Vontade

Foto de Lou Poulit

O Trovão e o Sabiá Sereno

Sentada sob alpendre da mansão colonial, sua fortaleza de toda a vida, Sinhá havia se perdido em seus pensamentos. O dia havia se despedido há pouco, na apoteose fugaz de um céu prestante de cores e texturas, que de tudo o que pode tentou fazer para merecer a atenção da moça. Nem a sinfonia da passarada fez efeito. Tudo em vão, restaram as estrelas que nem sequer se aventuravam. A passarada se calou para dar a vez aos grilos, sapos e outros barulhentos notívagos. Sinhá revirava mecanicamente os fartos rendados da saia à sua volta, pois de fato não estava ali.

Então, passos arrastados vindos de dentro precipitaram-na do etéreo, de volta ao corpinho magoado pela posição pouco cômoda. De tão surpresa e assustada, não teve coragem de se virar. E esperou apenas, como seu sangue esperava dentro das veias. Aos poucos uma luz tênue, mas capaz de expulsar soberanamente a escuridão, se aproximou. Depois mais um pouco. A moça temeu que se aproximasse ainda mais e explodiu em gritos nervosos: Saia já daqui! O que quer de mim, demônio? Eu não lhe chamei aqui!

A pouca distância um caboclo mulato de aspecto impressionante, pele muito morena e os olhos claríssimos de uma onça enterrados no rosto embrutecido, como pequenas gemas raras no emboço úmido da terra adubada pelos séculos. O velho Sereno segurava a candeia, tentando compreender, tão próxima, a moça que à distância vira crescer, como flor única naquelas glebas. Durante parcos segundos, Sinhá não conseguiu balbuciar uma palavra. Tentava decifrar como aquela figura estranha havia invadido seu silêncio, que significado poderia ter dentro dele e se seria perigoso para as coisas ricas que guardava em segredo. Porém, achando que o silêncio era ainda mais insuportável, a moça voltou à carga: Quem lhe deu o direito de estar aqui? Ele tentou explicar: Vim só alumiá o negrume da noite pra vosmicê, Sinhazinha... Carecia de se assustá não... Não tenho medo de nada, ela empinou a própria fragilidade. Como poderia temer um empregado dentro da casa do senhor meu pai? Ademais, estava aqui com meus pensamentos...

O homem olhava com segurança os olhos escorridos de lágrimas da moça, cheios de brilhos amarelados pela chama da candeia. Sentia pena dela, mas sabia pelas décadas de convívio que não se devia manifestar piedade para com os senhores. Sereno sabe que está triste, Sinhá. Ma num pode fazê nada não, disse ele abaixando os olhos. Mas como pode saber disso? Não lhe dou esse direito. De onde você saiu?... Ainda com os olhos baixos, ele respondeu: Sempre estive aqui, Sinhazinha. Vim pra essas terras do senhor seu pai na barriga da minha mãe, que se foi embora amarrada naquele pé-de-jurema-branca, bem ali na direção onde a lua vai nascer já. Eu era desse tamaninho, cabia no cesto onde o alazão comia o seu mio. Naquele tempo o capataz era um homenzinho muito do ruim... Ela só queria alimentar a sua cria...

A moça se refez da letargia quando o ouviu falar no alazão, tornando a gritar: Não me fale do meu alazão. Eu amava o Trovão como se fosse uma pessoa! Ninguém montava nele além de mim! E acabaram de trazê-lo num arrasto de pau-de-mangue... Ele estava morto! E eu vou matar quem fez isso com ele... E a chorar convulsivamente ela recostou-se no portal, até sentar-se de novo no degrau do alpendre. Sereno continuou calado, imóvel, com os olhos cravados nas lages do chão. Como se sua alma cansada procurasse uma brecha para um imenso arrependimento.

Tentando descobrir em seu próprio silêncio o que deveria fazer naquela situação triste e constrangedora, o velho caboclo foi lentamente até a arandela pendurar a candeia. Não sabia o que fazer a mais. Durante quase vinte anos quisera ajudá-la em muitas situações de perigo, mas sempre chegava alguém antes. Sereno trabalhara sempre na plantação, às vezes tratando dos cavalos doentes e outras como mateiro. Amava a menina, antecipava os riscos que ela corria, mas haviam outros mais próximos dela. E agora o mesmo sentimento de proteção lhe parecia palpável de tão denso. E ironicamente, embora estivessem ali apenas os dois, simplesmente não sabia o que fazer.

