Texto

Foto de Joaninhavoa

ONDE ESTÃO AS PALAVRAS...

*
ONDE ESTÃO AS PALAVRAS...
*

Onde estão as palavras
Onde as guardaste
Meu amor!

Meu querido
Eu não sei como ainda chamo
por ti
E te defendo! Em palavras
actos e pensamentos
Com todas as garras
em mim! Presentes

Mas as palavras
Onde estão! Onde as guardaste
Meu amor

Debaixo d`água
há palavras
Abafadas

Debaixo d`água
há palavras
Escondidas

Debaixo d`água
há palavras
Secretas

Debaixo d`água
há palavras
Viciadas

E em cima d`água
estou eu
A banhar-me

E as palavras ficam
invejosas
Por eu nadar
para outras margens

E onde tu
Meu amor! Estás
À minha espera
Sem serem precisas
Palavras...

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/03/2009

Publicada no Recanto das Letras em 10/04/2009
Código do texto: T1533423

Foto de Joaninhavoa

Açucenas da vida!

*
Açucenas da vida!
*

Não sei o que vou escrever
Já contei tudo
Quando bebi o conteúdo
do cálice
Que ainda tenho
na mão!

Quereis algo de mim
Como?!
Se já não há o canto
dos rouxinóis
Nem o cristal hirto de gelo
a derreter
E as açucenas deixaram
o doce
Para depois! Das lágrimas
ao serem calçadas
nas entrelinhas
da vida

Joaninhavoa
(helenafarias)
28/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2009
Código do texto: T1533437

Foto de Joaninhavoa

Quero-te Tanto! (III)

Quero-te Tanto!

Abre-se minh`alma mente
e coração
Um só lamento chega para invadir
todo o tormento
Neste corpo que é só meu! Ah tende
compaixão
Porque gemem lamentos e tormentos
De um querer-te tanto

Como eu te quero!
Mostra-me ternura através
do olhar
Como o sol! Quando se abeira
de mim
Em seus raios quentes me diz
A sussurrar
“Quero-te tanto”

Delirando palavras excitantes
Anestesiando
De novo minh`alma mente
e coração
Num pisca pisca de olhos
Deixando
O amor a pairar no ar…

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/03/2009

Publicada no Recanto das Letras em 23/03/2009
Código do texto: T1502101

Foto de Joaninhavoa

Eu Preciso De Você...

*
Eu Preciso De Você...
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Eu preciso de você
agora
neste instante
e sempre

Eu preciso de você
mas não consigo
explicar
Porquê!

Nem consigo compreender
A dor
De não tê-lo
Comigo
Agora! Neste momento

Só sei que você
me escorrega
Como para o fundo
De um rio
E no fundo do rio
Está uma flor
E nessa flor
Estou eu! À espera

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/03/2009

Publicada no Recanto das Letras em 23/03/2009
Código do texto: T1502087

Foto de Joaninhavoa

"Palavras... "

*
"Palavras... "
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Eu queria dizer-te
palavras...
Como num retorquir o abrir
de um leque...
E num abanar de repente
o fechasse...

Palavras são apenas
palavras...

Elas vão e vêem ao sabor
da maré...
E guiados pela rosa! A rosa
dos ventos
Eu queria dizer-te
palavras...
palavras tontas!
palavras doidas!
palavras descabidas!
Talvez...
Mas eu queria contar-te...
se a rosa deixasse
E os ventos ajudassem
"O quanto estou louca
por ti..."

Joaninhavoa
(helenafarias)
17/03/2009

Publicada no Recanto das Letras em 23/03/2009
Código do texto: T1502120

Foto de Melissa.Mateo

Please remember

Hoje vim no onibus na volta do trabalho pensando, em como a vida é estranha, na rua via pessoas caminhando não sabia para onde elas iam todas, algumas com pressa outras sem.
Algumas pessoas caminhavam devagar em passos lentos pois não tinham para onde ir, a rua era sua residencia.
Hoje abri o jornal e vi um homem sendo espancado por tres jovéns, ele não tinha pago a droga que consumira, isso é mesmo real motivo para matar alguém?
Hoje olhei para rua e vi passarinhos voando e lembrei-me de um texto biblico que dizia : “Quem me dera ter asas como a pomba!Eu sairia voando e ficaria residindo. Eis que eu fugiria para longe.Hospedar-me-ia no ermo. Eu me apressaria a um lugar de escape para mim.Do vento impetuoso, da tormenta."

Então eu digo amigos leitores, eu queria ser uma pomba, para toda vez que algo me atormentasse eu pudesse voar para bem longe do mundo e escapar de cada palavra rude das pessoas e não ver a total crueldade deste mundo;

Más então me pergunto: Será mesmo que a pomba é feliz, será que lá de cima ela não ve maldades bem piores?

Então minha resposta é, "pior de tudo é Deus que vê tudo, prefiro tratar a todos bem e não ser parte das atrocidades que Deus vê".

Uma boa semana amigos!!!

Foto de Joaninhavoa

Assim Sou Eu Com Você...

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Assim Sou Eu Com Você...
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Como uma belíssima árvore
Criando raízes profundas
E se ramificam por aí...

