Trabalho

Foto de Rose Felliciano

RETROSPECTIVA

(O Vento só leva, quem se deixa levar...)

RETROSPECTIVA

"Apesar de beber o mel e amargar o fel...
Dei risadas refletidas
Contemplei as madrugadas
Como o maior espetáculo da vida...

Andei de mãos dadas
Sonhei acompanhada
E meus olhos brilharam por nada...

Viajei por lugares belos
Onde o sol de um amarelo
Se negava a ir embora

Mas a lua de ciúmes
vinha a se aproximar
e espiava de mansinho
O meu jeito de amar....

Se despedidas houveram
se a dor sem dó meu coração dilacerou,
não foi isso que sobrou...

Vi o amor frente a frente
Estive por vezes contente
Fiz poemas até da dor....

Tive amigos companheiros
Uma família que esmero
Trabalho conquistas e satisfação

A saúde está saudável...
O coração teimou um pouco
mas foi de saudade, coitado....
Já está bem...Já está bem....

O mais importante eu tive
Deus bem pertinho de mim...
E Sua Graça e Amor
Me mostrou o meu valor
e me fez Recomeçar.

Nessa Retrospectiva
se passos houveram prá trás
Com toda certeza do mundo
Fora o impulsionar
para que eu pudesse saltar!!!!!" (Rose Felliciano)

Foto de Dirceu Marcelino

JARDIM ENCANTADO I - BOM DIA GENTE. Estou muito feliz...

Bom dia gente!!!
Bom dia Musas, Fadas, Duendes,
Poetas e poetisas...
Ontem vocês encheram meu coração.
Hoje acordei muito contente.

Sinto-me como o Marcelino,
Mas sou o Dirceu Marcelino.
Vejam o meu nome fala de
Céu e Mar.
E ainda de hino,
Este é o meu canto:
“Marcelino bom menino”.
Agora moro nesta “Casa Encantada”
No endereço deste imenso
“Jardim Encantado”
“www.poemas-de-amor.net”.

Onde fica?
Ah! Depois lhes conto,
Agora vou me cuidar,
Escutem esse canto,
Estão me mandando
Cantar,
Cantem comigo:
“_Marcelino, bom menino,
"Pega a toalha,
“O sabão e vai se lavar...”

Pronto, já me cuidei
E fiz minha oração,
Agora vamos todos tomar
“Café com pão”.
Há muito troquei o vinho,
Não preciso dele
Sou um menino,
Gosto mesmo do
“Café brasileiro”.

Continuem a cantar comigo,
Vocês são meus amigos:

“_Marcelino bom menino”,
Pegou a toalha foi se lavar...
Agora vai tomar seu cafééé..
“Come, come, come... muito...”
“Limpa todo o prato...”
“Como Frei Donato”,
“Limpa todo o prato”
“Come todo o pããoooooooo...”

Agora vou levá-los à casa vizinha,
É aquela “Casa Transparente”,
Ali mora a Musa CECI POETA.
A casa dela é como a nossa,
“Não tem parede, não tem teto, não tem chão,
É, realmente, como a casa do “grande poetinha”,
Pois, aqui onde vivo é tudo assim,
Vejam a frente são nuvens de algodão,
Tudo limpo, sem poluição,
Olhem ali caminhando
Sobre as nuvens,
Ele anda também sobre os mares,
É meu amigo,
Meu Senhor,
É o menino Jesus.

Vejam o redor do “Jardim Encantado”,
Quantos pássaros, quantas flores,
Sintam o ardor dos seus perfumes,
O aroma da natureza,
Olhem aquele “pardalzinho”,
Ali embaixo daquela laranjeira,
Coberto de folhas e de flores...
É o pardal da Ceci.
Veja lá ao fundo aquelas grandes árvores,
Aquele “Jade imenso e esverdeado”
É a árvore da Carmem...
São tantas musas com nome de Carmem
(Carmem Lúcia, Carmem Cecília, ah!
Aquela é árvore da Carmem Vervloet).

