Vez

Foto de Homem Martinho

Amor feito força- Capitulo I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Ednaschneider

Janeiro

Janeiro... Primeiro mês
Onde uma certa vez
Aconteceu:
Duas pessoas que tenho admiração
Caíram. Sofreram, quase morreram.
Hoje elas riem...
Ainda bem que passou.
Ainda bem que a dor cessou.
Ficaram marcas, cicatrizes...Algo inevitável.
Mas o que de mais importante ficou
Foi a lição que trazem:
De superação.
No décimo dia...E eu nem sabia
Estava longe, o sentimento atual não existia.
Comemorando mais um ano de vida, Sorria.
Passaram-se anos e agora as conheço
Por ambas surgiu uma amizade com tanto apreço!
Tinham que superar!
Algo estava reservado
A resposta após o tempo passar...
Tem nos mostrado...
Um porquê...
E estou aqui para falar
Que foi muito bom conhecê-las.
Essas duas estrelas.
Que passam sobre minha vida
Não somente
Como estrelas cadentes...
Pois caíram, se ergueram.
Além da amizade que tanto valorizo
Não passam a imagem de coitadas
Que tomaram prejuízo.
Mesmo com marcas cicatrizadas
Têm mostrado uma lição:
A de superação.
E por elas tenho muita admiração.

Joana Darc Brasil*
24 de julho de 2007
*Direitos reservados à mesma.

Foto de HELDER-DUARTE

Conto continuação

II - A FAMILIA
Realmente continuava o senhor Alberto nos seus pensamentos, o certo era que toda a família de Francisco Simão, que era o pai do nosso jovem de quem temos vindo a ficar a conhecer o lado bom de sua vida, ainda que como todo ser humano, teria certamente um lado menos bom. De facto diziamos, toda aquela família eram boa vizinhança. Era uma família que no ano de 1969, se houvera mudado de Monchique, sitio do Vale do Linho, perto da estrada para os Casais de Monchique, se houvera mudado, para o litoral Algarvio, para o sitio da Ladeira da Nora, em Alvor. Fôra em 1969 que se dera o sismo que todos nós nos lembramos, sismo que afectara todo o nosso país, principalmente o sul de Portugal. Isto influenciou a que estes buscassem melhores condições de vida. Os pais de José, continuaram a trabalhar na faína agrícola e os filhos empregaram-se no sector turístico. Ainda que alguns deles, tivessem feito só parte do secundário, outros fizeram-no totalmente, até ao 12º ano de escolaridade. O próprio José tinha completado este ano escolar em 1984. Depois porque não tivera outra oportunidade, começou a trabalhar como empregado de mesa.

III- VAI JOSÉ... VAI
Prosseguia ele o seu caminho para o emprego, estando a metade da distância, quando sua mente sentira uma forte pressão e garnde cansaço. Então para se livrar de tão elevada tribulação, a única alternativa que optou por fazer, foi clamar várias vezes, pelo nome de JESUS CRISTO. Assim o fez repetidamente, até que sentiu paz em todo o seu ser. José sabia que Jesus estava vivo e que o seu nome tinha poder para dar paz. Estava ele já confortado e cheio de alegria, pois o espírito de Deus o consolara, de todo aquele mal, quando sente que alguêm que não viu falava, com ele: - José vai anunciar pelo mundo o meu evangelho, pois só eu posso transformar este mundo humano que como sabes está um caos! Vai José... vai... vai...
- Senhor Jesus, porque me chamas a mim?!... Aliás como posso eu ir na condição de pecador? Meu Senhor!! Tu sabes que tenho uma vida impura, ainda que confio em ti. Como queres que eu vá em teu nome anunciar a tua palavra, que é a verdade; O poder de DEUS; A verdadeira santidade que procede de ti e que só pode transformar vidas, se ao sair da minha boca ter a tua autoridade, isto é tem que habitar na minha vida em todo o meu ser!

