Vilões

Foto de Ivone Boechat

A Pátria

Pátria é vida
que lateja e pulsa forte
mantendo motivos de fé
em milhares de corações;
este céu estrelado,
o povo sempre de pé,
doando-se
até à morte
no serviço escravizado
imposto pelos vilões;
Pátria é perfume
de amor
na essência
de suor
desta nação cidadã,
exala e promete esperança
de um Brasil melhor...
amanhã.

Ivone Boechat

Foto de raziasantos

Saudade do Meus Tempo de Menina!

Saudade do meu tempo de menina.
Onde eu corria entre as montanhas...
Subia no alto da colina para enterrar meus segredos, colecionava sonhos na certeza que todos iriam se realizar.
Saudade do meu tempo de menina onde jogava amarelinha
Caminhava sozinha sem medo de o lobo mau me pegar...
Corria entre os cafezais, nadava nua no rio, ouvia os cânticos dos pássaros, sempre a festejar!
Quando o sol ia se pondo ao longe ouvia o berrante tocar.
Anunciando que a noite seria de cantoria e modinha pra dançar.
Saudade da menina, de pés descalço dançando no brilho do luar.
Entre o verde colorido bailava inocente sem medo de a noite chegar.
Ao cheiro do agreste a terra molhada pelo orvalho de mais uma noite de luar.
As estrelas sorridentes aplaudem a menina pequenina que sorrir sem parar.
Dança inocente menina...
Ouça o canto da sábia, corram entre aos campos verdes coloridos!
“Amanhã você vai crescer e tudo ficará para trás”...
Saudade do meu tempo de menina onde os sonhos eu podia embalar.
E a noite não me trazia medo, pois sabia que ao amanhecerem os pássaros iriam me acordar.
E ao cheiro da terra molhada, o vento como caricia espalharia o perfume das flores no ar.
E um novo dia iria recomeçaria sem medo dos vilões que viriam para meu mundo verde destruírem...
Saudade do meu tempo de menina de ouvir novamente o canto da sábia!

Foto de Bruno Silvano

Moça se faz...

Sentidos apurados, por um mundo de fantasias
A alma agitada, por traz de uma garotinha
As coisas girando em sua mente,
A musica dançando com os neurônios
O rock n' roll fazendo-a alegre, contente.
Deixando-a uma menina atraente

O mundo das fantasias se desfaz, a musica cria esperança
A moça embarca em uma letra, viaja ao além.
Aos poucos solta um sorriso bobo, inocente, como de uma criança.

Briga, grita, se desespera
A realidade às vezes lhe transmite um pesadelo
Os sonhos, ora tornam-se anseios, ora medo
Ora algo surpreendente, ora somente desejo.

Uma história cria-se em sua cabeça
Vilões e mocinhos estão a solta
Muito longe de ter um príncipe encantado
O pensamento desiludido a torna vitima de um rosto apaixonado.

Nesse universo paralelo, encaixam-se novas histórias
Tudo fica embaralho, os sentidos amargurados
Torna tudo difícil de ser transmitido em sentimentos
Mas no desfecho, tudo acaba como começou
O que era ruim se foi, o que era bom se tornou rock n' roll

Nessa cabeça poucos fazem sentindo
Talvez nada a satisfaz
Talvez nem o silencio a deixe em paz.
Mas tudo isso representa a garotinha
Que às vezes um pouco grossa
Mas que mulher firme se faz.

Foto de Fernando Vieira

Corações

Quantas palavras
E formas de expressão
Quantos autores
Transpondo-se em emoção
Escritos, poemas
Frases do coração
Versos, dilemas
Transcritos com comoção
Reduto de artistas
De Poetas letrados
Ou de simples versistas
Que escrevem apressados
De cidadãos comuns
Homens apaixonados
Ou donzelas carentes
Corações despedaçados
Quantas e quantas obras
Que dariam belas canções
Quantas e quantas estórias
Mocinhas e vilões
Quantas verdades
Momentos de inspirações
Pra falar de mentiras
De nossas próprias ações...

Foto de Carmen Vervloet

Magia da Primavera

Sou menina vestida de flores coloridas
pulando corda nos fios dos raios do alvorecer...
Trago comigo uma alegria desmedida
na explosão da estação que me faz nascer.

Brinco com o vento que desgrenha as árvores,
elevo as pipas ao teto pincelado em anil...
Sou a canção da vida que não necessita de clave,
sou alegre, fascinante, bela e juvenil.

Sou rosa menina de sete saias encarnadas
que desperta nos corações a paixão...
Sou perfume e alma nas chuvosas madrugadas.
sou magia, frescor, ventura e sedução...