Vejam lá na beira da lagoa,
Aquele sapo é o “Mustang”
E aquela Fada de branco,
Longos cabelos castanhos escuros,
Com flores...
É uma cidadã do mundo,
É a Salomé
Ela está no ensinando a cantar
Em Francês, eu já até aprendi esta:

“_Frére Jacques, Frére Jacques,
Dormez vous, dormez vous,
Sone les matiné, sone le matiné,
"Dim...dem... dom....dim...dem...dom...
Dormez vous, dormez vous...”

Ah! Mas essa é música de criança,
Não importa,
Sou um menino.
Vejam o Carlos,
Transformou-se em um príncipe,
Mas ele já era um Fidalgo,
De Lençóis Paulista,
Terra amada
Deste Rincão Brasileiro.

São tantas poetisas,
E tantos poetas, aquele é Albino Santos.
O vice-campeão.
E, aquele, que acabou de trocar de roupa,
É o Starcaca.
Vivem todos neste Jardim Encantado,
Seria injusto deixar de apresentar
Alguns deles ou delas,
Mas, aos poucos, os apresentaremos...

Vejam aquelas no Roseiral,
A primeira é a Poder Rosa, ela é fenomenal.
Aquela do seu lado com caneta na mão
É a Coordenadora - Fernanda Queiróz.
A do meio “rosinha” é a “Rosita”,
A amarela “Açúcena”,
A azul da amizade é a Carmem, dela já falamos,
A outra com “lume azul” é a Raiblue
Aquela sumidinha: Osvania é a Rosa chá, eu sei onde ela está.
A de traz é a “Rosa Morena” - Baianinha
As outras ao seu lado são Sandra, Bruna, Ivaneti e Vanessa Brandão,
As Musas Morenas, que nos enchem o coração.
Aquela amarela e vermelha é Rosemari -
Ambiance - Ela tem grande parte amarela, que representa o amor e um pouco do vermelho que representa a Paixão.
Ah! Aquela vermelha palpitante,
Como uma dama de vermelho
É a "Maria Flor",
Vivi "rabiscando"
Na Praça da República.

E, aquela, então diz não ser Rosa:
Vejam o que ela diz:
"_Não sou uma rosa,
que é exuberante, formosa
Sou flor do campo
que em meio à simplicidade
a todos encanta
com naturalidade.
Não sou rosa,
sou Teresa,
mulher, vaidosa
com alegria, tristeza,
faço versos, sou prosa.
Não sou rosa,
Sofro assim com a desproteção
de um coração sem espinhos,
um coração de muitos carinhos
que só sabe amar
e no amor acreditar
Não sou rosa,
sou mulher, sou flor
que por ti morre de amor!!!".

Desculpem-me quem já leu.
Mas ela tem o nome de minha mãe
E eu sou um menino muito sentimental.

Às vezes, me torno crítico,
Bem e daí, o que inclui, posso excluir,
Descobri isso a pouco,
Mas desse jeito minha prosa
Não terá fim.

Talvez, não seja ético,
Tem gente que já votou,

Como essa aí em baixo,

Mulher séria e muita visão crítica, com “carinha de anjo”,
É a campeã – Sirlei Passolongo,
E só depois de seu voto,
Eu paro de mexer
É um protesto.

A de cima é a Rose Felliciano,
Sim, aquela no alto da colina,
A mesma de Londrina...

Aquela voando,
Sobrevoando
É a “Joaninha Voa”,
E aquela para qual está apontando
É a Inês Santos,
A mocinha que está viajando,
Conhecendo novos sítios.
Veja a Gracieli é aquela sorridente,
Essas que estão filmando
São Enise e "Civana", amiga do "grande poetinha",
Mas, já entrou nos "entas", ´
Embora, continue muito bela.
E a outra é Carmem Cecilia,
A poetisa dos Corcéis Negros.

