Sombrios

Foto de Eddy Firmino

DIAS SOMBRIOS

Dias sombrios de reflexão
Não têm encanto,só escuridão
Neles reavaliamos as nossas vidas
E também choramos as paixões já perdidas

Não têm brilho...não têm encanto
Só saudade,tristeza,dor,acalanto
Nada vemos senão nuvens negras
Agonia,solidão,medo,incertezas

Dias sombrios esconde a beleza
É coberto de frio e tremenda tristeza
Neles é que choramos ao relembrar
A incapacidade nula de não poder amar

Na escuridão ouvimos então um grito
Como o pedido de socorro de alguém aflito
Lágrimas,sangue,dor...tudo perdido
Dias sombrios levou outro alguém querido

Foto de Carmen Lúcia

Louca(s) Vida(s)

L oucas almas entre procuras e aventuras
O usam regozijar-se além do bem e do mal
U topia que vicia, alicia e rouba a paz
C ausa danos, tolhe planos e nunca satisfaz
A limentando grande euforia que se acaba um dia
S ilenciando vozes...Algozes da própria vida.

V idas direcionadas aos caminhos da ilusão,
I nsaciáveis, só enxergam luzes e sons,
D estinos marcados, sombrios...Perdição!
A gonia e êxtase, sofrimento e solidão,
S uicidas que desafiam a morte em lentidão.

Foto de Carmen Lúcia

E o paraíso?

♥♥

V ejo o dia amanhecer, esplendente
I nconformado com as dores, complacente,
V ejo a noite acontecer, o luar aparecer
E strelas a iluminar, resplandecentes,
R emanescentes de um mundo decadente.

N inguém percebe o sol incandescente
O espetáculo do nascer e do poente

P erdidos num universo indiferente
A mbicionados seguem em busca de ilusão
R ostos sombrios, não percebem o seu redor
A lmas trancadas, condenadas a exaustão
I natingíveis, vedam o céu, só vêem o chão
S ó valorizam o supérfluo, a ambição
O paraíso é excluído...existe em vão.

_Carmen Lúcia_

(2007)

Foto de Oliveira Santos

Tercetos Confessos

Solto um pensamento ao vento
Moribundo em atroz desalento
Na tristeza de mais um momento

Corro os meus olhos vazios
Pelos cantos tão sólidos, frios
Explorando os casebres sombrios

Movo minhas mãos castigadas
Escrevo palavras cansadas
Que soam por horas malvadas

Mas sinto com serenidade
O porvir de uma felicidade
Num peito onde só há tempestade

E abafo com força o meu grito
Em face de um ser tão bonito
E me explode por dentro o conflito

E me escorre o desejo na face
E na boca me vem todo o impasse
Do medo do que me desgrace

E o meu eu a mim mesmo convida
A sentir todo o frescor da vida
E esquecer toda dor já sentida

Caminhar sem mais olhar pra trás
Me entregar a essa coisa voraz:
Te querer cada vez muito mais

31/08/00

Foto de Paulo Gondim

Marcas do Sertão

MARCAS DO SERTÃO
Paulo Gondim
04/09/2010

As velas se apagam
O canto triste dá lugar ao silêncio
Um a um, retiram-se calados
Na rede, o corpo inerte
Sentimentos sombrios, violados
Na perplexidade do momento
Um corpo que vai
Um sepultamento

No Sertão, não se estranha a morte
Já faz parte da rotina sinistra
Confunde-se com prêmio ou castigo
Convive-se, não se rejeita inimigo

No ressecar da terra moribunda
A vida tem pouco a exigir
Na paisagem fosca, hostil
O que torna mais cruel cada porfia
A coragem por si se desencanta
Na difícil tarefa de se viver um único dia

E entre espinhos e galhos retorcidos
No chão árido de tantos pedregulhos
Uma estrada qualquer corta o Sertão
E cruzes se repetem na triste visão
De cada margem, contando sua história
Quase sempre de desgraça em sua solidão

As velas apagadas agora se acendem
Nos braços de cada cruz abandonada
Perfiladas ao longo dessa estrada
Na luz, espantando assombração
Cada cruz no caminho ali fincada
É a marca da vida no Sertão

*********************************
Da série "É assim, no Sertão"

Foto de Mario de Almeida

Meias Verdades

Verdades são ditas pela metade
Metades verídicas e metades mal ditas
Destruindo vidas benditas
Que correm soltas pelo tempo
Deixando sonhos vivos a contento
Pedidos no contratempo
Das meias verdades
Usadas com veracidade
Por aqueles que fazem das palavras
Caminhos tortos e sombrios
Para destruir os sonhos vivos
Na alma pura
Dos sentimentos verdadeiros
Que vive o pesadelo
Da calúnia, das inverdades...
Ditas pelas meias verdades
Repletas de ferro e crueldade
Que destroi a verdade
Suave e meiga da eternidade
Deixando caus e penalidades
Presas nas meias verdades

