Tempo

Foto de LordRocha®

Decisão I...

Parte I

Essa noite tive um sonho, ou um pesadelo;
Acho que foi a tênue linha que os separa;
O linear de dois sentidos totalmente opostos;

Busquei a intenção de tal visão e ou criação;
O significado de tal mistério e ou enigma;
O efeito que pretendia causar sobre mim;

Encontrava-me num caminho com horizontes infinitos;
Até onde minha visão alcançava ambos infinitos;
Havia uma penumbra no ar, acompanhada de silêncio;

Senti-me só, com meus medos, culpas e dores;
Com meus sonhos, objetivos, planos, intenções;
Também estava à saudade, a ausência, o amor;

Como jurados me observavam, e em cada um deles;
Pude sentir a sentença que esperavam me declarar;
Espreitavam-me, como jurados espreitam a presa;

Senti o poder, a força, a importância de um dos presentes;
Era o que não me observava, mas podia sentir que me esperava;
Era gélido, frio, imperativo, poderoso... Era a decisão;

Ela me esperava, me aguardava, sabia que não podia fugir;
Sabia que não poderia evitá-la, era apenas uma questão de tempo;
E nessa hora senti um dos presentes se afastando... O tempo;

Nesse momento alguns dos presentes se afastaram de mim;
Senti também alguns se aproximarem sorrateiramente;
Era uma ação seguida de uma reação, rápida e natural;

Pude sentir o pavor encostar-se ao meu ombro esquerdo;
O pânico e o desespero no meu ombro direito;
O medo avançou sobre mim como uma avalanche;

Mas quando a entrega quis me tomar nos braços;
Um grupo dos presentes se aproximou como águas;
Lá estava o ânimo, a força, a crença, a esperança;

§corp¥on®

Foto de Boemio

Carta para Bela Dama

Boa noite! Escrevo-te para pedir-te perdão, por que mando poemas a você e não me revelo por mais que saibas quem eu sou. Eu sei que esta minha atitude não convém a sua pessoa por isso venho através desta carta te pedir que me perdoe por esta grande falha mas quando te vejo parece que tudo o que me importa é ficar contemplando o seu rosto, então paro desafiando o tempo que quer me comprimir e passo horas afinco, tentando traduzir em meus poemas o que vejo em você. Quando tento fazer isso, acabo por concluir que a tarefa a qual me propus a cumprir é inglória pois tua beleza não tem fim, teu sorriso tem não tem limites o que a mente humana não pode entender.
Mas, hoje, quero dizer também mais que isso, por que tudo o que escrevo é para você, por isso que vos mando as cartas simplórias e os poemas frutos desta admiração, perdoe-me se isso a incomoda. Não te escrevo a mão por que Deus sabe que minha letra não iria agradar-te muito a visão.
A tua ausência durante a ultima semana fez-me refletir sobre a minha existência, fez-me sentir que o seu sorriso realmente me faz muita falta, que a saudade que estava em ver-te atrofiou meu espírito criativo.
Então tomei uma decisão, que não coloquei em pratica nestes últimos dois dias por que no primeiro fiquei inebriado em vê-la novamente, perdi-me perante tua beleza que de novo se encontrava presente, no segundo tive medo da luz que emana dos seus olhos. É este medo que me faz permanecer distante, medo que sempre me acompanhou, que esteve comigo em momentos bons e ruins, medo que me serviu de coberta nas noites de frio e de companheiro perante a solidão, medo que presenciou minha ascensão e meu declínio imediato, que sorriu quando fiz meu primeiro verso, medo que modelou a arte em minha alma a ferro e fogo, medo que disse não haver volta ao caminho de poeta errante que havia escolhido pois uma vez sentida esta nova visão eu nunca mais voltaria a ser o que era antes, fui empurrado vendado ao mundo das sensações.
Mas até agora somente rodei-te minha verdadeira intenção ao escrever essa carta numa tentativa ilógica e inútil de disfarçar algo que não pode ser disfarçado, colocar de outra forma meu pensamento que é objetivação da vontade, tal como aparece sob as condições da percepção externa. Ou seja, o que quero e o que se faço são uma e a mesma coisa, vistos, porém, de perspectivas diferentes.
A mudança levou um tempo por ser tão veloz, para que não me arrependesse o resto da vida por não ter feito o que devia, precisei da sua ausência para que minha mente assimilasse tudo. Talvez não entenda mas luto contra mim mesmo, contra o que em mim me impede de me aproximar a apresentar-me de modo adequado.
Mas em carta em consigo essa liberdade do mundo de visões que é esta nossa sociedade, pois tudo se trata de como você vê o que se passa ao redor, por isso existem muitas verdades errôneas, e o erro acaba se transformando em procurar alguma verdade, por que sem enxergar como verdadeiramente as coisas são nunca teremos as condições plenas de descobrir essa verdade, sem a liberdade destes preceitos que nos rondam como valores e éticas impostas desde o primeiro suspiro da nossa existência não podemos enxergar aquilo que representa a verdadeira verdade, o que conseqüentemente traz a liberdade.
Por isso que te escrevo, pois na palavra, no canto, no poema, na carta, no texto, as coisas do mundo podem ser o que realmente são, independentes de representação física, somente a expressão que sua essência é, por isso que artistas de todos os tipos são apreciados e pelo mesmo motivo te admiro, por que a clareza do seu ser resplandece fora da representação física a qual todos estamos impostos, que é a sua pureza, livre de visões e preceitos errados e supérfluos.
Se te escrevo antes de conhecer-te é por isso, já que pra mim a arte é a maior expressão do ser humano, para que você através dos meus poemas pudesse conhecer de algum modo, aquele que está por traz dos pensamentos: eu. Como cansei deste demasiado idealismo que me impede de progredir escrevo-te somente para dizer-te:

