Tempo

Foto de Shyko Ventura

" PESSOA "

" Pessoa "

"Aquela que transmite o verdadeiro
Sentido de se continuar,
A que está ao seu lado,
Quando percebes que "todos" te deixaram;
A que não exige nada,
A que não impõe,
A que não parcializa o sentir,
A que se entregou,
E que se entrega todos os dias
Com o nascer do sol,
E que continua a se dar,
Quando este é substituído pela lua;
Aquela que não imputa pelo cair,
Pelo erro,
Por todas as vezes que a deixamos de lado,
Ou por ora, ficar sem lembrar;
Quando a trocamos pelo que achamos que somos,
Ou que pensamos que fazemos;
Aquela que quando estende a mão,
Segura forte para não escorregarmos,
Mas que, fazemos questão as vezes,
De nos agarrarmos a "outras coisas",
E deixando assim suas mãos vazias e só;
Aquela que o tempo está a seu favor,
E que faz com que aflore o verdadeiro amar,
Que é a essência do viver,
E que tudo o que existe, foi de sua inspiração,
Do simples e microscópico quark,
Até a complexa extensão do universo;
Aquela pessoa que vive,
A verdadeira Pessoa do Senhor Jesus!!!"
Oh! Tuiê Suió!______________by Shyko060109.

Foto de ribeiro123

quando os olhos vêem

Quando os olhos não vêem
Só o coração implora
Pelas memorias de uma vida
Onde só o tempo chora
Vida que é madrasta
E que de ti se esquece
Vida que te prega rasteiras
Quando tu menos mereces
E tantas vezes perguntas
Que raio de vida é esta?
E desistes de lutar
Quando vês que ela não presta
Dou-te um concelho
Ergue as mãos e luta
Não fracasses perante a vitória
De uma vida que é injusta
Pensa como um passado
Te pode ajudar no presente
E podes fazer do mundo
Um mundo diferente
Ver-te bem daqui para a frente
É o que idealizo
Não te esqueças deste alguém
Que se despede com um sorriso

Foto de pttuii

Homo deprimidus

pêlo queimado nas
costas da mão que
matou o bebé perdido nos
enleios dos cabelos do tempo
que não parou quando a
estima do homem foi espezinhada
em correrias loucas de dragões
assustados pela extinção da
espécie mais ataviada
que o planeta ainda
acaricia mas que está
prestes a desprezar em
troca de promessas de amor fácil e lucros
descomunalmente insignificantes
perante o retorno das chuvas de
carvão que mataram hordas de dinossauros
deprimidos pela falta de conversas racionais
e emocionalmente intelectuais que
lhes permitissem ganha rsuporte cognitivo
e uma centelha de esperança
num futuro sem guerras virulentas de
supremacia e invejas entre
entidades tão díspares na concessão
de passaportes para a eternidade...

Foto de RHANI

Brisa

A brisa vai.
A brisa vem
Eu venho e vou também.
Perdendo-me nesse amor.

Como lã, puro veludo.
A pureza desse amor é tudo.
Tão lindo, e eu sigo indo.
Perdendo-me mais e mais nesse amor.

Fico mudo parado e pensando.
E o tempo vai passando.
E eu contando o tempo.
Para logo poder te ver.

Caem as luzes da cidade.
Antes cedo agora tarde.
Antes que seja tarde.
Vouto a te dizer: eu amo você.

Sabes ouvir as cores do silêncio.
Estando as minhas mãos e entrego.
Os meus sentimentos.
Preciso de ti, aqui

Amo-te tanto.
Sei que amor esse grande quanto.
Todo amor que já passou.
Ou na terra ira passar

Veja quão grande é meu amor.
Veja quão grande é meu amar.
Dedicado a quem tanto amo.
Dedicado a quem sempre irei amar.

Foto de Jonas Melo

Na madrugada

Na madrugada

Você chega em meus sonhos e me leva muito além;
da imaginação dos mortais;
o frio é intenso e o tempo neste momento está coberto,
pelo manto negro das trevas da madrugada encalorada, talvez a estrela do norte, ilumine nossos quereres;

Vamos em uma viagem louca e apaixonada, sem medo de prosseguir, mas com muito medo de voltar;

Suas mãos me guiam por cainhos, nunca dantes percorrido;
Sua voz é como o presente de Ariadne a Teseu,
para que eu não me perca nas curvas desta caminhada;
Seu cheiro de menina mulher também me auxilia como minha bússola;

Seus beijos me embriagam e, me fazem perder o sentido da razão;
Seu olhar me incentiva a seguir sempre em frente;
Carinhos, caricias, desejos, devaneios, sedução e suor,

Não sabemos, a diferença entre ser, estar, permanecer ou ficar, Acredito que estamos desestruturados, desestabilizados, saudáveis, sadios e saciados na nossa caminhada;
Com Afrodite a nos observar e, nos incentivar,

Ela nos faz descobri, no final da nossa caminhada
a razão plena de existir dos seres, "a linda e meiga arte de amar";
Tudo isso na madrugada dos mortais apaixonados;

Jonas Melo !!!

