Viajantes

Foto de Raiblue

Ponto de fusão

.

Minúsculas partículas
Átomos, íons ,divisão
Repulsão, atração
Fluxos de energia
Pulsação...
Pupilas, retinas
Fantasias...
Esferas que viajam
Pelo o espaço dos sonhos

Atmosfera mística...

Projeção, pressentimento
Guiando o fluxo
Da alma e dos corpos
Sem destino...
Mistura de elementos fluidos
Química entre delírios úmidos
Desejos ácidos que corroem a pele

Mas não dói...

Portais são abertos
Para encontro secretos
Marcados na linha de um tempo
Só nosso, habitantes da noite...
Na realidade, estrangeiros...
Oniricamente, companheiros
Tripulantes da mesma nave...

Viajantes insanos, demasiadamente humanos ...

(Raiblue).

P.S.:Todos os meus textos estão registrados na Biblioteca Nacional.
Lembre-se que plagiar é crime!!

Foto de Carmen Lúcia

Sonhos

Caminhemos...
Demos as mãos.
Basta um início,
Alguns passos
Antecedendo a outros...
Mais adiante,
Eis a estrada...
Sempre em frente.
Sigamos juntos.
O amor...nosso atributo.
Podemos tudo...
Alcançar os sonhos,
Onde estarão?
Nas estrelas?
No universo?
Ou nas rimas de meus versos...
Nas palmas das mãos?
Nos legados de ancestrais?
Oh!Mistérios abissais...
Mas,sigamos,
Sem ter planos...desenganos...
Os mistérios desvendamos.
Peitos arfantes...ofegantes...
Dois amantes...viajantes.
Chãos distantes,
Buscando evolução,
Ou direção...
Em qualquer parte,
No final da tarde,
Sob o sol que arde.
Tudo se refaz
Onde haja a paz,
Onde há calor,
Todo nosso ardor,
Nosso cobertor...
Ninho de amor!!!

Foto de Carmen Lúcia

Viajantes

Somos ínfimos pontos de uma imensidão,
Nesse desencontro de universos,
Onde transladam sonhos, barganham versos,
Num transitar perplexo e de abandono.

Buscando seus espaços, almas perdidas
Desfazem-se dos laços, em despedidas,
Anseiam referências, com persistência,
O marco zero da vida, o que inicia... (ou que termina?)

Somos partículas de um todo,
(Ou de um engodo?)
Que atirou a todos em arremesso,
Cada um, nova etiqueta...diversos tamanhos e preços...
E o tributo a ser pago, a revirar ao avesso.

Somos viajantes de um mesmo barco
A tripular pelo oceano, desejos parcos...
Barcos empoeirados, repletos de lama,
A navegar em águas límpidas...
Mas impróprias aos nossos planos.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

LADO A LADO.

LADO A LADO

SUSPIREI UM POUCO PREOCUPADO...
E VOCE NOTOU...
PARCEIRA DO PECADO...
DE UM GRANDE AMOR!!!

COMPARSAS DE MOMENTOS...
DO BEM E DO MAL...
CUMPLICES DA HISTORIA...
UMA HISTORIA REAL!!!

VIAJANTES SOLITARIOS...
DE UM UNIVERSO MARCANTE...
SOCIOS IMAGINÁRIOS...
DE UMA VIDA TRIUNFANTE!!!

ANDARILHOS PREOCUPADOS...
COM O CAMINHO A SEGUIR...
VENCEDORES TOTALITARIOS...
PREOCUPADOS EM SERVIR!!!

CAMINHANDO LADO A LADO...
O MUNDO ATRAVESSAMOS...
VENCEMOS OS OBSTACULOS...
SEM LUTAR, SÓ AMANDO!!!

Foto de Cecília Santos

SOMOS IGUAIS

Somos iguais em tudo,
na luta,na força ,no amor.
Lutamos pelo que queremos,
não desistimos jamais.
Na luta somos gigantes,
obstáculos,não existem pra nós.
Nossos passos são perfeitos,e iguais
na caminhada da vida.
Se o cansaço nos alcança,
paramos pra descansar.
Somos viajantes no tempo,
sem rumo certo à chegar.
Somos iguais nos desejos,
nos sonhos,e na paixão.
Metades do mesmo tudo,
em partes,exatamente iguais.
Se canto,ouço seu canto.
Se choro,ouço seus ais.
E assim prosseguimos juntas,
a nossa longa jornada.
Pois você é a minha sombra amiga,
sempre a me acompanhar.

