Peregrino em minha obscuridade
Em companhia sombras confusas
Entre os charcos de inverdades
Na escuridão lágrimas difusas
Nessa busca que gela o tempo
Abúlica sigo com minha solidão
Deixo corpo e alma ao relento
Com fragmentos do meu coração
Vivo e sobrevivo nessa carência
Que o vento me traga o teu viver
Num amor sublimado em inocência
Junção eternizada num único ser
Romper os grilhões em penitência
Esse amor ausente venha preencher
Lu Lena
FRAGMENTOS DE SONHOS II
Não estou na escuridão, pois tenho tua alma a me iluminar,
Sim meus lábios tremem, a cada vez que te chamo amor.
Nunca te toquei carnalmente, mas me sinto a te acariciar
Com a volúpia de meus olhos que te vêem com ardor.
Não são pecados sentimentos e desejos de te beijar,
São apenas reflexos da excitação que vejo no esplendor
De teus olhos esverdeados cuja íris fustigam a brilhar,
Lançando o lume estrelar de tua alma que com fulgor,
Atrai-me, chama- me e alucina-me como estivesse a gritar,
Por meu nome num profundo grito ensurdecedor,
Que vara a madrugada e a distancia e me chama para te amar
E faz que imediatamente me acorde e sem destemor
Procure-te e encontre fragmentos, algo para te alcançar
No cume de teu leito celestial através destes versos de amor.
Hoje me sinto escravo da saudade.
O tempo passa e a saudade só aumenta.
Tento näo pensar em nós
Mais nos dias frios percebo que, o que me falta o calor do seu corpo.
Nas noites escuras me perco pois ja näo tenho o brilho dos teus olhos pra me iluminar meu caminho.
No silencio da solidäo,meu coraçäo se agita e percebo que...
Apesar da distancia suas doces palavras que me acalmavam,
acalentava meu sofrimento.
Tenho buscado a redençäo.
E apesar me encontar sozinho,
te carrego em pensamento
e seu lugar sempre vai estar guardado
no fundo do meu coraçäo.
Espero que um dia a tenha em meus braços,
e te mostrar o quanto te amo.
E que a distancia só faça aumentar o que sinto por você.
Começando numa visão que habilita autoconsciência dos pensamentos, que basicamente ao lembrar de possibilidades, fracassos e vitórias que conseguem ao despertar a árvore da vida, momentos e cicatrizes dos sorrisos e ao horizonte lembrar do floco de D’alva lá debaixo do vigiar do eterno criador. Daí se passou todas as folhas, voaram ao encontro do vento que jogava pra lá e cá, descendo e amadurecendo em dedicação ao ciclo e compreensão à natureza.
Fases no encanto qual fervor não queria? E apareceu uma moça sabe... Ela disse um doce olhar que me quer e na qual tensão me lambuza e crucia ao abraço que coração que pede crença. Tanta mocidade caminhando na areia descalça vulnerável dos pequenos arranjos, que o mar justou o vento e assim nas tardes e decisões do sol, ela criou seu inocente avanço em minha memória.
Aos amigos que me fizeram o som dos conselhos e correram ao meu lado nos quartos e telhados de vidro, quando pensei que assim poderia ser um fraco ou apenas oprimido em condição do próprio pranto. São florais, espelhos de felicidade e sempre a audácia de cumprimentar de tal excêntrica maneira, lhes degusto uma pétala com orvalho sobre sua ponta, simples agradecimento aos guerreiros azuis, pela comunhão do velho tempo que passou tão experiente me mostrou o valor de cada lágrima, sendo concepção de segurança e paz, pelos temores que aqui sua contradição agora permanece e o anjo me entrega ao algodão do céu, musas sorridentes que tem amor pra dá e atitude nas palavras, algumas apenas olhares e admiração, posso assim viver tranqüilo e chorando aos domingos de poltronas ouvindo Vércilo, “ninguém é de mármore”.
Casinha do amor, família na janela vendo o passarinho branco me ligando: está na hora que vir pra casa dormir e acordar ir para escola e beijar a mulher que tu ama, e apresenta-la assim a tua mainha e mãe que no colo te abraça tanto.
A hora de agradecer a Deus pelos motivos de me custaram o pouco que as oportunidades serviram, assim posso respirar devagar na minha casa e escrevendo estradas, posso até escutar Murilo Mendes:— Da Rua posso apenas falar de pessoas, gestos e até do sorriso da Carmem, os trilhos e comprimentos ficam ao conceito dos calçados.
Enviado por Carmen Lúcia em Dom, 23/11/2008 - 01:41
Fala-me com doçura...
Necessito embalar-me em tua paz!
Momentos de brandura,
que só tua presença traz.
Ajuda-me a renascer!
Já morri tantas vezes...
Ensina-me a viver!
Quero voltar a crer.
Abraça-me com ternura
e no mesmo compasso
da mesma emoção,
sejamos um só coração.
Afasta-me dos medos,
sombras e fantasmas
que impedem meus passos,
sufocando meus sonhos.
Vens libertá-los...
E, juntamente sonhá-los.
Traze-me de volta a mim
antes que seja tarde
e nosso tempo acabe...
Está em tuas mãos...Socorre-me!
Coisas que só o amor pode.
Ma minha adolescência
O tempo era belo!
Uma guria bonita
De suéter amarelo
Arrancou meu coração,
Bateu nele com martelo!
Depois disso, o coitado,
Ficou todo esmigalhado
Como se fosse farelo!
A noite chega sinto meu peito aperta. Então deitado na cama esperando o sono chegar as lagrimas envadem meus olhos.
Então aos poucos meus olhos cansados já não encherga claramente a luz estar enfraquecendo e então você estar a qui juntinho de me, posso sentir-te, posso sentir seu cheiro mas olhando nos seus olhos vejo-te distante. Então aos poucos uma luz surge e antes que ti diga... Você vai embora. Então acordo e percebo que estava sonhando novamente e novamente não consegui ti dizer que "TE AMO"
Preciso voltar para ti essa distancia, essa dor a saudade estar machucando muito, é tempo de ir. Te fazer sorrir pois já ti fiz chorar de mais. Preciso voltar o ônibus estar esperando lá fora.
Então espero anciosamente a noite chegar. Mas desta vez espero que você fique e espere-me dizer-te "Eu te AMO"
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 22/11/2008 - 12:46
OVNIs
Vou dizer que não acredito?
Não posso.
Dizer que vi?
Que ouvi?
Existem mistérios... tantos...
Quem entende de infinito?
Naquele dia distante eu fiquei muito quieta.
Mas dentro de meu ser houve um grito.
Não sei o que era aquilo.
Não sei...
E sei.
Alguém o planeta visitou.
Alguém se aproximou.
Faz tanto tempo que isso se passou.
A sensação em mim sempre ficou.