IV- CONTO (FIM)
Que vou anunciar?... O meu pecado apenas tenho para mostrar ao mundo! Na minha vida só existe pecado e estou ouvindo para ir anunciar o poder de Deus!? Não posso ir portanto!... - Não te preocupes com o teu pecado, porque eu o tirarei da tua vida. Entrega-me-o pela tua fé em mim. Foi então que José, sentiu dizer as seguintes palavras: - Senhor! Dá-me do teu poder e dar-te-ei o mundo nas tuas mãos. Mas dá-me o teu poder e irei... Foi então que aquela voz mansa e calma se calou, deixando José, numa paz, que não tem palavras para se defenir. Ele nunca esqueceu aquela chamada. Quando deu por si encontrava-se às 14:30 horas à porta de serviço do hotel D. João II, na praia de Alvor, para entrar ao serviço às 15:00 horas. Apartir daquele momento nunca esquecera o que prometera ao Senhor do universo, que virá outra vez e cujo reino é eterno, COMO DIZ A BÍBLIA. AS PALAVRAS QUE PROMETERA FORAM "DAR-TE-EI O MUNDO NAS TUAS MÃOS..."

FIM

LAMEGO, 1 DE MAIO DE 2005

HELDER DUARTE

Foto de Paulo Zamora

Apenas um encontro (www.pensamentodeamor.zip.net)

Apenas um encontro
Diz o que quer da minha vida. Eu darei sem reclamar, por este momento eu darei tudo de mim. É encontro marcante, onde vidas se opõem necessariamente dentre duas mentes conscientes... é nascente sentimento. Diz que não vai doer nada quando for caminhando, indo embora, quando falar que foi apenas um encontro. Me apego facilmente, são frutos de um homem carente.
O que é então? O que você me fez? Já me apaixonei, e agora o que farei? Direi ao coração que é mentira? Juro que ele nunca entenderá...
Será que eu não tenho direito de ser feliz também? As vezes penso que não posso ser amado; foi tudo azul e se transformou; diz que teremos outros encontros.
Volta correndo...
Desculpe me expressar, mas até mesmo o vento precisa saber; saber que encontrei você...
Amor se faz com quem se ama, aprendi a fazer com você, é sinal que aprendi a amar com você, pela primeira vez na minha vida fiz amor.
Não podes me deixar. Algo de mim deve ter tocado você, talvez o que não somos capazes de vermos. Esperei tanto por alguém, mas não esperava que fosse apenas um encontro. Queria que fosse mais...
Diz o que quer da minha vida.
Darei até a vida.
Pedirei a Deus permissão para lhe dar o céu.
Um coração de anjo.
Diz o que quer... te darei meu amor...
(Escrito por Paulo Zamora em 20 de julho de 2007)

Audio(Baixem meu Cd de poemas)
Baixe meu Disco de poemas
http://rapidshare.com/files/43670783/Voc__Sabe-_Sele__o_03_de_2007__Paulo_Zamora_.rar.html

Demora um pouco porque são vários arquivos.
São 30 poemas da minha autoria.

“Você Sabe”
Na voz do poeta e escritor Paulo Zamora
01-Você sabe- 02-Porque somos namorados- 03-Por quem nós choramos- 04-Pela casa dos detalhes- 05-Nas Alamedas- 06-Te perdi- 07-O rancor de ontem- 08-Ponto de Loucura- 09-Pose de Flor- 10-Solitário reflexivo- 11-Amor de menino- 12-Entre Quatro Paredes- 13-Teus Mistérios- 14-A saudade- 15-Se não fosse por amor- 16-Um poeta a luz de velas- 17-Troca de Sentidos-18-Vidraça da vida-19-Na sua falta-20-A saudade que eu sinto-21-Respeito de um anjo-22-Em algum lugar do mundo-23-Dono dos meus sentimentos-24-O Passado-25-Tudo é você-26-Vida Vazia-27-Na espera da compreensão-28-Nas alamedas (Part. Célio de Barros)- 29-Em pensamento-30-Tradução de High (James Blunt )- 31-Inocente- 32-História- 33-De dentro de mim (Part. especial de Célio de Barros)
Seleção dos poemas escritos e gravados entre janeiro a maio de 2007- Paulo Zamora- 18 de maio de 2007 (Ano 13)

Dica de como baixar.

