Tempo

Foto de Fernando Poeta

Escrevo

Não escrevo apenas,
Sobre amores tristes ou felizes,
Nem tampouco,
Sobre vencedores ou vencidos.

Não escrevo apenas,
Para receber como prêmio,
Admiração e sorrisos.

Não escrevo apenas,
Por ter o dom de escrever,
Por fazer de vida rimas,
Para que muitos possam ler.

Não escrevo apenas,
Com o intuito de ser diferente,
Como sou rotulado por tanta gente.

Não escrevo apenas,
Por ter bastante tempo,
Por necessitar que vejam,
O que sinto e penso.

Eu escrevo apenas,
Porque assim eu tento,
Libertar as dores,
Que me afligem o peito.

Foto de Fernando Inazumi

Metade de um coração

Dizer que ainda gosto de ti, é redundante.
Talvez por nunca ter deixado de gostar de você.

Desde o princípio, onde tudo parecia me mostrar o caminho, a amizade imperou, deixando para trás todo o desejo carnal.

Dura a vida, de quem descobre tarde que amou, sendo este o único destino de um desbravador, farejando as flores do seu perfume ainda no ar.

Palavras são poucas para dizer que ainda amo.
Reconhecer a derrota não esta no meu vocabulário.
Buscar o seu amor é o que me resta, diante do tempo, que deixou para trás o toque de nossas faces, um bom dia.

Desejos sublimes, de um coração que só bate por você.

Para uma pessoa em especial, dedico todas as minhas palavras. Minha vida. Meu amor. Letícia Sciubba.

Fernando Inazumi
sexta-feira, 24 de novembro de 2006.

Foto de Smacc

Em memoria de dois amigos

Zé Domingos...
Adeus meu amigo
tua subita doença nos feriu
e Deus levou-te consigo
levou-te
da tua mulher da tua filha
dos teus pais dos teus amigos
nós te amava-mos mesmo estando longe
amava-mos-te
sentiamos que estavas sempre ali
com o teu sorriso
a tua alegria de viver
e agora os gritos de dor
as lagrimas de odio
e dor
no meu coraçao
na minha humilde existencia
vão ficar para sempre
tal como ainda estao essas mesmas lágrimas
esses mesmos gritos que ha tempo
ainda não muito tempo
partilhamos quando ele nos levou
o teu irmao João
quero que saibam
que nunca vos vou esquecer
vão estar sempre dentro do meu coração
e peço a Deus
a esse mesmo Deus que vos chamou
que olhe por vós e vos proteja
quanto a nós....
Até um dia
havemos de nos encontrar e voçes dois
estaram la a Seu lado
para nos receber
um beijo
um grande beijo
daqueles bem do fundo do meu coração
para ti Zé
e para ti João
até sempre

Foto de amasol

Turbilhão de emoções

Confusão de pensamentos
Desorientação espacial
Estaria vivendo aquela mulher
Na Insanidade...
Ou jogada a um turbilhão de emoções contraditórias

Escutara sua própria voz gritando
Fuja...saia... enquanto há tempo

Mãos puxavam-na para uma possível salvação

Não...Não estava louca
Nunca o fora...

Precisa sair, ruir o passado
Corajosamente no presente
Continuar a ser o que sempre fora

Normal...

Foto de Coyotte Ribeiro

"Senquencial"

Calado-Amado-Aplaudido-Inspirado-Considerado-Responsável-Verdadeiro-Conselheiro-Amigo-Protegido-Filho-Feliz-Insasiável

Sou quem sou, serei o que serei; nada importa mais do que viver sem contar o amanhã; simplesmente vivo por que existo, se existo eu vivo...não bebo, não fumo, não cheiro, não perco meu tempo, só lamento! A dor de uma lágrima não é minha espada, mas dela a minha alma é lavada...do dia nasce a luz, da noite nasce o medo...com coragem de guerreiro sou quem sou, serei o que serei!....siga seus princípios...não mude por atritos...tenha atitudes...seja esperto, seja ilustre...salve, salve...honrarei o dia que nasci...sou quem sou, serei quem serei...Anjo....Calado.......!!!

