Sublime

Foto de Joice Lagos

Aos que sofrem de amor

O amor às vezes nos fere e sangra. É uma dor que aflige e oprime. Quando isso ocorre tudo ao redor enegrece e martiriza.
Essa dor tamanha, nos cega a ponto de não vermos uma saída, senão a solidão de um quarto vazio e uma alma em frangalhos.
Mas essa dor, não é amor, é somente dor de perda, dor de solidão.
O amor é sublime, raro, ele nos chega de mansinho e se instala para sempre.
Sem percebermos ele ganha forma e espaço dentro do peito, anulando a dor, e rejeitando a solidão.
O amor não dói, o amor enobrece o ser humano, e só pode entrar em corações abertos.
O verbo amar, só pode ser conjugado a dois e na mesma intensidade. Sendo um complemento do outro.
Mas o amor sozinho não basta, não sobrevive sem o respeito, que se estabelece para manter a paz de uma união.
Muitos dirão que nunca doeu tanto, e que nunca irá passar.
Mas assim como a tempestade se vai, assim desaparece a dor, trazendo um lindo dia de sol e um novo e real sonho de amor.

Foto de Carmen Vervloet

Da Renovação

Parto a cada novo amanhecer
para outro dia que me espera...
Sinto que preciso me envolver
e criar novas quimeras.

Recriar a vida com esmero,
plantar flores no meu jardim,
fugir dos falsos apelos
e à vida sempre dizer sim.

A manhã radiosa se espraia
no burburinho das ruas paralelas,
meus olhos encontram a vasta praia
que vejo da minha janela.

A alegria se expande em mim,
não sinto o peso do cansaço...
Sorri pra mim um jasmim
e me aconchego em seus braços.

Renovada, o tempo já não oprime,
o outono não me tira a derradeira folha,
viver a vida é sempre sublime
triste é morrer encarcerado numa bolha.

Foto de Carmen Lúcia

Via Crucis

E então decidi...
Despojar-me de todos pecados,
Ser meu próprio Pôncio Pilatos,
Ter meu corpo crucificado...
Não pra salvar a Humanidade,
Não me crivaria de tamanha dor,
Cristo foi mais sonhador...
Não, foi mesmo autopiedade,
Da alma, em busca de serenidade...

Caminhei com a cruz...A que me impus...
Não caí somente três vezes...Foram muitas!
Já havia tombado tanto,
Pelo peso de meu pranto,
Por minha consciência pesada,
Não ouvir a voz da razão,
Nem mesmo a do coração,
E agora, Via Crucis, levo-me à condenação.

Fui Verônica...Cantei o meu desencanto,
Limpei sangue de meu âmago
Deixei registrado no pano
O meu triste desengano...
A Madalena arrependida,
Pelo homem incompreendida
Agora cheia de dores e acatos...
Vítima dos desacatos...

Tentei levantar-me, ser o meu Cirineu,
Reacender a chama que um dia morreu...
Momento sublime...Maria, mãe que redime,
Um encontro...Um olhar...
Nem foi preciso falar...
A única expressão...a de nosso coração!
Sedenta de amor, bebi o seu mel...
Desnudei minha alma, arranquei-lhe o véu...
E chorei...Implorei...Me ajoelhei...
Finalmente, enxerguei uma luz,
Semi-apagada, de um sol eclipsado
Recomeçando a acender...

_Carmen Lúcia_

Foto de Maycon Nait

O Amor

Ao que sei,
o amor é uma coisa sublime,
sente amor os nobres de coração,
o amor é maior do que qualquer vontade que você tenha sentido,
ele é compreensivo, paciente,
e espera até mesmo o tempo,
quem já sentiu o amor,
sabe que ele nunca acaba,
somente adormece!!

Foto de Alexandre Montalvan

Entre o Amor e o òdio

Entre o Amor e o Ódio

M'alma tão triste padece
das dores da indiferença
E mesmo na tua presença
Tu olhas-me só por olhar

Não percebo mais teu carinho
Quando vinhas sorrindo baixinho
E aquele sublime jeitinho
Tão doce, ao me falar

M’alma em algemas é presa
Entre o amor e O ódio
Na imensa masmorra da dor
Mesmo que eu tenha certeza
Este ódio invade o meu peito
E destrói este amor

Entre o amor e o ódio eu me calo
Um terrível fim. . .
Tenebroso este inverno
Vivendo m'alma em inferno
Por viver assim

Entre o amor e o ódio eu me permito
Pois do amor que julguei infinito
Apenas restam gemidos
De amor. . . para mim. . .