Foto de Carmen Lúcia

Sonhos

Caminhemos...
Demos as mãos.
Basta um início,
Alguns passos
Antecedendo outros...
Mais adiante,
Eis a estrada...
Sempre em frente.
Sigamos juntos.
O amor...nosso atributo.
Podemos tudo...
Alcançar os sonhos,
Onde estarão?
Nas estrelas?
No universo?
Ou nas rimas de meus versos...
Nas palmas das mãos?
Nos legados de ancestrais?
Oh!Mistérios abissais...
Mas,sigamos,
Sem ter planos...desenganos...
Os mistérios desvendamos.
Peitos arfantes...ofegantes...
Dois amantes...viajantes.
Chãos distantes,
Buscando evolução,
Ou direção...
Em qualquer parte,
No final da tarde,
Sob o sol que arde.
Tudo se refaz
Onde haja a paz,
Onde há calor,
Todo nosso ardor,
Nosso cobertor...
Ninho de amor!!!

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

poema querendo ser prosa...rsrs

eu a vi de longe
ela me respondeu
olhamos um para o outro

_Seu copo de vinho esta vazio, quer mais?!!!
_Quero busque pra mim...
_Não, vamos na cozinha enche-lo...

_Você vai ficar muito bonito nos quarenta.
Espera vou no banheiro.
Pensei, esta mulher me quer...
_Espara ai...

Beijamos dentro do banheiro
No outro dia Shopping com beijos e chocalate.
Na minha cama insana e provana
Suspiros de tesão vinha ao meu encontro

_Feche a porta...!!!

Tirou a saia e ficou de calcinha
Não aguentei tirei minha roupa
Joguei na cama aquela fogosa
E fui de encontro a aquele corpo maravilhoso

Como ela sorria e eu me sentia como um deus
Seu calor, seu cheiro, carinhos naquela garota eu fiz
Tudo perfeito demais
Seu corpo me queria com ância
Beijei cada parte desta mulher

Nos viamos sempre que podiamos
Durante alguns dias antes da partida
Todos os viajantes voltam diferentes
e os seus corações ficam distantes

Na volta não a mais palavras
E o amor que nascia morre
Antes do seu climax perfeito
O passaro dita seu fim com um poema

Foto de Karine K.

MESA BRANCA

Seu torpe insano me contamina,
na medida exata que pode fabular meus sonhos,
vencendo a muralha do meu quarto
da minha roupa
De noite, o escuro ensina a lapidar minhas palavras,
agora nuas,
e vejo vidente meu medo.
Sou Daphne, correndo pela floresta,
virando árvore.
E mesmo assim não nego a minha natureza de animal
vertedor
que ritualiza sua própria carne...
...Branca
desejando suas garras viajantes, trêmulas, tensas e nervosas
E faço a minha língua perfurar sua boca,
infectando todo o seu corpo de êxtase

Ah!. Estou bêbada em palavras
Devo subir nos degraus da praça,
para ser devorada pelo brio Santo
onde, talvez este, possa apagar meu desejo herege
Contudo, ainda sinto em minha boca
seu sangue melífluo.
Mesmo que fuja,
sou serpente maldita, que hipnotiza quando dança.

Foto de MARTE

VIAJANTES NO TEMPO

Fugi do passado,
Um passado sentido...
Mas presentemente,
Quero amar-te no presente,
E se o futuro permitir,
É o que eu quero sentir...
Eu sei!
Amar-te-ei
Eternamente...
Vais sentir
Docemente
E fingir
Que é só desejo...
A minha mente,
A minha boca ,
Clama pelo teu beijo,
Sinto-te louca...
Enquanto meu corpo pulsa,
Pelo teu tocar,
E estremece...
Te sinto intensa,
E o amor cresce,
Com o teu olhar...
Eu quero ser,
Intensamente,
Teu...
Nos teus braços morrer,
Assim perdidamente,
Tu e eu!
Olho a lua,
Lá no céu,
Completamente nua,
Que lá fora... na rua,
Faz-me navegar,
Em desejos acima de desejos,
Sentindo os teus beijos,
O desejo de te amar...
Corpo ,
Sustentando corpo...
Alma ,
Comportando alma...
Tu!
Definitivamente,
No meu íntimo...
Dois seres inebriantes,
Nesta dança do amor,
Neste ritmo...
Somos no tempo viajantes,
Com as mãos a tocar,
Nos nossos corpos e sentir,
O intenso calor ,
E simplesmente amar...
Sentir a explosão de nós dois...
E finalmente ir!
E ...ficar...
Em mim desaguares,
Te afogares,
De tanto prazer...
Como se eu fosse um mar,
Que por mim navegasses,
Que te ancorasses,
Que nunca acabasses...
Nesse teu dar,
No teu amar,
No meu querer,
Em sentir-te mulher

