Tormento

Foto de Carmen Vervloet

Nascimento de Jesus

E o Verbo se fez carne,
mas o homem não O reconheceu,
não percebeu o fremente alarme
e sua alma permaneceu envolta em breu.

Chegou o pequeno menino pobre
nascido numa simples estrebaria,
mas seu coração sábio, rico e nobre
pulsou amoroso nos braços de Maria.

Uma estrela no céu deu o sinal,
um anjo anunciou aos pastores o nascimento,
na rústica manjedoura, sem a pompa real,
nasce o Rei Salvador de todo o tormento.

Neste natal, dia vinte e cinco de dezembro,
festejamos mais um seu aniversário
e nesta vida da qual somos transitórios membros
o embate contra o egoísmo, nosso maior adversário.

Nas nuances do nosso habitual dia a dia
vamos volver os olhos atentos e complacentes
para os sintomas do mundo, suas dores e fotografias
com olhos de criança, plenos de esperança, confiança inocente.

Foto de poetisando

Que mal fiz eu

Mas que mal fiz a alguém
Para este castigo merecer
Se tenho ajudado toda agente
Porque estou tanto a sofrer

Pergunto-me sem obter resposta
De tanto este sofrimento
Se estou para todo disponível
A toda a hora e momento

Há quem ache a vida maravilhosa
Esse não é o meu sentimento
Para muitos pode até ser uma rosa
A mim tem sido só de tormento

Como vou eu amar a vida
Se não tenho resposta dela
Pode ser muito maravilhosa
A mim tem sido uma cadela

Ao mundo mostro um sorriso
Como melhor sei fazer
Quando me olham não vêm
Como eu só queria mesmo morrer

Não sei até se vou aguentar
Tanto é o meu sofrimento
Se ainda não enlouqueço
A qualquer hora ou momento

Mas que mal fiz a alguém
Para o destino me castigar
Quando sempre só fiz bem
A todos tentando ajudar

De: António Candeias

Este poema fiz na altura, mas que continua actualizado, quando alguém invadiu por diversas vezes o correio, tanto o meu como de uma amiga muito especial que vim a amar e continuo a amar loucamente, quando fizeram isso iam destruindo a confiança que ela depositou em mim, e acabou destruindo a nossa amizade e tudo que sentíamos um pelo outro obrigado amiga por teres mantido a confiança em mim durante tanto tempo mesmo com muitas invasões que nos fizeram e continuam ainda a fazer-me, quando vão para com isto?
De: António Candeias 20-11-2012

Foto de Maria silvania dos santos

Perdi meus direitos.

Perdi meus direitos.

_ Muito obrigada a você que me mandou o seu apoio em palavras tão respeitosa, mesmo não sabendo eu quem ES, meu muito obrigado, pelo seu apoio e pelo respeito que me teve.
Sem duvida recebo muitas criticas, claro, muitos me respeita e me oferece seu ombro amigo, assim como você soube me respeitar, mesmo que virtual. Por tanto, não me surpreenderia mais uma critica, ou mesmo nem uma palavra, pois você teve sua opção de escolha, no entanto, você escolher dar seu apoio.
Mas falando da net como você disse,realmente concordo com você,por ser um lugar muito perigoso. Mas mesmo que é um lugar meio perigoso e não sabemos realmente com quem contarmos, acredito que de alguma forma pode nos ajudar. Me lembro que já tive pior que hoje e meu sonho era um pc e quando comprei, quis viajar na liberdade, me entreguei de alma mesmo na net e andei dando alguns vassilos, fiz algumas loucuras que hoje jamais repetiria, esta é uma de minhas loucuras.
Mas confesso que consegui me alegrar um pouquinho, claro que entre alegria, inúmeras decepção, mas acredito que isto sem duvida também me ajudou a melhorar um pouco, pois entre as trocas de idéias com inúmeras pessoas diferente, me forçou muita reflexões.
Pois era uma faze que eu já vivia um tormento sentimental, eu vivia um momento que eu não estava conseguindo mas nem dormi direito, chorava o tempo todo, por inumeros coisas, estava eu mesma acabando com meu casamento.
Hoje ja tenho força de percebe o quanto meu marido é maravilhoso, e quase o deixei.
Apesar da melhora que tive, ainda me preocupa, pois sinto que estou fraquejando e a net apesar de ainda gostar muito, eu já não tenho tanto interesse como antis.
Talvez por algumas decepção muito profunda que andei passando aqui.
Sabe, eu ainda me distraio, mais é no que eu faço, gosto muito de escrever e ler, amo de verdade. Escrevo tudo que meu coração manda, já tenho textos que um escritor profissional viu, gosto e pediu que eu autorizasse para fosse uma peça de teatro, não sei se é porque percebeu o meu viver e quis me alegrar, isto não sei. Minha única certeza, é que isto me felicitou muito alem do incentivo.
Gosto muito de ler e escrever, mas as vezes tenho muita dificuldade, pois sou daquelas familia que pensa que mulher não precisa de estudar, e que estudo não faz falta e sendo assim perdi meus direitos.
Mas estou insistindo nas minhas escritas e na medida que registro jogo na net, claro que com um objetivo, de qual forma não sei, mas quero realizar meu sonho, ver meu livro em mãos. Tenho meu blogue totalmente pessoal,

