Tempestade

Foto de Rosamares da Maia

Contradições do Ser

Contradições do Ser

Sou mesmo assim, côncavo e convexo.
Do jeito que você vê e não entende.
Doce e salgada, agridoce, contradição.
A suavidade da rosa se despetalando.
Mas que ao chegar ao chão quebra tudo.

Assim mesmo, o dito e o não dito, desconforme.
Graça e sutileza, pretensão e falta de jeito.
Afinal, ninguém é totalmente uniforme.
Na lente, olhado de perto, nada é normal!
Ninguém consegue andar em linha até o final.

Gente tem altos e baixos, variação do tempo,
Ama sem razão e odeia só por sugestão,
E no mesmo diapasão da sonoridade perfeita,
Atravessa o tom no tempo da desarmonia.

E nesta antítese milenar que é viver a vida,
A brisa acolhe sem cerimonia a tempestade.
E no auge do caos, no vórtice do furacão.
Os ventos destruidores sem razão se dissipam,
Para que inexplicavelmente se abra um lindo dia.

Por que logo eu deveria manter a constância?
O convexo, o agridoce, a suavidade,
O chão quebrado, desconforme e sem jeito.
O nada normal da linha, as variações do tempo,
A sonoridade de atravessar o tom sou eu.

A antítese da vida que acolhe a tempestade,
Vivendo como uma brisa sem cerimonias,
Caos que se abre e dissipa inexplicavelmente,
O vórtice destruidor no auge de um lindo dia.

Rosamares da Maia – 30.10.2012

Foto de vânia frança flores

EU sem você

Minha vida, minha história só fez sentido quando te conheci, seus olhos, sua face, me levam além do que pensei, se às vezes me escondo, em você me acho, nem dá pra disfarçar preciso dizer: você faz muita falta, Não há como explicar...
Seu sorriso me encanta me balança me faz sonhar.sem você sou um barco a deriva.
No meio da tempestade dessa vida.quando você chega leva embora a tristeza a angustia a solidão.
Mas logo você some de novo.e eu começo a sofrer a sua falta.tento ser forte.e paro pra lembrar das nossas conversas nossas risadas..e me lembro de cada gesto seu..e nesse momento não aguento e te procuro.
hum você soubesse quanto te quero ..quanto me faz falta nunca iria embora.
Devo confessar que nunca senti nada parecido por ninguém em toda minha vida. É uma daquelas sensações que não temos nenhuma explicação, apenas sentimos com toda força de nossa alma.
O que posso dizer é que, quando você esta por perto, meu mundo parece perfeito, tudo parece estar em seu devido lugar...nada errado tudo certo tudo é perfeito..mas eu sei...que não é assim
você não meu..eu não sou sua..é apenas momentos de paixão e loucuras
Não vou ficar a me lamentar, apenas quero que você saiba que aprendi muito com você.
Se hoje sou o que sou, foi por você. . .
Mas se hoje choro, é porque está difícil te esquecer!
E obrigada por me fazer feliz nos momentos em que estive ao seu lado... Enfim, conte sempre comigo. Para tudo e para sempre. Definitivamente, estou com você. Jamais admitiria saber-lhe triste ou carente. Aconteça o que acontecer, sempre conte comigo. porque amo você...

Foto de Alexandre Montalvan

Amor Adeus

Amor Adeus

Já não devo mais temer a tempestade
Nem a água que em cascata encharca meus cabelos
Minha boca tenta em vão dizer teu nome
Na poeira escrevo adeus com os meus dedos

Eu já não posso encontrar o teu sorriso
E não sinto tua magia o teu encanto
Eu não me lembro da tua doce companhia
E o teu corpo, eu nem sei mais se havia. . .

Nesta noite sob o céu que me rugia
Como ondas arrebentando em mar revolto
Pouco a pouco esfriando o meu corpo
Pouco a pouco, eu já nem sei mais se havia. . .

Se havia, vai ficando como a chuva escorrendo
Apagando as imagens na memória
E agora esta morrendo, como a chuva escorreu
Se havia, já é hora de dizer, meu amor. . . adeus. . .

Alexandre Montalvan

Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,
http://www.youtube.com/user/processolento

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Amor, Meu Amor

Você é sonho
Aquilo que eu queria;
Teria
Sido um verso que eu componho
Por anos a fio
Motivação
Inspiração
Para enfrentar esse desafio
De continuar te amando
Apesar do desmando
Do destino em separação
Segundo os desavisados

Revisados
Os segredos dessa união
Se escancaram
Como verdades inevitáveis
Como sentenças irrevogáveis
Que alguns não reparam
Pois é no mistério da intimidade
Que as paixões encontram sua confirmação
E validade
Por que eu te amo e aqui posso revelar
O tamanho dessa imensidão
A metade de se completar
O amor em se acreditar
Muito além do que é impassível

Amor irreversível
Se impõe em superar
Os limites impensáveis;
Paixão, que se contando
Não depara em ser prisão;
Saudade, e tempestade
Todo o calor da intensidade;
Eu te amo, e assim seria
O descrever do inatingível

Há quem diga que o amor é impossível.

