Terra

Foto de Nellyra

???

De que dimensão você veio?
Como consegue me deixar tão indefeso?
Porque não tenho aquela reação machista tão comum?
Porque me dispo de orgulho... e de soberba?
Porque consigo dizer com tanta facilidade
Te desejo, te quero..., te amarei pra sempre...?

A cada dia, a cada momento... te desejo
Meu coração, mudo, já não tem motivos pra sorrir
Com certeza se falasse algo, seria teu nome
Se pedisse alguém... esse alguém seria você
E eu me quedo triste, te desejando
Só a lembrança de teu corpo... gostoso!
É o orgasmo que hoje me permito

O calor úmido de teu sexo, que ainda sinto nos lábios
Teus seios lindos, macios, rijos e deliciosos
Que tantas vezes suguei com volúpia e sofreguidão
Gostoso, macio..., o biquinho duro de tesão!
O bulinar gostoso em tua intimidade
Fazendo jorrar teu sêmem, teu prazer...

Com quanto prazer me lembro, do gozo completo
Nosso sexo gostoso, maluco, animal e sem limites
Sexo sem frescura, total entrega... o nosso sexo!
Escrevendo esses meus pensamentos
Lembro tua vulva e me excito
Como se pudesse de toda forma
Te penetrar, quente, gostosa, arrochada e molhadinha

Karacas, mulher! Tu és fêmea em tudo que fazes
A fêmea de verdade, a mais tesuda com quem já fiz amor!
Não se esqueça nunca...
Você é e sempre será a minha nêga
O meu tesão, a minha amante gostosa!
E mesmo que a terra trema, que o mar seque!
Eu vou te amar e te desejar pra sempre!
E vou te esperar, mulher de minh’alma, de minha vida!
Só você põe fogo em meu coração...!!!

Vou te Amar pra Sempre... Sempre!!!

Foto de Carmen Vervloet

Doce Alimento

Sou quarto - crescente
Flutuo em azul infinito
Sou parto - nascente
Navegando céu tão bonito!

Sou feto - semente
Partícula do Deus Criador
Humana insistente
Em busca do dom redentor!

Sou poesia, sou lume
Farol no caminho
Sou terra, sou cume
Arranco os espinhos!

Sou sonho e sedução
Amante atrevida,
Colo e inspiração
Suporte da vida!

Sou corpo, espírito
Pujança de sentimentos
Sou humano bendito
Sou força - fermento!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Anderson Maciel

JEJUS

jesus como um mestre aqui apareceu
e a mim carinho ele me deu
me ajudou quando estava triste, na solidão
ele me deu carinho me deu a sua atenção
me fez prosseguir me levantar
me fez nesse caminho estreito caminhar
viver a minha vida sem cesar
ser feliz sem ter um amor para amar
pois ele sempre aqui esta
junto de mim e a me iluminar
a me dar carinho e a me guardar
pois sei que não estou sosinho estou com ele a andar
nesse caminho escuro ele fica a me iluminar
fica a me guiar,a dizer por onde devo seguir
dis para mim coisas que ainda vou escutar
me abre o jogo sempre dis a verdade
fala sério sem maldade
pois ele é jesus
é hum deus que me seduz
é um deus que amo
é um deus que me faz ter o dom de recitar
é ele que manda as palavras, manda o que dizer
manda coisas lindas para aqui eu dizer
diz o que devo aqui botar
sussura no meu ouvido o que quer que eu va colocar
ai mostro pra vcs minha vida minha história
junto com jejus cheio de glórias
sempre feliz
pois to aqui recitando uma poesia para ele o senhor deus
que vida a mim me deu
para eu meu destino poder levar
levar uma vida linda a caminhar
ser gente fina sempre a amar
pois jejus esta aqui a me adorar
esta aqui a me fazer feliz
esta aqui a me dizer, a me fazer aprender
o como devo realmente amar
me encina a viver a vida
me encina a caminhar
encina a estar sempre feliz mesmo com problemas
pois ser fiel a ele é o meu dilema
é amar o senhor o nosso deus
pois ele logo virá
e a terra chegará
para a nois poder levar
para um lugar chamado paraiso
onde trabalhar não é preciso
pois la não tem o porque se preucupar
é só ser feliz é só a ele amar
ai ele consertesa vai te levar
vai de tar a vida eterna
vai sempre ao teu lado estar
a te dar uma coisa que ele sempre tem que é um grande amor
ele vai te abraçar, vai com vc conversar
vai te fazer um novo homem vai te libertar
pois o senhor jejus cristo aqui na tua vida sempre estará. Anderson Poeta

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

" MANEIRA DE SER "

MANEIRA DE SER.

Sou grande e sou forte...
Sou saudável e altaneiro...
Sou um homem do esporte...
Sou do povo brasileiro!!!

Sou sagaz sou importante...
Sou amado o dia inteiro...
Sou centrado sou vigilante...
Sou um excelente companheiro!!!