( http://www.poemas-de-amor.net/blogues/maria_silvania_dos_santos )

não sei se você já passou por lá, lá são coisas que revelam meus sentimentos, a realidade da minha vida, claro menos assunto de droga, mas a droga e a bebida é assunto que atravez de outro me prejudicou sim.
Olha, vou parar por aqui agradecendo por sua atenção e paciência em me ler, mesmo que quase desistiu, mas, ufa!
Você conseguiu chegar até aqui, obrigada, assim você ficou conhecendo um pouco de mim!
Mas uma vez o meu obrigado pelo seu apoio, confesso que suas palavras, não sei se pelo meu jeito, mas me emocionou.

Obrigada!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Vida como ela é

A vida é para ser vivida como ela é
Quem vive pensando no passado
E pensa o que vai ser o futuro
Não está a viver mas sim parado

O passado é isso mesmo o passado
Há que viver o hoje com intensidade
O amanha não se sabe o que é
O futuro ninguém o sabe

Na vida há que aproveitar
De ela todos os momentos
Viver um dia de cada vez
Feliz e sem arrependimentos

Quem na vida só está a passar
Sem lhe tirar aproveitamento
Parou no seu próprio passado
Vivendo só em tormento

Quem vive do seu passado
E não vive hoje e agora
Da vida esteve ausente
O passado já não retorna

A vida tem tanta coisa bela
Para não ser bem vivida
Há que vive-la como ela é
Há que viver bem a vida

De: António Candeias

Foto de EsperancaVaz

NÓS DOIS!

Igual a você sinto-me solitária
Navegando em cada linha imaginária
Sofro, perdida em cada noite
A vida virou arreio, é açoite

Apanho dos dias, das horas
Chicoteia-me o tempo sem demora
O pensamento dispersa no vento
Malho um coração de tormento

Espedaça a alma de agonia
Solidão fere, cria uma fantasia
Assombra os passos da poesia
Vivendo um destino certa ironia

Tão solitária tingida pela dor
Adormecida esperando terno amor

03/09/2012.
poesia registrada
(Esperança Vaz)

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

SARÇA ARDENTE

SARÇA ARDENTE
Por: William Vicente Borges
CANTO I

1
Há um fogo que arde na sarça.
Ela está na minha frente.
Eu tremo. A terra treme!
A sarça arde, mas não se queima.
Continua viva, continua verde,
continua sendo sarça.

2
Há um fogo que arde na sarça.
E meu coração é pequeno demais
para entender este fogo que não queima.
Esta sarça que arde e não se consome.
Esqueço quem sou quem eu fui,
esqueço de tudo, até de meu nome.

3
Há um fogo que arde na sarça.
O deserto está muito quente.
Mas o fogo, este é diferente.
Fogo sem combustível, mas ardente.
Não sei o que faço, se corro, ou fico,
mas não dá pra ficar indiferente.

4
Há um fogo que arde na sarça.
Nunca vi nada assim antes,
como isto pode acontecer?
Será miragem de sol escaldante?
Será que fiquei louco neste instante?