_ OI! MUITO PRAZER, MEU NOME É DIEGO DUARTE.

Foto de DeusaII

Poema do Amante

Numa cama molhada,
Nossos corpos em turbilhão,
Palavras doces
Sorrisos tortuosos,
Olhares apaixonados,
Corpos revoltados em extremo prazer,
Chamas por mim,
Mas eu não te oiço,
Não te quero ouvir.
Vibro de prazer,
Rebolo,
Prendo-te.
Nossos corpos suados
Remexem-se
É o êxtase do momento,
Sorris
Sorrio,
Gritas, chamas-me
Fazes amor comigo,
Numa cama já desfeita
Corpos colados
Refeitos, desfeitos
Satisfeitos,
Pelo prazer do momento
Mas, tudo acaba,
E fico junto a ti,
Repouso no teu ombro,
Extasiada,
Fico assim, por muito tempo
O silencio entre nós
A magia de um acto proibido
A fantasia do que poderia ter sido
E os sonhos, de mais um dia de amor!

Foto de Cecília Santos

II Evento Literário de 2008/ MÂE

SEM PECADO

MÃE...
Sei que hoje não é o dia das mães!
Mas pra mim, todo dia é o seu dia.
Hoje bateu-me uma doce saudade sua.
Resolvi lhe escrever esse poema!
Sei que deveria ter feito isso à muito
tempo atrás, mas só agora eu consigo.
Expressar meus sentimentos escrevendo.
Por mais que eu te amo, sei que te fiz sofrer.
Sei que mesmo sem querer te magoei, todo
filho acaba fazendo isso, eu bem sei!
Nunca te vi chorar, mas sei que por trás,
do seu lindo sorriso, escondia uma lágrima.
HOJE mais que ONTEM te comparo com a
Virgem Maria, mãe de todas as mães.
Em beleza, em grandeza, em abdicação,
sobretudo em coragem.
Pois ambas sofreram as mesmas dores.
Embalaram seus filhos nos braços.
Sofreram por eles, choraram por eles.
Quantas noites mal dormidas, vocês tiveram!
Sabe Mãe! Eu queria ter tido ONTEM a
maturidade que tenho HOJE.
Tenho certeza, que teria te amado muito mais!
Teria feito você sofrer, muito menos!
Teria aproveitado do seu aconchego, muito mais!
Hoje tenho plena certeza, que você como todas
as mães do mundo, jamais serão julgadas por Deus.
Pra você Mãe não existe o Ajuste Final.
Pois Deus sabe que Mãe, é uma alma sem pecado!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*..

Foto de Cecília Santos

II Evento Literário de 2008/ MÂE

MÃE... MULHER...

