Utopia

Foto de Marsoalex

Ousadia

Sorrir na dor
Chorar de alegria
Cantar lamentos
Pintar as ilusões
E não temer
Voar na fantasia´
É ser poeta
Viver de emoções...

Extravar a dor, o sofrimento
Rimar a vida
Nos versos da saudade
Sonhar estrelas
No próprio firmamento
Ser passageiro
Da eterna liberdade...

Como viver sem essa utopia
Que dá a vida
Razão de existir?
Se cada ser humano
É uma poesia
Que o poeta Deus
Ousou sentir...

Marsoalex

Foto de Ivanifs

Poema para o filho

Hoje eu queria ir bem longe
Estar além daqui
Chorar sozinho ...Pensar sozinho
Sorrir sozinho
De tudo que fiz de bom...
De mal...
Repensar, perdoar, ceder
Mas preciso estar só
Na minha bagunça
Na grande desordem da minha vida
Na descoberta do eu
Depois de tanto errar,
Acertar...
Amar...ceder
Ver, enxergar
Sobreviver de mim
No meu pouco juízo
Na minha grande utopia
Que talvez aconteça aqui
Nesse deserto coração
Que ama e não sabe amar
Que chora e não pede perdão
Que quer abraçar
Mas não abraça
Não enlaça o sentimento
Por isso hoje quero estar só
Para poder um dia estar junto...

Foto de cafezambeze

À TERRA QUE AMEI...

EU VOS FALO DA TERRA QUE AMEI,
DE UMA REALIDADE DISTANTE,
QUE HOJE CHAMARIAS DE UTOPIA.
ONDE O FILHO DE DEUS NADA TERIA A ENSINAR,
NEM SUA MÃE O QUE CHORAR.
ONDE SE VIVIA SEM MEDO O DIA A DIA
E O AMANHÃ ERA IRRELEVANTE.
EU VOS FALO DE UMA TERRA SEM DONOS,
DE CIVILIZAÇÃO E POLÍTICOS DESPOLUIDA.
ONDE A PALAVRA FRONTEIRA ERA DESCONHECIDA
E PODIAS DORMIR TODOS OS TEUS SONOS.
EU VOS FALO DA TERRA DA FRATERNIDADE, DA TERRA DA HOSPITALIDADE,
ONDE O VIAJANTE ERA RECEDIDO COM CORDIALIDADE,
SEM RESTRIÇOES, NEM EXPECTATIVA DE RECIPROCIDADE.
EU VOS FALO DE UMA TERRA SAGRADA,
ONDE SÓ SE MORRIA DE CAUSA NATURAL.
A RIQUEZA DE CADA UM ERA FRUTO DE VIDA SUADA
E O BEM COLETIVO SE SOBREPUNHA AO INDIVIDUAL.
EU VOS FALO DE UM TEMPO ONDE NÃO CHOREI,
ONDE NÃO HAVIA VELHO, CRIANÇA OU VIUVA ABANDONADA.
ONDE A VIDA ERA FEITA PARA SER AMADA.
EU VOS FALO DA TERRA QUE AMEI...

Foto de Felipe Ricardo

Meu Fim

Estou exausto, estou cansado, estou feliz
Faço-me corpo morto, minha visão
Distorcida é, pois o cansaço me
Corrompe e dele sou cativo escravo

Falta-me forçs para ecrever para voce
Menina, quero lhe ver em meu mundo
Distorcido não pelo caos desta utopia
E nem pela quimera da sociedade
Não nego este meu desejo de saciar
Esta minha vontade de devora teus
Olhos como tu agora devoras meu
Coração que não bate mais, pois

Estou cansado, estou exausto, estou feliz
quero durmi em teus braços menina
Sei que esta longe, ams desejo isto
Para um dia velar o teu minha paixão [...]

Foto de gilsanjes

UTOPIA

Mil vezes eu me flagrei,
Mergulhado em utopia.
Procurando poesia
No apogeu da solidão.

