Sol

Foto de Sirlei Passolongo

Hoje, apenas hoje

Hoje, ao acordar,
fiz juras de não pensar em você
Que hoje, apenas hoje,
eu me libertaria dessa saudade
E não deixaria cair uma só lagrima
Trazendo de volta o riso em meus lábios...
Jurei que não ouviria se quer uma canção
que me lembrasse você...
E na rua, não veria mais teus olhos
em outros olhos;
Hoje, jurei me libertar de você.
Mas antes do sol do meio-dia chegar
Minhas juras foram quebradas...
Porque amar você está além do meu querer...
Amar você é um veneno,
outrora tão doce, meu corpo contaminou
E novamente, a lágrima veio...
E trouxe de volta tua face diante de mim
Teus olhos me perseguindo por toda parte
E na rua, vejo teu rosto em cada rosto...
Mas não ouvi uma única música,
mas ecoa em mim a mesma canção
do nosso primeiro encontro.
E hoje, percebi
que não posso me libertar de você.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Rosinéri

ELE E ELA

Ele brilhava como o sol
Ela como as estrelas
Ele morreu de um sonho
Ela de realidade.
Ele viveu como rei.
Ela com lealdade.
Ele iluminou os dias.
Ela clareou as noites.
Ele torturou os viventes.
Ela afagou os doentes.
Ele temia a água.
Ela temia o fogo.
Ele amava a lua.
Ela o infinito.
Ele rompeu barreiras.
Ela compôs a imensidão.
Ele adorava o dia.
Ela a noite.
Mas apesar das diferenças.Ele amou a ela
Ela amou a ele.

Foto de patricia-17

Noite e dia

Numa manhã imensa de sol
Oito e meia da manhã no relógio de parede
Inevitáveis pequenos almoços de um novo dia
Três leves toques na porta
E sim, era ele!

Ela de imediato lhe sorria.

Depois um pequeno sussuro a acordava
Inconformada encarava a realidade
Aquilo era um sonho, não era de verdade.

Foto de patricia-17

Baloiçando

Estou aqui sentada no baloiço abandonado
Já não tem dinâmica nem movimento
Apenas se vai baloiçando ao sabor do vento
E já não há nada que o faça ficar acordado

Já fora popular sim!
Quando as crianças comiam bolas de berlim
E davam milho às pombas no jardim
E corriam campos de trigo sem parar

Nessa altura os mais puros sorrisos se soltavam
E nada as fazia chorar
A não ser a vontade de um gelado saciar
E logo tudo brilhava quando brincavam

Agora tudo isto está esquecido
A velha terra adormeceu
O espírito de criança se perdeu
E tudo que havia de belo para viver fora vivido

Resta-me então seguuir as rotinas
Todos os dias virar esquinas
E percorrer as ruas desta cidade
Que nada se parecem com os caminhos da minha tenra idade

E esperar que o sol volte a brilhar
Sem medos nem receios de aparecer
E eu sem dúvidas de o acolher
Talvez aí o baloiço volte a baloiçar.

Foto de carlos alberto soares

SORRIA

TENTE SORRIR TODA VEZ QUE O SOL BATER NA SUA JANELA,
QUANDO ACORDAR OLHE EM UM ESPELHO E SORRIA.
SORRIA MESMO QUE TUDO PAREÇA DIFÍCIL,
É FÁCIL SE VOCÊ TENTAR.

ABRACE UM AMIGO QUANDO ESTIVER CONTAGIANDO ALEGRIA
E O CONTAGIE DE FELICIDADE.
QUANDO ESTIVER TRISTE, BUSQUE UM AMIGO
E SE ENVAIDESSA COM O CONFORTO DE SUA PALAVRA.

LEMBRE-SE DE QUE MESMO QUE AS COISAS PAREÇAM
PROFUNDAMENTE DIFÍCEIS SEMPRE HAVERÁ A MEIGUICE
DE UM ROSTO NOS SEUS PENSAMENTOS.

NUNCA ABANDONE SEU SORRISO
E MESMO QUE UMA LÁGRIMA ULTRAPASSE SUAS PÁLPEBRAS
E ESCORRA POR SEU ROSTO, TRANSFIGURE-A NUM SORRISO,
ELA SE TORNARÁ UM LÁGRIMA FELIZ,
SENTIRÁ VERGONHA DE PASSAR POR UM ROSTO
QUE INSPIRA FELICIDADE E CARINHO.

NÃO SE DESESPERE JAMAIS,
QUANDO PASSAR POR MOMENTOS DIFÍCEIS,
POIS; ALGUÉM SEMPRE ESTARÁ A SEU LADO,
ALGUÉM SEMPRE TERÁ UM SORRISO PARA TE CONFORTAR.

POR ISSO, DÊ UM SORRISO PARA A VIDA,
DÊ UM SORRISO PARA MIM,
MAS SEMPRE DÊ UM SORRISO PARA SI MESMO.

Foto de Vadevino

BEIJOS e BEIJOS

Beijos pro Sol ...
Beijos pra Lua ...
Beijos pra praça ...
Beijos pra rua ...

Beijos pra casa ...
Beijos pro solar ...
Beijos pro almoço ...
Beijos pro jantar ...

Beijos pra justiça ...
Beijos pra paz ...
Beijos pra frente ...
Beijos pra trás ...

Beijos pra chuva ...
Beijos pra garoa ...
Beijos pro rio ...
Beijos pra lagoa ...