Olhem na original registrei todos os créditos,
Como em um trabalho científico.

Esta prosa poética
Está muito longa e você fica mexendo,
Tirando e acrescentando!
Diz-me aquele de branco
Com nome de Anjo,

"_Tá bom! Muito obrigado".
Todos nós lhe agradecemos
Pelo espaço que nos deste,
Caro: Miguel Cunha Duarte.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"OMBRO AMIGO"

“OMBRO AMIGO”

Oi amigo, será que ainda és meu amigo??
Depois de tudo que estou passando...
Tudo que perdi, não tenho nem mais abrigo...
Não é de graça que estou chorando!!!

Depois da ultima vez...
Perambulei pelas ruas...
Comi um dia outro talvez...
Dormi com frio encostado em paredes nuas...
Procurei um amigo e nunca mais achei!!!

Trabalho ninguém ousa me dar...
Não sou confiável e cheiro a azedo...
Comida jamais, a deixam estragar...
Mas ajudar-me, as pessoas têm medo!!!

Um dia destes vi o João, lembra-se???
Aquele que morou lá em casa no tempo da faculdade...
Virou-me a cara com medo de me encarar...
Talvez pensando que eu possa lhe fazer alguma maldade!!!

A vida é tão curta, não da nem pra esquecer...
Das coisas que passamos em nossa mocidade...
Dos erros que cometemos sem saber...
Das loucuras da pouca idade!!!

Agora em época de penúria...
Nem um ombro amigo estou conseguindo encontrar...
Acho que é por causa das minhas lamurias...
Sou um cara chato, ruim de suportar!!!

Foto de psicomelissa

Desde quando a solidão é uma escolha ?

DESDE QUANDO A SOLIDÃO É UMA ESCOLHA?

As pessoas passam a vida criticando às outras, mas não se dá o trabalho de se colocar no lugar do outro. Afinal estar tecnicamente com alguém pra que?
Se muitas vezes a companhia de um morto seria muito mais companhia do que de uns e outros indivíduos que se dizem companheiros e cúmplices.

Maria Eduarda sabe que é muito exigente e tem um temperamento muito difícil de lidar, porém os candidatos estão cada vez pior, não valorizam nem reconhece nenhuma qualidade da mulher, mas exigem a perfeição, sendo que nada fornecem em troca, mas é curioso que um relacionamento amoroso é uma estrada de mão dupla.

Observamos que existem mulheres, como Maria Eduarda que desejam um amor de verdade, uma verdadeira historia de amor, mas que não deve ser escrita sem os protagonistas e que os substitutos só iram fornecer migalhas de afeto, o que deixaria uma enorme insatisfação e uma frustração gigantesca porque sempre haverá a seguinte pergunta: como seria minha vida se eu tivesse feito outra escolha.

Se tivesse optado em ficar só, será que não podia ter conhecido o CARA certo?

Serei infeliz eternamente?

Terei a chance de ser feliz novamente?

A grande dificuldade é achar a pessoa certa, na hora certa. Por isso que devemos ter ciência de que na nossa vida as conseqüências são apenas os reflexos ou o pagamento das escolhas feitas.

Foto de psicomelissa

Inicio de ano

INICIO DE ANO...

