Vez

Foto de fabricioadriel

Observando o tempo passar

O tempo passou
e fiquei observando o tempo passar,
foi se passando os anos
e eu no mesmo lugar.

Os mesmos medos, a mesma insegurança
e eu que achava
que iria passar depois de criança.

Mas foi um equivoco
com o tempo me fechei,
quantas foram as vezes
que me enganei.

Quando você cresce
começa a andar
e com a mesma insegurança
a se machucar.

É como se fosse um bebe
aprendendo engatinhar,
que muitas das vezes cai
e tem dificuldade de se levantar.

Assim as vezes me vejo
com essa falta de confiança,
mas superar isso
agora tenho esperança.

Você se vê perdendo tanta oportunidade
se fecha para tudo,
até para sua felicidade.

Pois sempre esta achando um motivo
pra dizer que nunca será feliz
mas nem tudo é como a gente quis.

Mas o importante é dar um passo de cada vez,
pois o tempo pode ter passado
mas em vez de ficar contra você
esteja ao seu lado.

Não é tão simples assim superar
mas com determinação e fé
podemos alcançar.

Foto de poetisando

Sol III

O sol hoje a mim sorriu
De manha bem cedinho
Disse-me adeus e partiu
Voltei a ficar sozinho
De triste que eu fiquei
Por me estar a abandonar
Disse-lhe também adeus
Fiquei no quarto a chorar
do quarto bem as janelas
Para entrar a sua claridade
Mas como sempre me faz
Sorri para mim de piedade
Não sei o que eu lhe fiz
Para ele me desprezar
Quando preciso de calor
Está ele a me abandonar
Porque me vens tu visitar
E dar esse teu sorrisinho
Se depois me dizes adeus
Me deixas de novo sozinho
Vens tu espreitar-me á janela
Com esse sorriso de desdém
Sabendo que preciso de ti
Que não tenho mais ninguém
De manha logo bem cedinho
Os bons dias me vens desejar
Acenas-me e vais-te embora
Deixando-me sempre a chorar
De: António C.

Este poema é um trocadilho é só ler entre linhas e entendem porque falo em sol em vez de pessoas

Foto de poetisando

Sol II

Que lindo estas hoje
Vens com um ar radioso
Mas já te conheço bem
Tu és muito manhoso
Vens com esse ar feliz
Para depois te esconderes
Atrás da nuvem cinzenta
Para eu não te poder ver
Já conheço as tuas manhas
Ficas com ar sorridente
Para ver se me enganas
Que lindo está hoje dia
Que dia mais maravilhoso
Assim chamam-te esse nome
Só pode ser mesmo por gozo
E tu dia logo nisso acreditas
Não vês que te dizem por gozo
E tu mesmo estando a chover
Acreditas que és maravilhoso
E nos dias que estás encoberto
Ou quando está a trovejar
Achas que és maravilhoso
Dizem-no porque de ti estão a precisar
De: António C.
Este poema é um trocadilho é só ler entre linhas e entendem porque falo em sol em vez de pessoas

Foto de carlosmustang

GANGNAM!

Em todas terras, me encantei...
E pra encantar, reencantei!
E cada vez a superficialidade
E beleza?

Amor belo, de arrancar sentimento
Em desejar, a exposição do desejo
Poder de evoluir no amor
Transformando em flor

Observando a beleza de existir
Paladares a se fazer, e vir
Bela eminencia de sentir

Se sentimentos de emoção, amor
Dar-se ao ti ouvir!
Ver-te bem, até EVOLUIR...

Foto de Maria silvania dos santos

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

_ As vezes fico Me lembrando de antigamente, onde a pobresa era bem mais que hoje, o tempo que nosso banho era em bacia ou nos rios. Mas a inocencia sem duvida existia, era um tempo em que as crianças eram tão inocentes que acredita vão que os bebês eram trago pelo avião, que bastavam sentir uma dor de cabeça que o avião trazia o bebê, Nisto eu acreditava pois isto era o que minha sempre me dizia quando estava sentindo a dor do parto ...
Foi o tempo que o respeito eram mútuo para com todos, onde todos disião sim senhor, sim senhora...
Eram o tempo em que os nossos pais basta-vão olhar de olhar torto e já era suficiente para as crianças entenderem que algo estava errado.
As crianças eram tão simples que acredita-vão em tudo em que os nossos pais disião.
Foi o tempo em que as crianças acredita-vão de verdade em papai Noel.
Na cabeça das crianças tudo era fácil, como se fosse mágico.
Me lembro que quando eu tinha uns quatro para cinco anos , não me lembro bem a idade, mas sei que não passava de seis anos, minha mãe já preparada para me banhar, eu já sem minha roupa, senti vontade de ir ao banheiro, o qual não existia, e como não havia banheiro, tínhamos que ir ao mato.
E assim fiz eu, mas durante o tempo em que eu estava no mato, chegou um compadre de minha mãe, o qual ia ficar ali por um bom tempo, e sendo assim eu teria que volta para dentro de casa, mas como? Eu estava sem roupa.
Minha mãe passou me apressar, dizia que a agua iria esfriar e que ela iria me dar uma surra, a qual eu sabia que ela daria mesmo pois sempre acontecia.
Comecei a chorar e resolvi obedece-la pois meu medo foi maior que a vergonha.
Chorei , chorei, chorei pois estava irritada por minha mãe fazer-me voltar sem roupa perto daquele homem, mas eu estava chorando muito e minha mãe irritou com isto, eu fui deitar-me e continuei chorar, e minha mãe já brava perguntou me já de arranque, porque está chorando? _ Eu, já com medo de tomar uma surra disse, estou com dor de cabeça.
Logo veio a minha imaginação, como eu gostava muito de bebês, imaginei, se eu começar a gritar, o avião pode trazer um bebê pra mim, ele já trouxe muitos para minha mãe, e comecei a gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê,... ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê. Mas estava demorando muito para o avião trazer o bebê e eu já não queria mais chorar, comecei chorar sem vontade, as vezes até esquecia de chorar e quando eu lembrava ,comessava d inovo chorar e gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê, mas realmente eu não queria mais chorar e o avião não vinha, eu esquecia e parava de chorar, a minha mãe por que eu não sei, mas começou a dizer, é você não esta com dor de cabeça, você parou de chorar o avião não vai trazer o bebê desta vez, foi até que chegou uma amiguinha que eu gostava muito e perguntou por mim e eu ouvi, e na mesma hora eu esqueci de vez a dor de cabeça e fui brincar...
Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Nailde Barreto