Beijos pra noite ...
Beijos pro dia ...
Beijos pra mãe ...
Beijos pra tia ...

Beijos pro lápis ...
Beijos pro caderno ...
Beijos pro verão ...
Beijos pro inverno ...

Beijos pra flor ...
Beijos pro jardim ...
Beijos pra todos ...
Beijos pra mim ...

Foto de Dirceu Marcelino

MINHA DAMA

*
*
*

É a mulher com que sonhei quando’inda menina
E sabia que seria uma moça cheia de amor
E que mais do que humana seria a felina,
Voluptuosa que me encheria de tanto ardor.

A dama que um dia eu sabia seria minha sina
E que eu procuraria com imenso destemor,
Desde manhã quando a leste se descortina
Primeiro raio de sol e eu como trovador,

Durante todo o dia acionaria tua endomorfina
Ao tocar-te sensualmente e lhe daria calor
Ao abraçar-te com carinho enquanto bolina

Atrevido em todo teu corpo meu indicador
Preparando-te para a noite que te alucina
Em que ouvirás os últimos sussurros d’amor.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"RELVA MOLHADA"

“RELVA MOLHADA”

O inverno já arrumava as malas para partir...
Quando arrisquei sair pro campo...
Ainda era cedo, antes do porvir...
E a grama estava ali, meus pés molhando!!!

Um cheiro de mato molhado...
Acompanhado com os primeiros cantos dos pássaros...
Eu ali extasiado...
Via e ouvia tudo, maravilhado!!!

O sol começava a nascer...
Uma nevoa ainda tímida começava a levantar...
Testemunha do alvorecer...
A beleza de um novo dia a me presentear!!!

A relva molhada me leva a plenitude...
Ouço o som da musica no ar...
Olhar o horizonte e sua amplitude...
Incentiva-me a amar!!!

Amar a natureza...
Amar e amar ...
Amar com a certeza...
De nunca recuar!!!

Viver os meus sonhos...
Ultrapassar todos os limites...
Ter um semblante risonho...
Ter em quem acredite!!!

Falar com os pássaros...
Dormir com as estrelas...
Achar tudo fácil...
E acordar sendo eu apenas!!!

Foto de Lmax

A PAZ DE MEU SILÊNCIO....

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.
.
.
Em meio ao barulho da multidão há paz,
Límpida e aconchegante de um olhar fugaz.
A noite enluarada trouxe a mim o paraíso,
Uma brisa ululante me devolveu o juízo.
Ouvi no vento um passado azul-infante,
Que sem piedade me mostrou o diante.
A paz do meu silêncio foi quebrada,
Agora é grito, é força e mais nada.
Assim ouvi o estatelar em uníssono,
Senti o doloroso despertar do sono.
E a alma renovou-se como um corte,
Cheguei buscar dos desejos a morte.
A paz do meu silêncio tornou-se o frio,
Sinto desgastar-me como pedras de rio.
A razão me mostra o solstício logo à frente,
E o final dessa tempestade negra e demente.
E no intenso, breve e claro, sol brilhar,
Farei a luz de o meu próprio dedilhar.
Aqueles sonhos que tornaste escuridão,
Nunca mais em teus amanheceres serão.
Despir-me-ei das inserções de minhas rugas,
Serei cuidadoso ao trepar com sanguessugas.
Para mim não serve mais paixões sem nexo,
Esse total e desvairado entregar-se por sexo.
Farei de minha vida um aprender constante,
Olharei para esse mundo por mais distante.
Claro! Meus sonhos são maiores que o mar,
Indubitavelmente irei descobrir o real amar.
Quanto ao eminente errar quando se flerta,
A dor é menor se for com a cabeça certa.
Reviverei de minha inerte angustia crua,
Terei o inicial sentido de uma alma nua.
Como doce poesia, desenharei novas trilhas,
Serei arrimo de todo amor em minhas filhas.
A paz do meu silêncio é latência dos meus dias,
É o tramitar das vontades açucaradas em alegrias.
Serei novamente o silêncio certo e conciso,
Manterei em minha face o sincero sorriso.
Enfim exaltarei o eu daquele olhar fugaz,
E assim na paz do meu silêncio, terá paz...

L’(Max) 16.08.08

Foto de Sonia Delsin

OS DOIS PRATOS DA BALANÇA

OS DOIS PRATOS DA BALANÇA

Adoro o silêncio. Minha alma com ele se delicia.
Adoro ficar quietinha observando o vôo de um colibri.
Adoro adentrar nas matas silenciosas.
Quando uma ave interrompe o silêncio de forma prazerosa sinto grande alegria. Como se eu fosse parte integrante do ecossistema.
Gosto das minhas horas quietas, quando medito, quando fico simplesmente a olhar uma estrela que desponta.
Amo observar o sol nascendo, se pondo.
Como gosto de ficar à beira de um lago olhando a água. E as cachoeiras então! E o mar!
Já contei tantas vezes que sou apaixonada pela lua. Que adoro andar pelas ruas. Tudo olhando, tudo observando.
Procuro lugares quietos quando minha alma pede silêncio. Mas também há horas que precisamos do barulho. Gosto de rock, mas tudo a seu tempo, sua hora. Gosto muito de dançar e estar numa danceteria ouvindo belas músicas.
Penso que quando ficamos em silêncio temos um encontro conosco e quando estamos em meio ao burburinho temos um encontro com o mundo.
Precisamos de ambos para estarmos equilibrados.

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