Solidariedade

Foto de Gabrielaa

O amor escandalizado.

Amor,palavra simples,mas com significado esplêndido.
Sem saber se lá de dentro do fundo mesmo da alma explode um sentimento meio que evasivo,cheio de ternuras e expressões.
Sentimento que inspira até os últimos momentos,nos faz escravos.
Palavra coerente em nosso cotidiano,mas que as vezes é afastada dentro de uma guerra,dentro de um conflito,dentro de um ato imoral,dentro de um delito.
E eu me pergunto onde está o amor desses povos?
Onde está a solidariedade que nós dizemos ter pelo outro?
Onde está a confiança entre um homem e uma mulher,entre mãe e filho,entre avô e neta,entre tio e sobrinha?
Onde está o amor,se a cada dia ao abrirmos o jornal na página principal está escandalizado que pai engravida filha,que filho mata a mãe?
O amor,a solidariedade,a confiança,a alegria cada vez mais são extintos dentro do coração e não nos persegue mais como um cão de guardas.
Traficantes matam e em nossa frente a realidade nos bate à porta.
Cada esquina que pisamos é um político corrupto,é uma trouxinha de maconha,é um filho viciado,a cada esquina é uma realidade vivida pela sociedade e quando nos deparamos com o surreal,acreditamos que poderemos fazer da nossa vida contos de fada e iniciativas privadas.
Estamos nos fazendo escravos da solidão,do medo,da dor e da angústia.
A cada dia menos amor demonstramos ter pela nossa vida e menos ainda temos compaixão pela nossa Pátria mãe gentil,ao cantarmos no hino dizendo que ela será sempre a “nossa pátria amada idolatrada,salve,salve”.

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Carmen Vervloet

ROSA ESCARLATE

Se no jardim fértil de cada coração
as sementes do bem e do mal buscam espaço
há sempre de florescer nesse pedaço
a que for regada todos os dias
com as águas transparentes da sabedoria.

Valores como amor, solidariedade, respeito
brotarão quais nascentes desse leito
e o mal em árido deserto murchará
derrotado pelo bem nesse combate
que surgirá qual bela rosa escarlate.

Mas tem que ser dedicado lavrador
e não apenas um incauto expectador
ou mesmo um cerebral articulador
que pensa... mas não cultiva a flor
que sonha... mas não semeia o amor.

No jardim da vida onde a erva daninha
brota sufocando os valores
só a união do povo porá fim às dores
ao medo que atormenta e não adivinha
o que escondem nas obscuras entrelinhas.

O dinheiro, a fama, a mentira, o poder
tomam conta de boa parte do mundo
mas o amor é sentimento fecundo
pode sobrepujar o mal que aqueles instalam
na união dos semeadores do bem
que aram a terra e as sementes espalham.

Se o cérebro trabalha envolto em sua limitação
que bom... mais espaço sobra pro coração
que sábio saberá usar suas ferramentas
que as afiará na educação, as abrandará na poesia
e trará de volta pra todos em doce magia
a dignidade envolta em límpida alegria.

Um imenso jardim de rosas escarlates
jamais visto neste mundo
mas pra isso temos que reagir ao embate
com ousadia mergulhar bem no fundo
e resgatar os reais valores que se perderam
em mar profundo... na lama do egoísmo coletivo...
Em lodo imundo!

Carmen Vervloet

Foto de Graciele Gessner

Você Mudou a Minha Vida. (Graciele_Gessner)

Às vezes as dúvidas, as incertezas nos abordam, nos abraça de tal forma, que toma conta de nós. Porém, é preciso entender que nem sempre a vida será aquela que sonhamos. Por estas estradas sem fim, cruzaremos com muitas pessoas, algumas delas farão toda a diferença em nossas vidas.

Levantei de muitos tropeços, chutei muitas pedras, e pulei por cima de muitos obstáculos. Tentei de todas as formas viver a vida de maneira consciente e alegre. Nem sempre consegui impedir a decisão do nosso Pai.