Assim sou eu com você...
Folha do ramo
da ramagem verde
verdejante
em todo o seu esplendor...
Assim sou eu com você...

E das raízes
pequenas sementes
em cauda
Revigoram pl`a calada
das noites
caules...
e botões recheados
de pétalas
multicoloridas...
Numa dança
Feiticeira! Tão destemida
Que só pode ser...
Assim! Como eu sou com você

Joaninhavoa
(helenafarias)
15/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 15/03/2009
Código do Texto: T1488199

Foto de Joaninhavoa

Como Toda A Mulher...

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Como Toda A Mulher...
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Eu sou aquela parra
da parreira
Da videira

Eu sou aquela uva
sedosa
De ser provada

Eu sou a videira
que revive
Ao ser podada

Eu sou como a mulher
que sonha
Com o sol e o luar

Com seus raios
E pingos
D`orvalhos

Sou feminina
E sinto
Ao cortarem os galhos

Que podem cortar
Demais
Os excessos

Dos ramos ou ramais
Brutais
Nos meses sem “R”

Me poda! Enquanto
Durmo
Em Junho ou Julho

E eu te agradeço
Em Agosto
Como “Um Sol Posto”

Joaninhavoa
(helenafarias)
07/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2009
Código do Texto: T1475307

Foto de Joaninhavoa

Um Dia Eu Fiz Um Poema...

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Um Dia Eu Fiz Um Poema...
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Um dia eu fiz um poema
E pensava na ave gigante
Como que hipnotizada!
Ruborizava! Declinava
Como é possível...
Subir tão alto
E descer tão baixo
E como se de um grande
amor se tratasse...

Eu voava nas asas brancas
Que me acolhiam
como um ninho! Laborado
Óh lindo pássaro
Quem és tu -, e eu sem saber
Ao sabor dos ventos
E das marés
Voava sem destino
Até quando?! Até quando?!
Me perguntava...

Um dia eu fiz um poema
E traçava os traços
Do teu rosto
Dos braços
que me enlaçavam
dos beijos
que trocávamos
quando nos olhávamos
E olhamos
Como se de amor
Se tratasse
Meu amor
Voamos! A todo
O instante.

Joaninhavoa
(helenafarias)
07/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2009
Cócigo do Texto: T1475316

Foto de Osmar Fernandes

Pedro Mentira

Pedro Mentira

Numa cidadezinha do interior de São Paulo, existia um sujeito mentiroso, engraçado e de meia idade. Gostava de inventar lorotas, enganar os outros. Era a mentira em pessoa! Por isso, perdeu seu nome de batismo e foi apelidado pela população de Pedro Mentira.
Certa vez, ele chegou à Sub-Prefeitura, o pessoal estava tomando o cafezinho da manhã, quando o funcionário de primeiro escalão, Luis Manco perguntou-lhe:
- Qual a mentira dessa vez Pedro Mentira?
Pedro Mentira ficou cabisbaixo, triste, e respondeu-lhe:
- Hoje me recuso a contar uma, estou chateado.
- Ah!... Conta uma mentirinha, nem que seja bem pequenininha, conta! Só para não perder a força do hábito.
- Não! Hoje meu coração está de luto.
- Por quê? O que houve?!
- Um velho amigo faleceu agora a pouco.
- Quem?!
- O mais ilustre dos cidadãos da nossa cidade, o meu compadre e pioneiro, Neném Baiano.
- Sério? Meu Deus!
Luis Manco correu para o telefone e avisou o prefeito. Fez-se um alvoroço... Foi decretado luto oficial por três dias, imediatamente. Os funcionários foram dispensados. O comércio baixou as portas. O badalo da Igreja anunciou o acontecido. O povo colocou tarja preta no ombro em sinal de luto. A lamentação tomou conta daquele lugar.
Luis pegou a família, pôs no seu carro e partiu para o Distrito rumo à casa do falecido. Formou-se um comboio. O ônibus da prefeitura, lotado, partiu pra lá também. Quem não tinha carro ou carona foi do jeito que pôde.
O Distrito ficava a uns seis quilômetros. A cidade partiu pra lá. O choro tomou conta do comboio.
Luis Manco, que puxava a fila, ao se aproximar da casa do morto, observou que não havia movimento algum nela.
O povo do Distrito ficou assustado com tantos carros e visitantes. Luis Manco gritou para o Zitão que estava sentado a beira da porta:
- Onde é o velório!
- Sei não sinhô!
Luis Manco fez a volta e foi até a pracinha, centro do Distrito, e percebeu que os TRUQUEIROS estavam em silêncio, e ao se aproximar, desmaiou... Quando acordou, notou que estava no quarto do Hospital Municipal, e assustado, rodeado de muita gente, gritou:
- Que aconteceu! Que estou fazendo aqui?!
Observou dentre a multidão a presença de Pedro Mentira, e irado, gritou:
- Pedro Mentira, seu desgraçado! Você quase me matou! Por que fez isso?!
Pedro Mentira meio embananado respondeu-lhe:
- Ué, você não me pediu para contar uma mentirinha!

(Autor – Prof. Osmar Soares Fernandes)

Publicado no Recanto das Letras em 07/03/2009
Código do texto: T1474106

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