Suspiro

Foto de Ricardo felipe

FALTA

Ando a ver-te, ando a perder-te andando.
Ti vejo nos rostos alheios,
ti roubo em outros olhos,
como será sentir teus olhares?
Como será derramar-me, escrever-me em ti?
Os momentos se foram e nós nos perdemos.
As luzes se apagaram e nos permanecemos alheios na escuridão,
na ilusão em que se deita a alma e o sonho,
na fuga deste enfadonho viver,
na palavra que ao correr mareia e inebria.

Ao sol a palavra ardia
e as memórias se derramavam como cera,
um pranto, uma vela à cabeceira trêmula.
O suspiro de que já não somos nada
que a verdade cala,
que a história esquece.
Somos um momento apenas,
um amor perdido revivendo-se.
Uma dor que não o sei o que é,
não saberia dizer nunca,
mas a sinto como oração e pranto,
como o desejo de ser feliz
sem realizar-se nunca.

Ah! do amor que nunca tive e nunca terei.
Só o explicaria pela falta, pela ânsia,
pela dor da idéia de não o ter.
Que meu querer é uma nau desgovernada,
sem rumo, sem proa, sem nada que o impeça.

Foto de Ivy Gomide

TARDES DE INSENSATOS PENSAMENTOS

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TARDES DE INSENSATOS PENSAMENTOS

Hoje ao cair da tarde
percebi.
as margaridas estão abertas.
soletram letras que eu não disse.

Guardo medos
respiro páginas in pensadas
de um romance inacabado.
folheio a mente
acordo silêncios porosos.

Instigantes, violentos, irradiantes.
caminha a meu lado
intruso e ofegante...

Hoje ao cair da tarde
fundi-me em jasmins
virei pétala
voei, deslizei
rasguei dores
pousei.

Hoje ao cair da tarde comi rosas
e não sangrei
apenas em vermelho
um blue velvet verti e
em suspiro
degluti.

__Maio/2007__
Ivy Gomide

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Foto de TrabisDeMentia

As tuas linhas

És mulher que vem assim, em nuas linhas
Se abrindo só para mim, são todas minhas
As palavras de prazer em que me roço
Deste o ventre até à linha do pescoço

És presente em cada letra, a conta gotas
Vens a mim insinuando as mãos marotas
E em cada verso e laço que eu desenlaço
Vou sorvendo, relendo cada pedaço

E cada pausa, cada virgula entrecortada
É um suspiro que tu dás aliviada
É uma língua já cansada de entreter

Mas logo abaixo outros gestos adivinho
E me apresso a desvendar esse caminho
Que só tu, sendo mulher, sabes escrever

Foto de Flower Medeiros

Lembranças

As melhores horas do dia, são aquelas em que posso parar e pensar em ti e sempre é a noite,
Quando o sol vai se deitar e a Lua vem me fazer companhia.
Ela vem até minha janela para ouvir meus pensamentos, ouvir a cada batida do meu coração,
Ela sabe que seu nome pulsa com muita força em cada parte do meu corpo, está totalmente preso aos meus desejos, aos meus anseios.
Ela sorri, ela chora e se emociona toda vez que suspiro, pois ela sabe que tudo é verdadeiro, que tudo são apenas lembranças, de momentos que só tivemos em meus sonhos.
Lembranças, de histórias que inveitei antes de dormir,
Lembranças de algo que quero, que preciso.
Mas só são realidade quando as imagino que são reais.

autora: Flower

Foto de CarolComPoesia

Amantes

Adormeceu extenuada,
deliciado o corpo,
alimentada a alma,
fechou o olhar há pouco atrevido
e mergulhou no enlevo da plenitude
que sentem os amantes,
depois da coesão de almas e
do prazer sentido.

Um suspiro longo,
aprofundado em êxtase,
silenciou o corpo (agora inerte),
em tecidos amassados,
mesclados de odores,
de amores,
e cores.

Deram-se as mãos de dedos entrelaçados,
como a garantir o elo,
como a entender que os corpos,
agora mesclados,
eram sintonia, lado-a-lado,
e adormecidos, enfim,
foram um só.

(Carol)

Foto de Boemio

De quem é a culpa?

O menino tem uma arma na mão
E se encaminha pra frente do portão,
Cada passo seu o aproxima mais e mais
Da tragédia iminente,
Na sala conversa um rapaz
Com olhar intransigente,
Ria, se divertia com aquela situação
E não percebia o perigo, a arma está carregada,
De repente ouve-se um estridente grito
Que emudece todos ao seu redor,
O rapaz cai morto com um suspiro
Preso na garanta cheia de sangue e de suor,
O menino sai tranqüilamente como se não tivesse acontecido
Como se ele não tivesse dado seu primeiro tiro,
Os colegas de turma saem correndo
Em meio ao assassino horrendo
Que sorria feliz, aliviado
Por ter finalmente saciado
A sede do diabo,
Todos estavam com medo mas o que ninguém sabia
Que o pobre rapaz que estava morto
Dias atrás tinha batido no menino que jurou por sua vida
Que ia se vingar por aquele estorvo.
Quem teve a culpa?
Quem atirou ou quem deu a arma?
Quem provocou ou quem soltou a bala?
O pequeno menininho foi pra casa sozinho,
Sua mãe lhe deu carinho e proteção
A policia bateu a porta e disse:
_ “seu filho matou rapaz rico!”
E quisera o levar mas sua corajosa mãe o protegeu,
Então a policia matou os dois pra se defender
Quem tem razão?
A culpa é de quem?