Bem-aventurado é aquele capaz de entender os desígnios da vida. Por várias vezes tentei compreender, mas sou incapaz perante Aquele que nos deu tudo, a vida.

Escrevo sem saber ao certo o que a minha vida vai enfrentar. Sou grata pelas pessoas que estão ao meu lado. Agradeço em especial uma pessoa que está fazendo mudar a minha vida...

Raramente uma pessoa se sensibiliza com o seu próximo. Muitas pessoas esqueceram-se do significado da solidariedade, simplesmente dão as costas. Mas você está sendo diferente. Está sendo o meu porto seguro.

Tudo que passei, foi impressionante. Hoje sei perfeitamente que serão poucas as pessoas que poderemos confiar, ou mesmo contar com o seu ombro amigo. Ninguém se importa se você está no fundo do poço.

O amanhecer de um novo dia me ensinou que a esperança renasce junto com o sol. Tudo isso devo a você, AJP. Por acreditar nos meus sonhos e nos meus ideais...

21.03.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Elias Akhenaton

O AMOR É SUBLIME!

“Quando a ternura, delicadeza, sensibilidade,
humildade, perdão, beleza d’Alma e a solidariedade
afloram do jardim secreto do ser humano, o coração,
indubitavelmente nele habita o mais nobre dos
sentimentos, o Amor...
O Amor é o imã que atrai todos os outros
nobres sentimentos. “

Elias Akhenaton

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PRESENTE DE NATAL"

“PRESENTE DE NATAL”

Hoje eu quero um presente...
Um presente muito especial...
Quero o perdão de todos que ofendi...
Como um lindo presente de natal!!!

Quero o carinho de uma lagrima verdadeira...
Quero o olhar de pureza total...
Quero pro resto da vida inteira...
Viver como sempre se fosse natal!!!

Quero o milagre da solidariedade...
Estampado na face das pessoas...
Quero viver com simplicidade...
E que todos vivam uma vida muito boa!!!

Quero a paz entre todos os povos...
Que a vaidade seja moderada...
Quero que os homens renasçam de novo...
E parem de fazer coisas erradas!!!

Quero também como presente...
Que o amor vire epidemia...
E que nunca mais ninguém se ausente...
E que vivamos em plena harmonia!!!

Quero a inocência das crianças...
Permeando a vida de todo ser vivente...
Que seja extinta toda ignorância...
Quero tudo isso como presente!!!

Foto de José Manuel Brazão

Natal: brilharam as estrelas!

Pela noite
passaram pela memória,
memória do tempo,
familiares,
amigos, Poetas,
gente anónima,
num desfile
de carinhos,
generosidade
e solidariedade!

Pela madrugada
vi o Céu
e as estrelas
brilharam para mim,
anunciando:
o Poeta está vivo,
o Homem renasce
para ser melhor
do que foi ontem…

José Manuel Brazão

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de AjAraujo poeta humanista

O Sentido da Amizade

Amizade é um ato de espontaneidade
Que radicaliza a possibilidade
Do encontro e da reciprocidade
Da convivência e da solidariedade

Verdadeira amizade não impõe limites na relação dialogal
Falam com franqueza e sinceridade
Palavras que voam como folhas soltas no clima outonal
Mas é na arte de escutar que se revela mais maturidade

Amigos não se encontram apenas alhures
Inda que a ausência nuble o espírito humano, estão presentes
Despertam vibrações e risos contidos
Libertam das correntes da vida, no simples ato de dizer “vamos”.

Amigos não ficam estáticos
Emergem da força cinética que por vezes nos oprime
E nos reposicionam na roda dinâmica, vívidos
Atos de doação, no compartilhar de uma vida “prime”.

Se há algo que não tem preço, não se compra nem se vende; não se forja; não se ganha; não se inventa; apenas se conquista – ato mútuo – esta é uma boa razão para ter amigos como vocês. Amigos riem e choram, partilham e solidarizam.