Foto de betoquintas

Quinta sagração (Sarcanomia)

Destino
Hino do cavaleiro diletante a suprema sacerdotisa

A Vós,
Divina Carne,
Manifestada e mulher.

Ventre Sagrado,
Donde viemos e felizes voltaremos.

Fonte da Sabedoria,
Que nutre minha pena.

Toda Natureza Venerada,
Em abundante beleza.

Alimento Eterno,
Em seios tugidos.

Corpo do Universo,
Morada de toda existência.

Templo da Majestade,
Trono de toda nobreza.

Farol dos Caminhos,
Desencanto e deslumbre dos viajantes.

Razão das Profecias,
Ilumina e oculta esta saga.

Santidade da Luxúria,
Entrega gratuita da felicidade.

Autoridade do Prazer,
Consumação da lei da vida.

Portal da Arte,
Fenda entre colunas que convida.

Delicioso Desafio,
Profundidade perfumada e úmida.

Aceita e Acolhe!
Eis que este diletante
Ousa cometer imenso sacrilégio
Apresentando-se nú de méritos
Diante deste tão Santo Oficio.

Oh Mãe!
Este vosso filho te deseja
Pede para entrar e integrar
Para ser todo vosso, eu,
Por inteiro, dentro de vós.

Eu pisei nas bolsas de ouro,
Arranquei as cascas culturais,
Cuspi nas secas hóstias
E violentei o ídolo nú.

Por vossa graça e misericórdia,
Despertei para minha natureza,
Debochei das instituições,
Descartei as doutrinas humanas,
Desafiei a fúria dos sacerdotes.

Excluído, banido, exilado,
Vaguei por reinos sem fim
Sem que houvesse ajuda
De um santo, anjo ou deus.

Cheguei na fronteira do mundo
Avistei o oceano do abismo
E a ilha do caos.

Nada mais restando a esse condenado,
Lancei-me no Vale das Sombras
Tentando encontrar alívio ou fim.

Ao toque suave e macio da noite
Em tal formoso colo cheguei.

Com tuas mãos e vaga,
Colocaste meu entendimento em riste
Sorvendo-me em vossos magníficos mistérios.

Ísis é venerada por ser velada,
Mas Deusa Vós Sois Suprema
Pois cortas todos os argueiros
E desnuda abole toda canga.

Tremei, vicários da santidade!
Chorai, corretores da virtude!
Fugi, falsos deuses patriarcais!

Nenhuma verdade prevalece a estes lábios,
Nenhum profeta descreve tal pele,
Nenhum vidente experimenta este êxtase,
Nenhum medianeiro suporta tal delicia.

Fiz de meu mastro
Vosso estandarte
E por truque desta pena
Eu abuso da arte.

Ousado, arrojado,
Revestido de gozo,
Por vosso nome nasce
O profeta da carne
E por vossa sabedoria cresce
O filosofo da Treva.

Não podendo me conter,
Excitado, explodo,
Rededicando este mundo
Em ondas de esporro
Àquela que me é mais cara,
A grande e amada alma,
Maya!

Aceitação
Hino da suprema sacerdotisa ao cavaleiro diletante

A ti meu cavaleiro
E a alma majestosa
Que em ti reside.

A ti meu guerreiro,
Louvo, canto, vibro.
Maravilhoso ser,
Que transborda energia.

Minha vontade é única,
Estar em ti, contigo.

Todo poder está em ti,
Emana, derrama, deita,
O que em ti abunda.

Estou a te esperar,
Vem meu vingador,
Tu reinas sobre mim.