No suplício do silêncio
Corpo e alma navegando.
Almas gêmeas naufragando
Num mar de desilusão.

Vem a noite, a nostalgia,
Esparzi um novo dia
No portal do pensamento.

Coração no peito apanha
Atracado em terra estranha
Estão os meus sentimentos.

Foto de gilsanjes

TRANSMUTAÇÃO

TRANSMULTAÇÃO

No portal das íris nua
Grita a realidade
A utopia é insana
Sem qualquer salubridade
A magia do eclipse
Reflete o apocalipse
No seio da humanidade
Certa vez eu naveguei
No espaço sideral
Desbravei seus quatro cantos
Com encanto sem igual
Eu vi a beleza nua
Das estrelas, sol e lua,
Em seu recanto natural
Vi o martelo de Deus
Orbitar sem direção
Eu vi a terra girando
Rumo a sua destruição
Um quilômetro por ano
Ela esta adentrando
Em um fótons cinturão
Sentimento consternado
Inspirou-me a vir embora
Cruzei a atmosfera
No esparzir de nova aurora
Degustei amargo fado
Por ver o ozônio aviltado
Rasgado de fora a fora.
Alegrou-me estar em casa
No colírio de Cabral
Mas as coisas por aqui
Não estavam em seu normal
A Amazônia quem diria
Secou da noite pro dia
Chão talhado no portal
As quatro estações do ano
Sofreram transmutação
O Outono e a primavera
Vem com forte inversão
Tudo esta desordenado
Sorri o inverno ensolarado
Choram procelas no verão
Na aldeia de tupi
Grita a evolução
O cocar de belas penas
Foi escalpelado á mão
Tupi tem computador
Tem diploma de doutor
Fala em inglês e alemão
Busquei novos arreboes
Vislumbrei o oriente
Vi de perto o anti cristo,
Em trajes de presidente
Em seu olhar o ódio insano
Um coração leviano
Ganância rangendo os dentes
Cojitou a guerra santa
Com o dedo no botão
Augivas e tomarróqs
Beijaram aquele chão
Mas a velha “raposama”
Não se deixou por a mão.
Tio Sam inconformado
Pulou pro outro quintal
Cobiçou o ouro negro
Em sua fonte natural
Sadan foi nocauteado
O Iraque detonado
Na maior cara de pau
A justiça é soberana
Não deixou a desejar
A fogo e ferro quente
Veio a ira de Alá
Todo o mal que semeou
A América ruminou
Câmi-casi estava lá
Acolheu-me o desespero
Lamentei por ter nascido
Sou somente um grão de areia
Nessa terra sem abrigo
Penso que a Divindade
Ver da glória a humanidade
Com olhar arrependido.

Foto de Joaninhavoa

“JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS”

*
“Jardim das Delícias Terrenas”
*

Não sei se o verdadeiro amor terá nuances
de erotismo como a lua quando gira no céu
e a terra se oferece cheia de agudos e graves
gemidos nos aparentes silêncios do brotar
das sementes…

Não sei se ao observar um dos quadros
“Jardim das Delícias Terrenas”,
de Jerónimo Bosch, vemos uma utopia
uma realidade ou uma mistura…
Um progresso em cada traço uma infinidade
de sentimentos nos seres que nos rodeiam
No dia a dia! E sobretudo no mundo dos poetas

Sem palavras a natureza em todo seu esplendor!
Homens e animais nas posturas mais diversas
Uma junção subtil numa camada ténue…
Um círculo de pássaros de variadas espécies
Relacionadas com o humano! Testemunhas
Que sabem o concreto e sem morte

Uma representação de cores das mais variadas
e bem conjugadas assim como as dimensões
e suas profundidades! Tintas
a óleo num relevo elevado e um fundo preciso
vêm ao encontro do querer do seu autor
Gravam-se tatuagens inesquecíveis…
Debaixo e em cima do fino e ténue véu
que se afasta para se avistar os choupos
e os rouxinóis que dizem: Sim.
Afiguram-se círculos de gentes e outros pássaros
p`los campos e mares e no céu
nas flores e árvores bolas de cristal transparentes
Com gentes dentro! E fora
Um mundo a seus pés.