Sou botão que se abre à tarde em suspiros
e em nuances, encanto o mais hostil dos vilões...
Acendo à noite com estrelinhas e lampiros,
sou primavera de amores, poesias e inspirações.

Foto de raziasantos

Um Grito na Escuridão.

Um grito na escuridão!
Um grito na escuridão.
Crianças perdidas na triste garra dos vilões.
Caminham saltitantes em busca de sonhos dourados
Muitas do alto do sertão; vêm para sua própria destruição.
Outras arrancadas de seus rotos lares com promessas de uma refeição.
Caminha errante sem nem uma direção.
Caindo nas garras do vil gavião.
Homens malignos disfarçados de gentil cidadão.
Dilaceram suas presas sem nem uma compaixão.

Crianças puras e sorridentes se entregam - se as serpentes.
Perdendo sua inocência, destruída sem compaixão.
Que dor! Amarga suas almas entrando nas covas dos leões.
Laboratório do diabo, outrora fixação.
Hoje a realidade de nossa nação.
O grito na escuridão só ouvido por seus vilões.
Ah!Se eu somente gritar bravamente o mundo não me escutara!
Mas se um exército se levantar um brado de vitoria vamos escutar.
Derrubando os gigantes que o próprio povo ajudou a levantar.

Recuperando as crianças para que novamente voltem a amar.
Pobres pequeninos indefesos gentis, destruídos por em seus próprios pais.
ÒH terra adorada e idolatrada tu és mãe gentil...
Olhai pelas crianças do nosso Brasil.
Hoje mais um corpo inocente esta na dura pedra do necrotério:
Ate quando continuara essa dor sem mistério...
Os hipócritas e covardes tampam seus ouvidos,
Para não escutar os gritos na escuridão...
Feliz daqueles abortados, pois não sofrem agora vendo seus
Corpos esquartejados.
Que desejo insano e maligno tem esses vilões.
A criança perde sua inocência ainda nos braços o brinquedo segurar.
Onde estão as promessas de amor a derramar;
Se nem por nossas crianças podemos lutar!
Do rosto inocente desapareceu o sorriso, desamparado
No meio das travas foi lançado, na cova do diabo.
Por homens engravatados.
No meio da escuridão os gritos de desilusão.
Apaga - se a vela do amor e compaixão.
Com um frio grito na escuridão.
Ouvi-se o gemido, mas tampam os ouvidos!
Brasil mostra tua cara...

Foto de Wilson Numa

Herói

Nasci para ser Herói
Não derroto vilões
O meu poder é a escrita
Embora seja modesta
É ela quem me glorifica
Escrevo sobre tudo
Desde o Amor até a Dor
Da Vida até a morte
Quero paz no Mundo
Mas quero fazer como
Dr. King e Lama, nada de sangue
Quero salvar vidas escrevendo
E não batendo nos outros
Tenho uma grande Utopia
Se a vou concretizar
Não sei, mas se a Terra for perfeita
Sem guerra, saberei que meu propósito
Foi bem alcançado
E então poderei descansar
Em paz, e sobretudo
Nos braços do Pai

Foto de Eddy Firmino

PRELÚDIO

As imagens se formaram novamente
Evadiram os pensamentos totalmente
E como num passe de mágica em minha vida
Reabriu num compasso o estraçalhar da ferida

Foram muitas as perdas e ganhos
Acertos e também desenganos
Autocrítica que aos poucos nos corrói
Nos transformam de vilões a bons heróis

Chegou agora o recomeço da jornada
A cada passo mais uma página virada
Da história que nós mesmos escrevemos
Da utopia e dos sonhos que vivemos

Cada passo... Um dia após outro para trás
Determinado a não voltar nunca, jamais
Caminhando dia-a-dia à felicidade
E deixando para trás o lugar chamado saudade

Foto de Carmen Vervloet

ENCANTO DA PRIMAVERA

Sou menina vestida de flores coloridas
pulando corda nos fios dos raios do alvorecer...
Trago comigo uma alegria desmedida
na explosão da estação que me fez nascer.

Brinco com o vento que desgrenha as árvores
e eleva as pipas ao telhado pintado em anil...
Sou a canção da pauta que não necessita de clave,
sou alegre, fascinante, bela e juvenil.

Sou rosa menina de sete saias encarnadas
que desperta nos corações a paixão...
Sou perfume e alma nas chuvosas madrugadas.
sou magia, frescor, ventura e sedução...

Sou botão que se abre à tarde em suspiros
e em nuances, encanto o mais hostil dos vilões...
Acendo à noite com estrelinhas e lampiros,
sou primavera de amores, poesias e inspirações.

Carmen Vervloet

Foto de Paulo Master

Coração Literário

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

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