Tubarões

Foto de Edson Cumbane

ASSIM VAI O MUNDO

Nos últimos tempos, tenho reflectido muito acerca da vida e vejo que o seu valor aqui no Planeta Terra está cada vez mais a deteriorar-se no que concerne a vida da pessoa humana. E devo repisar que efectivamente, não constitui novidade para ninguém, que os valores morais nesta sociedade, conotada e denotada de moderna estão cada vez mais a aproximar-se à estaca zero. A pergunta é: Qual é a causa disso? A pergunta aparenta simplicidade, porém, é complexa e isto implica que necessita de uma resposta na mesma proporção da sua complexidade, portanto, os motivos são vários e devem ser desmontados dessa máquina ( o mega-problema da sociedade actual) um à um revelando-os e chamando as coisas pelos seus próprios nomes, passo a citar alguns:
Vivemos numa sociedade onde se confunde “ a lei do mais forte” com “ a lei dos mais covardes, sem carácter, astutos, ardilosos e ludibriadores”, sendo acima de tudo: hipócritas, fingindo estar a trabalhar e ser honesto, enquanto estam muito bem longe dessas qualidades.
Vivemos numa sociedade globalizada onde se finge ter leis mas no final das contas, o próprio legislador, juíz, promotor, procurador é pessoa de conduta duvidosa usando da artimanha de “ comer e limpar a boca” para preservar uma imagem de integridade que na realidade não existe nele, logo, as leis são feitas por sem-leis, portanto, são pseudo-leis, o que prova isto são as imunidades que os políticos e pessoas do género desfrutam ao abrigo da própria lei e a mesma lei só acaba sacrificando “ os peixes pequenos”e os “tubarões” tem o descometimento de fazer e desfazer, sabendo de antemão, que nada lhe vai acontecer.
Vivemos numa sociedade onde o capitalismo selvagem é que reina: tudo se vende, tudo se aldraba, tudo vale, e há afirmações do género: “ou tudo ou mato” que é o contrário de “ ou tudo ou nada”. Enfim, acabaria um século só a enumerar: logo eu que vivo numa altura onde a esperança de vida tende a decrescer!