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas de Paulo Zamora (poeta e escritor- Três Lagoas MS)

Sofre

Sofre demais o homem que busca a paz;
Sem saber que a própria paz está presente nele.
Quem irá limpar os convés?
Quantos ainda prosseguirão a viagem?
O que é isso? Uma metáfora? Um enigma?

Se todos pudessem ver o que estou vendo;
A paz se movendo, querendo afastar dos fracos.
Intolerável.
Quem aceita perder a guerra é falto de coragem.
Vai escolher morrer nos bombardeios.
Quer sobreviver soterrado.

Quem tem o espelho pode ver.
Quem sofre sem procurar a saída vai se dar mal.
Nenhum amigo vai compreender somente o que você consegue ler no coração;
Sofre quem busca a paz e não a encontra.
Sofre, como sofre o homem preso em sí mesmo.

Paulo Zamora- 19 de setembro de 2009

O amor possui raiz

O amor possui raiz,
Se cultivado cresce sem saber do destino,
Vai consumindo o adubo,
Vai se adentrando ao coração da terra (Ou do ser humano).

O amor possui raiz,
Quem não ama não vê Deus,
Vai se definhando acreditando simplesmente passar pela vida.
Nada é maior do que amor que constrói grandes paredes (Ou grandes momentos de emoção).

O amor possui raiz,
Não suporta a forte luz do sol,
Aprende a lidar com a personalidade,
Soma, aumenta a vida saudável,
Trás a tona virtudes e emprega solidariedade (Ou representa o todo de uma vida).

O amor possui raiz,
Porque existe um caule,
Existem folhas representando partes de um corpo;
Que vive, sobrevive, cresce e jamais morre;
Porque confia na raiz.
Paulo Zamora- 19 de setembro de 2009

Enfermo amor

Se algum dia sonhei com este amor,
Fui injusto com minha vida; me iludi;
Me perdi sem saber que lábios falam sem pensar;
Sabia desde o inicio que não seria possível.

Se os poemas que li e escrevi fossem alcançar teu coração,
Então seriamos felizes;
Mas não, sua mão não procurou minha mão.
Fugiu de mim na noite,
Quis apanhar nuvens e trouxe revoltas.

Possuo um sentimento atraente de tudo,
É um mundo inconfundível somente para quem entende como eu,
Deslizes são páginas viradas;
São encontros realizados numa estrada,
Perto de casa, perto de mim, nas minhas asas.

O amor contemporâneo era mais possível,
Mas hoje cercado de credos e medos,
Vivo solenemente perdurando apenas;
Querendo substituir quem não se pode.

Vou terminar sozinho?
Talvez não.
Há quem lamente, mas me encontre;
Aqueles contos que li eram entretanto magias da vida;
Algo que senti por você na hora que mansamente me tocou.
Pra você nunca foi amor.

Quem procuras?
Este moço deprimido sonhando um dia com esse enfermo amor?
Nada será diferente daquilo que se passa dentro da gente;
Te amei naquela hora de prazer;
Te amo agora sem poder te ter.

E se nada muda,
Nada encontro,
E se nada acontece porque existe uma escada que também desce;
Eu vou pular,
É pensamento de quem esquece,
De quem padece por quem não merece.

Quando a vida perde a rima,
Quando o sonho aumenta e depois some,
É por decepção,
É por lamento,
Descrevo o aumento do crime, da fome e do esquecimento do amor poético.

Não se aflija agora,
É cedo e você sabe onde seu amor mora;
A distância é a mesma,
Na mesma distância duas pessoas choram;
E nenhuma delas assume quem é você e quem sou eu.

Quem procuras?
A noite e a nostalgia de uma esquina vazia?
Ou prefere me ver em casa,
Com o ramalhete a te esperar;
Vida e flores para lhe entregar.
Um dia, talvez quem sabe o tempo;
Você assuma me querer,
Porque sabe que nunca foi proibido amar.

Paulo Zamora- 19 de setembro de 2009

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