Tristeza

Foto de poetisando

AMO A VIDA

Amo a vida por ela eu vou lutar
Nada que venha me vai mais derrotar
Ainda tenho força que me baste
Para esta tristeza enfrentar

Amanha esta tristeza vai-se embora
E vou ver outro novo amanhecer
O dia vou de novo contemplar
Com mais alegria vou de novo viver

Não vou mais perder as forças
Ainda vou ver a lua a brilhar
A amanhã tristeza vai-se embora
Vou ser feliz ter alegria e muito amar

Sou paciente sei esperar
Até a tristeza desaparecer
Tenho força que baste
E vontade de mais viver

Amo muito a minha vida
Nada me pode derrotar
Vou fazer frente á tristeza
A vida vou mais amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Finge que não me conheces

Se me vires na tua rua passar
Faz de conta que não conheces
Quanto veres o meu olhar triste
É porque de mim te esqueces

Da minha tristeza és causadora
O meu coração destroçaste
Dizias que muito tu me amavas
Quando comigo só brincaste

Finge como sempre o fizeste
Parecendo ser mesmo verdade
Que me amavas de coração
Quando só tinhas era maldade

Fizeste de mim um palhaço
Só servi para de mim troçares
Não te lembraste que tens coração
Por isso comigo brincaste

E se um dia no passeio me veres
Passa para o outro lado da rua
Para assim me poderes evitar
Faz de conta que vais na lua

Não te importes mais comigo
Com o meu coração despedaçado
Que eu a mágoas bem as suporto
O meu destino assim está traçado

Se algum lado nos encontrarmos
E te perguntarem quem sou
Diz simplesmente a verdade
É alguém que muito me amou
De: António Candeias

Foto de Jonas Melo

NÃO FUJAS DE MIM

NÃO FUJAS DE MIM...

Não fujas de mim, muito menos de nós;
A fuga jamais irá esquentar nossos encontros, só a solidão de nossos lençóis;

Pra que mentir, dizer que não quer mais, o desejo é visível em seus atos, então encare os fatos;
Deixe que o novo venha iluminando à escuridão da tristeza;
Desnudando assim, a extravagancia da tua beleza.

Não digas que não quer, que não gosta, que é bobagem, pois cada gesto teu, te condena;
Fugir nunca foi estratégia dos vencedores, muito menos dos amantes enamorados;
Por isso, não fujas de mim, muito menos de nós, pois a solidão é quem ditará as regras a nós.

Jonas Melo

Foto de poetisando

Sorri minha amiga

Sorri minha amiga
Sorri amiga, mesmo que tenhas o coração a doer
Sorri amiga, mesmo que o tenhas despedaçado
Sorri amiga, mesmo que estejas triste hoje
Sorri amiga, porque amanhã é outro dia
Sorri amiga, para iluminar o teu rosto
Não tenhas medo de sorrir amiga
Porque o sorrires esconde a tua tristeza
Sorri amiga, vais descobrir que vale a pena viver
Sorri amiga, mesmo que as tuas lágrimas estejam a aflorar os olhos
Sorri amiga, porque vais vencer vais ser uma vencedora
Sorri amiga, está em ti o alcançares a felicidade o gosto pela vida
Sorri amiga, deixa as tristezas para o passado
É preciso é teres saúde
Sorri amiga, porque vais alcançar tudo que desejas, a felicidade, a alegria de viver
Sorri amiga, não vais estar sozinha nesta tua caminhada, vou estar sempre ao teu lado, não vou deixar que as lágrimas te aflorem aos olhos
Quero que sorrias muito mesmo minha querida amiga
Sorri amiga, porque tu és forte, muito mais forte que tu própria imaginas
Vamos sorrir os dois amiga
Sabes porque? Porque tu és UMA VENCEDORA
Um abraço muito apertado minha querida amiga
Sorri amiga, Sorri amiga, Sorri amiga
De: António Candeias

Foto de poetisando

A tua imagem

Como estou amando a tua imagem
Como te vejo neste sonho de agora
O teu rosto e esse lindo sorriso
Lembrando como te via outrora
Que linda a imagem que estou vendo
Que saudades do tempo de outrora
Lembrando os teus abraços e beijos
De saudades o meu Coração chora
Como te estou a imaginar amor
Que tristeza de não te ver nem o riso
Queria voltar a ver esse sorriso no rosto
Quando voltarei a ver esse lindo sorriso
De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