Passados alguns poucos e imensos minutos, a moça quebrou o silêncio, mais calma, porém sem perder a altivez da voz: Como se chama? Sereno, Sinhazinha - disse ele. E porque está aqui, nunca lhe vi dentro de casa?... O velho empurrou a aba do chapéu para trás e coçou a calva rala e branca, como sempre fazia quando se sentia inseguro. Demorou um pouquinho mas respondeu: Eu vim de pés lá de trás da serra dos pastos... O senhor seu pai mandou que me alimentasse e ficasse por aqui até amanhecer. Ela insistiu: Mas por que veio de pés? Ah, Sinhazinha, parei no meio da mata para ouvir o sabiá-da-mata, tava cantando bem em cima de mim. Desde menino adoro os sabiás, num gaio da mangueira, por cima da minha palhoça tem um que fez ninho agora. Quando passo o café da tarde ele tá arrebentando os peitos, de tanto chamá uma fêmea pro seu ninho novinho e arrumadinho. Mas me distraí, meu cavalo assustou-se com a onça e saiu desembestado, nem sei pra onde. Mas vou lá buscar, pro seu pai meu senhor num ficá num prejuízo maió. Não é um bicho caro, é até meio capenga... Mas é um bom companheiro, num sabe? Vendo a perplexidade dela, ele perguntou: Que foi Sinhá, com essa boca aberta, quem nem peixe morto? A moça sussurrou: Onça?... Que onça é essa, Sereno?

O velho respirou profundamente. Não haveria mais de esconder. Ela que soubesse a verdade e que fizesse o que achasse justo. Disse a ela com segurança: a mesma que pegou o Trovão... Aquele sangue todo foi porque quando cheguei ela já tinha garrado no pescoço dele – disse caboclo limpando instintivamente as mãos grosseiras nas calças. A moça mostrou-se inconformada: E você não fez nada para ajudar o coitado? Não tinha uma arma, Sereno? Sinhazinha, ele caiu por cima da bicha, esperneava como um porco endemoninhado... Endemoninhado é você, miserável! Ele era o alazão mais valente que conheci... Só que havia uma onça mordendo o seu pescoço... E um homem medroso e inútil assistindo a sua morte desesperada! Que queria que o Trovão fizesse?... Sereno, se calou constrangido. E ela quis saber mais: E depois, Sereno?... Sinhazinha, num é nada fácil chegar perto de dois bichos grandes e raivosos... E eu só tinha mesmo o meu facão de mato e não queria ferir ainda mais o Trovão. Sim, mas o que você fez? – ela implacável. Eu nada, Sinhazinha, a onça é que resolveu desaparecer. Onça é um bicho covarde. Só pega pelas costas, sangra e espera morrer. Mas se sentindo insegura ela larga e fica de longe só espiando. Esperando a hora de comer sossegada. E o outro, que também é bicho, sabe que vai morrer e que ela vai vir lhe rasgar as tripas. É só uma questão de tempo... O mundo dos bichos é assim mesmo, Sinhá. Ninguém muda não. Vosmicê ta triste e eu também... Mas o Trovão tá não... Só tá esperando os primeiros lampejos do dia, pra correr por essas terras sem fim, pelos campos e pelas matas fechadas, num tem mais nada que lhe impeça... Vai conhecer todos os lugares onde nunca tinha ido, vai beber água do rio grande e vai saltar nas ondas da praia... Enquanto isso nós vai fica aqui chorando de tristeza, porque num pensa que ele ta livre como nunca foi... É que como nós só sente o sentimento da gente, só pensa com a cabeça da gente, então acha que o trovão ta sentindo e pensando a mesma coisa, Sinhazinha... Não tenha raiva não... Que ele não pode aparecer pra vosmicê e lhe contá como que é lá donde ele vem, ele vai ficar triste por causa da sua tristeza...