5
Há um fogo que arde na sarça.
Não consigo ver nada ao redor.
Só eu e esta sarça que arde.
O chão não pára de tremer.
Ou são minhas pernas que tremem.
Será aqui que vou morrer?

6
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço o crepitar do verde que não queima.
Ouço o crepitar de meu coração batendo forte.
Meu peito também está ardendo.
Sabe que está diante de algo não natural.
Será isto do bem, ou do mal?

7
Há um fogo que arde na sarça.
Devo me aproximar, ou não?
Há algum perigo que a espera?
Não sinto o perigo, mas temo.
Sairei daqui, machucado? Ferido?

8
Há um fogo que arde na sarça.
Quem me trouxe aqui pra ver?
O acaso? O destino? Não sei.
Não acasos ou destinos, creio.
Há propósitos e caminhos,
há na minha mente muito receio.

9
Há um fogo que arde na sarça.
Minha vida, sempre sem pressa, espera.
Preciso aqui aguardar.
O que vem depois da espera?
Deveria ser outro neste lugar.
Não eu diante de estranho queimar.

10
Há um fogo que arde na sarça.
Não irei mais me preocupar.
Uma paz estranha invade minha alma.
Posso neste fogo confiar.
Quero ficar aqui afinal.
Não preciso realmente recuar.

CANTO II

11
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo parece que parou.
Começo a pensar em muitas coisas.
Lembranças antigas de outro tempo.
Não sei por que penso nela aqui,
parece que encontrei o infinito.

12
Há um fogo que arde na sarça.
Lembro-me menino ouvindo histórias.
As histórias de um único Deus vivo.
Ouvi de um menino lançado num rio.
Que não foi almoço de crocodilos.
E se tornou um príncipe no Egito.

13
Há um fogo que arde na sarça.
O meu povo escravo naquele país.
Tantos anos longe da terra de seus pais.
Da terra dos antigos adoradores.
Terra que mana leite e mel.
Vivendo, hoje, todo tipo de horrores.

14
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças não param de vir.
De minha mãe ouvi tantas histórias sem fim.
Dos sonhos do jovem José, que sofreu,
que usava capa colorida,
e que em terra estranha venceu na vida.

15
Há um fogo que arde na sarça.
Que faz arder meu peito.
Tenho um povo, tenho uma missão?
Mas não volto mais de onde saí.
Estou velho, tenho medo, não sei falar.
Nada posso fazer nesta situação.

16
Há um fogo que arde na sarça.
Melhor eu parar de pensar.
Esta loucura tomou conta de mim.
Meus olhos doem, estou tonto aqui.
Não quero mais recordar tanto.
Não quero lembrar que fugi.

17
Há um fogo que arde na sarça.
Isso não faz o menor sentido.
Ou será que todo sentido faz?
Não parece haver caminho de volta,
Perdi o sentido de direção
Por quer arde tanto este coração?

18
Há um fogo que arde na sarça.
Quer confrontar minha identidade.
O que espera de mim?
Não respeita minha liberdade?
Como pode me afetar tanto
logo eu nesta minha idade.

19
Há um fogo que arde na sarça.
As lembranças, teimosas, vem e vão.
Objetivação ou subjetivação?
Sim, eu feri, eu matei, em vão.
Meus pecados queimam meu interior.
Não vou reviver mais esta dor.

20
Há um fogo que arde na sarça.
Não vou lutar com estas recordações.
Queria eu, não ter mais memória
Aqui fiz nova vida, estou muito feliz.
Tenho esposa, família, filhos.
Estou como sempre esperei e quis.

CANTO III

21
Há um fogo que arde na sarça.
Volto-me finalmente para o hoje.
Detenho-me diante deste instante.
Como a vida se me apresenta dura.
Mas nada muda o que observo
A sarça cujo fogo perdura.

22
Há um fogo que arde na sarça.
Numa desconhecida relação universal.
Neste dia de um tempo qualquer.
Quem sabe na história ficará.
Ou apenas na lembrança de um homem velho.
Definitivamente não sei o que será.

23
Há um fogo que arde na sarça.
Parece elaborar uma nova ordem.
Acabará com o caos da minha vida.
Sabe bem aonde quer chegar.
Irá iniciar uma jornada definida.
E nada vai lhe embaraçar.