Colecionador De Amores.

O amor é algo que chega sereno em dias de rebelião,
Suas brasas quentes me fazem tocar o céu com as mãos
E o sereno domina nessa história louca de emoção...

Conter a magia dos nossos momentos,
É como sufocar o coração...
Que bate louco e acelerado, quando sente o toque da sua mão...

Esquecer-te não faz parte de mim,
Cruel é viver sem ti, aqui, na minha pirâmide, vazia!
Oh, Afrodite do meu império sem fim...

Me pega, me chama, me faz teu escravo...
Quero tanto suspirar em seus braços...
E, enquanto a brisa da noite, nua, se vai...
Aqui, mais uma vez, estou acorrentado em seus laços.

(escrito em 24/09/12)

Foto de William Contraponto

E Assim Vamos...

Acontecem fatos inesperados
Até aí tudo bem
Mas não existem casos
Onde a culpa é de ninguém

Pode pedir desculpas... formular desculpas
Seguindo em frente para afastar o caos
Haverão sempre saídas ocultas
Quando se deseja objetivo real

E se falhas e tropeços insistirem
Procure uma nova direção
Só levando contigo aqueles que agirem
Sem evocar pudores da razão

Assim vamos revendo
Seja o que for
Assim vamos vivendo
Dum jeito cada vez melhor

Foto de Gabriela Bedalti

Perdoe-me

Gostaria de te expressar um sentimento que arde dentro de mim. Eu não consigo esconder, eu sei que você vai entender.
Eu não pensei que algo assim fosse acontecer, começou com uma brincadeira, em que eu me deixei envolver e rolou que... eu me apaixonei... por você.
Hoje penso muito em você, ou melhor em nós. Ah! se nós dois pudéssemos estar juntos!
Gostei de você por brincadeira, mas agora vejo que não é um brinquedo, é um laço forte que eu não consigo sair, pois cada vez que te vejo, que ouço sua voz, que toco sua mão, que beijo seu rosto, sinto que meu coração se apega mais a você.
Eu sei que você não se importa comigo, mas eu queria que você soubesse que o que sinto por você não é bobagem, meu coração sente de verdade, uma coisa sem explicação, então eu sonho, e depois me sinto culpada de ter sonhado tanto com uma pessoa que não me quer.
É difícil ser obrigado a algo, mas eu queria que você me desse uma chance. Você que não tem outra mesmo...
Estou muita apaixonada, talvez você me ache meio boba, talvez ache que não mereço seu amor, seu carinho,não sei o que você pensa, mas eu já te declarei tanto.
Tudo bem...eu vou te deixar em paz...
Mas não dá pra disfarçar, nem pra tirar a alegria do meu rosto de quando vejo você.
Não dá pra apagar essa chama tão grande que você acendiou no meu coração. O fogo precisa de alimento pra continuar vivendo, mas você só acendeu com sua bondade e depois me deixou assim, "na mão".
Se não puder me compreender, ou não quiser me ouvir, perdoe-me. Perdoe-me simplesmente. Perdoe-me por te amar...

Foto de Fabio L Borges

Poema do Bandeiraço

“Essa é uma singela homenagem a todos aqueles anônimos que carregam suas bandeiras com coração, fé e esperança em um futuro melhor”.

Porque Carrego Essa Bandeira

Hoje o dia é de sol, fazem mais de trinta dias que estou nessa luta
Faça chuva ou faça sol, lá estou eu, carregando minha bandeira
Às vezes muito animado, outras vezes cansado
Mas cá estou, tremulando, tremulando e caminhando com minha bandeira
Hasteando-a o mais alto que posso
Quem dera tocasse o céu
Quem dera Deus me visse ágora, ou será que está me vendo, não me diz ou me ignora

Promessa não me fez, e muitos perguntam
Porque aqui outra vez?
Talvez eu tenha um sonho, quem sabe até um desejo
As coisas que eu almejo estão tão longe agora
Mas o fruto do desejo, não tarda se revigora

No trabalho ganho o pão, nas caminhadas alimento minha alma
Tenho fé e esperança, pois tudo que eu plantar
Meus filhos ao de colher
E quem sabe se eu lutar, o bem há de vencer
Se meu País prosperar, meu filho vai falar
Com coração palpitar, há de mim se orgulhar

Pois não fujo a luta, me orgulho da disputa
Que se calem quem contraria, pois se a luta tu fugia
Que és tu ó estrangeiro, te vendeste por dinheiro?
Aqui não é lugar de fracos, somos mártires condenados
Ao sucesso de nosso anonimato...

Texto: Fabio Borges
Assessor de Comunicação de Renato Sparremberger
Candidato a Vereador 2012 pelo Município de Cachoeirinha - RS

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