Eu digo que impossível é não amar.

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Priscila Maia

Tempo

Sou perda de tempo
Sou nada, sou tudo
Até demais
Perca de tempo...
Perco meu tempo
Entre tantos contra tempos
O que acontecerá com todo esse tempo?
Tempo que dá tempo?
Tempo de raios e trovões?
Será?
Não!
Como disse?
Estamos todos perdendo tempo
Entre tantos tropeços e desalentos momentos
Vigorize
Não se intimide
Por que sou ferro, aço e fogo
Sou vulcão, tempestade!
O que viu? Nada mais é
Dê seu tempo
Por que meu tempo já foi
Subi um andar
Estou em outro patamar
Resolvida e assumida
tempo...tempo
Sou eu perca de tempo?

Foto de Maria silvania dos santos

Chuvas em tempestade!

Chuvas em tempestade!

_ Esperar um novo amor, não é tão confortavel, vem a solidão e machuca o coração, muitas vezes derramamos lágrimas, sentimos o coração sangrar e ninguém pode nos ajudar...
Em conjunto, vem a tristeza acompanhada da solidão, como tempestade trazendo muita dor , é arrasadora, porém, sobrevivemos e á sempre a possibilidade de se testemunhar o um novo e lindo dia de sol, mesmo que venha chuvas em tempestade, logo logo vem o sol...
Amanhã é outro dia, e com certeza mesmo que entre nuvens o sol irradia...
Então, antes que venha a tristeza e invade nosso coração, vamos o ocupar com alegria e continuar vivendo, e quando, sem que percebemos, lá está o amor, esplêndido diante de nós.
Amor não espera, simplesmente o damos lugar e ele acontece em nosso coração.

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

Retalhos - Pedaços de Vida

Retalhos – Pedaços de Vida

A vida constrói-se assim:
Pequenos recortes de momentos,
Retalhos delicados e coloridos da alma,
Costurados em pedaços a bico de pena,
Arremata-se no encher surreal do pincel.
Das emendas, de cada uma delas, saltam poemas,
Melodias, cantos, lamentos e encantos.
Desenham-se personagens – sopro e anima.
A colcha cresce, desenrola-se em quadros,
Delineiam-se estampas simples de vidas,
Encaixados sem muito nexo ou explicação.
Amadurecem tracejados em tempo certo,
- Forma e sabedoria Divinas.
Dias que correm como rios, ora felizes,
Outros cinzentos em tempestade.
Retalhos, letras, telas e tintas,
Misturados no tempero de almas libertas.
A colcha de retalhos é absolutamente atemporal.
Está sempre quase pronta,
Mas, sempre e somente quase.
Esta é a sua magia, o seu mistério.
Como a vida retém e incorpora fragmentos.
Letras costuradas para agasalhar palavras.
De frente a lareira imaginária aquece,
Embala um inverno de sonhos,
Enquanto desfia-se o tecido da vida.

Rosamares da Maia – 31/07/2012
Inspiração do amigo David Queiroz

Para a série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Maria silvania dos santos

Seja aqui, ou seja do lado de lá.

Quero poder estar sempre a pensar em você, e ter a certeza de que no infinito caminho que eu andar, vou poder te encontrar e contigo caminhar.

Quero sua amizade conquistar, na certeza de que ela nunca venha acabar, que ela possa ter raízes tão profundas, tão fortes, que nem uma dor das maiores dores possa fazer brotar em nossos corações um pequeno rancor, nem o vento de uma forte tempestade, nem mesmo a morte possa ser mais forte do que nossa amizade.

Mas, se a caso amanhã ou depois, o destino vim interferir entre nós dois e nos separar, que possa ficar no ar, boas e eternas lembranças, e de nós alguém poder sempre lembrar, e também que nossa amizade possa outras pessoas contaminar, seja aqui, ou seja do lado de lá, que nossa historia seja prazerosa de lembrar, para quem aqui na terra ficar!

silvania

Foto de Maria silvania dos santos

Seja aqui, ou seja do lado de lá.

Quero poder estar sempre a pensar em você, e ter a certeza de que no infinito caminho que eu andar, vou poder te encontrar e contigo caminhar.
Quero sua amizade conquistar, na certeza de que ela nunca venha acabar, que ela possa ter raízes tão profundas, tão fortes, que nem uma dor das maiores dores possa fazer brotar em nossos corações um pequeno rancor, nem o vento de uma forte tempestade, nem mesmo a morte possa ser mais forte do que nossa amizade.
Mas, se a caso amanhã ou depois, o destino vim interferir entre nós dois e nos separar, que possa ficar no ar, boas e eternas lembranças.
E que de nós alguém possa sempre lembrar. Também que nossa amizade possa outras pessoas contaminar. E que seja com nós aqui, ou seja do lado de lá, que nossa historia seja prazerosa de lembrar, para quem aqui na terra ficar!

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