24
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como isto contestar.
Há saída para o sofrimento.
O mal não irá triunfar.
Há dia para o fim do tormento.
Heróis com ou sem medo irão lutar.

25
Há um fogo que arde na sarça.
Há belos hinos angelicais.
Há milagres sendo gerados.
Há ventos que sopram do norte.
Há uma obra metrificada.
Há cheiro de vida e de sorte.

26
Há um fogo que arde na sarça.
Há segredos que nele se escondem.
Há verdades que serão reveladas.
Estou perdendo a respiração.
O fogo não vai se apagar?
Não sinto mais nenhuma aflição.

27
Há um fogo que arde na sarça.
Algo que jamais irei esquecer.
Momentos que jamais passarão.
Parece sonho, mas é vulcão em erupção.
A sarça arde com grande poder.
Aumenta minha palpitação.

28
Há um fogo que arde na sarça.
Que beleza sem igual esta visão.
Que mais eu poderia ver depois disto?
O que me chamaria mais a atenção?
Nunca mais esquecerei tal dádiva.
Será minha maior recordação.

29
Há um fogo que arde na sarça.
E que grande ponto de interrogação.
Quantas perguntas me estrangulam.
Quão grande minha imperfeição.
De onde me virão respostas?
Quem me dará a solução?

30
Há um fogo que arde na sarça.
E ninguém segura minha mão.
Que profunda é esta situação.
Como roda minha mente.
Estou ficando sem forças.
Tenho que ficar alerta novamente.

CANTO IV

31
Há um fogo que arde na sarça.
O tempo vai passando sem passar.
Minhas pernas continuam bambas.
Há um silêncio difícil de explicar.
As respostas ainda não vêem.
E eu não paro de suar.

32
Há um fogo que arde na sarça.
Estou com os nervos à flor da pele.
Este lugar parece não existir.
Quero gritar, mas não consigo.
Como suportar este mistério?
Preciso que alguém fale comigo.

33
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz retumba no ar.
É perturbadora, forte, tensa.
Fico paralisado de pronto.
Meu coração reconhece o estrondo.
Minha emoção se torna imensa.
34
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz sem igual sai dela.
Uma voz que não confunde.
Não posso estar delirando.
Não é o calor do deserto
É a voz que estava esperando.

35
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo está tremendo mais.
Eu tremo absurdamente.
Não haverá misericórdia?
Quantas coisas na minha mente.
O coração e a razão entram em discórdia.

36
Há um fogo que arde na sarça.
Não sou tão corajoso.
Algo então me acalma.
A voz entra no meu interior.
Sinto que ela me abraça.
Ela é expressão maior de amor.

37
Há um fogo que arde na sarça.
Voz que é igual a de muitas águas.
Que faz até o céu enrolar.
Simplesmente Toda Poderosa.
Voz que tudo transforma.
E ao mesmo tempo formosa.

38
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que está a me chamar.
Quem fala me conhece bem.
Sabe tudo o que sinto.
Sabe o que penso se,
digo verdades ou minto.

39
Há um fogo que arde na sarça.
Ela não se consome nunca.
Dela vem a voz não natural.
Nada pertence a este mundo.
É tudo para mim estranho,
Tudo é muito profundo.

40
Há um fogo que arde na sarça.
Sei agora que alguém comigo.
Nesta voz que tudo estremece.
Mas sinto nela um amigo.
Estou mais descansado,
Aqui se tornou meu maior abrigo.

CANTO V

41
Há um fogo que arde na sarça.
Há um comando que dela vem.
Ouço em alto e bom som:
E eu obedeço de pronto
__ Tira as sandálias dos pés.
Este lugar é santo!

42
Há um fogo que arde na sarça.
Há foco também na voz.
Há fogo em cada ordem.
Não há como não obedecer.
É a verdade personificada.
Sou parte do seu querer.

43
Há um fogo que arde na sarça.
Tirei as sandálias empoeiradas
Meus pés sentem o chão santo.
Nada é como dantes era.
O passado, o presente, o futuro.
Não existem mais nesta esfera.

