobre a amizade,
Inúmeras, que torna-se até difícil selecioná-las. Mas, e

Xaminando detalhadamente cada uma das que estão
Ao nosso alcance (livros, Internet, etc, etc)
Vemos que esta poderia ser considerada como
Ideal para nossa reflexão: “Um amigo é alguém muito especial
E tão próximo dos nossos pensamentos que não nos
Resta dizer que distância alguma poderá ser longe. É uma

Daquelas pessoas que nos faz tão bem tê-la ao nosso lado e
O simples cumprimento do tipo ‘olá’ nos faz bem também.

Nos compreende sem necessidade de palavras e permanece próximo quando
As coisas não vão nada bem. É aquele que está
Sempre disposto a escutar nossos problemas e,
Caso seja necessário, nos ajudará a solucioná-los”. Torna-se
Importante aqui complementar com o que o
Milton Nascimento disse
Em uma de suas músicas: temos que “guardá-lo debaixo de sete chaves”.
Não merece, sem questionamento, ser guardado dessa maneira
Todo aquele que, para nós, é considerado como
O “amigo especial” e o simples fato de tê-lo a todo momento não nos faz bem?

POIS SE TIVERMOS ALGUÉM QUE TENHA ESSA CARACTERÍSTICA JÁ NÃO É O BASTANTE PARA QUE O GUARDEMOS “DEBAIXO DE SETE CHAVES” TAMBÉM?

Elixis - 20/05/08

Foto de vânia frança flores

paixão

A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde parcialmente a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
O sentimento exacerbado entre duas pessoas é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário qualquer dificuldade para atingir essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua paixão. A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro. Com o passar do tempo, essa intensidade de fusão vai se esvaindo, tendo em vista que a paixão é uma idealização mítica do outro. Quando o apaixonado começa a perceber que essa idealização, com o passar do tempo, foi equivocada, porquanto o outro não se comportava dentro do perfil de expectativas idealizado miticamente pelo apaixonado, é gerada uma intensa frustração, que passa a ser vivenciada com intensa irritabilidade pelo então apaixonado. Desta forma, o apaixonado vai percebendo o equívoco que cometeu, pela recorrência das frustrações no tocante às suas expectativas fantasiosas pelo outro, objeto da paixão e o processo começa então a regredir, a se inverter, com a paulatina volta e reforço da identidade do ex-apaixonado, que passa a enxergar o outro como ele realmente é, o que, via de regra pode até gerar um sentimento inverso de extrema repulsa, pelos sofrimentos suportados.
Existem pesquisas científicas nesse âmbito, que mostram que a paixão, apesar de intensa e arrebatadora, é um sentimento passageiro. Estima-se que a mesma não dure por mais de quatro anos. Adolescentes estão mais sujeitos a apaixonarem-se, devido ao pouco conhecimento de mundo entre outras coisas, o que não significa que pessoas de maior idade não estejam passíveis de tal sentimento. O que ocorre é que a pessoa adulta, por ter maior conhecimento de mundo, por ter vivenciado maiores experiências, não estará tão sujeita a perder a razão e deixar-se dominar pelo peso do sentimento.
Paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo "o amor de outro ser ou objeto". Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objeto por qual se apaixonou, ou ate mesmo saber que aquela pessoa amada tambem gosta dele e está pensando nele.
Deste modo.pode ser um entendido como um "vício" que debilita a mente do indivíduo pois este foca somente a pessoa amada ou objeto artístico nos seus pensamentos sendo todos os outros momentâneos e irrelevantes.
A paixão pode ser um entendido como um "sedativo" que suscita um prazer admirativo pelos detalhes da pessoa amada. pensamos que é amor..mas não é..somente é a grande paixão.e um dia acaba ou podera virar em um grande amor..

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 3

Elis Regina Carvalho Costa. Cantora brasileira. Mesmo morta é mais importante que um bocado de vivos que eu conheço sem os querer ofender. Elis deixou a herança de seu talento até no sangue de seus filhos. Todos os três trabalham com música. Pedro Mariano é cantor. Maria Rita também. O primogênito João Marcello, que fora pai recentemente, é um produtor e crítico de mão cheia. Quando as revistas e os jornais se referem ao seu pequeno nascido como o ‘filho da Eliana’, fico um tanto desconfortável. Quero dizer, sem meias palavras, eu fico é puto mesmo! A criança é filha de Eliana, sim, que é uma apresentadora competente e que tem todo o direito de aproveitar sua maternidade. Agora, que seria muito importante recordar-nos de seu parentesco com a saudosa gaúcha, isso sim, seria bom. Mais do que ser ‘filho da Eliana’, essa criança deve ser apontada também como o ‘neto da Elis Regina’, uma das maiores cantoras que já tivemos, senão a maior. Fica aqui o meu singelo protesto. Mas não desejo me ater a essa discussão mais apaixonada do que pertinente.

