Vento

Foto de brgigas

Tudo se perde no tempo

Tudo se perde no tempo
Desaparece a força e o alento
Pois ele tudo engole
Esconde e escolhe
A ti te vejo a ti já não
A ti te espero e a ti não
Brinca com a nossa mente
Esconde o que quer o tempo
Afasta assim um sentimento
Uma marca um lamento
E tudo passa na saia do tempo
Tudo dança ao ritmo do vento
Ele baralha e faz esquecer
Dá mais uma volta e relembra
Mostra de novo e lembra
Brinca assim só o tempo
Com a força e alento
Esquecendo-se assim do vento.

Foto de chrsantos

Passado

A minha alma vaga triste e solitária na escuridão de minha vida a procura da esperança.
Pois o sol já não nasce mais perante aos meus olhos.
Aonde a tristeza me cega com a dor.
O brilho já não existe, pois foi embora junto com a esperança de te-lo em meus braços.
O meu corpo vaga em meio a multidão em busca da vida.
Da vida que continha os seus olhos quando se encontravam com os meus.
Eu já não sou capaz de viver.
Pois não me restam forças para suportar a dor que corroe o meu coração e me dilacera a cada segundo.
Me tornando incapaz de reagir.
Como se eu fosse conduzida pelo vento
Pela monotonia de cada dia que passa sem perceber.
Que são intermináveis e tortuosos.
A noite aonde eu me refugio em minhas lembranças.
Tentando achar a razão, a saída.
Em meio as minhas lagrimas tento esquecer o passado.
O passado que é o meu presente, a minha conduta, a minha ilusão.
O passado que abriga os meus mais singelo sonhos e as minhas mais belas recordações.
O passado aonde existia a alegria
Aonde a luz irradiava como um arco-íris cheio de cor.
Que aquecia o meu coração e felicitava a minha alma
O passado aonde existia você.
Aonde os sonhos eram realidades.
E a dor já não existia, pois nossas almas eram conduzidas pela alegria.
O passado que deixou em meu coração o calor do teu amor
E a dor de perde-lo
Pois a vida nos uniu e nos separou
E aos pedaços que de mim restou
Sobrou apenas a tristeza e a solidão
De se chorar pôr um amor em vão.

Christiane Santos

Foto de Mitchell Pinheiro

A origem de sua gracilidade

Reportei-me ao mar
Reportei-me às flores
Reportei-me ao luar
Investiguei amores
Questionei as estrelas
O arco íris, a aurora
Adentrei belas cachoeiras
Esmiucei a fauna e a flora
Cheguei as nuvens
Pertinho do céu
Nos prazeres que efluvem
Da doçura do mel
Deixei-me conduzir pelo vento
Procurei-te no brilho do olhar
E ao chegar no firmamento
Conclui meu pesquisar
Descobri que a composição de sua grandeza
Com todos esses esplendores se completa
É só procurar tais belezas
Dentro do coração do poeta.

Foto de NuzzyII

*Vontade*

Desejaria a morte que a própria sorte,
Almejaria chorar lágrimas amargas que estampar um sorriso falso em meus lábios,
Queria eu fugir deste sentimento platônico que atormenta meu coração envolve meu ser,
Passo apenas a existir esqueço de viver,
Desejaria fluir no tempo como o vento,
Soprar sobre teu corpo,envolver-me em teu ser,
Te amar por um momento.
Nuzzy

Foto de InSaNnA

O que aconteceu contigo,coração?

O que aconteceu contigo coração?
Estais entregue ao abandono,
Perdido em palavras soltas,
Pensamentos ao vento
Com as mãos vazias
de sentimentos
Chora..
Coração sem dono !!!
Esparrama-se aos gritos,
apoia-se em pequenos afetos
vive a dor dos aflitos,
Sangra de medo..
Ao teu redor,coração
o amor é o seu inverso
A esperança,teu protesto !
Mas,sofre ,com singular
beleza..
Esse coração,
traansforma a tua dor ,em verso !
O que aconteceu contigo coração?
pulsa frenéticamente...
Na vontade de amar
Mas,sente por perto,
a sombra da ilusão,
Esse coração sofre..
Mas ainda vive..
O que aconteceu contigo,coração?
Nesse momento de solidão,
Bate com tristeza,
bate em prantos
mas ainda bate,
Dentro do peito..
No silêncio dos martírios
bate incontinente
Mas bate sozinho..