A moça se esforçava para aceitar aquela sabedoria estranha, que quase desdenhava os seus mais puros sentimentos, todas as coisas que aprendera a sentir. Mas, embora não tivesse coragem de dizê-lo, até que gostava muito de imaginar seu querido Trovão suando da correria que tanto amava, brilhando ao sol e ao luar. Ele amava o vazio dos espaços, os obstáculos que vencia, amava o vento revirando as suas crinas, enchendo-lhe os pulmões no peito enorme e musculoso, e depois expirava com força fazendo seu próprio vento, era quase um deus da natureza... Ah, como ele gostava disso... – dizia a si mesma. Alagada da própria ternura, disse então ao velho: Ele lutou até o último instante não foi, Sereno?

Ele era valente demais, eu o conhecia desde que era um potrinho muito abusado... Sou lhe muito grata, quero que fique, se alimente bem e descanse bastante. E depois vá buscar o pangaré, antes que essa onça o coma, já que não comeu o Trovão, pois que os homens foram buscá-lo antes disso... Sereno sentia-se mais à vontade agora, já sentado também no degrau de baixo. E completou: Vou Sinhazinha, antes de clariá vou atrás dele. E ai dela que se meta... Faça isso por mim, Sereno – ela pediu com raiva.

Não posso prometer, Sinhazinha... Não Sereno, não se arrisque, leve uma arma... E se ela lhe pegar pelo pescoço, como fez com o Trovão?... Vosmicê num fique triste não, Sinhá... Também sou meio bicho, já fiz muita coisa nesse mundo de meu Deus... Já matei oito onças, seu pai meu senhor pode lhe dizer... Uma delas ia morder era o pescoço dele... É que de uns anos pra cá elas estavam sumidas, que os cachorros farejam a catinga delas de longe... Gato tem raiva de cachorro e vice-versa, num sabe?

Eu prometo, Sereno. Vou contar para os meus netinhos essa estória. E vou me lembrar de dizer que você foi um herói, que não pode salvar o Trovão, mas veio de pés buscar homens, para que ele tivesse um enterro digno. Meus netinhos vão aprender a odiar todas as onças, porque essa matou o Trovão... Mas eis que tais palavras indignaram o velho filho-do-mato, e ele quis ser exato: Não, Sinhazinha... Isso não é certo, não é verdade não... Como, Sereno? Se ela não matou o meu alazão, então quem foi?... Fui eu mesmo, Sinhazinha... A moça de um pinote ficou de pé, com o dedo em riste, enfurecida lhe disse: Seu traidor! Vá embora, suma daqui! Nunca mais quero ver sua cara! Não vou lhe perdoar jamais! Vai... Antes que eu grite por alguém para lhe surrar no pé-de-jurema, desgraçado!

Naufragados novamente em profunda tristeza, ambos se foram. Ela para chorar na cama e ele no mato. Mas nenhum dos dois conseguiu dormir. A moça rolou na cama, sobre o lençol úmido das suas lágrimas, até que lhe viessem chamar para o almoço. Não foi. À tarde, na hora da refeição também não quis sair do quarto, deixando a todos apavorados. Seu pai começou a preocupar-se, vendo que as mucamas não paravam de cochichar pelos cantos. Resolveu-se a sacudi-la. Entrou no quarto como um furacão para intimidá-la e foi querendo saber o porque daquele drama. Sabia o porque, também sentia muito pelo alazão, sabia o valor que tinha, mas não queria perder também a filha. Sinhá estava desolada e não apenas pelo seu Trovão. As horas lentas da madrugada lhe convenceram de que havia sido injusta com o Sereno. Estava agora claro que quisera apenas poupar o animal de mais sofrimento. Não podia carregá-lo nas costas e com certeza não quis que o alazão assistisse a desgraçada da onça comer-lhe as carnes ainda vivas. Ela estava soterrada de remorso e com muito jeito fez o velho concordar em mandar buscá-lo. Assim também concordou em levantar-se para se banhar e voltar à vida normalmente.