01-após abrir a página do RapidShare , procure num quadro abaixo a palavra Free, então clique.
02-Ao abrir uma outra página procure um espaço em branco onde está liberado para escrever letras que aparecem ao lado, após fazer isto, então clique parar baixar, escolha onde salvar em seu computador.
03-Espere o tempo necessário e pronto.

Foto de jeffsom

O Nomad e a Lótus do deserto

Parte I

O Nomad e a Lótus do deserto

Esta poderia bem ser a historia de uma vida, ou apenas de um dia. Mas o que se aconteceu a este ser não se tem ao certo, falam que ele ainda vaga pelos desertos e que talvez ainda esteja a procura da sua amada lótus; mas todo que sabemos são apenas lendas.

Certa vez um Homem ao vagar pelo deserto encontra-se com uma raríssima e bela lótus, ser tão misticos em desertos arridos e totalmente sem chance de sobrivivencia para plantas ou até mesmo amimais ha não ser camelos, que o mesmo ficara impressionado, como uma simples e solitária lótus se mantinha tão bela naquele inóspito ambiente.

Mas o Nomad não se conteve em chegar perto, mesmo sabendo que só pelo fato de sua presença a lótus poderia quebra-se, ou simplesmente ir murchando até que ele fosse embora ou ela se acostuma-se a ele. O que não sabia o Nomad, e o fez um tremendo espanto; foi a lótus lhe pedir que fica-se por uns tempos. Lótus no deserto já eram raras, Lótus que falassem então; nem se diga.

A Lótus que havia solicitado a presença do mesmo, mas o nomad sabia que não teria suprimentos para mais que três à quatro meses ali... e sendo que nunca havia visto uma lótus antes na vida e sentindo-se muito maravilhado com a mesma decidiu continuar ali pelo tempo que lhe fosse possivél, mas no deserto não é facil viver é o mesmo sabendo disso continuo ali por mais de 7 meses, e seus suprimentos acabaram-se, mais isso muito antes de seis, cinco ou mesmo se quer quatro meses. A desesperança estava ali, e agora?, ele perguntava-se!!! o que fazer, visto que não havia outra saida, e que não conseguiria sobreviver mais assim, levantou-se e pois se a andar, a Lótus por sua vez ja estava murcha e quase a definhar-se nos últimos momentos juntos viu-se que não era a falta de sentimentos um pelo outro e sim a necessidade de sobrevivência, e assim havia uma unica alternativa.

Partindo então, Foi-se a Lótus, e a cada passo que dava para mais longe o Nomad sentia-se que perdia a parte mais significativa de sua pouca vida, e decidido a voltar foi o mais rapido que pode e voltou o mais certo que podia. Mas não encontrará a Lótus... Teria ela morrido nesses dias que se foi. Ou apenas não conseguira a reencontrar?, não sabemos ao certo se foi isto ou aquilo, mas neste momento ele olha para os céus joga tudo que pegará e diz: “fico aqui até achar novamente o que perdi”, mas vou sobreviver na mesma que ela, e da simples beleza que a de sua amada lótus sobrevivia enquanto ela estava ao meu lado. E assim partiu a procura de seu tesouro perdido, ou de ser ao menos o que aprendeu a ser enquanto estava na companhia de suas melhor parte, que lhe era e ainda é a mais preciosa.

Perdido no deserto, sem comida e sem agua. Jamais encontramos provas de que esteja vivo ou morto, só o que sabemos é que as vezes vêem-se passo e ouvem-se gritos de uma voz masculina que apenas pode-se entender como um nome “Lótus”...

Parte II

Carta do Nomad à Lótus
O Caminho dos Cegos

Perdidos na escuridão, já nascemos para não ver toda esta enorme corrupção. Ver é um dom ou somente uma maldição?. Vi e ouvi mas creio que jamais senti o que realmente devia.

Lótus...