"Mía mayor voluntad es ver usted feliz y hacer todos los momentos qué estuvimos juntos más qué mia propia alma qué hoy simplemente tener cómo regla despertar de un sueño y vivir la maravillosa realidad qué tener por nombre oculto; nombre qué dá al mío corazón respeto, actitud y libertad de expresar el qué sinto por usted"

"Le amo, mío amor usted puede dicer qué es una palabra fuerte, pero usted me enseñó la te amar, por eso 'Le Amo'"

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de Poetastro

Ao longe, observo uma carta!

Uma carta, na mesa se encontra
Um brilho gracioso esbanjo
O cheiro do perfume me encanta
E, respiro ao ar de anjos!

Olho fixamente em direção à carta
Parece estar me pedindo para abrir
Caminho lentamente, na expectativa
De abri-la e começar a sorrir!

Tomo-a em minhas mãos
Meus olhos tremem
Na esperança de palavras de paixão!

Começo então, à carta ler
Parece ilusão
Não acredito no que estou a ver!

Tudo se transforma
E em um piscar de olhos
Vai ganhando uma nova forma!

As pontas dos meus lábios começam a subir
O brilho do meu olhar esplandece
As margens da solidão estão a sair!

O tempo está a passar
E já começo a imaginar:
Ela irá me amar...!!!

Foto de alEksãdra

Medo

Tenho medo...
Mas não consigo deixar
Deixar o tempo passar
Tenho medo...
Que passe muito rápido
Ou muito devagar
Tenho medo...
Não sei o que pensar
As vezes dói até pra respirar
Tenho medo...
Da dor não mais passar
Que a cada dia possa aumentar
Tenho medo...
De um dia chegar
E neste dia você não mais me amar
Tenho medo...
De você me deixar
E os meus sonhos todos...acabar.

Foto de LILIANE ASCARI

Sou sua refem ...

Oi AMOR !!!
Depois de tanto tempo,sem nos vermos, de repente, tudo volta a acontecer.
Os mesmos anseios os mesmos medos, as mesmas taras, tudo novamente renasce das cinzas.
Digo das cinzas, pois realmente naquele tempo nosso amor era como fogo que ardia em labaredas, mais que infelizmente por conta do destino, teve que ir se apagando e se transformou em cinzas .
Agora essas mesmas cinzas, voltaram a ativa, como que um vulcão em erupção, e sinto-o cada vez mais forte, vibrante e que resiste a qualquer coisa que tente apaga-lo.
Me sinto a mulher mais feliz do mundo quando estou ao seu lado, você é atencioso, carinhoso e gentil comigo, me ouve, e me conta de sua vida, somos amantes, amigos de pura cumplicidade.
Você tem uma beleza capaz de ofuscar o brilho de qualquer estrela que já tenha visto, nunca vi um brilho maior que o seu.
Sem falar nesses lindos olhos verdes que chegam doer quando penetram os dentro dos meus.
Essa linda boca que cada vez que eu a olhe sinto vontade de toma-la .
Esse físico pequeno, mas que para mim é completo desejo, sem precisar tirar nem por.
Amo seu porte, sua cor, seu sabor, seu ardor, seu pudor, sua doçura, sua loucura, seus devaneios, enfim ...
Me declaro, como sua eterna admiradora e me faço refém de seus desejos ...

Foto de lerkst

sem sentido ?

tolos os pensadores da vida
tolos os poetas
e o que me resta é ser somente eu

riam de minha face
gorgeiem sobre o calice que eu bebo
pois deramaram o liquido vermelho
cintilante e ao mesmo tempo nao brilhante
que o amor me deixou
isso é um poema de amor ?
isso é um poema de amor?
critiquem quem quizer
veja o que vier
somente os entendedores
consumaram as dores

poeta, você.
olhe para o que estáis a escrever
deixe o querer de tua alma
possuir suas maos caridosas
e não apenas o querer
de apenas lhe dizer
os seus pensamentos imundos
sujos,que como os ratos correm para o fundo
viva o querer de ser
seja o querer de viver

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