Sol

Foto de raziasantos

Um Lugar Para Descansar.

“Nos fins de tarde eles cruzam as cidades”
Perambulam sem destino.
Em busca do sol...
A mãe tenta amenizar a dor do filho que chora de fome.
Agasalhados entre trapos traspõem o véu
Do descaso e preconceito.
O sino da catedral começa a badalar
Anunciando para os afortunados que
Que é hora do jantar.
O som do estomago vazios são como melodias
(Fúnebres).
Os pobres coitados com olhos vazios
Caminham em silencio para engar a fome dos filhos
Que esperam ansioso chegar algum lugar.
A escuridão cobre o sol.
Nem mesmo o brilho da lua e a beleza das estrelas
São capazes de dar alentos aos pobres coitados.
Acoitados pela vida destituída do direito de sonhar.
Fragilizados, e humilhados, pela dor, fome, miséria e abandonou.
Violentados em seus direitos de ir e vir embora não tenham
Nunca para onde ir...
São os filhos do abandono.
De sorriso apagado pela fome.
Que rastejam pelos esgotos das cidades.
São anjos sem asas que não pode voar.
Depois de vagar no vazio em busca de um lugar para descansar.
Debruçam em sua realidade olham para o céu e pedem perdão! Perdão Deus por eu não ter nem um pedaço de pão. Para alimentar o meu filho que dorme no berço da solidão.

Foto de William Contraponto

Desacelera... e Harmoniza!

A mente desacelera e tudo clareia
Ouvindo boa música, o canto da sereia...
Sentados ali a beira mar
A liberdade na brisa equilibra
Restaura o ser, o seu bem pensar.

Onda após onda.. após onda...
Desce o sol, sobe a lua
Num instante se faz
Bela noite prateada
E com ela aquela paz
Da cabeça ao corpo que flutua.

Se entregue... se solte
Deixe a energia harmonizar
Não há mau que volte
Depois de uma vez se libertar

Foto de William Contraponto

Desacelera... e Harmoniza!

A mente desacelera e tudo clareia
Ouvindo boa música, o canto da sereia...
Sentados ali a beira mar
A liberdade na brisa equilibra
Restaura o ser, o seu bem pensar.

Onda após onda.. após onda...
Desce o sol, sobe a lua
Num instante se faz
Bela noite prateada
E com ela aquela paz
Da cabeça ao corpo que flutua.

Se entregue... se solte
Deixe a energia harmonizar
Não há mau que volte
Depois de uma vez se libertar

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Pervertido

Esqueça toda a química do Realismo
Em procurar sentido para todos os soldados;
Eu acho que vou te buscar
Para andarmos de braços dados
E cometermos todas as loucuras despermitidas;
Esqueça as despedidas
Do abjeto e raso filosofismo
De almas medidas
A cova que nos enseja de desmaiar;
Esqueça sua memória rígida
E o toque do despertador,
Não se lembre das mordidas latidas
Por algum testa-de-ferro opositor;
Esqueça que um sol pode raiar
Estrela em frívolo ofuscar
Numa existência mais frígida;
Esqueça o teatralismo
Que quer roubar a cena;
Esqueça que o mercenário mecena
Com o argumento do geografismo
A pior das barbaridades;
Não se lembre das peculiaridades
Pequenas ao tempo do espaço
E ao risco do traço;
Todas essas casas das alianças
Prisões sem fianças
Fracasso
Erro crasso;
Esqueça que o mundo pode ser seu;
Esqueça do manisfesto poético
E do esforço dialético
De um atrair magnético;
Esqueça a velha debaixo do armário
E o Ricardão dentro da cama;
Se esqueça de quem sou eu
Já que nunca me conheceu;
Se esqueça do papel queimado
E do filme picado;
Do passante que se faz otário
Pois talvez te ama;
Da psicotecnia
De um distraido
Olhando tal pervertido
Tamanha pirotecnia;
Esqueça meu canibalismo;
O gás do meu botijão
O ponto do meu lotação;
Tudo isso que te representa
Muito mais do que você pensa;
E o destino que se apresenta
Descompensa
Todo esse sacrifício patético;
Pois se um dia eu te estuprar
Ou tentar te comprar
Em algum momento
Eu deverei titubear;
E na certeza de vacilar
No meu amor que é seu lar
Te renderei meu sofrimento
Por dez por cento de aumento

Foto de marcosgambiarra

A você ...

Não tem problema...
O sol pode parar de brilhar...
A lua não precisa nascer...
O oxigênio pode parar de fluir...
O riso pode morrer...
O dia não precisa surgir...
O pássaro pode esquecer de cantar...
A flor não precisa ter beleza...
Por que eu só fico triste mesmo, se você me esquecer...