Não uso a minha cegueira atual para disfarçar nada, nem mesmo a falta que me fazes; mas ver que a cada dia me sinto menos dolorido ao menos tempo que me faz mais feliz me deixa mais triste!!!, será que existe meio termo quanto a falta e a presença de você em mim?.

Se alguém tiver a resposta a esta pergunta que me digas. Olhar para este deserto só me torna mais impetuoso com o que possa passar na minhas frente... Já lhe procurava a mais de 20 anos, e nestes sete meses que passei ao seu lado senti a força que é ter um verdadeiro e puro sentimento, pena que eu esteja a perde-lo embora vá passar a minha vida procurando te reencontrar.

Não sei se sabes, e se souberes ira me esperar nesta longa eternidade que teremos para nos amar, sinto que a cada dia chego mais perto de você mais que a cada dia lhe perco um pouco mais; que sentimento é este que me faz sentir-me um perdedor que esta à vencer?, falo do que sinto é não do que vejo. Pois se disse-se o que vejo já teria definhando e morrido a séculos, nem mesmo teria nascido.

Nomad,
Ainda te procuro minha amada Lótus.
Se um dia encontrares esta carta responda-me...

Continua...

Foto de Homem Martinho

Amor feito força- Capitulo I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Vanessa F.

A mediocridade da palavra desistir

Pensas não poder,
Não ser capaz de ir mais além.
Fraquejas,
Desistes perante o mundo.
Pior.
Desistes perante ti mesmo.
Deixas de acreditar que podes alcançar
Aquele lugar onde as estrelas sobressaem do céu negro
Imperando-se diante das maiores forças da natureza
Sem medo, sem desfalecerem
Brilhando intensamente para todo o universo
Ser capaz de as vislumbrar.
Gostavas de ter essa força
Porém, pensas em palavras tão medíocres
Como desistir.
Mas como por magia,
Uma luz volta a incidir no teu caminho
Guiando-te por locais que nunca pensaste seres capaz de visitar,
Mostrando-te forças desconhecidas que residiam escondidas dentro de ti, mortificadas por emergirem desse lugar obscuro.
As tuas dúvidas definham-se dando a lugar a certezas.
Nasce um poder tão grande dentro de ti,
Que se torna indestrutível
E de repente todo mundo torna-se novo e por descobrir
Como se renascesses e visses todas as maravilhas á tua volta pela primeira vez,
Dando valor a cada segundo precioso e a cada raio de sol que clareia toda esta grande dádiva que é a vida.
De que serve viveres se não aprenderes a viver, com os teus próprios erros?
Hoje, vês-te capaz de perseguir qualquer sonho
Independentemente de qualquer que seja a montanha que tenhas que escalar e de quem quer que tenhas de enfrentar
Porque, finalmente tens consciência do quão imenso é o poder da tua mente,
Do teu querer,
Que pode resistir á sua maior inimiga…
A incapacidade de lutar,
O desistir.

Foto de Liperrrr

Adimirável Olhar

Adimirável olhar seus olhos
e poder enchegar sentimento,
Semtimento que me Deixas louco
que me tornas um bobo,
que sinto vontade de sorrir
Cada vez mais e mais...

COnhecendo,
Desfrutando,
Aprendendo e
Vivenciando
Cada olha seu,
que ao olhar pra mim
sinto me presente no seu mundo
de modo que cada expressão sua
retrate em meu coração força inesquecida.

Um dia vc vai enchergar me, e dizer:

Eu quero... quero... esse Loiro.

Se basta querer...
-Com o seus olhos eu quero te olhar Paloma...