O álbum mais famoso de Elis Regina é o Falso Brilhante, de 1976. O disco contava com músicas presentes no show homônimo, um espetáculo que juntava teatro, dança e canto numa apresentação memorável. O show locado no Teatro Brigadeiro teve 180 mil espectadores, o que o coloca como maior êxito da carreira da cantora e prova incontestável de sua popularidade e relevância no cenário da nossa arte. Quanto ao espetáculo, nunca o assisti seu vídeo completo. Mas o disco, não apenas pelas suas canções de maior sucesso, a citar, ‘Como Nossos Pais’ e ‘Fascinação’, marcou época. No auge do regime militar, que começava a ensaiar uma tímida abertura, o Falso Brilhante significou exatamente essa possibilidade, já que, ainda que veladamente, a crítica e a denúncia se faziam presentes na concepção da obra. O país vivia um declínio econômico considerável, a ditadura apesar de consolidada se encontrava desgastada e a incerteza, somada com o acobertamento sobre os desmandos realizados pelo então poder instituído tornavam a realidade brasileira numa situação difícil e pouco encorajadora. Valendo-se da brecha política, Elis remou contra a maré. Ainda que o Falso Brilhante seja um disco imerso na melancolia, sua mensagem final passa um fio de esperança durante a tempestade de seu tempo, um brando sopro de vida na austeridade de um país fechado, um suspiro diante das lágrimas causadas não somente pela violência como também pela miséria que tais circunstâncias trouxeram ao Brasil. Elis provou seu talento. E sua iniciativa ficou para o futuro, como marco da retomada da arte nacional como objeto de expressão dos anseios populares e de opinião.

Todavia, meu disco predileto da cantora não é o Falso Brilhante. Saudade do Brasil, um disco de 1980, pode ser considerada a obra definitiva de sua carreira. Não exclusivamente por ser seu último LP, Saudade do Brasil, que foi lançado em dois volumes, apresenta todo o desenvolvimento de Elis como artista. Numa estrutura seqüencial que de tão coesa chega a até se aproximar de algo conceitual, no sentido de se montar uma narrativa ao invés de se amontoar canção após canção, como que relatando o contexto histórico e social no qual se incidiam os brasileiros àquelas décadas, dando preferência a uma abordagem jornalística em detrimento do universalismo pessoal e intransferível nas artes gerais que encontramos desde então do final do golpe militar. Sem contar a gravação contou com uma quantidade de recursos muito maior para sua execução, o que elevou em muito sua qualidade, dando a cantora e seu repertório uma roupagem atual, destoante da imagem elitista e retrógrada atribuída para Elis antes desse trabalho. Elis, firme e ousada como nunca antes, decidira conduzir sua turnê de maneira até então inédita no país. Seu espetáculo seria montado em circos, para facilitar a mobilidade do show e reduzir seu preço. Ou seja, Elis queria levar sua arte aos mais pobres. Diante da negativa dos governos em obter uma autorização para o seu projeto, com toda a certeza surgira uma grande tristeza e amargura no âmago da cantora. Isso facilitou o processo que a levou à morte, pelo vício em remédios e drogas. Isso facilitou para enfraquecer a cultura nacional, tão restrita aos mais ricos, que temerosos de perder sua posição sempre pressionaram o desestímulo com a educação, a distribuição de renda e a justiça social, que em longo prazo causam mais do que prejuízos, causam o sofrimento de uma vida inteira de humilhações para nossos entes queridos, mal que conhecemos tão bem.

Minha mãe tinha doze anos quando Elis morreu. E certa vez, num desses especiais de televisão, passava a cantora, justamente num cenário que reproduzia um circo, justamente interpretando o repertório desse disco. Ela chorava, não somente pelo ídolo que Elis representa, mas pela realidade em que ela viveu e pelo plano de fundo em que calcava seu pensamento, nada mais que o desejo de paz e felicidade sempre cerceado aos mais simples. Foi ali que eu entendi o que era ser gente e ser artista de verdade. Foi ali que eu entendi que deveria não me abalar diante das dificuldades da vida, por maiores que elas sejam. E se Elis não viveu para ver suas expectativas suprimidas, esse é tributo que devemos ter com ela, que é o tributo de não nos conformarmos com a consternação, de tornarmos o Brasil um lugar onde a dignidade se faz presente, e onde o amor vale mais do que tudo.

Foto de Edigar Da Cruz

DESAFIOS DA VDA

SEJA A PARTE DO MUNDO! NÃO DO MJNDO SUA PARTE
DESAFIOS DA VIDA
. Assim eu começo a descrever os desafios que surgem a vida!, não devemos ter ou ver, medo da VIDA e de seus desafios o que temos e muita gente sendo AMADOR e pouco PROFISSIONAL,.. para viver a vida tempos que ser e muito e esperto e profissional sim e fato pelos deslizes e as surpresas que ela nos apresentar e ser como á um jogo de xadrez esperto e estar sempre de Pé ! ser pensativo, e um bom jogador esperto (A),. E Ver o melhor lance e dá melhor sacada, e disse uma vez o escritor.
AUGUSTO BRANCO!
VIVER É UM GRANDE DESAFIO!
E quem nunca enfrentou um desafio da vida apenas passou a ela e não á vivem,. E fato todo mundo quer uma vida tranquila de maresia praia e alegria, e de estabilidade mais não se consegue isso sem lutar e ter esforço e coragem para peitar todas as dificuldade isso e ser profissional com própria vida !,..ninguém deseja ter uma vida meramente medíocre assim como dizem tantos como, sem sal ou sem açúcar, definitivamente isso não é coisa que engradece a alma .Mas se quiseres seguir com gloria !! as vezes e necessário mudar a forma de ver a situação,. Olhar aos olhos dos que fizeram aquilo ou aquilos !,, buscar uma forma mais sensata de seguir em frente!!!,..e a ciência pessoal de ver a vida e jogar a ela de forma clara e justa!,..nunca esqueça da arte da guerra e da inteligência e como jogo do xadrez tudo vem de boas jogadas refletivas e pensativas e centradas calmamente de sacadas certas bem boladas, que ninguém o derruba se está de pé centrada ali fortimente e indestrutível e respeitado, mesmo triste ou mesmo desmotivado nada estará perdido,..basta se manter o espirito de guerreiro e siga sempre em frente ,..

“”A VIDA É PARA QUEM É PROFISSIONAL!
NÃO PARA QUEM A VÊ COMO AMADOR”””
Nada pode te derrubar, pois quem sabe jogar um bom xadrez! sabe supera todos os desafios da vida, eu acredito nisso e espero que você também

Fácil e falar de Minha face! Difícil e ser quem eu sou na face..
Momento De Reflexão

Autor:Ed.Cruz

Foto de luzimar xavier

AMOR E FELICIDADE.

Jamais se tomou conhecimento de casos onde
Uma pessoa que amou intensamente foi infeliz. Foi, isso sim, muito feliz. É comum sabermos,
Lamentavelmente, que houve justamente o contrário quando quem amou não foi
Levado em consideração, chegando-se até ao ponto de a
Infelicidade “tomar conta” daquele coração, ficar
Amargurado, tendo, inclusive, várias tentativas de
Não levar a vida adiante como se o mundo tivesse acabado. Tal fato
Não poderia ser tachado de tragédia? Pergunta-se então: mas porque ficar
Imaginando sobre uma situação onde a tragédia é premente, se o amor

Realmente supera tudo isso? Os entendidos no assunto dizem que
O amor, além de superar tudo, É TUDO. Enquanto duas pessoas estiverem
Dedicando-se uma à outra, a tão conhecida paixão, onde se pode
Reconhecer tal fase como “a fase do amor
Idílico”, logo que surgirem sinais de “desaquecimento” que
Geralmente são originados após
Uma briguinha aqui e outra acolá, é
Extremamente importante dedicarem-se a cultivar,
Sempre que possível, o amor maduro, consciente, trabalhado a

Dois. Esse tipo de amor leva o cérebro a liberar
Endorpina, um tipo de hormônio que produz bem estar e uma satisfação

Cada vez maior, com bases firmes para
A continuação do casamento. Vale a pena
Relembrar-lhe, e é bom que se pense sempre nisso, que
Você não casou com um anjo caído do céu, sendo justamente essa
A razão para se cultivar diariamente o bom entendimento”. Se for
Levada em consideração essa “receita do bem viver a dois”,
Haverá o que reclamar de uma união que, sem dúvida, tem
O amor como base e sua conseqüente felicidade?

É EVIDENTE QUE ACREDITAMOS QUE NÃO.

Elixis - 13/04/08

Foto de Passaro ferido

Amizade.

Queria ter você agora..
Nesse momento..
Aqui junto de mim..
Não só em pensamentos..
Queria você .. Aqui nesse momento..
Bem pertinho...juntinhos como antigamente..
Quando a gente sentava ..apenas pra conversar..
As vezes a gente tomava um chá...outras um suco ou guaraná...
Nossos papos iam de futebol. A politica..
E ate de nossos fantasmas a gente falava.
Qualquer assunto pra gente era motivo pra ficar juntos.
A gente se conhecia, éramos amigos, quase irmãos .
Juntos em qualquer situação ,
Não conhecíamos a solidão .
Essa que hoje faz me recordar de você ..
Me pergunto agora! onde anda você ..?
Antes eu conhecia os seus sonhos...
Seus medos e receios..
Mas agora nesse instante...
Queria você aqui..
Junto de mim...
Eu ando meio perdida , procurando a saída .
A vida me pregou uma peça, perdi pedaços de mim.
Estou num labirinto, onde cada saída e um desafio .
Aos poucos vou me recompondo..
Achando-me..
Mas eu queria agora você aqui comigo....
Um ombro amigo..
Não para chorar comigo..
Mas só pra estar..aqui.
Quando se tem amigos.
Amigos de verdade.
Sempre encontramos a saída..
Quando temos essa mão amiga..o olhar encorajador..]
Queria você agora ..nem precisava falar nada.
so sua companhia ,ja me mostraria. como antigamente a gente fazia.. como num desafio...
que tudo no final ia sair bem..
Por isso queria você ....

Aqui comigo.. meu amIgo...

Marcia.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 2

Somos divididos em dois tipos de seres humanos, na nossa realidade. Os de sangue quente e os de sangue frio. Os possuidores de sangue frio, por apresentarem poucos escrúpulos, com o tempo se tornaram dominadores da sociedade em que vivemos. Sua palavra é lei, seu gesto é dinástico. Trocam de pele a cada três meses e detestam variações de temperatura.
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Meus patrões estão fazendo planos para o final desse mês de abril. Foi-se o frio do inverno junto com as reclamações dos meus mestres, suas peles hoje são rosadas e alvas, as crianças pedem menos colos e mimos, o trabalho se torna de novo vital e urgente. Embora ainda se demonstre certa lentidão na retomada dos afazeres, os ditos, por serem necessários, logo são realizados para a satisfação geral dos anseios.

- Vai boi, pasta!

O generoso e bom Luís Maurício é o melhor do que se pode esperar de um superior.
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Um dia li um livro. Ou melhor, engoli. Não que eu tenho sido obrigado à comê-lo, por mais que acreditem ser essa minha obrigação, pelo que lhes disse até agora, não sei bem, o que conto, nem para quem. Não sei se estou num passado ou num presente. Bem, não importa. Como citei li um livro de relance, por uns três milésimos, o suficiente para obter a seguinte frase de seu interior:

“Não é por ser engraçado que seja comédia.”

Não entendi muito a frase, mas a guardei na memória. Eu nunca havia lido um livro antes. Sequer sabia se sabia saber ler. Pois então, o livro estava nas mãos da dona Clarisse. Dona Clarisse é uma atriz. Finge que ri, finge que ouve, finge que pensa e que tem opinião. Admiro seu jeito, nas minhas modestas faculdades. Antes que achem que sou apaixonado por ela, soa tão doce a minha maneira de tratar desta e tratá-la, logo que a vejo, provarei que nunca a amarei do fundo do meu coração contando o episódio cômico e engraçadíssimo que vivemos.

- Venha idiota, preciso de um tapete! – Dona Clarisse é sempre um doce de mulher.

- Não.

- Disse alguma coisa?

- Não.

- Quem bom. Deixe-me que eu te pise, e não grite.