Foto de betimartins

O Chico e seu amigo Jesus

O Chico e seu amigo Jesus

Era uma vez um lindo casal da aldeia que resolveu ir mostrar a cidade e os seus atributos que ela oferece por tanta diversão. O seu menino tinha apenas cinco anos, um belo rapaz com seus cabelos loiros e cacheados, olho negro, quase preto e muito alegre Seus pais os chamavam de reboliço, porque ele não parava quieto e tudo queria saber e aprender.
Eles o levaram a cidade para mostrar o Parque Zoológico e também o parque aquático, que ele via nas revistas e tanto queria conhecer. Era estranho com os bichos, parecia que falava com eles, não podia ver nenhum abandonado ou doente que logo levava para casa e o curava. Depressa arranjava donos para eles com aquele jeito meigo e sábio de falar.
Era o José Francisco, José era nome do seu avô paterno e Francisco de seu avo materno, era o encanto da família embora da aldeia fossem bastante abastados e cultos.
Foram no seu automóvel novo, levaram três dias para chegar à cidade, pensaram em passar a Páscoa lá e ir ver alguns amigos e família.
O José Francisco estava impaciente, queria apenas ir logo que chegasse a cidade ver os seus amiguinhos, porque os animais eram os seus melhores amigos.
- Mama, olha ali, estamos pertos já vemos placas de publicidade.
Aos pulos e inquieto ele não demonstrava qualquer cansaço apenas queria ir ver o Zoológico, seu pai, olhava-o pelo espelho refletor, sorrindo olhando sua esposa, pensando como tinha sido abençoado por Deus ao dar tão bela família.
Levantaram cedo do hotel, para chegar ao Parque o cedo possível para seu menino aproveitar tudo como era seu desejo. Entre os dois eles já tinham pensado que iriam o levar mais que um dia para compensá-lo por se portar tão bem com todos.
O pai feliz exclama!
- Chico já chegou, olha ali, olha e já vês a reserva, já estamos mesmo a chegar.
Seu rosto iluminava com tanta felicidade, era o momento que tanto desejou e ansiou.
Estacionaram seu carro e agarrando as mãos do pequenino Chico, entram e foram mostrar o parque.
Não sem antes sua mãe e seu pai darem explicações que não devia tirar as suas mãos e estar sempre perto deles. Obediente ele concordou, mas ele só queria ir depressa à sua aventura.
Ele viu os tigres, rinocerontes, ursos, leões, elefantes, zebras, pandas, girafas, macacos, renas, lobos, porquinhos da índia, viu uma demonstração dos dinossauros ao vivo, que assustava. O que ele mais perdeu tempo foi com os passarinhos, ele adorava o que via ali, logo chegou ao parque aquático, encantado ele pode ver golfinhos, uma tratadora, deixou-o tocar neles e estranho eles tinham um comportamento estranho, tipo uma adoração o que o menino mandasse fazer eles faziam parecia entender sua linguagem.
Feliz ele queria nunca mais sair dali, seus pais quase que o arrastavam, para mostrar tudo o resto. Afinal ele queria ver os outros animais marinhos, tinha ainda as focas, as lontras, as tartarugas, as raias, os tubarões os peixinhos que andavam por ali e os corais que tanto queria ver de perto.
Já era muito tarde e ainda faltava ver os repteis o Chico não queria ir embora sem os ver, correndo lá conseguiram mostrar, mas teve sorte ele não gostou muito deles e então das cobras ele só queria ir embora dali.
Logo chegaram à casa dos primos, que alegria apenas os via no Natal e iam os ver agora na páscoa. Que correria, que barulho, também com seis crianças quase todas de idades com diferença de um ano entre eles, era uma alegria total.
Foram descansar para depois jantarem juntos, estavam exaustos precisavam de um banho e o pequenino Chico também.
Desfizeram as malas afinal eram mais uns dias que ali iam ficar e Chico foi a sua mala e tirou um livro, o livro de Jesus, sorrindo ele diz mamã eu vou conversar um bocadinho com ele afinal tenho que lhe contar o meu dia e agradecer também.
Sentadinho na sua cama ele conta seu dia, sorri e mantém uma conversa como se estivesse Jesus ali com ele, agradece e beija o seu livro, colocando-o na sua cabeceira da sua cama.
Jantaram, foram dormir, pois estavam muito cansados, de manha acordaram com o barulho das crianças a brincarem no jardim, tranqüilizaram os pais dizendo que ele já tinha almoçado e que estava com seus primos que estava uma empregada a cuidar deles.
Respiraram fundo agora tinham um pouco de tempo para eles mesmos e saíram para dar uma volta.
No meio da algazarra andavam a brincar ao esconde, esconde, ganhava o que mais escondesse bem, Chico fugiu para bem longe da casa, viu uma capela velha, abriu com dificuldade a porta, entrou. Ficou maravilhado, apesar de velho era lindo apenas estava mal cuidado. Por momentos ele esqueceu a brincadeira, sentou-se num banco em frente a um altar onde tinha Jesus sorrindo e de mãos entendidas para ele. Ele conversou com seu amigo Jesus saiu do altar e veio se sentar do seu lado, juntos eles riram, juntos cantaram e estando já muito cansado Jesus pega nele no colo e o abraça.
Ele dormiu, ele não sabia se estava a sonhar ou era imaginação, mas ele estava num lugar lindo, cheio de flores, animais que falavam e todos tinham asas e voavam.
Jesus olhava para ele sorrindo, colocando devagar no banco da capela e voltou para seu altar.
Todos estavam em alvoroço, assustados ninguém encontrava o Chico e seus pais estavam a chegar a casa para almoçar, que iriam fazer, mas ele não tinha como sair dali.
Voltou a ver toda a quinta e alguém se lembrou da velha capela e foram a correr. Abriram a porta, lá estava ele, dormindo no banco em frente ao altar, Acordou ele ao levantarem e ele triste resmunga:
- Porque me tiraste do colo de Jesus? Eu estava tão bem no seu colo.
Pasmados e surpresos por tudo isso eles falaram apenas.
- Calma! Tu estavas a sonhar, um lindo sonho, mas não passou de um sonho
Engraçado, o dia passou e todos respiram de alivio, por tudo ter dado certo. No dia seguinte eram vésperas de páscoa e todos foram à missa na igreja próxima. O Padre começou a ler o evangelho e fala que Jesus morreu pregado na cruz, fala de novo e Chico grita no silencio:
- Mentira, Jesus não morreu não, ontem ele esteve a conversar comigo e até adormeci no seu colo.
Todos olhavam para o Chico e abanavam a cabeça. Pobre criança que devia estar doente
Seus pais mandaram Chico se calar, ralhando pela sua falta de respeito.
Triste ele ainda tenta responder:
- Mas mamã foi verdade...
Ninguém acreditou nele, ninguém, triste ele foi para seu quarto e chorou.
Jesus voltou a pegar nele e sorriu dizendo não faz mal Chico, fica um segredo nosso eles não acreditam, pois não me sentem no seu coração.
Afagando seus cabelos, Jesus falou:
- Feliz páscoa para ti, meu lindo anjo.
Chico sorriu feliz e voltou adormecer...

Foto de DeusaII

Apenas poesia....

Escrevo por linhas tortas
O que o meu coração me diz.
Sentimentos jogados no tempo
Amores perdidos para a história
E no meio, um turbilhão de emoções
Que quase fazem minha alma parar.
Dentro de mim... a poesia...
Escrita sentida, com sentidos em alerta
Choro, rio, desespero e renasço
Em cada linha, em cada frase, em cada palavra.
Jogo-me aos tubarões....
Entro num mundo de ilusões
Penetro bem fundo na fantasia
E deixo-me levar pela imaginação.
Escrevo sobre o amor.... o amor....
Esse estado de alma que morre antes de nascer
Que transforma-me por dentro
Que me mata os pensamentos
Deixando-me despida de mim...
Escrevo à dor... tentando acalmar estes meus fantasmas
Estes meus medos e inseguranças
Afasto-os nas letras de cada palavra
Nos mundos que crio e que mato...
Para no fim.... ser apenas poesia...
Que escrevo, como o coração me dita
E alma me ensina.

Foto de Joaninhavoa

Até parece...

Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”

Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...

JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008

Subscrever Tubarões

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma