Solidão

Foto de elcio josé de moraes

PORTA FECHADA

É! agora não adianta mais se lamentar!

O que era já se foi! e voce não soube dar valor.

Não adianta mais ficar pedindo pra voltar,

Tudo acabou! Já não existe mais aquele amor!

Quando se tem! A gente tem que cuidar!

E cultivar com muito carinho e paixão.

Mas voce, com desdém, quiz se aventurar,

E o que lhe restou, foi só dor e solidão.

Agora, a porta já se fechou, não abre mais.

Nem adianta mais bater, não abre mais não!

Não se abre e fecha a porta de um coração.

Quando ela se abre, é por uma única vez

E ai fica escancarada para vivenciar um grande amor.

Mas quando se fecha, ela se trava de vez com a dor...

Escrito por elciomoraes

Foto de Edinei

Desejo de te amar

Penso logo vem o desejo
De prover seu beijo.
Ando nesse seu encanto
Que por todo canto
Só vejo você

E indo logo vem a noite
Que é como um açoite
Traz-me a solidão
Solidão de alma ingrata
Que não se desata do meu coração

E logo clareia o dia
Sinto uma magia
Encontro você

E digo a você sincero.
Que na vida eu espero
Só pra amar você.

Foto de ruivinha

Procura-se um maor verdadeiro

Procura-se um amor verdadeiro

Sinto falta de um amor verdadeiro que me faz perder a razão, jogar tudo pro alto, desistir dos meus sonhos e viver uma aventura, pois o prêmio do amor é ser amado.
Acordar ao lado de alguém que realmente se importe com o que sinto... vendo o sol nascer, recebendo a energia positiva de cada amanhecer.
Sonhar sem ter medo de acordar, viver a vida sem pensar em nada apenas crescer naquele momento oferecido... entender a formula do sorriso e sentir no fundo da alma que aquele instante nunca se acabe... poder desvendar os desejos mais íntimos tornando-se uma única pessoa... beijar suavemente os lábios onde mataram a cede da tristeza, concluindo o vazio e trazendo a alegria do casal.
Alguém que seja capaz de correr riscos pra ficar sempre um do lado do outro, sem desistir no primeiro obstáculo, sendo forte o bastante, pois a força necessária será adquirida através do sentimento verdadeiro existente dentro de nós.
Aquecer nos braços em noite frias, sendo cúmplice de ambas das partes, entregar-se do fundo do coração, sem ter medo de amar.
Procuro alguém simples e ainda tenha no peito a vontade de construir um castelo de sonhos, onde a prioridade é a felicidade compartilhada, acredite em amor eterno, saiba proteger do frio que a solidão causa nos corações apaixonados, enfim alguém que tenha percorrendo em teu ser algo chamado
Amor!!!

Foto de Chibi

Angústia...

No mais desesperado instante
Sob a loucura dos pensamentos
Escrever é um remédio, é revoltante
Mas... assim surgirá a solução dos sofrimentos?

Em um ato de repulsa e solidão
Fantasmas do passado resolvem aparecer
O que estes me arrancarão?
O que devo eu fazer?

Escrever representa uma fuga
Dores vividas por mim que emergem em linhas
Pensamentos, lembranças de uma luta...
Palavras que não me pertencem, mas que são minhas

Perguntas inundam a mente, confundem a cabeça
O desespero da incerteza é iminente
Achar a resposta… qualquer que seja
Mas no silêncio tortuoso o choro… de repente…

Foto de Bahibak

Minha Alma Jaz

Me deixe em paz
Minha alma pura...jaz
Como pó na ventania
É tua culpa minha agonia!
Vivo dias infernais!
Minha alma pura...jaz.

Não me peça um só instante
que eu siga adiante,
com a tua companhia
És tua culpa minha histeria!
Vivo dias de terror!
Minha alma pura...jaz.

Não me corto,não me sangro
não me rasgo em tua intenção.
Morro e choro em solidão.
És tua culpa minha ilusão!
Vivo dias de dor!
Minha alma pura...jaz.

Meu grito impresso está,
na lápide gelada e branca,
em letras de água lacrimais.
És tua culpa a morte do meu amor!
Vivo dias longos demais!
Minha alma pura...jaz.

Foto de ruivinha

Doce ilusão

Às vezes a vida me proporciona momentos tão especiais, mas ao abrir os olhos percebo que foi apenas uma inútil ilusão da minha mente...

As lágrimas percorrem meus olhos como se fossem lâminas ferindo meu rosto, e escorrendo a dor até meu peito...

Será que um dia vou encontrar-lo e poder lhe dizer tudo que tenho engasgado... Vejo-te todos os dias, mas pra mim não é o suficiente, pois de nada adianta, se me falta forças pra lhe dizer que sou realmente apaixonada pelo seu jeito, doce e ao mesmo tempo misterioso de viver...

Esperava ser diferente mais esse medo de amar me deixa incapaz de fazer algo provavelmente correto...

Procuro não me envolver, mas tudo que eu faço me faz lembrá-lo, nem sei explicar o que sinto todas as vezes que olho em teus olhos...
Mas não o culpo, pois o passado me impede de viver o agora, me deixando sem previsão para o amanhã...

Talvez esteja fazendo uma pequena tempestade, pensando ser um temporal... Mas a ilusão já me feriu bastante...
Olho para o tempo e ele sempre quer me dizer algo, mas não quero escutar, quero correr sem olhar pra traz sem ter a sensação que estou perdida percorrendo o caminho obscuro da solidão...

Sinto-me sozinha mesmo estando ao seu lado, pois não consigo entregar-me verdadeiramente, tenho medo do amor, da felicidade...
Como pode uma pessoa ter medo de amar? Sou covarde, fazendo-me de fraca perante a luta constante da felicidade...

Mas me contento com pouco, apenas com o seu sorriso, mesmo que não seja de satisfação a me ver, com o seu olhar sabendo que teus olhos jamais verão o meu amor...
Finjo não está envolvida, você nem imagina o quanto estou apaixonada, daria tudo por você, minha felicidade desistiria dela só pra te ver feliz...

Queria sonhar e acordar sem ter medo de encarar a dura realidade, que me faz desistir de te amar...

Foto de angela lugo

Não quero adormecer sozinha

Esta noite vou adormecer sozinha
Pensar em você aqui nesta agonia
E talvez te escrever uma linda poesia
Olhando as montanhas ao além
Sentindo o céu amparar minha solidão
Ouvir o canto dos pássaros no anoitecer
As nuvens tornando-se uma neblina
Olhando tudo e sentindo tua presença
No perfume que deixou no ar
Na tua roupa dentro do armário
Na tua foto que olha para mim
Uma saudade vai apertando meu peito
Tenho vontade de sentir o teu beijo
Que vem fluindo com um desejo
Dominando todos os meus sentidos
Perco-me nos pensamentos escondidos
Dispo-me e largo a roupa no chão
Deito-me sob o luar com a pele nua
Sorrindo-te olho para ti e te chamo
Deita-te sobre a minha pele perfumada
Que cá está a delirar-se em pensamentos
Não quero adormecer sozinha...
Com você conseguirei vencer este caminho
Que percorro hoje na saudade sentida
Levo-te comigo em todos os lugares
Não o deixo sozinho nem um segundo
Espero-te aqui sob a luz do luar
Vem ter comigo e me amar
Antes que amanheça e a magia termine
Antes que as estrelas desapareçam
Antes que a luz do sol irradie o novo dia
Antes que a saudade seja presa no coração
Antes que a paixão se finde dentro de mim
Antes que eu não possa mais te ver assim

Foto de Vanessa F.

Doce Ruptura

Olhas para mim.
Um ar gélido paira no ar
Incendiando todos os sentimentos que por ti nutria
Restando apenas a indiferença.
Juntas letras que formam palavras coerentes
E conjuga-las entre si originando frases sem nexo
Que não estou disposta a ouvir.
Silêncio mórbido aquele que se faz sentir…
Não digo nada.
Falo por sinais
Que tu pareces não compreender.
Ou talvez prefiras continuar a fingir não perceber.
As labaredas dos olhares outrora trocados,
Transformam-se em gelo maciço.
Um pouco de ti perdeu-se entre o movimento parado
E pensas ter-te comigo levado
Quando ao longe te vejo a seres iluminado por sombras
Da solidão.
Depois de tudo aquilo por que passei,
Viro-te as costas, sigo caminho
E deixo-te ficar nessa doce ilusão
Da qual não queres acordar.
Castigo-te da pior maneira que podias ser castigado,
Deixando-te a flutuar em memórias
Que erradamente pensas
Comigo partilhar.

Foto de Cecília Santos

JÁ NÃO CONSIGO

JÁ NÃO CONSIGO
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Já não consigo, olhar nos seus olhos,
e dizer eu te amo.
Já não consigo, beijar sua boca.
e sentir a mesma paixão.
A essência que havia entre nós dois,
está se desfazendo no ar.
Do nosso amor, que era mais meu, que seu,
está restando apenas a desilusão.
É triste ver o sonhos de distanciando,
anunciando a solidão.
É triste ver-te indo embora, sabendo que
uma parte minha, vai com você...
De que adianta, tê-lo ao meu lado,
mas tão distante do meu coração?
De que adianta amar-te tanto,
se não sou importante pra você?
O amor tem que ser vivido a dois,
não posso amar por nós dois.
Não posso sentir sozinha o amor,
a paixão, o desejo, a cumplicidade...
Pra sentir tudo isso, eu preciso de você comigo,
mas, já não o sinto ao meu lado.
Não posso amar por nós dois...
mas posso te guardar pra sempre,
dentro do meu coração.
Sozinha posso abraçar a solidão,
chorar baixinho sem ninguém ver.
Sozinha...! não estarei, tão sozinha...!
Terei suas lembranças, pra viver comigo.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Lou Poulit

REQUERIMENTO PARA TOLOS

Tolos que a brisa dos amores tange, possuem o instante. Tolos, algo mais tolos, que ofertam o brilho agônico de estrelas já consumidas por si próprias, possuem mentiras. Tolos que vaticinam o gozo apoteótico no leito incerto do sol, possuem uma tola eternidade. Mas quem lhes atiraria a primeira não-tolice? Quem jamais se sentiu tolo por amor, sem que antes, ou depois, ou mesmo durante, em algum tempo tenha sido possuído e gostado disso?... Ao sol, senhor de todos os tempos, as nossas vênias... Ao amor humano, grão-senhor de todas as tolices, lambamos as suas mãos generosas... Porque nem a transitoriedade de tudo pode nos derrubar dos trançados neurônios, onde balouça como pêndulo nossa auto-estima, tangida pela própria brisa, molestando-se a si própria, por todos os tolos requeiro...

No comezinho lar do tolo, uma mulher ocupa-se dos seus afazeres, imersa no seu sagrado silêncio. Ao tolo, mais parece uma extensão dos seus domínios, mas tudo em volta dela está semi-nu, tanto quanto ela. As sombras de cada recanto seguem-na, como a pervertê-la à luz da manhã, tenazmente disposta a revelar arrepios nos insuspeitos recônditos da sua pele pudica. Os seios dela esvoaçam de alças baldias da seda dormida, e dançam com simetria um tango ousado, ainda com cheiro de amor ressacado. Nádegas sorridentes tremelicam e, ingenuamente, espalham um sismo pela casa. Por onde ela passa soberana (e ela passa muitas vezes), arrasta um pedaço de céu que convida o tolo ao inferno. Mas entre as suas penugens, uma fauna carnívora e dissimulada a protege da insensatez do tolo. E lá vem ela de volta... Vê-se que ela possui tudo ao seu redor. O que possui o tolo?

E os seus pés? Ah, os pés da mulher amada... Nem os seus pés ele possui... Não são apenas os pés do corpo. Com eles caminham a sua identidade e a sua auto-estima, os seus ideais e o seu silêncio, sua sabedoria ancestral crida submetida. Com eles ela refaz todo dia o caminho da sua escolha tola e descrente, e atrás deles caminham as tolices de muitos tolos crentes. Ao ser apresentado à mulher da sua vida, o tolo é também um injusto por beijar a sua mão. E para mantê-la sob sacro juramento de fidelidade, antes algum dedo do pé recebesse a aliança. Pois mesmo com as plantas altas, e por mais que estejam distantes, e ainda que apontem para direções opostas, eles não crêem. Eles sabem. E dissimulados vagueiam no peito do tolo ancorado, que assim não pode ver suas pegadas, prova mais indelével, endosso insofismável do seu amor. Com as patas silenciosas da fêmea, sobre o barro vermelho do sangue da manhã que se anuncia, caminha a vida que tem fome e sede da mônada, caminho da criatura única, de volta à nudez do lar.