Foto de poetisando

Alegria

Quando a noite se acaba
O romper de um novo dia
Traz a esperança de viver
Mais um dia com alegria

É mais um dia que agradeço
Á nossa mãe natureza
Por mais um dia que me dá
De viver com toda a clareza

Aos meus olhos o dia é lindo
Este sol que tanto brilha
Que me traz paz e alegria
Que dia de maravilha

Obrigado mãe natureza
Por me dares mais este dia
Vou cantar sorrir e brincar
Amar e viver com muita alegria

De: António Candeias

Foto de Wilson Numa

quem é ela?

Ouvi dizer sobre uma
menina cuja beleza resplandece o dia como sol,
cuja os olhos iluminam como a lua durante a noite,
cuja o sorriso brilha como as estrelas, cuja a voz era suave como ar,
cuja seu gingar era como rio que contorna montanhas,
cuja os lábios são doces como a laranja...

...E está menina és tú

Foto de Carmen Vervloet

O Planeta no meu Jardim

Hoje o planeta coube todo no meu jardim.
Céu, sol, árvores, hortênsias, gerânios,
rosas e beijos, muitos beijos!
E sobre tantos beijos o voejar
dum beija-flor lindo e faminto
beijando um lírio!

Foto de Maria silvania dos santos

Estaras enganado!

Estaras enganado!

_ Se um dia disser que somos amigos, tempo perdido, sentimento bandido, meu coração está ferido e não irei acreditar, irá ter que me conquistar e isto irá demorar....
Não digas ser meu amigo, se arrependido disser ser meu amigo na esperança de abraçado, estaras enganado, pois não será aceito e por mim com palavras atacado...
O passado em minha mente ainda está presente, você me machucou e ainda é recente...
Pode ser que com o tempo tudo muda, minha dor ganha alivio, e minha alma alegria...
Não venhas, não é o momento, não venha me pedir desculpas, pois me pedir desculpas é tocar em uma ferida que ainda está dolorida...
Hoje pelo sol que irradia, sinto uma grande agonia e seu arrependimento, se torna em apenas fantasia...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de ivaneti

Filha da Lua

Filha da Lua....

Certo dia sentada a beira de uma janela de minha casa, exatamente na cozinha, eu e minha filha Mônica jogávamos conversa fora, enquanto ela olhava fixamente para o alto, mais precisamente para o céu, com as mãos acenava para lua, gesticulando o quanto fazia brilhar, naquela noite, tudo estava calmo. A casa não tinha barulho de crianças, quando o normal é estarem todos os quatros, envolvendo em nossas conversas, sempre trazendo confusão. Sendo três meninas e um menino o caçulinha de dois anos, correndo pelo vão da casa, cheios de traquinagens, ora brincando, ora brigando, e aí é aquela correria para separá-los. Mais voltando ao inicio da conversa, sobre minha filha, brincando com a lua, naquele momento ela resolveu tirar uma foto da lua em seu celular. Em seguida mostrou - me dizendo: Veja como esta linda! num tom de brincadeira, disse a ela, ah! Deixa-me ver o que a lua esta lhe dizendo. Naquele instante olhei a foto. Observei atentamente aquela figura que ali estava. É mesmo, é noite de lua cheia! De repente vi que ao redor dela se formava uma imagem. Pensei, devo estar vendo demais, e fiquei intrigada. Ela me perguntou o que a senhora Vê?. Eu disse não vai acreditar, mas veja você mesma, ao redor desta bola cheia, o que vê, ela olhou bem e me respondeu, ah! Parece um feto! Nooossa!, Mais eu também vi perfeitamente a imagem de um feto ali. Ainda bem que não tenho como estar grávida, disse ela. Fiquei mesmo impressionada... Não acreditando bem no que estava a minha frente, mostrei para minha filha Ruth minha caçula, e a resposta foi a mesma, então existia aquela imagem e não era fantasia de minha mente.

Passado algumas semanas... Mônica começou a se sentir mal, logo lhe abateu uma forte gripe, e sua gastrite então, imagina.... Que situação, disse a ela vai ao médico, pode ser dengue, logo começou a dar náuseas e o coração de mãe sabe como é, só pode ser! Pensei!, Mais pedi a ela que fosse ao médico ver o que era, poderia ser uma coisa simples como poderia ser também outra coisa, logo deu jeito de procurar um médico, chegando ao consultório colocou toda sua situação, inclusive, que não estava atrasada na menstruação, mesmo assim uma bateria de exames foi pedida, inclusive o Beta.