Ela me quebrou duas costelas ao me usar em ser inútil.
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Depois de tal chalaça, e quase que digo que era anedota, outra situação com alegres conseqüências me turvou o rosto em lágrimas de riso, de escárnio, de champanhe em sal gelado escorrendo pelas pálpebras. Em outro dia, ou mesmo hoje, ou mesmo agora, a patroa observa fixamente todos os seus bens acumulados pelo marido e sua mobília nobiliária, milionária, da qual sou tão íntimo em jamais encostar.

- O Luís Maurício é tão bom...

Finjo que observo em silêncio.

- Amo o Luís Maurício, ele é o homem da minha vida...

Não uivo por dentro, nego o que esperam que eu sinta.

- O Luís Maurício me dá tudo o que quero...

Por um instante imagino que a patroa está tentando convencer a si mesma de que ama seu marido, que está infeliz com os caminhos que tomou e que preferia a liberdade ao invés do conforto. Besteira, ela não seria assim tão ingênua

- O Luís Maurício é minha alma gêmea...

Enfim, vocês não enxergam que nunca vou amar minha patroa, que ela não é o ar que respiro todos os minutos e que não quebraria essa horrenda jaula imunda e sufocadora que limita os sonhos e aspirações que eu teria se eu fosse livre?

- O Luís Maurício... É um maldito...

Droga. Pensei alto. Tão alto que a patroa disse exatamente aquilo que eu estava pensando.
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- Clarisse, você...

- Eu mudei de idéia. Não quero trocar o engolidor.

- Mas eu nem disse o que eu queria...

- O que importa? Qual o problema? Eu não quero mais trocar o engolidor e posso te dizer isso antes que me pergunte.

O patrão fingiu que me olhou com um generoso e bom ódio.

- Luís, eu sei que se preocupa comigo. Mas você não precisa se preocupar tanto. Eu estou bem, juro. Nosso casamento está firme, nosso amor é como uma rosa que desabrocha na mais pura beleza em flor que anuncia a primavera.

Por um momento achei que a patroa me olhou fixamente nos olhos e quis dizer que somente comigo seria feliz de verdade nesse mundo sujo e cruel ao qual temos que nos sujeitar.

- Eu te amo, Luís, não desconfie.

Eu não admito que amo aquela mulher.

- Ou você acha que eu iria te trocar por um simples... Dimas...

Foto de Graciele Gessner

Novelo da Vida. (Graciele_Gessner)

Às vezes parece que o fio que foi puxado gira em torno de uma situação enganadora. Quanto mais se tenta desenrolar mais se complica.

A vida de alguma maneira também se projeta num verdadeiro novelo, aonde muitas vezes não se chega a nenhum resultado. E assim, vamos vivendo num emaranhado de fios. O começo já se perdeu e o fim está longe de ser encontrado.

Por que será que a vida nos prega tantas armadilhas?

Por que temos que nos desprender de tantos rolos?

Por que a vida só se torna interessante movida num novelo de situações complicadas?

Há tantas perguntas sem respostas; como há tantas emoções para serem vivenciadas. Vamos vivendo esta vida recheada de impasses, onde as incertezas sempre existirão e que darão o colorido que muitas vezes faltava.

Viva a vida em sua plenitude sem se preocupar com as opiniões de outros, mas sabendo que somente você é o responsável por sua vida. Não há ninguém que possa impedir seus erros e enganos; como também não há ninguém que nos possa mostrar o caminho a ser escolhido.

A vida é este novelo sem fim e todo instante nos mostra o quanto estamos evoluindo.

08.09.2011

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Delusa

Razão

Anda o vento a soluçar
Quando em mim há tristeza
Até a própria natureza
Não gosta de me ver penar

Embora eu tenha razão
Não a quero aceitar
Estou de pé e andar
Mesmo caída no chão

Se esta situação não muda
É porque a razão é surda
Só para me torturar

Por isso não quero a razão
Porque sem qualquer questão
A razão faz-me chorar.

Delusa

Foto de Carmen Vervloet

Amigo

Seu coração é de veludo,
amacia meu sofrimento...
Diante de você me desnudo,
mostro o meu sentimento!

Sua presença faz a vida mais bela!
Aconchega-me em qualquer situação...
Abre-me portas e janelas,
apóia-me com sua generosa mão!

Empresta-me seu ombro,
resgata-me dos escombros,
oferece-me seu colo macio...

Preenche o imenso vazio...
Dá-me o carinho que preciso,
devolve sempre o meu sorriso!

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