Sono

Foto de TrabisDeMentia

Adeus

Adeus! Agora que já te foste fica mais fácil falar. Não é que tenha algo para te dizer que não tenha já sido escrito, mas... Foi bom te ver. Ver que estás bem. Ouvir a tua voz. Sentir o teu cheiro. Um pouco do teu calor. Foi bom. Não começou nem acabou na perfeição, mas foi bom. Teria sido melhor, creio, se tivéssemos comunicado. Mas assim não ouvi o que não queria. Foi-me dada licença sem vencimento para mais uns dias. Mas o que eu queria mesmo era um subsídio de férias! Era sorte a mais. Sorte de mais para um jogo que eu nem sei jogar. Onde nem os principiantes levam a melhor. É... Haja quem respire o teu perfume e te admire de perto. Embora me sinta ferido e de certas investidas arrependido, não desfaleço perante tal presença e o meu apreço é certo. E certo será certamente. Certo e constante, eternamente. Pois não duvido de ti nem do teu valor. Nem do teu breve e finito amor. És de repente como quem sempre foi. Tantas vezes me agradas na tua ausência. Na fluência do dia, na dormência do sono. Imagina se me tens dito que eu sou louco. Este mundo do qual sou dono ruía... mais um pouco. Da noite para o dia. Ficava triste a minha mente. Tão triste que o mais triste dava pulos de tão contente. Ahh! Mas fez-me tão bem respirar, contigo do mesmo ar. Ver teu retracto de corpo inteiro. Sentar-me no banco traseiro. Observar cada gesto ligeiro. Cada segundo passageiro. Não em segundo, mas em primeiro. Obrigado por teres vindo cá. Vem cá mais vezes, oxalá. Cá te espero! Olá.

Foto de José Oliveira de araújo

O AMOR NÃO FENECE, ADORMECE

A estação das flores vai nos deixando,
Com ela o ano também vai terminando,
Toda a cidade cuida dos preparativos,
Para os vindouros dias festivos.

Os corações se enchem de benevolência,
E proliferam as campanhas de benemerência,
A multidão sai à procura dos presentes,
Para agradar os seus queridos entes.

Como soe acontecer a cada ano repetido,
Muitos dos nossos sonhos foram destruídos,
Outros tantos tiveram êxitos garantidos,
Amores realizados e outros desiludidos.

Aproveito o momento para uma reflexão,
Podendo afirmar sem nenhuma hesitação,
Este ano foi realmente pra mim diferente,
Foi o que pude registrar na minha mente.

Logo no começo do ano, constato assustado,
Que o amor que julgava em mim aniquilado,
Do seu sono profundo foi despertado,
Por ela, a rainha de olhar cinza-azulado.

Ele aflorou com a força de um vulcão,
Mas, tão carente de materialização,
Buscando-a em vão, por caminhos diversos,
Derramou-se através dos meus versos.

Assim, me descobri, fazendo poesia,
Ela, que também dentro de mim jazia,
È minha parceira nesta tortuosa travessia,
Mitigando a dor da minha alma vazia,

Então! Num misto de alegria e tristeza,
Posso afirmar com toda a certeza
Que o amor é eterno, jamais fenece,
Ele, apenas adormece!

Agora! Vagueio qual um planeta errante,
Sigo em busca de outra estrela brilhante,
Que me leve para o seu universo,
Tirando-me do escuro em que estou imerso.

Concluindo, como a ocasião determina,
Quero deixar uma saudação natalina,
Para todos, mormente ela que não me quis,
Desejo um bom natal e um ano novo feliz.

Foto de laurinda malta

A tua presença

O Sol traz gratuitamente o teu calor,
Tua imagem, na folhagem do tambul,
O sorriso, no chilreio do melro cantor,
Esses olhos verdes, estão no céu azul.

Tua presença uma constante companhia,
Comigo retruques, igual sentir telepático,
Vento traz tua mão e meu cabelo acaricia,
As flores emanam teu cheiro perfumático.

Teu olhar eternamente atento no meu olhar,
Teu estimulo, impulsa força na minha mente,
Pegas-me ao colo e oiço melodia de embalar,
Mimas contente, nos raios de Sol a vermelhar.