EU sem você

Minha vida, minha história só fez sentido quando te conheci, seus olhos, sua face, me levam além do que pensei, se às vezes me escondo, em você me acho, nem dá pra disfarçar preciso dizer: você faz muita falta, Não há como explicar...
Seu sorriso me encanta me balança me faz sonhar.sem você sou um barco a deriva.
No meio da tempestade dessa vida.quando você chega leva embora a tristeza a angustia a solidão.
Mas logo você some de novo.e eu começo a sofrer a sua falta.tento ser forte.e paro pra lembrar das nossas conversas nossas risadas..e me lembro de cada gesto seu..e nesse momento não aguento e te procuro.
hum você soubesse quanto te quero ..quanto me faz falta nunca iria embora.
Devo confessar que nunca senti nada parecido por ninguém em toda minha vida. É uma daquelas sensações que não temos nenhuma explicação, apenas sentimos com toda força de nossa alma.
O que posso dizer é que, quando você esta por perto, meu mundo parece perfeito, tudo parece estar em seu devido lugar...nada errado tudo certo tudo é perfeito..mas eu sei...que não é assim
você não meu..eu não sou sua..é apenas momentos de paixão e loucuras
Não vou ficar a me lamentar, apenas quero que você saiba que aprendi muito com você.
Se hoje sou o que sou, foi por você. . .
Mas se hoje choro, é porque está difícil te esquecer!
E obrigada por me fazer feliz nos momentos em que estive ao seu lado... Enfim, conte sempre comigo. Para tudo e para sempre. Definitivamente, estou com você. Jamais admitiria saber-lhe triste ou carente. Aconteça o que acontecer, sempre conte comigo. porque amo você...

Foto de poetisando

Vida V

Abro as minhas janelas
Espreito a vida passando
Olho para o sol radioso
Novo dia me está esperando
Deito fora esta tristeza
Que me está a consumir
Olho á janela de novo
Volto para dentro a sorrir
Que raios de sol maravilhoso
Vejo mal a janela estou a abrir
Ganho coragem para a vida
O meu coração volta a sorrir
Até o amor me bate de novo
Despertando-me para a vida
Como te amo tanto meu amor
Só tu me dás de novo vida
Esquecido do meu passado
Vivendo com esta magia
Que sol mais maravilhoso
Me acorda para um novo dia
O meu passado foi-se embora
Esquecendo meus tormentos
Vivo a vida com mais alegria
Deixando livre os pensamentos

De: António C.

Foto de vânia frança flores

alma vazia.

Sai minha tristeza
Deixa o amor entrar
Não quero ficar sózinha

Só de alma vazia
Outro dia sem cor
Que me pintasse de amor
Com o fogo da paixão
Quem eu quero não me quer
E a quem me quer não me dou
Prisioneira deste medo de me perder
De voltar a dar de mim e outra vez depender
De um amor que faz doer e da prazer
E eu não
Não já não aguento a solidão
O amor não vem e eu não
Já não aguento a solidão
Só quero outra paixão
E voltar a dar de mim
Vai doce desejo
Procurar num olhar
O amor que me sorria
Estou só de alma vazia
Outro dia sem cor
Que me pintasse de amor
Com o fogo da paixão
Quem eu quero não me quer
A quem me quer não me dou
Prisioneira deste medo de me perder
De voltar a dar de mim e outra vez depender
De um amor que faz doer e da prazer
E eu não
Não já não aguento a solidão
O amor não vem e eu não
Já não aguento a solidão
Só quero outra paixão
E voltar a dar de mim

Foto de DeusaII

Não te quero mais!

A chuva cai lá fora de mansinho
E sinto a tristeza assolar minha mente.
Meu mundo outrora brilhante
Desabou sobre mim
E eu aqui... deixei-me ficar.
Isolo-me do mundo, da vida
E não crio nem recrio nada
Apenas fico para aqui sozinha com a minha dor
Sentindo meu corpo definhar
Minha mente paralisar
E meu coração a despedaçar-se
Sou apenas uma sombra de mim própria
E a felicidade fugiu de mim
Para nunca mais voltar.
E então, envolta em meus pensamentos
Sinto um frio gélido a percorrer todo o meu corpo
A destroçar todos os meus sentidos,
Sinto o medo a invadir cada poro do meu ser
E dentro de mim penso: “não te quero mais”.
Deste a volta à minha vida
Devolveste-me a magia para depois ma tirares
Acreditei que tu eras possível para mim...
Que o que se contruiu, não ias destruir...
Fizeste-me dar largas às minhas fantasias
Paraste o meu tempo,
Um tempo que era só meu...
E deixaste-me perdida, sem mais palavras...
Quebraste tudo em mim, e já não reconstruíste
Deixaste-me sozinha, abandonada ao meu próprio destino.
Fizeste com que todos os meus fantasmas voltassem
E depois... sem mais... Foste embora.
Por isso meu amor... não te quero mais
Apesar da dor que sinto cá dentro
Apesar da confusão, da troca de emoções
Apesar do encantamento em que me deixaste
Não te quero mais....
Vai... meu amor... segue tua vida...
Que a paz e a felicidade de acompanhem....
Na tua jornada pelo teu destino...
Deixa-me aqui ao sabor da corrente...
Deixa-me entregue aos meus medos...
Mas vai.... e por favor...
Não voltes mais!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

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