Maria Eduarda inicia o ano entristecida, pois sabe que o seu companheiro ideal talvez não exista...
Na virada o Sr. Café lhe abraçou e perguntou: - o que você deseja pra este ano Duda?
Duda respondeu: - um grande amor, que dure a minha vida inteira... E chorou.
Depois os dois grandes e velhos amigos sentaram e conversaram sobre os planos de Duda pra 2008.
Mas como sempre o Sr. Café teve que puxar a orelha de sua amiga, ela se apresenta como narradora da própria vida, sem colocar a sentimentos e emoções no que vive, como se ela estivesse anestesiada.
Após esta conversa o Sr. Café ficou extremamente preocupado com sua amiga, que foi ao encontro de uma amiga em comum, que Duda tem um carinho muito grande e admiração desmedida, Maria Elisa.
E para nossa surpresa o Sr. Café e Maria Elisa também tinham ficado muito preocupados com Maria Eduarda, lógico que pelos mesmos motivos, pois quem conheceu Duda, tão cheia de vida, expectativas mil, sempre de alto astral, dura na queda. Assusta-se quando encontra Duda (atualmente) sem motivação nenhuma, sua característica que lhe eram singulares e que fazia com que todos se encantassem com ela, parece que estão perdidas dentro de um vazio gigantesco.
Como se a vida de Duda não fizesse mais sentido, sem motivação.
E Maria Elisa saiu da conversa com o Sr. Café muito aborrecida, pois sabe que Duda teve uma grande paixão em 2007 e o individuo não teve a menor decência para com ela, uma pessoa extremamente honesta e transparente, sem contar dos desaforos vividos por Duda, que fez tudo para que Mrs Jones se tornasse alguém e este cometeu o pior crime: não soube ser grato.
A ingratidão foi o grande erro deste projeto de ser humano, mas Maria Elisa já havia dito que ele nada valia – pura intuição.
O mais incrível é que Mrs Jones hoje prosperou e sabemos que tem os dedos de Duda, e que ele não terá como se manter sempre assim afinal Duda e ele cortaram qualquer tipo de relacionamento.
Mas o que Maria Elisa se questiona e questiona o Sr. Café é se o acumulo de frustrações amorosas e depois este banho de água fria (ingratidão) junto com uma cobrança pessoal da própria Maria Eduarda que se questiona: pra que eu trabalho? Quem me espera de noite?
Diria que Maria Eduarda vive um vazio existencial, pois passou boa parte da sua vida se dedicando a sua vida profissional e hoje só isso não lhe basta, o vazio ainda existe, por que Duda desejaria ter uma família, um companheiro que preenchesse este outro lado de sua vida que por mais que ela o sublime, tem momentos que ele surge, trazendo uma tristeza sem tamanho tudo por conta do VAZIO.
Maria Eduarda que é tão determinada e ousada tem tido reações que não eram esperada, se almeja ter uma família um grande amor, deveria (ou os seus amigos mais íntimos acreditavam) que ela fosse ir a busca dos seus sonhos.
Porém ela se mostra apática, sem muita esperança com uma descrença sobre os outros indivíduos que deixa seus amigos extremamente preocupados.
A vida de Maria Eduarda parece que foi pausada... Tanta determinação, ousadia, cadê aquela mulher destemida que nada lhe abalava, inteligente.
O que podemos fazer pra ajudá-la?
Será que ela irá sair desta?

Foto de psicomelissa

carta III

CARTA: MEU AMOR ONDE ESTÁ?

