Tempo

Foto de carlosmustang

""BRINCADEIRA DE AMOR""

Pensei que só ficar com você fosse o suficiente
E todo tempo iria passar, e nada mudar
E era só sentir o seu calor. e saber que você estava aqui!
Mas a vida nos cobra um pouco mais...

E tudo nessa chamada rotina, virou
Mas não era pra ser assim...
Numa novela da globo, o reláto da nossa vida
E tudo se acabou...

Mas e as lembrânças de quando nos conhecemos
Eu aquele rapaz, você aquela moça
Que tantos sonhos tivemos...

Aqui não conseguimos, nos entender!
Depois de algum tempo. nossa vida é só brigar
Onde se encontra a a arte de amar!?

Foto de Carmen Lúcia

Eu creio...

Eu creio...
No azul sereno do céu
Mesmo ao anunciar tempestade...

Eu creio...
Na calma que traz o mar
Mesmo quando um furacão o invade...

Eu creio...
No amor entre os homens...
Que o ódio é uma estranha forma de amar.

Eu creio...
Que a distância não mais persiste,
Que o longe não mais existe...

Eu creio...
Que a paz há de reinar
Mesmo em tempo de turbulência,
Em que a violência se estampa no ar...

Eu creio...
Na conscientização global,
No fim da desigualdade social...

Eu creio...
Nos sonhos e na esperança
No sorriso ingênuo de uma criança...

Eu creio...
Na luta perseverante e eficaz
Por um mundo melhor e capaz...

Eu creio no bem que vence o mal.
Eu creio na vida, afinal...

Foto de Cecília Santos

ACRÓSTICO P/DIRCEU MARCELINO

D izem que o romântico e o gentil, caiu da moda.
I sso eu posso provar que é mentira.
R registro aqui, solenemente minha prova.
C conheço uma pessoa que é a gentileza em pessoa.
E le é poeta charmoso, gentil e encantador.
U ma pessoa de alma esplendorosa!

M esmo que ele discorde, isso é o que eu acho dele.
A ntes se dizia tímido, mas é bastante extrovertido.
R espostas não lhe falta, pra comentar um poema.
C anta em versos e prosas, seus mais belos sentimentos.
E terno amigo de seus amigos, tem nos provado isso.
L indamente homenageia seus velhos e bons amigos.
I sso não é tudo! Tem mais...!
N otoriamente é o mais enamorado dos maridos.
O avô e pai mais coruja que existe na face da terra!

Dirceu Marcelino, essa foi uma maneira que encontrei pra te
agradecer, por todo seu carinho, todos seus comentários
postados em meus poemas foram de grande incentivo e valia
pra mim. Em pouco tempo de convivência descobri em você
uma pessoa cheia de vida, de bem com tudo, isso você transmite
em seus textos e poemas.
Escolhi um acróstico justamente por ser algo mais difícil de ser
elaborado, pois pra homenagear você não poderia ser algo tão
simples. Rsrsrsrs.
Um grande abraço a você caro poeta.
Carinhosamente
Cecília SP/01/12/2007
(Ceci)

Foto de Carmen Lúcia

Retrato da Vida

Num canto da sala balançava a cadeira.Por cima dos óculos ela só observava.Não dava palpites.
A rotina diária...Muita algazarra, correria. Todos apressados, em tropeços, passavam por ela.
Nem sequer percebiam que ela percebia.Olhava a todos e a tudo.Sem que ninguém a visse.
Os dedos já cansados esboçavam um bordado.Pareciam mecanizados, de tão acostumados a esses traçados.Chegavam à perfeição.
Seu rosto, sem expressão, semblante enrugado, eram marcas que ficaram, que o tempo lhe deixara.
Um tempo ausente que corria lá fora.Agora mais veloz, levando embora a vida, que ela via caminhar, além da janela, afastando-se cada vez mais.
Vieram-lhe as lembranças.Ricas lembranças.Criança correndo pelo campo, sem tempo, sem marcas, só esperança.Só risos.Sonhos.Fantasias.
Então cerra os olhos.Começa a imaginar.Ouve uma música suave.Esboça um doce sorriso e se pega a rodar, a girar, por entre flores, pés descalços na grama úmida...com o vento acariciando seu rostinho de criança feliz.De repente a criança põe-se a correr...para um lugar belíssimo, indescritível, inimaginável...
A cadeira já não balança.Permanece imóvel no canto da sala.
Caído ao chão, um bordado perfeito e já terminado.
Repousa de lado aquele rosto sem expressão, marcado agora pela morte.
A lida prossegue lá fora. E lá dentro, a rotina de sempre.É a vida!
Ninguém percebe a partida.

Foto de Sentimento sublime

Rasga-se o véu!

Rasga-se o véu!