44
Há um fogo que arde na sarça.
Uma voz que se deixa ouvir.
Um solo de santificação.
Pés descalços então.
Um poder que sente no ar.
E quase pára meu coração.

45
Há um fogo que arde na sarça.
Ouço atentamente quem fala.
A voz que os antigos ouviram.
O sonho que se tornou real.
O poder que os antigos sentiram.
Neste tom e sobrenatural.
46
Há um fogo que arde na sarça.
Ele esteve comigo no rio.
Guiou meus débeis passos.
O que quer ainda comigo?
Logo aqui no meu sossego.
O que quer meu amigo?

47
Há um fogo que arde na sarça.
Esse fogo existe e não come.
Muita coisa para este finito ser.
Diminuto verme neste mundo.
Tão pobre quanto inútil.
Um simples pastor imundo.

48
Há um fogo que arde na sarça.
A voz continua a falar.
E eu a ouço forte e potente.
O chão treme, estou tremendo.
Um misto de emoções me surpreende.
Mas eu escuto e compreendo.

49
Há um fogo que arde na sarça.
Eu vejo, escuto e sinto.
A cada dito sou atingido.
Não posso sair daqui.
Estou preso fora do tempo.
Não há nem como fugir.

50
Há um fogo que arde na sarça.
Tudo isso é tão possível.
Àquele que fala; àquele que vive.
Nunca de mim se esqueceu.
Em todo tempo me preparou.
Mas porque logo eu/

CANTO VI

51
Há um fogo que arde na sarça.
Ele ouviu o clamor dos aflitos.
E eu aqui livre e contente.
Sem ouvir de todos os gritos.
E daí, se um dia fui valente.
Hoje sou sombra de velho mito.

52
Há um fogo que arde na sarça.
Eu digo que não quero ir.
Vendo o fogo, ouvindo a voz.
Mesmo assim me mostro covarde.
Mas ele transforma a mão e o cajado.
Fortes argumentos de sua parte.

53
Há um fogo que arde na sarça.
Eu não imaginaria jamais isso.
Ter agora este “chama-mento”.
Sair da paz deste meu momento.
Para buscar um povo que chora,
Por que ele viu o seu tormento.

54
Há um fogo que arde na sarça.
Não há como a ele dizer não.
Convence-me de forma plena!
Subjugou minha teimosia atroz.
E quando me indagarem quem és?
Dirás que “Eu Sou” enviou a vós.

55
Há um fogo que arde na sarça.
Uma jornada de volta vou enfrentar.
Um grande inimigo me espera.
Mas este amigo me acompanhará.
Não sei o que verei daqui em diante.
Mas o poder me acompanhará.

56
Há um fogo que arde na sarça.
E tudo se transforma novamente.
Com Ele é assim, não há discussão.
Nada do que pensamos, quase? Vale.
Planos? São todos em vão.
Mas é melhor repousar em sua mão.

57
Há um fogo que arde na sarça.
Jamais irei saber por que eu?
Diante de tantos outros mais fortes.
Logo a mim, fugitivo de outrora.
Um homem sem nome ou atrativos.
Completamente destituído de glória.

58
Há um fogo que arde na sarça.
Este fogo agora arde em meu coração.
Sigo em frente, cajado na mão.
A voz ressoando em meus ouvidos.
Caminho agora para minha missão.
Ouço como ele dos irmãos os gemidos.

59
Há um fogo que arde na sarça.
Fogo para consumir a escravidão.
Que faz tremer o pior opressor.
Ai dos que oprimem o povo do grande “Eu Sou”.
Ai daqueles que tocam em seus ungidos.
Pois é o povo que ele sempre amou.

60
Há um fogo que arde na sarça.
Olhando-os livres, e dançando após o mar.
Vendo os milagres que Ele realizou.
Vendo as mulheres sem correntes nos pés.
Ainda me ressoa a voz onipotente:
__ Agora vai! Moisés!

.................................

Foto de Maria silvania dos santos

- Aos quatro vento!

- Aos quatro vento!

Sei o quanto é difícil para dar nosso perdão, o ódio sega nossa visão e só enxergamos decepção, o ódio é como faca afiada que apunhala nosso coração, sangra, suga profundamente, contamina a alma e impede o perdão.
Hoje, não sei definir o que sinto, se amor ou ódio sofrimento é lógico, só consigo sentir esta dor estranha, que nem mesmo consigo definir o que mesmo estou a sentir.
Só sei que meu coração está ferido, dolorido, um peso angustiante uma sensação delirante.
Não sei o que fazer, não posso te esquecer mas meu ódio acusa você.
Não consigo imaginar as vezes e quantas vezes que com você eu quis falar e você não quis me escutar.
Sinto uma mistura de sentimento me embriagando ao tormento.
Não sei por quanto tempo aguento a angustia deste sofrimento.
Penso em você eu procurar dos meus sentimentos falar, mas com palavras não sei e não posso dizer o que sinto por você.
Meu carinho você não pode escutar e talvez ainda irá me criticar.
Mas deste sentimento que no meu peito vive como um tormento quero me liberta, a você para sempre eu quero amar.
Não sei se você na voz da magia pode me escutar, mas por você o que sinto aos quatro vento quero gritar, me faz bem e não deixa eu mais chorar!

Autoria silvania

Foto de Remisson

À minha mãe

Quisera hoje ver-te, ó mãe querida,
contigo estar no meu torrão
e te contar da minha Vida,
da dor que me aperta o coração.

Quisera alegrar teus olhos cansados,
curar da falta a grande ferida
que te faço e me fazes. Já quebrados
os meus planos, minh'alma está partida.

É tão longa a distância, mãe amada,
que me consola esta página amarelada
onde me debruço a chorar o meu tormento.

Contudo, mãe, se são desfeitos os meus planos,
meu Coração, mesmo entre tantos desenganos,
tanto te ama e não te esquece um só momento.

Foto de von buchman

o declar de um eterno amor

A chuva que cai e rola pela vidraça
Vejo a tua bela imagem nela...

Vem no meu pensamentos lindo
e eternos momentos de amor
que contigo passei,
A árdua saudade faz meus olhos verter
lágrimas de pura paixão...

Nestes momentos de total silêncio,
as nossas fantasias e desejos vem a tona...
No arder do meu peito,
As lagrimas já migram do meu coração
este mui apertado e doente da paixão...

Penso em você!
Abraço suavemente meu corpo
na ilusão de te sentir ...
Fecho meus olhos e posso ver
o seu ultimo sorriso que nunca vou esquecer,
com sua voz mui suave que mas lembra
o cantar de lindos anjos no amanhecer...

A chuva continua leva-me
as saudades que tenho
unicamente de você..

No meu peito sobra paixão
no arder do amor por você...
Quem me dera neste instante
poder aquecer o meu corpo
no calor de tua carne ,
agasalhando-me no cobertor da paixão....

Para ti dei meu puro coração,
como também meu corpo
e minha louca paixão...
Para que você pode-se nele habitar
Saciando seus desejos
Fantasias na primavera do amar...

Quero poder ouvir novamente
tua doce voz que por mim
é tão desejada...
No sussurrar no meu ouvido
sinto a paixão do teu amar,
Na brisa que vem da chuva
me traz seu perfume,
de flores do campo,
fantasiando me envolvendo
nas mas gostosa
saudades de você...

Você me dá vida e vida em abundancia,
alegra o meu pobre coração,
no versejar de minhas poesias...
Por que você é minha maior fonte inspiração...

Nas tuas palavras de amor e paixão
são fontes do meu amar...
Teus carinhos me afasta a tristeza,
que tanto maltrata o meu coração,
neste dois meses de árdua solidão...

Lembro-me do ultimo momento de
carinho que me proporcionas-te,
quando sentado no sofá,
chega-se de mansinha
de pernas aberta senta-se no meu colo,
semi-nua provocante levaste-me
a um mui louco desejar...
Lacei-me em teus braços em mui
gostosos momentos
de puro amor e eterna paixão...

Não consigo resistir
Nem segurar as lagrima que correm na minha face...
escrevendo no meu versejar
este eterno amor que vivo a te esperar...
És o meu maior bem que é eterno
e confesso-te que nunca senti algo assim
por outra mulher...