O tolo penitente é de todos o mais desapegado. Em certo momento, distribui as suas tolices e crê que assim poderá seguir leve e ileso, porém não pode distribuir a solidão que o segue. Suas tolices pesam na alma como... um jardim, entre o corpo e o espírito. Ele o cultiva como cultivasse o seu amor e o defende como um cão raivoso. Mas não pode trazê-los para dentro de casa como gostaria, nem o jardim nem o cão. E noutras tantas vezes, o seu amor prefere ficar do lado de fora também. Antes de viajar, o tolo o rega, e ao passar por ele se despede já sentindo o peso da sua ausência. E quando retorna da viajem (nos tolos pesa a compulsão por retornar), encontrando-o do mesmo jeito ele reconhece a sua lealdade. Então o jardim, repleto e perfumado de belas tolices, fica sempre além das paredes, erguidas pelo lado de dentro para que possam se reconhecer, sem se confundir com as suas obras e tolices.

No entanto, não são as tão diversificadas tolices particulares que caracterizam o tolo-medium, mas a maior de todas as tolices, a mais geneticamente generalizada, a mais sustentada por ideologias hoje dominantes no mundo como o capitalismo e o consumismo, e por tantas razões a mais maquiada: o insaciável sentimento de posse. Alcunhado de amor-objeto por dificuldade lingüística, seria mais conciso dizê-lo amor por objetos. Sim, no plural, e isso é facilmente explicável. O primeiro amor de qualquer tolo são na verdade dois. Basta apenas alguma manha para que um deles lhe seja disponibilizado, ficando o outro para depois. Com o passar dos anos, o pequeno tolo desenvolverá muitos tipos diferentes de manha, porém, ao longo de toda a sua vida e mesmo quando já for um tolo-velho (talvez desdentado) ele dará preferência a objetos de aparência dupla... E macia...

Portanto, não se deixem iludir as tolas pelas deliciosas tolices maquiadas dos tolos, nem vice-versa. Sejam tolos novos e inexperientes demais, ou muito velhos e canalhas, sejam enormes ou apenas tímidos tolinhos, bem pressurizados com pouca irrigação celebral ou escassos de sangue com muitos sonhos na cabeça... Se já é tão difícil ter posse de alguma coisa nos amores, imaginem a tamanha tolice de querer exclusividade de coisas de aparência dupla! Posse das suas respectivas portadoras? Sem chance... Sustentar financeiramente as suas fartas e socializadas tolices? Como investimento, certamente será a alternativa mais segura... Garantia de uma aposentadoria tola e miserável.

Ora, o amor humano tem sobrevivido a tolices milenares. Mas teria se perpetuado sem elas? A brisa que tange os tolos, assim como as estrelas que podem ver, não são mais que um instante fugaz, a própria vida é um instante fugaz! Mas é tudo que podem possuir, tolos ou não... Por que então se deveria descartar as tolices? Não são elas mesmas as melhores referências para que se reconheça o tipo de amor insosso e inócuo? As tolices e o sexo se alternam enquanto o amor sobrevive, mas ele só será feliz se ambos ocorrerem simultaneamente de vez em quando. Apenas algumas vezes, e isso tornará cada amor inesquecível. Se alguém cultiva um amor por muito tempo, provavelmente cultiva alguma tolice. E se alguém se recorda de um amor passado, com muita certeza tem alguma tolice para contar. Talvez ambos sejam tolos e tenham seus próprios jardins particulares... Assim como eu, que sequer tenho uma carteirinha de estudante para pagar meia-entrada, em algum pulgueiro da cidade, e ser tolo o bastante para assistir o filme! Não, chega... Sejamos tolos, até sejamos convictos, mas nunca mais sejamos tolos-anônimos...

Eu, Lou Poulit, vulgo Passarinho-tolo (*), artista plástico, poeta e contista, por meio desta tolice crônica venho reclamar de volta todas as minhas tolices antes distribuídas, por equívoco desapego, declarando-as doravante reintegradas ao meu acervo sentimental, inalienáveis e insucessórias.

Por seu justo reconhecimento, venho requerer à minha própria auto-estima de tolo do amor humano, registro definitivo e carteira de identificação de tolo-aprendiz, com foto de passarinho.

Outrossim, declaro, por ter declarado “de rua” meu cão raivoso, que meu jardim desde já está aberto à visitação de tolas, loiras ou não, desde que portadoras de coisas de aparência dupla apreciáveis (a critério do declarante) e queiram nele amanhecer.

Para dirimir quaisquer dúvidas, elejo como fórum privilegiado a subjetividade coletiva de todas as beneficiárias das minhas tolices, destas desapropriadas sem “chorumelas”, digo, sem querelas, bastando que seja sediada em algum lugar entre o corpo e o espírito.

Sem mais para reclamar...

(*) – Em sites e comunidades de poesia da Internet, o autor também é reconhecido pelo pseudônimo de Passarinho.

Lou Poulit

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