Alexandre montalvan

Foto de carlosmustang

DESTINO

Quantos rostos a desaparecer
De tão jovens, só sonhou
De pouca vida, encantou!
De planos, encantamentos, eram

Poucos 'beijos', decepções 'mínima"
Amor, desejos, emoções tolhidas!
Reavivamento na curtição
Fogo que mata, ilusão !

Sublime, pouca existência!
Deslumbramentos, juventude em vão
Deixando saudade, indignação

Mas as emoções puras
Contidas num coraçãozinho
Virão á encantamento eterno!

Foto de Elias Akhenaton

Soneto dos teus olhos

Nada é mais inspirador em minha vida
Que o brilho da luz do teu sublime olhar.
Espelho de tua divina alma refletida,
Uma contemplação que me faz levitar.

Em teus olhos viajo ao espaço etéreo,
Encantado pela beleza terna do teu ser
E perto do sagrado manto azul sidéreo,
Renasço como uma ave ao alvorecer.

Teus olhos são os raios dourados do sol
Que iluminam a senda deste peregrino,
Traz paz; à tardinha... O canto do rouxinol.

À natureza está em ti, ornando meu destino.
Enquanto o céu se pinta com as cores do arrebol -
Declaro o meu amor assim claro e cristalino.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/

Foto de Chácara Sales

O Beija-flor e a Rosa

Sou um passarinho beija-flor
Que voou de flor em flor
... A buscar por ti.

À luz do sol, sem sombra fresca
Voei por tantas longas terras até chegar enfim...

Te escolhi entre as mais belas
E a levei dali...

Tu voarás sob minhas asas,
Passeará por sobre lindas águas
E se apaixonará por mim.

Nem a sublime natureza
Não se oporá à tamanha grandeza
Que é te amar assim..

Pois Afinal,
Um beija-flor vive de flor,
E uma rosa como tu é difícil de encontrar
Com tamanho esplendor.

Foto de Rosamares da Maia

BOLHA DE SABÃO

Bolha de Sabão

Este amor é redemoinho, desatino, desassossego,
Que faz minha alma saltar do peito, transbordar.
Rasga o meu invólucro e expõe toda a fragilidade.
Vivo incertezas de um amor transversal, transgressor.
Um amor na contramão que insiste em se expressar.
Há uma emoção que não cala as minhas angustias,
Por que noite e dia é inquietude, doer sem sentido.
Meu amor não faz perguntas é inconsequente,
Irresponsável só quer as respostas dos teus beijos,
Não quer sentido e nem conhecer as tuas razões.
Meu amor vive de sentir paixão, sensações.
E nem tu me negas, respira no mesmo compasso,
No incessante ritmo dos nossos corpos no ato do amar.
Mesmo quando teu medo te torna consequente,
Nosso prazer é desassossego sublime, mesmo amoral.
Em nós tudo explode, se rompe, desmorona e se rende.
Mas, voltamos ao mundo real, como a bolha de sabão.
Recompomos nossa mentira em imagens comportadas,
Para conviver entre os muros do castelo da hipocrisia,
Na loucura do viver furtivamente este amor, dia a dia.

Rosamares da Maia 27.12.2012

Foto de Elias Akhenaton

Soneto de Natal

Que no natal, a melodia do amor
Seja cantada nos quatro cantos
Do mundo, com notas de louvor,
Regidas com ternura e encanto.

Que o eco desta sublime canção
E mais a luz de Jesus menino,
Deitado em seu berço divino,
Tragam momentos de reflexão.

Reflexão de um acontecimento
Singular que marcou com magia
A chegada do seu nascimento.

Levando o homem a acreditar
Na paz, na esperança e alegria,
Contagiando-o com o ato de amar.

-**-Elias Akhenaton-**-

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