Temeridade

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ÁS PORTAS DA PSICODELIA POÉTICA

Ando comendo água pela vastidão dos bares da mente.
Ando zarpando pelo Atlântico da memória náufraga, dolente e incontinenti!
Ando constantemente prenhe de paisagens
Pululantes e sôfregas por gente.

Ah,
Como eu queria
Que soubéssemos
Ser o errático bólide do córrego infrene:

Conhecendo o sentido de se estar
Com a planta dos pés na terra;

Levados pelo remanso
De se estar plenamente
Ao sabor do ar livre;

Dispostos a polenizar a matéria
Do desconhecido que
--- á nossa frente ---
Placidamente fica á espera.

Ando sob o efeito
Da alterosa poeira,
Deixada pela energia cinética das ideias
Quais rebentam dos pensamentos quânticos:

Olhar além da gravidade,
Cujo códice de leis nos circunscreve e rege;

Mergulhar no infinito oceano
De mundos paralelos,
Fervilhando nos átomos
Da nossa pele e osso;

Flutuar sobre a onipresente
Neblina da estupradora Tirania,
Juntando-me ás Estrelas
Que formem a Luz da Chama Coletiva
Para derrotarmos a pérfida Realeza da Hipocrisia
E parirmos --- finalmente ---
O Reino da Pax-Poesia.

Ah, que temeridade que digo:
A bem da verdade,
Estou comendo água demais por dias a fio!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/

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IMORREDOURO DA MENTE

Indelével é a sua face.
Indelével é o seu corpo, silente e calmo bólide caudaloso.
Indelével é o seu mosaical gesto:
Capcioso, modorrenta brisa alegre.
Nunca olvidarei da basáltica pele marrom-formiga.
Que temeridade pegar o metrô errado da vida:
O fogo é o monsenhor da perfídia, cria quimeras daninhas!
Agora, o que paira sobre a paisagem
É o frívolo nevoeiro do vão lamento:
Armar-se, como puder,
Contra o horizonte insidioso
É o único caminho que lhe cabe.
Sinto, não poderá lográ-lo:
Mesmo que o pudesse,
Quando conseguisse tocá-lo,
Ele mudaria de forma
E se revelaria caixa aberta de Pandora.
Enfim, você não pode ser acolhida
Nos braços do éden sonhado.
Todavia,
Não importa, não importa!
No meu horizonte,
Sempre terá lugar cativo.
Ah, no horizonte da mente,
Eu, diariamente,
A persigo! Persigo!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

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VIAGEM AO CENTRO DO MEU CORAÇÃO

O quão gostaria de ser indiferente
Ao meu coração Atlântico e masoquista:
Emotiva tempestade oceânica
Que me domina, deixando

A temeridade ganhar substância
Para depois, de maneira imperativa,
Singrar toda a estrada da minha sina
Como se fosse a inexorável, vampírica
Csarina, A Grande Catarina!

Conforme uma febre irascível, raivosa,
O passionalismo, em mim, aflora:
Portanto, os assentes pilares da prudência
Comutam-se na mais moribunda geleira.

Assim, ao simples desabrochar
Dos olhos da aurora,
A sensatez cai morta
E descerra as comportas
Para a plena vazão
Da vontade indômita, furiosa!

Então, levianamente,
As palavras pululam
Do cérebro, convergindo
Célere e torrencialmente
Á malograda boca, impertinente.

A sinceridade dá o tom da retórica:
Os vocábulos grossa e sumariamente quedam
Tal um toró de chuva
Que rebenta do celeste ventre
Da soteroplitana primavera.

Afinal
Falo quando ela declara
Seu amor a outrem:

Sim, infelizmente,
Foi no momento adverso
Que os meus lábios de epicédio
Abriram o gás do verbo.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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