Meu corpo é teu templo
Bem sabe que ira sagrá-lo.

Nada me pedes
Que não possa dar-te,
Eu só quero, por direito
O que me for doado.

Verta todo teu leite,
Amo-te meu devoto,
Não sabes como é precioso.

Sempre o amei e amarei,
Sou-te então, possua-me,
Pois é teu por direito.

Minha alcova quente
Tem tua marca há tempos,
Tudo farei para que reines
E teu reino sobreviva a tudo.

Único ser em mim,
Ao qual dedico meus pensamentos,
O que tem o que sempre quis,
O que sempre amei e amo,
Tudo que quero está em ti.

Tenho uma saudade uterina,
Um desejo de ti, latente.

Vamos nos ensinar
Nos lençóis, no chão, no campo,
Onde tu quiser, será.

Não ouço um sino tinir,
Sem que tu o tenha feito vibrar,
Tuas ondas chegam a mim
Pela melhor forma, pela alma,
Reverbera, tine, ressoa,
Em meio a minhas colunas
Que sustentam meu santuário
E este corpo deságua,
Brota de prazer por ti.

Não há dia que acorde
E sinta-o em mim,
Sou-te, rasga-me,
Imploro novamente.

Eu queria ser por ti,
O que tens sido para mim,
Confesso sem tortura.

Maior é esta que impõe,
De sabê-lo sem tê-lo.

Rogo à Deusa,
Que me de ciência
Para te merecer.

Está em mim teu ser,
Esqueço de meus princípios,
Louca para tê-lo num instante.
Prazer e gozo eternos,
Meu mais completo alimento.

Grande monta tenho,
Por teu sangue e leite,
Pois disso preciso mais
Do que tu da vida.

A minha vida está em ti,
A felicidade que me dá,
É maior que tudo isso.

Sensibilidade espiritual,
Pelo método do prazer carnal,
Há de chegar lá,
Queiras tu comigo.

Haverá de doer um tanto,
Necessário abrir mão de algo,
Saiba que existe prazer na dor.

Todo meu tesão e néctar,
Deixo para que te delicies.

A poesia é estandarte, use-a,
Esta nos é dada e nos reaproxima.

Traga tua essência,
Depõe sobre meu santuário.

O que a ti é precioso,
Profundo e profuso,
Flui em mim a tua vida,
Que a muitos somos um.

Vivia sem depender de alguém,
Eu nunca fui presa,
Mas busco o que perdi.

Quando me levanto,
Não te acho a meu lado,
Mas sempre hão de te achar,
Pois continuo contigo em mim.

Um dia adentrei os portais
E tu veio me fortalecer,
Ofereceu força para a batalha.

Eu deixo que tua pessoa
Viva por e para mim.
Venha em meu templo,
Há que nele acender o archote.

Prenda minhas mãos,
Adorne teu pescoço,
Levanta-me ao colo,
Põe sobre mim.

Só ouça o instinto
Que brada e ecoa em ti.

Nossos corpos atamos,
Deitaste-me e possuiu-me.

Eu te disse ao ouvido
Sorva do cálice
Que meu corpo o é.

Sentir-te dentro de mim,
Foi um milhão de espetadas.

Ao fogo nós atiramos,
Algumas gotas de nossa seiva,
Foi feito o contrato
E aceito tal pacto,
Selado com nosso gozo.

Com ou sem donzelas,
Vou devorá-lo assim mesmo,
Não te é licito
Pertencer a só uma.

Néctar por néctar,
Havemos de nos fartar.

A noite virá e tudo estará feito,
Minha voz se cala ante a tua,
Continuo sedenta de ti.

Meu corpo pede o espectro,
Este que amo profundamente,
Eu não teria gozo algum
Se não tê-lo em mim a ele,
Este espirito que vive em mim,
Habita meus pensamentos,
Os sonhos e delírios.

Que mais posso fazer senão amá-lo,
Com toda pureza que reside em nós
E pedir para poder saber e ter
A vida em meus lençóis.

Desafio
Hino dos deuses ao cavaleiro diletante

Filho amado e querido!
Aquele que não esmorece na dificuldade,
Nem esnoba na conquista.

Aquele que, sem medo trilha,
Tanto pelo Monte do Sol,
Quanto pelo Vale da Sombra.