Ela não estava nem um pouco preocupada, ainda me disse ah! Mamãe, já tenho uma filha, esta bom demais... Já vem a senhora... Fiquei calada. Foram Feitos os exames, acompanhei ao laboratório para pegar os resultados. Estava caindo uma forte chuva, não dava nem para sair do carro, o fluxo de veículos era grande para atravessar a rua. Mais como a ansiedade estava corroendo por dentro para ver o resultado, nem esperou acalmar o transito e saiu atravessando entre um carro e outro. Com os resultados em mãos procurou logo do exame de Beta HCG, abrimos e ficamos em duvida com o resultado. Então resolvemos passar em outro laboratório, onde ela tem uma amiga. Quando a noticia veio dando lhe a certeza, levou um susto! Ficando inércia com os olhos estatelados. Ficamos em silêncio por alguns minutos com o coração nas mãos. Lembrei-me da lua e do Feto. A figura agora deixou de ser uma simples figura estava ali dentro daquele ventre, e agora Mônica? O namorado havia feito vasectomia, nossa senhora! que confusão!, Era dizer a verdade e pronto! E assim foi feito. Vasectomizado nada! A verdade é que eles haviam planejado tudo, queriam de fato aquela criança. Eu que era a leiga da historia.

Entre aqueles enjôos e toda aquela fraqueza. Foram passando os meses. Já estava no quarto mês de gestação, não dava para ver o tamanho da barriga. Engraçado meu nenê até hoje não mexeu, disse ela. Este é preguiçoso mesmo. Uma noite deitada no sofá, assistindo televisão, o namorado liga e diz “amor” vai lá fora e vê como a lua esta linda!. Olhou fixamente, e de repente quem mexe nada mais, nada menos que seu nenê, que estranho, então lembrei do começo.

Seu nenê tem alguma ligação com a lua, disse – lhe em tom baixo quase me falhando a voz. Respondeu com um sorriso, nossa mamãe, o que será, só Deus e a lua para falar. Foi ao médico novamente, desta vez para fazer pré natal. Pegou o pedido para fazer a ultrassonografia. Então Doutor quero saber o sexo do meu nenê. Acho que é uma garota, vamos ver... sim noventa e nove por cento que é uma menina. Uma menina! Nossa que emoção mais uma para fazer companhia para a outra minha filha. Chegando a casa, perguntou adivinha o que é? Eu que sempre imaginei menino, não tive um momento em que pensei que fosse menina, respondi o que achava, é eu estava enganada rsrsrsrs, uma garota! Deixe-me ver o resultado. Quando olhei a imagem, nossa! Idêntica com a foto do celular. E assim foi passando o quinto, sexto e sétimo mês. Mônica vivia o tempo inteiro reclamando que a Monshine mexia demais, sim já tinha até nome, Monshine! Então respondi é assim mesmo, ainda mais com a mudança da lua. Ela se mostrava mais inquieta na lua cheia, deixando a mãe de cama. Um dia falei se esta menina for o que estou pensando, é só conversar com ela que terá a resposta. Ela então se assustou com minha opinião.

Mais diante de tanta insistência resolveu na calada da noite ter uma
Longa conversa com seu nenê, enquanto falava, ela remexia se toda foi quando teve a certeza de algo que não era realmente normal, pois na outra gravidez nada disso aconteceu. Perguntou a ela qual o dia viria à luz do dia. E quando adormeceu, em seus sonhos apareceu uma linda menina dos olhos castanhos, cabelos encaracolados com a cor do sol, com uma boquinha tão pequeninha, que de vermelha parecia um morango maduro, e lhe dizia mamãe esta chegando o dia em que vai ver meu rostinho, em uma quinta feira, ao entardecer ao fechar o as portas do sol, fecharei a noite junto a ti, exatamente no dia onze de junho. Então Mônica acordou com a sensação de ter vivido aquele momento, e que não era sonho e sim um acontecimento. Contou - me aquela passagem do sonho, como não acreditar! Ainda que dissesse toda a historia, não acreditaria, agora imagine como não acreditar... vi com estes olhos que a terra há de comer, pena que não levou a sério e apagou a imagem para que eu podesse mostrar ao mundo como prova do que aqui estou escrevendo.

Chegou o mês de junho e ficamos apreensivas. Não contamos a ninguém, também quem acreditaria?, O destino cumpriu a profecia, e quando chegou o dia onze de junho às dezoito horas e um minuto, Mônica começou a sentir as contrações sem dor, chegou a hora! E lá se foi aquele furduço. A caminho para o hospital ligou avisando ao pai que chegou a hora de sua filha nascer. O parto foi normal, sem dores, nasceram as 19: hs em ponto. Correu tudo bem. È uma menina saudável, linda! Do quarto dava para notar através da janela um lindo luar, parecia sorrir pra gente, aquela pequenina imagem fazia parte de nossas vidas agora. O pai radiante pelo nascimento de sua filha voltou para casa para descansar. No outro dia chega ele contando que na Fazenda havia sete vacas paridas, e uma delas teve dois bezerros e uma bezerrinha, que era diferente dos outros, a sua cor chamava atenção por ser da cor do sol, cor de ouro e até na plantação de Gira Sol com seus botões resolveu sorrir, e o dia lá fora brilhava ofuscando até a alma da felicidade. O que ele não sabia é que Monshine veio para trazer brilho, amor e vida, e que ele e Mônica havia sido os escolhidos para cuidar da filha da lua.

Autora: Ivaneti Nogueira

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