Ass: Loiro Nd convencido

Foto de Sonia Delsin

APRISIONADA

APRISIONADA

Um dos lustres está apagado.
As teias de aranha emaranhadas.
Um dos lustres está enferrujado.
Passou o tempo.
O outro até que acende duas lâmpadas.
De cinco acendem duas.
Mas também emite uma claridade fraca.
O cômodo todo está mofado.
Tudo aqui faz parte do passado.
Eu entro, abro a porta, respiro fundo.
Dói a lembrança.
Dói.
Tudo dói em mim.
Vou caminhando rente a parede.
Temo o que encontrarei.
E mesmo assim me arrisco.
Trombo com um vaso onde uma rosa morreu faz tempo.
Ela desabou...
Tudo aqui tem cheiro e gosto de fim.
E quero ver tudo mesmo assim...
Vou olhando os quadros dependurados na parede.
Vou olhando os móveis cobertos de pó.
O casarão ficou tão só.
Encontro uma cadeira onde me balançava.
Vou me sentar.
Não. Eu posso daqui nunca mais escapar.
Tento abrir uma janela.
Está emperrada.
Ouço uma risada.
Tanto tempo...
De quem é este riso?
Eu sei, mas finjo não saber.
Pra não sofrer.
Preciso sair daqui.
Estou asfixiada.
Deus, eu vivi aqui.
Quando?
Tanto tempo faz.
Vou sumir...
As lâmpadas fracas ameaçam apagar de vez.
Estou me afundando num mundo estranho.
Que loucura vir aqui. Que insensatez!
Era tão conhecido antes.
Mas tudo mudou.
Eu mudei.
Ou não?
Estou enlouquecendo.
Preciso sair.
Chego à porta.
Está também emperrada.
E eu no passado fico aprisionada?
Não, não aceito ficar presa.
Abro os olhos...fecho...volto a abrir.
Pronto.
Estou num lugar tão iluminado.
Meu quarto.
Minha fortaleza.
Meu lar.
Aquele é só um lugar...
De sonho...um lugar...

Foto de Homem Martinho

Amor, o que é?

O amor:

é curioso como uma única palava consegue agregar em seu redor tanta dúvida, tanta curiosidade, tanta incerteza, tanta alegria, tanta tristeza, tanta angustia, tanto drama.
Mas o mais curioso ainda é que após tantos estudos, tantas análises, tantas opiniões, ainda ninguém tenha conseguido definir de uma forma convincente o que é afinal o amor, uns defendem que é um conjunto de sentimentos, outros preferem dizer que são puras emoções temporais, outros ainda remetem-nos para um simples estado de alma.
Claro que não tenho a pretensão de levar a melhor a psicologos, sociologos, filosofos e todos os outros estudiosos das várias componentes humanas e por isso mesmo também não tenho a menor pretensão de procurar uma definição para o amor.
O meu objectivo é analisar, somente isso, alguns comportamentos gerados pelo amor, ou pela falta dele.
Quando descobrimos o amor, pela primeira vez, caimos na tentação de querer viver a vida como se nos tornássemos num só, como se toda a nossa vida passada se eclipsasse por milagre e nascessemos nesse momento, é a pior das tentações, deixar de ter vida própria, ficar dependente da vontade, do desejo, do gosto do outro, mas pior que isso é querermos impor ao outro um olhar para a vida, uma postura perane a mesma e uma forma de a viver que se enquadre naquilo que desejamos impor a nós mesmos.
Acabamos por descobir que tal não é possivel, dois seres serão sempre dois seres diferentes, mesmo que tenam ideais simétricos, mesmo que apreciem a beleza das coisas de modos identicos, serão sempre dois seres.
Depois, quando somos confrontados com a desilusão prometemos a nós próprios não voltar a cometer os mesmos erros, mas o que é certo é que assim que nos enamoamos novamente, a primeira tentação é revisitar os mesmos lugares, admirar as mesmas belezas, frequentar os mesmos bares, isto é, fazer uma remarche de tudo o que deixámos será que deixámos? para trás.
Voltamos a cair, voltamos a levantar-nos, voltamos prometer e voltamos a repetir tudo novamente.
tal como os alcatruzes de uma nora também o amor está umas vezes em cima, outras vezes em baixo e. curiosamente, enquanto está em baixo vai recarregando baterias e quando se eleva vai derramando lágrimas de felicidade tal como os ditos alcatruzes que quando jorram a água faze a felicidade das gentes.

Francisco Ferreira D'Homem Martinho
2007/07/017

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