Sou da terra sou do mar...
Sou da montanha e da cidade...
Sou poeta e gosto de cantar...
As loucuras da minha idade!!!

Sou criança sou menino...
Sou adulto sou ancião...
Mas não passo de um latino...
Com um grande coração!!!

Foto de Sonia Delsin

MEU NASCER, MEU MORRER

MEU NASCER, MEU MORRER

Quando eu nasci chovia.
Torrencialmente.
Foi um nascer diferente.
Talvez eu tenha me tornado poeta naquele instante.
Ou já estava nos meus genes definido.

Quando eu morrer quero ser cremada.
É o meu desejo.
Talvez por ter nascido embaixo de um temporal quero que seja desta forma o meu funeral.

E há outra coisa que quero.
Que minhas cinzas sejam jogadas.
Espalhadas.
Na terra que nasci.

Aí eu direi.
Realizei tanta coisa.
Estive aqui.

Foto de Sirlei Passolongo

Amor de Sal

Quebrou-se
Feito um vaso
Raro

Uma angustia
Entranhada
Na aura

Amor de areia
Em vaso sem malvas
Ou rosas vermelhas
Cuja terra
Era sal.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sonia Delsin

ANOS DE TERNURA

ANOS DE TERNURA

Hoje uma libélula entrou pela porta aberta da minha sala de visitas e por um tempo ficou debatendo-se tentando encontrar a saída. Quando ia ajudá-la, ela acabou por si mesma encontrando-a.
Lembrei de meus tempos de criança. Tive mesmo uma infância encantadora e desde pequena sempre adorei insetos, animais, a terra, as plantas. Eu me sentia parte integrante daquela natureza que me rodeava.
Vou contar um pouco do lugar onde passei toda minha infância. Era naquele tempo uma terra agraciada com recantos deliciosos (o tempo passou e muitas coisas mudaram).
Entrando por uma velha porteira seguíamos por uma estradinha muito singela, onde meu pai havia plantado de cada lado coqueiros de pequeno porte. Um verde e um roxo. Ele tinha verdadeiro amor pela estradinha, e todos os dias a varria com uma vassoura de bambu. Essa estradinha passava por um velho paiol onde guardávamos o milho que mais tarde se transformaria em fubá.
Andando mais um pouco já avistávamos o jardim de mamãe. Belo jardim! Rodeava a casa, que era muito simples. Andando mais pela estradinha chegávamos a um rancho, que foi o cenário de muitas fantasias minhas.
Tínhamos várias cabras sempre e me lembro de muitas aventuras que tivemos com elas. Todos os filhotes ganhavam nomes. Lembro-me como se ainda estivessem diante de meus olhos, e pareço ainda sentir os puxões de cabelos (tentando mastigá-los) que elas davam quando me aproximava.
Na chácara tínhamos muitas jabuticabeiras, talvez umas noventa. Não sei se exagero, mas eram muitas. Próximo ao nosso jardim havia uma fileira de umas cinco delas, muito altas; onde meu pai fazia balanços para brincarmos.
Deus! Quando floriam, que perfume! Aquele zum zum zum de milhares de abelhas... as frutas nas árvores depois de algum tempo!
O pomar era uma beleza, tínhamos grande variedade de frutos e nos regalávamos com toda aquela fartura.
Havia o moinho de fubá que foi o meu encanto. Aquele barulhinho, parece que ainda o ouço.
O vento nos bambuzais, aquele ranger e os estalos. Gostava de caminhar entre os bambus, mas meu pai nos proibia de freqüentarmos aquele lugar, devido a grande quantidade de cobras que costumava aparecer por lá.
Havia dois córregos e mesmo proibida de entrar neles eu desobedecia algumas vezes.
Tínhamos um cão muito bonito que participou de toda a minha infância, recordo-o com seu pêlo preto brilhante, e meus irmãos se dependurando nele para darem os primeiros passos.
No meio do jardim tínhamos uma árvore que dava umas flores roxas, São Jorge nós a chamávamos. Não sei se é esse mesmo o nome dela. Ela tinha um galho que mais parecia um balanço e estou me lembrando tanto dela agora.
Eu, vivendo em meio a tudo isso, estava sempre muito envolvida com a natureza que me cercava e muitas vezes meus pais surpreendiam-me com os mais variados tipos de insetos nas mãos. Eles me ensinavam que muitos deles eram nocivos; que eu não podia tocar em tudo que visse pela frente; que causavam doenças e coisa e tal. Mas eu achava os besouros tão lindos, não conseguia ver maldade alguma num bichinho tão delicado. Não sentia nojo algum e adorava passar meus dedos em suas costinhas.
As lagartixas, como gostava de sentir em meus dedos a pele fria! Eu as deixava desafiar a gravidade em meus bracinhos.
Muitas vezes meus pais me perguntavam o que eu tanto procurava fuçando em todo canto e eu lhes dizia que procurava ariranha. Eu chamava as aranhas de ariranha e ninguém conseguia fazer-me entender que o nome era aranha e que eram perigosas.
Pássaros e borboletas, eu simplesmente adorava. Mas fazia algumas maldades que hoje até me envergonho de tê-las feito. Armei arapucas e peguei nelas rolinhas e outros pássaros mais, somente para vê-los de perto e depois soltá-los.
Subia em árvores feito um moleque e quantas cigarras eu consegui pegar! Também fiz maldades com elas e como me arrependo disto! Eu amarrava um barbante bem comprido no corpo das pobrezinhas e deixava-as voar segurando firmemente a outra ponta nas mãos, claro que depois as soltava.
Mas se por um lado eu fazia essas coisas feias, por outro eu era completamente inocente e adorava tudo que me cercava.
Os ninhos, eu os descobria com uma facilidade incrível porque acompanhava o movimento dos pássaros que viviam por lá. Adorava admirar os ovinhos e os tocava suavemente. Eu acariciava a vida que sentia dentro deles. Visitava os filhotinhos quando nasciam e quantas vezes fui ameaçada pela mãe ciumenta.
Estas são algumas das recordações de minha infância, do belo lugar onde tive a graça de ter vivido, acho que é por este motivo que gosto de contar sempre um pouco dela. Era mesmo um lugar privilegiado aquele e gostaria que todas as crianças pudessem também desfrutar de uma infância tão rica em natureza e beleza como foi a minha.