Foto de Marco Magalhães

Sou teu prisioneiro

O teu ser, o vento acariciava,
Erguia torres em tuas naturezas,
O doce mel sobre as maciezas,
Que minha língua serpenteava.

Minhas mãos, por ti aprisionadas,
E como, o vento, em ti vagueavam,
Entre montes e vales, condenadas,
Com o prazer as graças semeavam.

Sentimos o crescente arquejo,
Aprisiona-nos o ardente desejo,
Nosso amor não murcha, não cansa,

A lava que de paixão nos queima,
O laço poético nos corpos rima,
O quadro pintado de esperança.

Foto de elcio josé de moraes

BRISA

Quisera eu ser a brisa um só instante;
Para poder num sopro e de repente,
Sem que percebas, ledo e docemente,
Beijar-te a face, como o vento errante...

Quisera eu ser a lua confidente,
Ser uma flor, que tocas com carinho.
Eu murmurar, quisera bem baixinho,
Coisas de amor - alucinadamente...

Ah! se eu pudesse ser o mar imenso,
Que tu contemplas, hirta, embevecida!
Ser da floresta tua, o verde lenho...

Quisera eu ser um Deus! fazer que penso;
Quisera dar-te a minha própria vida!
Dar-te eu quisera, mas, nem vida eu tenho!...

Foto de Mitchell Pinheiro

Labirinto

Lá no alto da colina
Meio à noite e suas belezas
Converso com a rainha da escuridão
Divido com a lua minhas carências
Busco com ela a solução.
Surge o amanhecer
Começa um novo reinado
Soa o suave canto dos pássaros
O vento terral ergue as folhas no ar
Tens mais uma batalha pela frente.
De volta as quatro paredes matinais
A cama vazia a me aguardar
O cenário silencioso e desmotivador
Vivenciando o tempo correr
Arquitetando superar os obstáculos
É chegado o entardecer
A união dos dois reinados
Até o domínio total da escuridão
Todos dormem e eu acordado
A filosofar com as estrelas
Soltando versos no ar
Gritando poesias
Seguindo a melodia
Esperando respostas
Aguardando um novo dia.

Foto de Lorenzo

Ondas da Vida

A vida segue seu curso
Imitando as ondas vão e vem
Nesse teatro sem ensaios
Em que permanece um alguém...

Que contempla as estrelas
Com a cabeça repousada na areia
Enquanto escuta o mar
Sentindo o vento frio na face
E algumas gotas de ondas salpicarem
O corpo tão cansado de chorar

O consolo vem lento
Mas sempre acaba com o sofrimento
que cansou de carregar com esperança
E se vão os fingimentos
Dos sorrisos que foram com o vento
E que agora só existem nas lembranças

Assim é ela... Vive por viver
Quem sabe porque sabe não saber
Que o curativo da dor da alma é o tempo
Assim vai ela não querendo
Um amor que pode aparecer
Pelo medo de acabar, novamente, sofrendo.

Foto de Marco Magalhães

O nosso amor.

Reflectindo na pele, teu rio sua,
Teus olhos gritam, boca crua,
Teu corpo em pedaços, toda nua,
Fragrâncias de luz fogem da lua.

De luz adornando tua silhueta,
Líquida história te desenha,
Louca te percorre como uma seta,
Cobrindo-te de forma estranha.

Luz traquina de espelho partido,
Nas águas reflectem esse teu rio,
Meu corpo vibrante, enlouquecido,
Salta sobre o teu escorregadio.

E por um momento o mundo pára.

A lua cega pelo brilho solar,
Nem os passarinhos a chilrar,
Nem o vento feroz a assobiar,
Apenas tu sobre meu abraçar.

A Lua testemunha cega no alvor,
Ouve a exuberância da existência,
De dois corpos dançando no calor,
Da mais bela tórrida noite d'amor.

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