Olá querido amor da minha vida,
Não sei se ficou sabendo mas sinto sua falta na minha vida, hoje em dia sinto um vazio na minha vida, afinal você não está aqui. É difícil acordar, ir trabalhar e voltar pra casa e olhar ao meu redor e constatar que estou só. Depois ter que jantar sozinha que triste, mas pra compensar ligo a tv, com o intuito de me alegrar e me distrair do dia cansativo e stressante de trabalho, mas parece que o mundo anda contra mim por que só aprece filmes românticos e ou novelas com tramas onde o amor é o ingrediente principal, então vejo casais rindo, e felizes e me questiono por que eu tenho que viver tão distante de você meu amor?
Não me parece ser nada justo. Concorda?
Por que o meu desejo parece ser tão simples mas ou mesmo tempo tão complexo de ser concretizado. Estou sendo punida por algo que fiz de errado?
Desejo dormir e acordar ao seu lado, ir trabalhar e voltar para o nosso lar( nosso cantinho) e deixar tudo arrumado e organizado pra ti, afinal faço gosto de junto contigo fazer da nossa casa um lar, onde prevalece o amor e o respeito,depois de juntos jantarmos provavelmente compartilhariamos informações sobre nosso dia de trabalho ou assisti um filme pra ficar juntinho e abraçadinhos você me fornecendo segurança e eu lhe fazendo carinho para que os problemas de trabalho fiquem longe do nosso mundo.
Depois de ir toamr um banho refrescante você se surpreende com a decoração que fiz no nosso quarto e isso ajuda você a compreender que nesta noite nossa cama será nosso ninho de amor, onde nada nem ninguém consegue ultrapassar o campo de força que nos envolve, afinal este campo é alimentado com o nosso amor e por isso cada vez fica mais forte e indestrutível.
Depois quando você sai do seu banho relaxante me olha e fica loucamente surpreso e sempre me diz a mesma coisa: como querida de pois de tantos anos você ainda consegue me surpreender? Parece que adivinhou que estava pensando nisto hoje? E eu sempre respondo: meu amor, esquece que temos uma sintonia única.
Pois você ao sair do banho nota que eu estou vestida com uma lingerie linda e que ela combina com a decoração e com um mimo que deixei pra ti. Os cheiros, a iluminação, velas, aromas tudo são o conjunto de uma combinação perfeita.
Na manha seguinte ao eu acordar você está me velando, e sussurando no meu ouvido: acorde minha bela, acorde meu amor, antes de mais nada você me tem em seus braços e eu não consigo resistir, fazemos amor, tomamos banho juntos e juntos vamos tomar café e ai .... cada um vai trabalhar mas por mais triste que parece ambos sabemos que a noite tudo pode acontecer.
Sendo mais justa e honesta ambos sabemos que você as vezes me surprende no meio do dia com flores, bombom pra agradecer a noite maravilhosa que tivemos. Como se fosse um sacrifício ter você ao meu lado.
Não me canso de dizer : te amo e o que fiz ou faço é por amor, quero que você sinta-se sempre realizado e feliz, um homem completo.
Por que terei a certeza que não estou sonhando .........................
Mas cadê voce, ( em pessoa, não apenas o homem idealizado por uma mulher sonhadora, romântica e solitária )
Carinhosamente ......................... EU – SEU ETERNO AMOR