MÃE...
MULHER...
Ternura e carinho.
Candura e meiguice de criança.
Que se perpetua em beleza e
sabedoria com o passar do tempo.
Semente que germinou no
ventre do amor maior.
Recebeu raios de luz e beleza,
Desabrochou feita flor mulher.
Criatura chamada de sexo frágil.
Mas é forte como o rochedo,
e delicada como uma flor!
MULHER, que em seu ventre gera vidas.
Dá a luz , mas esquece em seguida,
as dores do parto, pois pariu seu bem maior!
MULHER, que acolhe em seus braços.
Acalenta, acaricia, sofre, e chora.
Mas não perde o sorriso jamais.
Ser abençoado por Deus.
Porto seguro pra todos os filhos.
Feita de perfeição e delicadeza ímpar.
Que desbrava caminhos, retira as pedras
Mas ensina também a ultrapassá-las.
MULHER, mãe, amiga, que seca as lágrimas.
Mas também ensina a sorrir.
Não conhece a palavra egoísmo,
Pois em seu coração o amor e infinito.
Amor que não de divide, se soma,
se muiltiplica.
Escolhida por Deus pra ser o arrimo, o consolo,
a supremacia total.
M U L H E R...
Seu lugar aqui na terra tem que ser de amor
carinho e reconhecimento.
Pois lá no céu, és um pedaço do infinito!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de Dirceu Marcelino

POEMAS DE AMOR I - CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS ( Em elaboração )

*
* Poemas de minha "evelhescência" - Primeira parte - Crepúsculo dos Anjos Negros e Azuis
*

A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.

À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.

Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,

A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento

De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,

Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos negros
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha

E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm

E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,

Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando

Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume

Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando

As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.

Foto de Graciele Gessner

Brincando ao Vento. (Graciele_Gessner)

Neste momento está ventando,
Os meus cabelos voam, desembaraçando.
O sol aquece meu corpo,
A poeira se faz presente num redemoinho.

Estou à sua espera sempre...
O vento continua assobiando;
O céu é um nítido azul!
Ao longe, avisto o rio.

Você chega após um tempo,
O vento acalma em alguns minutos...
Feliz, meu coração bate com mais força,
Uma sensação intensiva no peito.

Caminho ao seu encontro,
Alegre como uma menina serelepe!
Espero que não se torne apenas lembranças,
Mas sim, um contínuo momento presente.

22.08.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Diego Fernando De Moraes

Dançando a vida

Dançando a vida

Passos Frios em passos lentos
Ritmados pelo tempo
Com momentos de alegria
Sentimentos, ousadia.

Passos falsos inseguros
Sobre saltos imaturos
Instigando o arriscado
Detraindo o mal olhado
Sonhadores do futuro

Já olhei para meus passos
E não vi nada de errado
São os passos dessa dança
Que me deixam preocupado

Apoiaram-me a dançar
Fantasias diferentes
Aprendi a sempre adorar
Danças feitas pela gente

Quase parei de dançar
Quando não sentia meus passos
Quando vieras chorar
Todas as noites em meu braço

Via lagrima de esperanças
Escorrendo em sua face
E dizia que essa dança
Seguiria se eu parasse.

Foto de Graciele Gessner

Nasci Para o Mundo. (Graciele_Gessner)

O tempo foi magnífico comigo!
Sei da existência de maravilhosos irmãos;
E claro, de um pai “assassino”.
Por que impedir um “anjo” nascer?

Eram tantas questões sem respostas...
Pai e mãe que decidiram interromperem.
Agradeço a Deus pela vida,
Mostrou que nasci para uma missão.

Este anjo viveu, desenvolveu...
Anjo serelepe, determinado.
Uma criatura de imensa alegria!
Apesar de toda dificuldade existente...

O tempo passou muito rápido...
Anjo cresceu, tem suas responsabilidades.
Deus Pai, foi abençoando a sua caminhada,
A sua história está começando...

Nasci para o mundo!
Abra o seu coração, ouça!
Permita-me apresentar.
Estarei sempre a sua espera!

Pai, eu te perdoei!

12.08.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Inês Castro

Paixão

O amor é um
sentimento partilhado
um coração destroçado
afogado em lágrimas.
Pode ser colado e curdo
com um olhar puro e sincero
que vale mil palavras.
O que eu sinto não é amor
não é paixão
é um sentimento de grande dimensão
ainda ninguém lhe deu uma denominação
eu chamo-lhe apenas emoção.
Ainda bem que te encontrei
perdi imenso tempo para te descobrir
mas foi tempo bem empregue.
Agora quero encontrar-me e encontrar-nos
quero um espaço especial
para nos guardar
para guardar nosso momentos
os nossos sentimentos.
O amor é uma caixa de música
por dentro repleto de magia
por fora enche tudo de alegria.
Tu és a minha caixa de música
quando apareces tocas uma bela melodia
meu sorriso abre e tudo o resto é fantasia! :D

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