Realmente não consigo viver sem você,
Não adianta nem tentar
tornei-me uma só carne junto com você,
não consigo me separar,
nem um segundo de suas imagens
que vem na minha mente...
Em cada detalhe destes 32 anos
de amor e pura paixão...
Amor, se é para eu te perder,
prefiro morrer,
do que ficar vivendo longe ou sem você...

Minha vida perde o total valor
sem você ao meu lado,
não a como eu viver sem você,
pois tudo perde a razão de ser sem você...

A minha morte poria um final a este sofrer...
Que adianta viver só de recordações
dos momentos que a teu lado vive...
Não quero isto para mim...
Eu preciso muito de você ..
És minha fonte de minha vida,
do amar,
do sonhar
do meu realizar...
Todos mandam eu a outra procurar
mas te sou fiel...
Nem outra consigo olhar,
me sinto mal em só pensar
em outra tocar...

Acabou minha vida,
no momento que te vi partir...
Tento te ligar todos dias
e você nem um oi me faz escutar...
Me falas para que eu assim viver?
Isto que passo não é vida,
É um martilho,
Uma prisão sem luz
e sem ar,
no fundo de um calabouço
sujo e ulmido...

E se por acaso um dia
Eu poder a ti chegar
Quero que saiba meu amor,
Você esteve sempre comigo
e para todo sempre estará...
Sempre irei te amar
até meu último respirar
Ou o pulsar de meu coração...

Como te amo meu amor
minha vida semper foi te agradar...
Procurarei em todos os sentidos
te fazer feliz do levantar ao deitar....

Na solidão de minha atual
vida vivo a te procurar...
Te procuro por todas as noites
Sem nunca conseguir te encontrar...

Meu coração te pede!
Minha paixão em ardentes chamas
A solidão me faz penar....
Nada tem valor sem sua vida junto a mim
não suporto mais te esperar...

O sol é árduo no meu intenso procurar,
a lua lá do alto contempla o
meu eterno tormento e total desesperar
Por nunca te encontrar...
Só vou voltar a viver,
quando contigo poder voltar...

Queria está contigo agora,
falar do meus sentimentos,
do meu sofre e da paixão,
poder voltar a te acariciar,
em momentos do amar...

Ganhar teus puros carinhos
Saciar meus e teus desejos
em mui gostosos beijos.
Navegando em tua ternura
e no teu doce olhar...

O sol que brilha ao nascer
Junto ao cantar dos pássaros,
sentiu piedade de mim,
enviado-me o teu doce e puro perfume
junto a brisa do mar...

Quem me dera amor ter asas de águia
e mui alto poder voar,
ficando a ti procurar,
nas entranhas da terra !
O meu amor
e meu mais puro realizar...

Para saciar minha saudade de te,
todos os obstáculos irei ultrapassar,
passarei por todas as provas
sem medir esforços
para poder vir a ti contemplar,
na tua pura beleza de deusa angelical
e no teu feitiço de menina mulher
que vivo a desejar....

Todos esforços compensará
Para contigo um dia poder vir a ficar ...

Foto de Alexandre Montalvan

Anjo Caído

Quantos divagares em obscuros caminhos,
quanta procura solitária e ardente,
Viagens sem nexo, sem destino,
tentando encontrar alivio a minha alma,
a minha mente,

Como um ser louco e primitivo, me guiava pelo instinto,
rastejando em busca de alimento,
Perdia-me, me entregava neste louco labirinto,
buscando alivio ao meu tormento

As chamas, doce chamas, queimavam minha alma,
quando sentia tua doce presença,
Eu a cerco, a caço com calma,
sem saber determino minha sentença

Como um ser fragmentado,
meus pedaços se entrelaçaram ao teu ser,
Sua doce ternura fez com que eu me sentisse amado,
enfeitiçado pelo teu encanto, não percebi o anoitecer.

Amaldiçoei a escuridão deste momento,
o ar gélido que invadiu meu coração,
Ressurgiu em minha alma o tormento,
a dor que eu nunca imaginei existir determina minha direção.

Hoje quando fecho meus olhos eu decido,
se eu quero ainda teu cheiro lembrar
O tempo segue
Sob o implacável julgo do anjo caído para sempre eu vou
Te amar.

Alexandre

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