E quando a noite fatigada, já é fria e escura,
Pedes ao Luar, aconchego para meu cansaço,
À tua fiel, humilde estrela, dotada de candura,
Pedes para velar meu sono no seu doce regaço.

A tua ausência, reverte na presença controlada,
Não me deixas sozinha nem à noite nem de dia,
Acarinhas meus afazeres nos dotes da natureza,
Irradias amor e nobreza, em dons de sabedoria.

As minhas tarefas, flutuam soltas em pensamento,
As tuas Estrelas aquecem o frio, que a alma sente,
Teu Céu ilumina o caminho de sonho florescente,
Na tua companhia, beijada pela Lua, sou contente…

Foto de Fernanda Queiroz

Antes que o Ano Termine...

Conto Literário

Falta um dia para que o ano termine. Um dia intenso que pode mudar toda minha existência. Só preciso ter coragem e ir até onde você está... Antes, 450 km, agora 50 km. Por que veio para cá? Queria me confundir ainda mais? Estaria esperando que a proximidade me fizesse ser mais mulher... mais corajosa? Sabe que meu destino está traçado. Não me deixaram editá-lo. Sabe que não posso voltar, então porque não vem... Rouba-me, Toma-me, Leva-me para nosso mundo de sonhos; onde tua ausência presente foi marco de nossa história.

O sol está se pondo, o alaranjado de céu é o contraste perfeito com a relva que se estende verde e úmida pelas chuvas de dezembro. Tanta calmaria vem de contraste a minha alma conturbada e sofrida. Posso sentir meu coração batendo forte, tão forte quando o podia ver por aquela janelinha mágica do computador, cenário de nossa história, testemunha de nosso amor, cúmplice de nossos segredos, arquivo de momentos que perpetuarão dentro de mim. A brisa suave sopra. Parece querer brincar com meus cabelos, alheia a tempestade que envolve meu coração. Deixo a mente explorar o passado... Tão presente... Teus olhos, tua mania constante e única de apoiar teu rosto nas mãos. O sorriso espontâneo, a cara emburrada, os olhos se fechando de sono, e a vontade de ficar um tempo mais...e mais ...até o galo cantar...a madrugada... o sol nos encontrar ...felizes ou tristes...juntos.

A noite traz a transparência de minha alma, negra, sem luzes, sem amanhecer. Preciso me movimentar, sair deste marasmo de recordações. Thobias, meu companheiro de peripécias, que um dia correu tanto quanto no dia em que estouramos uma colméia; está selado, entende o que me vai à alma, conhece meu estado de espírito, sabe quando é preciso deixar as paisagens para trás, mais rápido, mais rápido, até se tornarem uma massa cinzenta, sem cor, ou forma retratando o mais profundo que existe em mim. Agora, no embalo do cavalgar, meus sonhos se afloram. Estou indo ao teu encontro, nossas mãos se tocarão, nossos corpos se unirão, nossos corações baterão em um só ritmo. A brisa tornou-se um vento tão gélido quantos minhas mãos que seguram as rédeas de um futuro-presente. Gotas de chuva descem sobre minha face, misturam-se as minhas lágrimas. Tenho a sensação de não estar chorando e sim caminhando para você. Na volta para casa nem o aconchego da lareira, o crepitar constante elevando as chamas transmite liberdade, as sombras sobrepõe à realidade que trará o amanhecer, elevo ás mãos solitárias tentando voltar ao tempo de criança onde elas davam vidas retratadas na parede imagens de bichinhos animados, mas não se movimentam, parecem presas ao aro de ouro reluzente que por poucas horas trocarão de mão fecundando o abismo que se posta diante de nós. O cansaço e as emoções imperam. Entre sombras e sonhos, meu pensamento repousa em você, na ilusão, nos sonhos, na saudade pulsante de momentos mágicos vividos, onde nossas almas se encontravam, onde nossos corpos não podiam estar. De desejos loucos e incontidos de poder realizar, antes que o ano se finde, antes que as horas levem tudo que posso te dar.