Mario de Almeida
O poeta Castanhalense
Em 15/03/2010 às 10h56min

Foto de MISS DAISY

HOJE

Esperadamente...
Hoje...
Um ponto de luz, um azul mais que azul, o calor do sol e a brisa leve do meu sentimento... Despertar.
Passo por olhares sombrios, sentimentos duros e desejos de amor.
Controvérsia.
Distante está o objeto de minha adoração. Distante em momento, distante em pensamento mas as auras apaixonadas vislumbram a possibilidade de um instante a sós.
Um minuto de nós, um segundo de voz e a certeza de que jamais seremos seres a parte.
É certo que de todos os sentimentos, o amor em sua grandeza e em seu egoísmo, transforma mundos, impõe sua vontade, destrói a imparcialidade, ameniza certas dores enquanto se esmera em potencializar outras outrora pequenas.
E, de tudo o que se espera da dor de amor, em tudo o que se busca ao se predispor ao amor, ao fim, a colheita se dá sem que percebamos, a colheita é o grande prêmio.
E você, que é minha fonte de inspiração HOJE, a quem dedico as letras embebidas em sentimento. Você em quem penso todo dia, de quem espero uma única palavra, em quem deposito HOJE todas as esperanças de felicidade futura. Você que em tudo de si tem de mim o melhor é HOJE minha angústia e meu prazer. É meu HOJE DE TODO DIA. É meu HOJE DE AMANHÃ.

Foto de LordRocha®

Devaneios

A dias que penso estar sonhando;
Não consigo crer no que vejo;
Prefiro não acreditar no que ouso.

Dias sombrios que me sangram o ser;
Fogem meus princípios;
Contrariam meus ideais.

Dias que tiram meu chão;
Abalam minhas frágeis estruturas;
Parecem querer me arruinar.

Procuro um escape, uma saída rápida;
Busco uma referência segura;
Algo que possa me apoiar.

Mas, são dias sombrios, frios;
Que não me deixam saídas;
Que turvam meus horizontes.

Sinto-me vazio, sozinho;
Sem ambiente, sem clima;
Sinto-me eu e o nada.

A dias que penso ser o fim;
Um fim eterno e sinistro;
O fim sem meio e início.

§corp¥on®
27-Agosto-2008

Foto de carmencunha

UM AMOR PARA RECORDAR!

Quando puros sentimentos fazem morada

em dois corações... Refaz os tons

antes escuros e sombrios,

Para pincelar de vermelho carmim

o Amor que chega quebrando os medos

trazendo aromas de jasmim...

Astro Rei coração

Passa a ser soberano de toda razão

Nesta guerra de personagens

onde todo Protagonista faz a história

deixando a personagem de fora

porque o Verdadeiro amor nunca vai embora

Veio para ficar... E será sempre

Um amor para RECORDAR...

Foto de Lu Lena

SONHOS E PESADELOS NUM GRITO CALADO...(Dueto de Bira Mello e Lu Lena)

*
*
*

SONHOS-PESADELOS

Sonho por um momento
Que correspondes com plena paixão,
Ao meu amor e meus sentimentos;
Que entorpecem minha mente
Me deixa confuso em pensamentos:
De possuí-la, de ser seu dono,
Seu servo-escravo, seu macho em cio...
Apenas sonho nesse momento
Que sou cego por seu amor
E em braile leio com suaves toques
Todo seu corpo.
Sinto, vejo as nuances de su'alma
Decifro seus ícones...
Seus mais profundos segredos!
Percebo que cristalizas
bem dentro do seu casulo (su'alma)
Apenas por puro medo
De que eu não seja bom o suficiente
E transforme seus mais nobres sonhos
Em tristes pesadelos.
Agora o dia já vem...
Meu despertador acorda-me
Desperto desse meu triste sonho
Só pra ver a minha realidade
Perceber que dentro e fora de mim
Por hora não existe mais sonhos
Tudo é apenas sombrios,
Tenebrosos e eternos
Sonhos-pesadelos.

Bira Mello

GRITO CALADO

Lanço vôo nos lençóis alvos que
descortinam-se no campo estelar
em meus olhos pontos cintilantes
que ofuscam o meu olhar...
na obscuridade, a ardência e o
peso das pálpebras que insistem
em ocultar...
na deriva de meus pensamentos
sensações vibrantes...
no céu...
um pássaro a desenhar
o esboço inglório que resplandece
em ``flash´´ como raios de luz
teu sorriso esmaecido preso em
teus lábios, que atravessa o
tempo e insiste em dizer
que ainda me quer, que ainda
vai me encontrar...
oscilam as recordações que
costurei em retalhos e cerzi
com as marcas e as nuances
nessa incógnita que adormece
minha sobrevivência em ti
varam comigo madrugadas infindas
e na mudez de minha voz trancafiadas
inerte em estado de dormência em
transe...
na garganta ainda presas estão as minhas
lágrimas secas... que ainda insistem
em cair...
magia, divagação nesse contentamento
lá fora sinto o balançar da árvore que faz
ruído com as folhas que se dispersam
na brisa do vento...
em meu silêncio mórbido e trancado
teu nome ecoa dentro de minh’alma
num grito calado...

Lu Lena

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