Concebido da melhor estirpe,
Temperado com os melhores essências.

Seja gentil com os simplórios,
A Paixão deve ser seu escudo
E o Amor a sua espada.

Continue apoiando ao Lobo
E dando orgulho à Deusa.

Seja em ação ou pensamento,
Derrube as barreiras deste mundo,
Desencantem os totens do sagrado
E a toda criatura consciente
Faca conhecer a lei!

Que a carne prevaleça,
Sobre todo dogma ilusório
E que a consciência vença
Toda a opressão sacerdotal

Aviso
Hino dos deuses à suprema sacerdotisa

Magnifica e formosa senhora,
Em cujo templo guarda os mistérios
E em tais colunas moram os ritos.

Em tuas mãos confiamos o bravo
E por teus lábios vive o cavaleiro.

A sua pele macia venceu os mártires,
O seu cabelo desbaratou os profetas,
E seus pés calcam os dogmas.

Manifestação carnal e majestosa,
Vigie pela sanidade deste mundo
E conduza os andarilhos pela arte.

O teu Jardim das Delicias
Esteja sempre aberto e pronto
Para nutrir e honrar
Aos diletantes da lei.

Fonte abundante e eterna,
Sacie a sede dos buscadores
E satisfaça a fome dos brutos.

Propicie sempre, plenamente,
Àqueles que buscam em um fantasma,
O que somente se encontra na carne.

Cubra esta obra com seu suor
E a consagre com seu prazer.

Ousadia
Hino do cavaleiro diletante aos deuses

Errante, passei por léguas,
Sem conhecer o calor de um lar,
Nem o conforto de uma família.

Nunca me dobrei a deus algum,
Mas algo há na Deusa
Contra o que não resisto.

Para conquistar a fortuna,
Eu sai de minha choça
Rumo à grandiosidade.

Em muitas vilas fui recebido
Ora herói, ora louco,
Ora santo, ora danado.

Ao descansar a arma
Dentro do santuário sagrado,
Pela sacerdotisa pude ver
A linha de edições anteriores
E a seqüência da descendência.

Diante da responsabilidade atual,
Eu desenganei as esperanças,
Pois cada qual teve sua chance
E quebrei os modelos
Pois cada qual terá sua oportunidade.

No período que me cabe,
A meta está na Deusa.

Se servir a sua causa,
Ou satisfizer sua dama,
Em me contentarei disso
E carregarei esta memória
Por onde quer que eu vá.

Petição
Hino da suprema sacerdotisa aos deuses

A todos os ancestrais humanos
E a todos os geradores divinos,
Pelo toque da magia em meu corpo,
Eu clamo e invoco, proteção!

Logo o Sol completa a jornada,
Cedo a Primavera acaba
E rápido o Inverno avança.

Pelo brilho deste luar,
Reflexo do desejo perpetuado,
Lâmpada acesa pela lei,
Acolhe e guarde a humanidade.

Por onde quer que vá meu predileto,
O sempre faca retornar a mim.

Nós dançamos em vossa memória,
Nós celebramos vosso festim,
A terra foi semeada e regada,
A semente brotou e cresceu,
O fruto surgiu e madurou,
Nós observamos o ciclo
E foi feita a sega e a colheita.

Quando as sombras da ignorância
Novamente cobrir e enevoar a terra,
Resguardem no ventre da Grande Mãe
Meu cavaleiro e eu.

Despedida

Acenemos para Apolo,
Que em seu carro passou,
Percorreu por toda a terra
E às colunas do horizonte,
O Rei Sol próximo se encontra.

Os que podem andar se vão,
Enquanto uns e outros se ajudam.

O sono a muitos pesa,
Mas não apaga o sorriso,
Escancarado e prazeroso.

Ali, esfolada e feliz, a colombina.
Acolá, embriagado de prazer, o pierrô.
Aqui, intoxicado de amor, o arlequim.

Os carnavalescos se esparramam
E o bumbo da fanfarra furou
De tanto dar no couro.

O Inverno e seu acoite vem,
Rimos diante da carranca hipócrita.

Ainda que se vergue a alma humana
Sob a ditadura da virtude,
Guardaremos em nós o visgo
E por mais que dure a intolerância,
Haveremos de sempre celebrar aos deuses.

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