Foto de Luís César Padilha

Lentes do Ciclope

.
.
.
.

têm cidades esses mundos
rodeados por fronteiras cutâneas
enriquecidos de minérios capilares

essas cidades são construídas por histórias
não são avessas ao mau tempo
e ficam mais encantadoras com flores

e esses mundos devoram catedrais
bebem as correntezas mais febris
para se reconhecerem nas próprias tempestades

Foto de Carmen Lúcia

Parar para prosseguir

Parei...

Recarrego minhas forças para prosseguir,
mas com a certeza de não mais errar,
ou se errar, ter a humildade de reconhecer
para não mais ter que parar ou retroceder.

Parei...

Para ponderar sobre minha vida;
o que valeu a pena, o que me acresceu,
o que foi ilusão e se perdeu;
reconhecer a essência como matéria-prima
que faz a diferença e estava esquecida.

Parei...

Todos precisam parar um dia...
Por quanto tempo?Não sei...
Depende da lição a ser aprendida...e apreendida.
Depende da razão que nos fez parar,
por uns instantes ou por uma vida...

Refletir é o melhor caminho pra se recomeçar.

Carmen Lúcia

Foto de vanita

sonho ao luar

No meu sonho ao luar
meu amor te vou levar
tenho pouco tempo para te demonstrar
o quanto te vou amar

Quando eu acordar
o dia vai chegar
o momento de te amar
e do meu sonho me vou lembrar

Em teus braços me vou perder
depois de te escrever
nunca mais te vou esquecer
e contigo vou elouquecer

O meu sonho acabou
tudo desapareceu
o que eu pensava falhou
e a minha esperança morreu

Foto de pttuii

Interior II

Alguns lugares mais atrás, um outro adulto jovem fita o azul claro dos mosaicos da repartição pública. Parece estar perdido, e quem souber analisar a profundidade da linguagem gestual humana, com certeza que descobrirá um pedido de socorro. As mãos fincadas nos bolsos de uns jeans rasgados. Um cachecol multicolor a afundar uma cabeça que tremelica ocasionalmente. O pé direito a 'embicar' com uma saliência no chão impecavelmente limpo da repartição estatal. Assim ao longe, o jovem parece estar apenas a fitar uma simples barata doméstica que corre pela vida no meio de passos 'gargulescos'.
Na realidade, ele procura a chave para a dissolução de uma personalidade que só lhe tem dado tristezas.Transporta consigo um currículo de relacionamentos amorosos falhados. O último levou-o mesmo ao Hospital, já que terminou com uma tentativa de suicídio. O jovem fechou-se na garagem da moradia recém-construída dos pais. Com botijas de gás armazenadas no porta-bagagens do 6 cilindros da família, montou um esquema de transporte de gases que o matariam em pouco tempo. Não fosse a intervenção casual da irmã, e teria sido encontrado inerte, no lugar do condutor da viatura. Ao fim de uma semana de internamento nas urgências de um hospital, começou a ser acompanhado por um psiquiatra de renome. Ainda está na fase do reconhecimento da enfermidade devendo, a breve prazo, ser-lhe receitada a devida medicação.
Noutro contexto, dois homens de meia idade repartem uma fila de cadeiras de plástico, como únicos passageiros de uma calma astronómica. A calvície de um, claramente incomoda o outro. Um fitar quase assassino disseca os pequenos pelos de uma meia-lua que parece aumentar a uma velocidade constante, e envergonhadora. É este o universo onde, previsivelmente, poderá ocorrer o crime. O autor repete. Ainda é cedo para estar a afirmá-lo taxativamente. Mas o cidadão calvo parece estar a ceder a uma pressão que poderá ser explicada pelas contingências da vida.
Foi despedido nesse mesmo dia. O outsourcing, a ditadura dos cortes económicos da empresa de fabricação de motorizadas, levou-o nessa manhã ao gabinete do senhor administrador. A um condescendente 'desculpe, mas já não contamos mais com os seus serviços', respondeu com um silêncio preocupante. Já tem na sua posse um cheque com uma indemnização correspondente aos melhores 15 anos de uma carreira contributiva de 30, e aguarda agora pelo seu lugar na atribulada agenda da técnica de comparticipações por desemprego da segurança local.
Quem o observa não faz por mal. João, um João talhado para as pequenas coisas da vida de uma localidade de interior, tem um quotidiano marcado pela missão que Deus lhe deu. Cuidar de uma avó idosa. Tão velha, que já se esqueceu de quando nasceu, nem do local onde deu o primeiro beijo. João está confinado, tantas horas quantas necessárias por dia, às quatro divisões de uma moradia do seculo XIX. É uma casa grande, de paredes grossas, e que já lhe está prometida quando o inevitável acontecer. João não trabalha, já que se comprometeu a servir a avó. Por isso, não terá culpa de a sua mente estar formatada para uma realidade tão doméstica, quanto triste. (continua)

Foto de pttuii

Matriarca

foi um assento de pouco relento,
onde a vi, Minha mãe dá-me colo,
mostra que o mundo é um caroço
de pêssego,...

..., plantado num bosque que despe
pele de gente, Não quer comer,
recusa chorar, só quer florir,...

aconchego de só,
pessoa que chora fui
no olhar dela, rangeu,
bateu, floriu ela que sabe,
ela que nota,...

desdissemos o que feliz foi,
brincámos só para
o tempo sorrir,
com as frivolidades nossas,
com o embalo de nunca mais ver.....

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