Passe-se o tempo
Os anos se vão
Rasga-se o véu
M’alma desnuda-se
Tempo perdido
De ilusões vividas
Como em sonhos
Acordo!
Dou conta do que de mim restou
Ainda é tempo!
Vou recomeçar sem reclamar
Sem se quer para trás olhar
Creio em mim!
Em minha capacidade, em minhas forças.
E também na vontade imensa
Que sinto de viver
Vou me amar!
Não quero mais como em pesadelo
Ver minha vida em brancas nuvens passar
Dou largada!
M’alma agora está lavada.
Recomeço do zero!
Não farei nada que eu possa
Num futuro próximo reclamar
Porque de hoje em diante
Viverei somente para me amar.
Rasguei o véu!
Osvania

Foto de Sonia Delsin

PERIGOSAMENTE

PERIGOSAMENTE

Teu olhar correu no meu corpo.
Perigosamente.
Queria tudo novamente.
Daquele jeito que foi exatamente.
Queria...
Queria teus olhos de fogo deslizando.
Queria o que aconteceu depois...
Tuas mãos, que loucura!
Tua boca.
Teu jeito único de amar.
Queria este tempo que com tanto capricho consegui guardar.
Perigosamente me olhaste.
Perigosamente me falaste.
Perigosamente me amaste.
Qual foi o perigo?
Me apaixonar.
E eu não estava nem um pouco preocupada em me cuidar.
Se tu aparecesses na minha frente de novo eu ia me entregar.
De novo eu ia deixar.
Que me seduzisse.
Que me falasse, que me olhasse, que me beijasse.
Que nos braços me tomasse.
Eu disse naquele tempo.
Eu te quero, nem que seja uma vez.
O meu pedido se realizou.
O tempo passou.
Mas o que é bom consegue se eternizar.
Nosso momento mágico vou sempre guardar.

SONIA DELSIN

Foto de Civana

Sem Inspiração

 
 


Tempo, tempo, tempo...
Buscando tempo
Entre o cansaço e o desânimo
Encontrei você...
Minha doce falta de vida.

Vida, vida, vida...
Buscando vida
Entre o cansaço e o desânimo
Encontrei você...
Minha doce falta de amor.

Amor, amor, amor...
Buscando amor
Entre o cansaço e o desânimo
Encontrei você...
Minha doce falta de opção.

Opção, opção...opção?
Solidão...

(Civana)

Foto de Civana

Sem Idéias

Faz trinta minutos que olho pra tela sem saber o que postar. Isso acontece, só espero que não demore muito. Bom, poderia até falar justamente dessa falta de idéias, de como estou me sentindo agora, nesse exato momento.
Uma verdadeira confusão de pensamentos disputando um espaço:

* deixar ou não meu filho viajar no fim de semana;
* confirmar matrícula do curso;
* como acabar meus arquivos do The Sims (?);
* parar de sentir ciúmes de fantasmas (ou serão reais?);
* fazer as unhas até sexta;
* marcar eletroneuromiografia (mãos doendo!);
* porque ele nunca mais me ligou (?);
* o que fazer para o almoço amanhã (?);
* fazer renovação de matrícula do curso do filhote;
* comprar remédio pra gripe;
* não paro de pensar nele (saudaaaaades!);
* preciso voltar a fazer templates;
* converter o restante das músicas de mp3 para wma;
* agradecer ao Vitor pelo programa de conversão de músicas;
* quero dançar;
* visitar minha sobrinha que foi operada;
* crer mais em Deus;
* caminhar no Maracanã e não mais no playground;
* tomara que conversemos por mais tempo nesse fim de semana;
* cortar o cabelo;
* trocar esse teclado irritante;
* ler mais, muito mais, estou precisando;
* dar seqüência aos desenhos inacabados;
* queria te ver...

(Civana)

Foto de Joaninhavoa

O RIO

Foi o Rio
Quem me ensinou
A escutar
O Rio sabe tudo
Com o Rio aprendi
A mergulhar
Com o Rio aprendi
A afeiçoar
Posso não saber
Explicar
Mas
O Rio tornou-se
Importante
Ao mesmo tempo,
Na nascente, na foz,
Na catarata, no monte,
Na corrente, no oceano
E montanhas
Ele existe no presente
Sem sombra do pasado
Nem sombra do futuro
O Rio é como a Vida
A Vida é como o Rio!

Joaninhavoa, in Rio, 15/07/2007

Foto de angela lugo

Cheiro de amor no ar

Acordei com suas mãos mornas
Alisando docemente o meu corpo
Não resisti me virei para ti
Você não recuou, continuou
Fui sentindo um arrepio colossal
Deixei-me levar pelos espasmos
Que provocavam um estremecimento
Em todo meu corpo
Teus lábios foram desvirginando-o
Quanto mais me beijava
Mais meu corpo flutuava
Não resisti me entreguei a ti
Deliciei-me com o teu prazer
Que dividia com o meu
Depois de um tempo...
Corpos suados... Exaustos
Mas completamente extasiados
O cheiro de amor impregnado no ar
E nós entrelaçados adormecemos
Depois do ato de amor consumado

 


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