O amanhecer desponta, caminho a esmo, no escritório, ao lado direito da janela que desponta para colina verdejante (cenário de nossa história). O computador me atrai.. Você está off, está há apenas 50 km, mas em meus arquivos de vídeo teu rosto se faz presente, tua boca elabora a mímica de três palavras mágicas “EU TE AMO”.A musica no fundo é a mesma que partilhamos tantas vezes juntos COM TI RAMIRO, gravada em meu studio amador ao som de flauta. As notas enchem o ar, a melancolia prevalece, meu coração se enternece, “POR FAVOR, VENHA ME BUSCAR”, não vou conseguir sozinha, você sabe disso, é exigir demais de quem só soube amar, sem nunca saber lutar, sem nunca poder gritar, com um destino a cumprir, um dever de tempos idos e protocolados nos princípios de toda uma existência. O dia se arrasta imortalizando o passado. Estou diante do espelho, o rosto moreno não consegue esconder a palidez, o vestido branco de seda cai placidamente sobre meu corpo inerte. Vestido que outrora minha mãe usara com os olhos brilhantes de felicidade. Os meus não têm brilho, este fora reservado às perolas que adornam meus cabelos negros, sempre me achei parecida com ela, mas a imagem reflete somente uma semelhança física onde a mortalidade de meu semblante contradiz a vida de tempos passados.

Pedi que me deixassem ir só, queria ficar com meus pensamentos, onde você é soberano. Que bom que ninguém pode me tirar isto: tua imagem, teu sorriso, tua forma única de existir para mim, mesmo que em sonhos, mesmo que em lembranças, mesmo que em minha morte para a vida que se inicia. A escada imperial e central se desponta com teu corrimão de prata por onde desci tantas vezes lustrando-o com minhas vestes. Minhas mãos se apóiam nele, trêmulas, frias, para que eu não quede diante da realidade... Apenas trinta degraus? Deveria ser trezentos, três mil, ou trinta milhões? Eu os percorreria com gosto, antes de pisar na relva verde coberta por um tapete de pétalas de rosas que conduziam à capela. Porque desfolhá-las? Porque enfeitar a vida com a morte? Rosas brancas, pálidas como minha alma, desfolhadas e mortas como minha vida. Ao lado o lago que outrora me fazia sorrir, brincar e acreditar....queria parar...descalçar o pequeno sapatinho branco e sentir a frescura das águas elemento mais forte e presente da natureza em minha vida...mas agora não posso parar a poucos metros está minha rendição, meu destino onde o oculto será sempre meu presente, onde o passado será minha lembrança futura, onde você viverá eternamente, onde ninguém poderá jamais alcançar. A capela parecia lotada, não guardei rostos, somente sombras. No altar uma face, feliz, despreocupada, livre, sentado em uma cadeira de rodas estava papai, tuas pernas não mais suportavam me conduzir, teus braços que muito me embalaram, já não mais me apoiavam...segui em frente. Pensei em me voltar ..olhar para trás, mas não iria te encontrar. Palavras ditas e não ouvidas... trocas de alianças...abraços de felicitações....buquê lançado ao ar, festividades...todo ar de felicidade.

Faltavam dez minutos para findar o ano...minha existência já tinha terminado, o celular em cima do piano da sala...8 minutos...mãos tremulam ao aperta a tecla da re-discagem...minutos eternos...do outro lado a apenas 50 km, tua voz ...doce...amada...terna, parecia querer ouvir o que eu queria falar e não podia...engolindo as lágrimas. Apenas um pedido: seja feliz, seja feliz por nós dois...uma resposta que mais parecia um lamento, que por mais suave, parecia um grito...Seja feliz também.....um tum tum era o sinal de desligado....zero hora. Fogos explodindo no ar...

Fernanda Queiroz

Direitos Reservados

Foto de Thyelly

DEPRESSÃO

Chuva miúda
Chuva que assusta.

Transforma-se em temporal.
Parece –me uma dor latente.

Caindo constantemente
Dentro em mim.

Chuva traz vida
Cure a ferida que esta aqui.

Sim...

O remédio é o mesmo.
Os sintomas também.

Se eu cair , irei florir?
O que vira após mim???

Após um vento atroz
Pois se tenho dependentes.

Ficaram eles carentes.
Não é coerente agir assim.

A chuva cai
O sono vai.

Ele chega trazendo tristezas......

Ela vem dizendo meu bem.

Quer por tudo convencer
A cessar o sofrer.

Não é bonita
Mas causa intriga !!

Finge ser minha amiga
Para levar minha vida.

Foto de sonhos1803

Pensamentos

Invade meus pensamentos,
Tira meu sono,
Me faz sonhar acordada,
Em uma crise instalada,
Fico calada a te observar,
A suspirar em agonia,
Por um dia,
Pela mentira,
Pela certeza,
Da pureza,
Como escolher a razão,
Como desprezar o coração,
Vêm como uma febre a queimar,
Uma voz a gritar,
Meus olhos mudos,
Meu mundo inseguro,
Quero te falar,
Consigo gargalhar,
Me atrapalhar nos nós,
Cair em meio aos lençóis,
De uma agonia,
De um despertar,
Despedaçando meu peito,
Como parar,
Uma ventania,
Que me arrasta,
Molha meu rosto,
Com um gosto de êxtase,
Q1ue droga de amor,
A correr,
A entorpecer no meu sangue,
Nos meus sonhos,
Em um delírio,
Dos teus olhos distantes.

Foto de solidão

Não me deixe partir!

A noite chegou, mas as nuvens com inveja do luar cobriu o céu estrelado.
Com o silêncio, podia-se ouvir e sentir as gotas da chuva tocar ao chão.
A vontade que tinha era de ssair na rua e chorar junto com a chuva, mas nem precisou sair da sala para as lágrimas cairem.
Sabe quando você está arrodeado de pessoas e sente-se sozinho? Me sentia assim...
E realmente estava sozinha
podia pegar a agenda, ligar para todos os nomes, até o seu, mas preferir não ligar.
Precisava desse momento,
Precisava pensar em minha vida,
Pensar em nós dois.
Me questionei,
Quem tira o teu sono?
Por quem o teu corpo chama?
por quem sente ciúmes até do teu eco?
Não precisa responder
Sinto um punhal rasgar o meu peito,
Sinto sangrar o meu coração
E agonizando morrerei pouco à pouco
O céu calou, mas se sentires uma brisa tocar o teu rosto, é o meu toque antes de ir chorar com os anjos.

Foto de Transeunte

Louco Amor

Hoje resolvi dividir com você o que sinto...
Não é o todo, é apenas um fragmento de um mundo infinito que sou, e você também o é... Sim! Nós somos eternos, infinitos, imensuráveis.
Mas não me deterei em vãs filosofias, rasgarei, mesmo que por segundo as loucuras de meu coração.
Deixo em suas mãos agora, não simples palavras, mas o que sou. Nesses modernos desenhos chamados de palavras, expresso o que sou, mesmo que palidamente, pois é impossível resumir o infinito.
É impossível descrever numa única frase, numa singela linha o que quero de, e com você. Talvez um beijo dissesse muito mais ou quem sabe o silêncio seria bem mais fiel para descrever tudo o que sinto.
Nada de regras! Nada de padrões e preceitos. Quero e vou viver a transgressão! E se você quiser, seremos loucos e loucamente felizes. Acredite! Esses modernos e informatizados rabiscos são manifestações de minha alma. Não é cola e nem plágio. Isso tudo é uma pequena parte de minha insana loucura e meu desenfreado e malicioso desejo por você. A quem eu quero enganar! Sou uma criança crescida que experimentou do fruto proibido ainda prematuramente, pois esse fruto não passa de uma imagem dentro de nós. Você é meu fruto proibido!
Pra que esconder o que se sente? Porque esconder o que se quer? Quero você, e com todo despudor possível. Quero você, e inundado por uma libido divina grito para o universo que a desejo, e transgredirei todas as regras para tê-la!
Neste instante me travesti como um insano, impuro e adultero apaixonado, que vorazmente quer estar junto de sua paixão. Destruí todos os livros de belas e ingênuas poesias, e resgatei do centro da terra, do túmulo dos excluídos as velhas e proibidas receitas do amor.
Amo-te, ama-me como o céu ama o inferno, como deus ama ao diabo, como os anjos amam aos seres humanos, como as estrelas amam o sol, como o universo ama a escuridão, como a ignorância ama a sabedoria, como o passado ama a dor, como o presente ama o futuro, como o esquecimento ama o amanhã...
Vamos nos entregar ao erro, ao minuto de imprudência, aos segundos de vandalismo, às torpezas do amor.
Me expresso como louco! Pois o que sinto supera as loucuras dos deuses!
Sim! Sou imprudente, um apaixonado imprudente que deseja ser ferido pela espera, maltratado pela soberba e orgulho da amada. Faço-me de estúpido para ter alguns segundos de minha esnobe amada. Humilho-me para apenas poder vê-la passar, ao longe, e contemplar suas flamejantes curvas, seu cheiro entorpecedor.
Por você contento-me com as migalhas de uma paixão só minha, de um sentimento solitário como aquela estrela, aquele planeta, aquela galáxia ansiosa pra ser descoberta e possuída.
Faça-me de objeto, santo ou impuro, pois quero ser usado por sua volúpia. Quero ser objeto em suas fantasias, em suas taras, em suas loucuras mais satânicas. Ferirei-me para que tenhas prazer, morrerei para que seu orgasmo seja pleno...
Sim! Chama-me de louco e imoral, pois assim me excito! Fere-me com suas rudez palavras, pois há muito tempo perdi a moral em nome desse frenético amor que sinto por você.
Agora me silêncio e deixo meu corpo ser banhado com lágrimas carmesim e minha alma neste instante mergulha num sono profundo, num devaneio onde todas as teias formam teu rosto, teu nome, tua vida. E me perco, me vendo, pois o meu amor é teu amor, e faço da minha vida um assédio, um convite ao delírio, à perdição.
Vamos morrer juntos, pra juntos vivermos!
Pois o amor é o maior e mais absurdo dos acidentes...

Foto de solidão

Herói do Dia

De onde veio esta minha dor?
Eu corro mas ela me segue lado a lado
Então me liberte, me solte
existem coisas dentro de mim que gritam e gritam
E a dor ainda me rodeia
Então me segure até que durma

Gostaria de poder...
Ter este desejo hoje
Você está satisfeito?

Procura a riqueza
Procura a fama
Procura fazer seu nome
Você está domado?
Todos os desejos que você jogou fora
Todas as coisas que você perseguiu
E tudo se estraçalha
E você apopnta seu dedo
Mas não há ninguém por perto
só quer uma coisa
Fazer o papel do rei

Mas o castelo desmorana
E você é deixado apenas com um nome
onde está sua coroa de rei de nada?

Então diga por que me escolheu
Não quero sua prisão, não quero sua cobiça
Não quero
Vou te abrir, fazer você ir
Você não vai mais machucar ninguém
E o medo ainda me balança
Então me segure, até que eu durma

Gostaria de poder...
Você desejou desperdiçar sua vida
Você está domado? Eu quero a estrela
Quero agora

Quero sentir a liberdade
E ir embora
Quero ver o sol nascer
Antes que amanheça
Antes que pegue no sono
E adormeça na eternidade
Espero que um dia me esqueça
Gostaria de poder...

Rulia Grazielle e Alfredo
Este poema é de Alfredo tenha uma pequena participação.

Foto de DouglasDichter

O grude

Quero em teu céu estar.
O céu da tua boca.
Quero teu véu rasgar.
O véu das tuas resistências.
Quero teu mel beber.
O mel das tuas entranhas.
Quero correr em teus montes,
Afogar-me em teus vales
De segredos e odores
Infindáveis.

Quero ser teu prazer.
Passar por tuas portas sem bater
E descobrir que haviam mil cadeados,
Mas que só por minha presença
Tu despensas as chaves
E deixa-me entrar.

Quero afagar tuas partes
E ser parte das partes.
Arrancar teu espartilho
E contigo ter um filho.

Quero estar em teus sonhos.
Ninar-te em teu sono.
Acordar ao teu lado.
Ser teu pensamento alado.
E, depois de tudo isto,
Ainda ouvir-te dizer
Que tens saudades de mim.

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