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

Foto de Fernanda Queiroz

Teu sorriso

Diante de teu sorriso
eu me desfaço,
me vejo em pedaços,
presa no laço,
que nem o espaço,
tirou de mim.

É tão lindo teu sorrir,
as covinhas da face,
faz bela harmonia,
com os olhos brilhantes,
faz tua alegria,
que não chega a mim.

E teu rosto amado.
no tempo esperado,
no grito não dado,
no silêncio abafado,
esta do outro lado,
bem longe de mim

Você.
Do jeito que eu queria,
sem ser utopia,
nem sonhos ou fantasias,
mais que abstrato.
sem sombra ou retrato,
que não está aqui.

Nós
Para te dar alegria,
fugi da magia,
no destino a impor,
sufoquei minha dor.
Faça valer este ato,
dê brilho ao opaco
faz teu mundo em cores,
com todos sabores,
vivendo com alegria,
por todos teus dias.

Por ti e
Por mim.

Fernanda Queiroz
Direitos Aurorais Reservados

Foto de Paulo Gondim

Prenúncio

PRENÚNCIO
Paulo Gondim
13/06/2009

O sonho que se fez presente
Aquecendo minhas noites frias
Aos poucos em si desaparece
Como trapos de minhas fantasias

O lampejo de ledas quimeras
O festejar diário de alguma utopia
Resultaram em frustradas buscas
Perdidas em meio a tanta hipocrisia

O ciclo que se abriu, ora se fecha
Já se faz pressa em si mesma a vida
Os anos correm em fuga disparada
Percebe-se, no ar, um tom de despedia

E no confronto derradeiro do ajuste
Pouco sobra e que mereça confiança
Alguns poucos fragmentos de saudade
E um resto qualquer de esperança

E assim, o sonho nada vale mais
Perdeu-se no baú dos esquecidos
Pouco restou do que fora semeado
Poucos frutos que mereçam ser colhidos

Foto de Felipe Ricardo

Santa Insanidade

Viva a tudo aquilo que é cruel rápido e fulminante
Já que como a própria essência do caos é vaga e fútil
Vivemos para a sublime morte e nascemos de solene
Ato da tristeza que na qual somos cativos as tudo e
De maneira dissonante procuramos esta nossa já
Perdida harmonia que já não nasce aqui mais e
Logo deito e singelamente durmo para esta vida que
Não mais sorri como antes e de suas salgadas lagrima

Tiro as mais insanas perguntas que me assombram
Pois se nascemos para a infelicidade e a morte do que
Adianta perseguir felicidades falsas e rápidas já que não
Suportamos mais o fardo da crueldade alheia tão normal
Que untada em nosso ar que nos dá a vida tão graciosa
Que nos oferece a paz que não respeitamos, pois a sincera
Utopia que nos faz assim tão perfeito aos nossos olhos que
A espantosa força do caos nos leva ao fim de tudo ao nada [...]

Oh santa insanidade por que persegue tanto estes seres nascido
Ao sabor do vento, mal sabe que nada ira de adiantar, pois
O gênio louco do orgulho nasce no peito de cada um, já que ate
O próprio interesse da felicidade não mais floresce em vagos
Pensamentos loucos já mortos em mentes gélidas como o
Súbito vento frio da morte esquecida por ele seres ignorantes
Que se deixam levar por singelos enganos pondo em risco
As suas valorosas e finitas essências seres fúteis e sem valor

Oh santa insanidade mostra-lhes o sublime zelo já latente
Nos corações impuros daqueles que sofrem ou então não terás
As chaves que abrem as portas para tudo aquilo que nos tiram
Um sorriso de mares de lagrimas de onde nos fazemos vivos [...]

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