Foto de Boemio

A culpa é de quem?

O menino tem uma arma na mão
E se encaminha pra frente do portão,
Cada passo seu o aproxima mais e mais
Da tragédia iminente,
Na sala conversa um rapaz
Com olhar intransigente,
Ria, se divertia com aquela situação
E não percebia o perigo, a arma está carregada,
De repente ouve-se um estridente grito
Que emudece todos ao seu redor,
O rapaz cai morto com um suspiro
Preso na garanta cheia de sangue e de suor,
O menino sai tranqüilamente como se não tivesse acontecido
Como se ele não tivesse dado seu primeiro tiro,
Os colegas de turma saem correndo
Em meio ao assassino horrendo
Que sorria feliz, aliviado
Por ter finalmente saciado
A sede do diabo,
Todos estavam com medo mas o que ninguém sabia
Que o pobre rapaz que estava morto
Dias atrás tinha batido no menino que jurou por sua vida
Que ia se vingar por aquele estorvo.
Quem teve a culpa?
Quem atirou ou quem deu a arma?
Quem provocou ou quem soltou a bala?
O pequeno menininho foi pra casa sozinho,
Sua mãe lhe deu carinho e proteção
A policia bateu a porta e disse:
_ “seu filho matou rapaz rico!”
E quisera o levar mas sua corajosa mãe o protegeu,
Então a policia matou os dois pra se defender
Quem tem razão?
A culpa é de quem?

Foto de Fernando Poeta

13 de Maio

Não existe dia como este.
Desde a data de meu nascimento,
Busco todos os dias,
Entender o significado da vida.
Significado este que para mim,
Iniciou-se em ti!

Estivestes presente,
Em todos os meus momentos,
Desde o meu primeiro suspiro, arquejar, piscar...
Acalentou-me em teus braços,
Aquietou meu pranto.
Confortou meu espírito.

Minhas primeiras palavras,
Foram para ti.
Meus primeiros passos,
Em tua direção.
Fostes meu primeiro e mais sincero amor,
Amor imortal, incomensurável.

Guiou meus passos,
Lutou minhas lutas,
Sofreu meus sofrimentos,
Carregou-me, quando prostrado encontrava-me,
Dedicou parte de sua vida,
A viver para mim.

Não exigiu nada em troca,
Apenas amor,
Não cobrou sacrifícios,
Apenas carinho,
Não escolheu meus caminhos,
Apenas orientou-me.

E então a vi partir,
E foi-me roubado o tempo,
Não pude abrir meu coração da forma que queria,
Nem dizer-lhe o que merecia,
Que a maior e melhor parte do que havia em mim,
Neste dia morria.

As palavras que não foram ditas,
O sentimento mais forte que conheci,
Agora escrevo aqui
Mãe... eu te amo,
Por toda a minha vida

Foto de O Vampiro Poeta

Suspiro D’alma

Longo e profundo suspiro...
Tão profundo que o sente
Mesmo aquele que não o vê.
Tão longo que não tem começo
E acaba bem depois de terminar.

Um suspiro que diz tudo:
Saudade e paz, dor e amor.
Suspiro sem sentido
Que diz o que sente
E o que nunca viu ou sentiu.

Um único motivo
Para suspirar:
Você.

Gustavo Breunig

Foto de Lady B-Neka

Ontem fui tua todo o dia...

Há dias em que custa respirar sem ti…
Há outros em que dói respirar contigo…
Ontem fui tua todo o dia…
Todo o dia te amei secretamente,
Amei sem pronunciar uma letra que me denunciasse…
À tarde era tua num sonho só meu,
Do qual preferiste não fazer parte…
À noite era tua numa ilusão só minha,
Que fizeste questão de rejeitar…
Ontem fui tua todo o dia,
Sem dares por isso…
Hoje fui eu a má da fita…
Hoje abandonei-te à tua sorte,
Abri espaço para teres saudades…
Hoje preferi não aparecer,
Na esperança de me procurares…
Hoje eu fui a coisa ruim que nego ser,
Pois quis saber o que tu não sabes,
Que uma mensagem de saudade
E um suspiro profundo
Me vieram contar…
Hoje respondeste a algo sem pergunta…
Hoje, nem suspiro, num desejo de me teres ali,
Num olhar distante esperançado de me ver,
Num sorriso forçado por não teres com quem rir,
Hoje soubeste, gritaste ao mundo que me amas…
Neste dia brindaria à tua descoberta,
Mas foram outros que a viram,
Tu ainda não quiseste saber…
Ontem fui tua todo o dia,
Hoje, logo, à noitinha,
Derramarás a lágrima que não vou secar,
Lamentarás o beijo que não vieste dar-me,
E amanhã de manhã, saberás que me amas,
Saberás que me amaste na lágrima em vão derramada,
E no dia em que fui tua, todo o dia, sem dares por isso…

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