Foto de Sonia Delsin

SOU TÃO LEVE

SOU TÃO LEVE

Sou tão leve.
Não tenho peso sobre a terra.
Eu mais vôo que piso.
Eu conheço o paraíso.
É tão simples tudo.
Tão simples.
Tudo que vemos.
Que tocamos.
Imaginamos que vemos e tocamos.
Somos voláteis.
Feitos de um material que nos ilude.
Pensamos que vamos embora no ataúde.
Ó, não!
Somos de outra dimensão.
Viajamos pra cá para aprender muita lição.

Foto de Coyotte Ribeiro

As Quatro Estações

Dizem que o tempo da resposta ao amor como também se divide no amor em quatro fases:
Verão, Inverno, Outono e Primavera.
Pelo verão, o sol se abre mostrando a sua beleza e o seu brilho que de tão forte não se vê a olho nu; Assim é o amor do Poderoso por nós, forte, belo e esplendido que não se vê também a olho nu, mas que temos certeza desse amor tão grandioso.
Pelo inverno, o frio declara sua solidão na qual o homem se considera só pelo próprio homem; Ao contrário de um Maravilhoso que faz o frio tornar-se caloroso até que nos achegamos a Ele pelo seu amor.
Pelo outono, as folhas caem mostrando a razão do ciclo de vida natural na qual podemos ver o horror das árvores ao estarem peladas sem folha alguma e sem vida até que estas sejam novamente vestidas com o tempo; Assim é o amor do Pai que nos leva a ter com Ele dores e sofrimentos no qual ficamos pelados espiritualmente e Ele na beleza de sua Santidade nos restitui com novas vestes nos dando outra chance de viver pelo seu amor.
Pela primavera, as árvores mostram a beleza no verde natural pelo ciclo de vida deste em que as folhas, flores e frutos dão um show de cores em forma de amor e carinho; Também não diferente do meu Deus e seu, se é que tens o poder de dizer que este é seu Pai e você seu filho; não é atoa o que Ele fez de tão bonito para nós dividindo em quatro estações onde se expressa “infelizmente” uma partícula do seu amor por nós, quanto que nós seres humanos “incompetentes”, acabamos, destruímos e matamos a Terra e toda a sua beleza natural com bombas de ódio, tristeza e maldição de nós mesmos, não enxergando a verdadeira arte da vida e de viver.
Por fim com quatro estações do ano temporal, devemos aprender como viver naturalmente, amar e sentir ser amado; não somos qualquer coisa, e sim preciosos para o bom Misericordioso.
Pense no que você está fazendo pelas fases da vida natural e a conservação do amor do Rei; aprenda com Ele a verdadeira razão de viver, e mais, de amar seu próximo, seja ele amigo ou inimigo.
Estas fases representam apenas algumas de milhares fases que a vida nos oferece.
Seja simples, humilde e esforçado, terás então do tempo, das fases e de Deus todo Poderoso, respostas para tua vida e seus problemas, aprenda a viver o amor de quem te ama.

CR

Foto de paulo azevedo

"ENCONTREI O VERDADEIRO AMOR EM TI..."

Andava perdido sem rumo,
como um barco no mar imenso,
so via o horizonte
sozinho num tormento...

Pedia ao sol á lua e ás estrelas,
terra firme para descansar
e todos eles me ajudaram
deram me e ti
para a minha vida inteira
te amar...

Sereia da minha vida preenchida,
com amor do mar imenso
me entrego nas tuas ondas de paixão
onde sonho e adormeço...

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