Foto de psicomelissa

carta II

CARTA: DESABAFO

Oh vida cruel!!!!!!!!!!!!!!
Hoje tenho certeza estou cansada e muito insatisfeita com as escolhas que violentamente sou obrigada a fazer, para que possa ser sociável, para ser honesta prefiro não ser sociável, por que assim sei que não estaria me violentando psiquicamente e emocionalmente. O que me deixa mais intrigada é a falta de senso critico.
Existe um tipo de pessoa que não conseguem viver em sociedade de forma pacifica e saudável, relaciona-se com os outros “saudavelmente” apenas se o outro se submete aos seus desejos e caprichos, e este individuo ainda acredita que faz um bem enorme aos outros reles mortais afinal sua digníssima pessoa tem o enorme trabalho de decidir e impor seus caprichos de forma tão cruel e maquiavélica que foi uma decisão democrática e justa onde todos se colocaram e tiveram a oportunidade de expor suas idéias e anseios. Voltando a falar desta nobre pessoa, que manipula a realidade ao seu favor, deixando claro, mas lógico de forma subliminar e indireta que é uma vitima da sociedade e de pessoas frias e intolerantes que não possuem a habilidade de ser sociável, ou seja, esta nobre pessoa favorece o relacionamento interpessoal.
Como diz o ditado popular: “um ser sem amigos” demonstra claramente o inverso, afinal este individuo mostra apenas a realidade que lhe é interessante ser observada num determinado momento por determinadas pessoas, para que assim possa alcançar o resultado almejado.
Porém a culpa de existir estes projetos de Hitler é por que existe também outro tipo de pessoa que por seus motivos, sendo eles adequados ou não, que se submetem a terem seu livre arbítrio lesado. Muitas vezes está submissão é por amor ao ser que podemos nomear de “manda chuva” e /ou “vossa majestade”.
Mas este ser que burramente considera-se rei sem ter coroa, não consegue observar além do seu pobre umbigo, por isso não consegue reconhecer a dedicação e o afeto que lhe é dedicado, por nada mais nada menos que por ser amado por alguém que provavelmente deve ser loucamente pisado e maltratado, difamado pela vossa majestade. Lembrando que tudo isso porque não consegue observar o mundo além dos limites do próprio corpo (umbigo).
Estes projetos de Adolf Hitler muitas vezes possuem o desprazer de cruzarem em vosso caminho individuo de personalidade forte, ousados que não se deixam ser manipulados e muito menos vendem a liberdade e o livre arbítrio com facilidade mesmo que haja um amor e carinho muito grande por estes mini ditadores. Isso se torna um grande problema.
Por que estes manipuladores de realidade usam pessoas de boa fé e carinhosas que lhe devotam sentimentos puros na batalha contra estes “loucos” que não se submetem ao seu capricho e suas vontades.
Refletindo bem...
Este universo paralelo criado e mantido por estes mini ditadores é o limite entre a razão e a loucura. Pois consideramos Hitler um louco e obsessivo homem que correu atrás de seus ideais – raça pura, e estes mini ditadores são o que?
Indivíduo que e possui comportamento semelhante ao do mestre que viveu e que tecnicamente iniciou a segunda guerra, uma tragédia onde pessoas morriam de formas desumanas e cureis, hoje estes indivíduos que agem sem dó e nem piedade, onde a palavra de ordem é: auto realização.
Triste.
. Por isso observamos que existe muita pessoa infeliz e insatisfeita... Muitas vezes se submetem a pagar um preço caro demais em prol da socialização saudável.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BOLINHO DE CHUVA"

“BOLINHO DE CHUVA”

Os anos passaram...
A vida seguiu seu curso...
As lembranças quase se apagaram...
E fatos importantes entraram em desuso!!!

O jogo de bola...
O seriado na TV...
Ninguém pensava em ir embora...
Ir pra casa só ao anoitecer!!!

O cheiro vindo da cozinha...
Traz consigo o gosto da felicidade...
Acorda minha memória adormecida...
E relembro a alegria da minha cidade!!!

Nas tardes de verão...
Eu e toda meninada...
Tomávamos suco de limão...
Com bolinho de chuva e rabanada!!!

Saudosas lembranças de minha infância...
Tempos remotos que já não voltam mais...
Hoje é só trabalho, disputa e ganância...
Este desespero eu não suporto mais!!!

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de Inês Santos

os arrabaldes das cidades...

Os arrabaldes das cidades…

Os arrabaldes das cidades…
Réprobo pensam que és…
Determinadas realidades…
Lepra julgam que contrais-te…
Para eles és um alça-pés…

À negralhada se referem…
Subestimam e interferem…
Necrópole chamam…estimo…
Ao teu lar…teu fadar…

Tu apenas tentas seguir teu destino…
Que fado, que sempiterno, que cretino…

És a podridão da sociedade…
Palhota de inferioridade…
Polícias têm sete vidas…
Negros têm oito balas…

Armadilhado andas…
Estás cansado de fugir…
Tens trabalho escravizado…
O teu fedor! Até tresandas…
No chão dormes, suado…
Para a prisão vais e vens…
Não admira,é única casa que tens…

São muitas as pielas…
E por cada uma delas!
As mulheres maltratas…
Cuidado com as ratas!
Pois queres apenas prazer…
E depois sais com HIV…

Ópio, cocaína, heroína…
Um minuto de silêncio…
Para todos os irmãos…
Que a heroína levou…
Enlacem todas as vossas mãos …
-O minuto acabou…

É um cenário sinistro…
Dos subúrbios e das favelas…
E por isso desisto…
Acreditas nas cidades belas?
És parvo…

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