Vez

Em noite de lua cheia
Eu te conheci
Acho que foi por isso que
Nunca mais te esqueci...
Hoje olho a lua
Que linda ela está
E cheia como da primeira vez
Em que te lancei o meu olhar...
A noite está fria
E queria que viesses me esquentar...
Por favor meu anjo,
Não deixe a solidão chegar
Meu coração está doendo
Querendo o seu amor
Por quê não fica aqui comigo
E me livra dessa dor?
Me dói saber que alguém te faz chorar
Por quê eu, só sei te amar...
Você me deixou por quem
Nunca te amou
Pense bem no que te digo...
Volta e fica comigo...
Te amo e sempre vou te amar
Esperando você eu estou
Aqui no mesmo lugar!!!

Sinto falta de você, que sempre me quis tanto.
Era o que eu sentia, e o que você me fazia entender.
Sempre esteve tão presente, mesmo estando distante.

Sinto falta do seu sorriso, do seu olhar penetrante
Mesmo através da câmera, vc encurtava a distancia.
Eu correspondia o seu sorriso e tudo aquilo era um encanto.

Todos os dias nos víamos, sempre na mesma distancia
Mas tão próximo estávamos mesmo através da câmera
Nos sentíamos felizes nos amando a distancia.

Palavras lindas surgiam através da tela,
e trocávamos caricias mesmo com essa distancia
o desejo brotava, cada vez mais forte e tudo fazia sentido
mesmo sendo através da câmera.

A paixão foi crescendo o encontro aconteceu, e tudo
foi tão mágico, que felicidade me deu
ter você ao meu lado e sentir o cheiro seu.

O tempo foi passando, a saudade apertando
mas a impiedosa distancia, distrai os nossos sentidos
dificultando enfim os nossos encontros,
até mesmo na câmera hoje já não faz tanto sentido.
Porque agora já existe a distancia

A distancia só não destrói as minhas lembranças,
e essa saudade, que saudade medonha.

Autora: Célia Torres

Entre o céu, a água e a terra,
como a semente rola da serra,
como nasce uma uva da vinha,
sou pinheiro brotando da pinha
pra desafiar contigo o vento
na sutil volúpia do movimento
que deu formas ao universo.
Eu sou poema de um só verso,
sou teu prodígio de vontade,
audaciosa sombra que te invade.
Pois o amor é tenaz e prepotente
mas nunca, jamais, indiferente;
é ousado e doce, fugaz, suave
como a pluma que uma ave
lança aos ares na primavera.
E, se recordo a plumagem vera
de beleza apenas mediana;
eu sou uma linha meridiana,
onde sou caule; tu és a seiva,
eu sou semente em tua leiva,
néctar atraente ao beija-flor;
confissão pura, cheia de amor.
Como vento nas asas da libélula
eu sou tua vida em cada célula,
teu pedaço, a parte e a metade;
doce ilusão em tua verdade;
pedaço e metade de tua parte.
Porquanto és rima em minha arte,
luz amorosa em minha poesia,
beijo de sol em meu meio dia,
onda vaga, veloz vaga sucessiva,
pois toda e qualquer alternativa
em tuas mãos, sempre repousa...
Mas, consolo de quem ama e ousa,
quando a minha alma se inquieta
e eu busco razões pra ser poeta;
um multicolorido pingo dessa tinta
com que a vida recria,revela e pinta
um motivo que não busca porquês,
faz também, com que eu viva outra vez...

José Carlos Rodrigues
joscarlo@hotmail.com

Chegou assim mesmo...como vento
Meu olhar que já pertencia à qualquer direção, desejou naquele momento apenas o encontro ao teu
Aquela sensação de reencontro...
Mas como vento tudo foi mudando e nossos caminhos já desvirtuados esperam hoje o sentido...
Apesar de toda troca ainda fica a vontade de sentir mais uma vez o toque, o cheiro e o sabor...