Alguns dias depois estava novamente sentada no alpendre, mas dessa vez assistiu a obra da natureza que se comprazia em dispor da sua atenção. O dia terminou. Escureceu por completo. Ela se lembrou da noite em que se assustou com Sereno. Dessa vez queria imensamente que ele lhe trouxesse a candeia. Havia preparado algumas palavras para lhe pedir que perdoasse a grosseria. Ninguém lhe dissera uma palavra durante esses dias, tinha a impressão cada vez mais densa de que não lhe queriam falar a respeito. Uma luz veio de dentro, mas pelo andar sem botas não poderia ser Sereno. Era uma mucama, que foi dispensada. Sinhá só queria a luz do velho caboclo, como naquela noite. Agora queria gostar dele, da sua sabedoria e da sua paz. A lua começou a aflorar, derramando seu prateado pelas colinas que pareciam abraçar em segurança a mansão. De repente, algo mexia nas folhas do pé-de-jurema-branca, que pareciam lhe acenar variando o reflexo do luar. Então, para sua imensa surpresa ouviu com nitidez o canto mavioso de um sabiá... Mas como? Sabiá cantando há essa hora? Não pode ser... Não queria aceitar o que seu próprio silêncio lhe dizia, lutava contra com todas as suas forças... Então ouviu de novo, logo ouviu outra vez e de novo tornou a ouvir... As defesas que havia erguido em si própria foram ruindo a cada canto, como se fossem rojões de poderosos canhões. Até que não pode mais sustentar a certeza que preferia. O sabiá só podia estar feliz. Tão feliz que nem se importava com a noite, não queria esperar o amanhecer! Se quisesse vê-lo sempre feliz, devia afastar a tristeza. Libertá-lo do próprio peito para que fosse completamente livre, para que cantasse onde quisesse e quando quisesse. Seu canto não era triste como o de outros, mas vigoroso e doce como o de uma flauta da natureza. A mucama voltou com um semblante pávido, mas quedou-se quando à luz da candeia viu que o de sua Sinhazinha sorria para a lua, já em seu esplendor. A mucama lhe disse: Sinhazinha, o seu pai mandou meu irmão e me primo buscar o Sereno... Mas eles não querem falar, estão com medo. Medo de que? Diga logo... Não fica brava comigo não Sinhazinha... Fala de uma vez, mulher... É que a onça pegou o Sereno também, Sinhazinha...

Completamente perplexa, a mucama ouviu a Sinhá lhe dizer com doçura: Não fique assim tão triste. Há essa hora ele deve estar bem assobiando por aí... Por onde, Sinhazinha?... Pela natureza, pelo céu, pelo rio grande, ou se lavando nas ondas do mar... A pobre mucama não conseguia atinar com aquelas palavras surpreendentes e Sinhá completou: Anda, pode deixar a candeia na arandela e vá pra dentro. Se precisar eu lhe chamo, agora vá. Quando mais tarde seu pai veio lhe buscar para dentro, aliviado pelas falas da mucama, encontrou-a bem disposta, quase feliz para aquelas circunstâncias. Sinhá aproveitara o tempo para fazer uma prece emocionada, repleta de gratidão e amizade, pela alma do velho Sereno. Durante toda vida estivera bem ali e nem o havia notado. Mas havia sido de grande valia justo no momento que mais precisou. Se estava feliz a ponto de assobiar no galho do pé-de-jurema àquelas horas, então deviam estar todos felizes: O Sereno, sua pobre mãe e também o Trovão. Não, não queria mais pensar em tristezas. Foi quando seu orgulhoso pai, sentindo necessidade de participar daquele momento lhe disse: Deixe estar, querida... Aquela maldita onça não irá longe... Eu me encarregarei disso pessoalmente.

Lou Poulit
Direitos Exclusivos do Autor

Foto de fer.car

PEDAÇO DE MIM

Um pedaço de mim é você
Parte de mim que se vai , se evade para longe
Um pedaço de mim é parte inacabada, sentimento mal acabado, parte partida
Pedaço de frases, de lembranças, de sentimentos...
Pedaço de mim é você que calou a dor, saciou a sede e me matou a saudade
Pedaço de mim é a falta que você me faz
Maldita esperança que me faz sorrir por minutos acreditando em nós...
Pedaço de mim é vontade descontrolada de gritar que volte para meus braços
E mal posso ver que a pessoa que mais amei foi a mesma que me cravou espinhos n"alma
Pedaço de mim, que vive em mim
Pedaço de mim
Você
Meu pedaço, minha parte
Meu íntimo mais doloroso
Minha alma que já não é mais alma
Pedaço que calou, ficou, e ainda clama
Por você...
Pedaço de mim

Foto de Neryde

Me amas?....

Meus sentimentos me levam à ti,
Sem promessas,somente nossa vontade,
o desejo de viver intensamente e com liberdade.
Os olhos fechados para a tristeza!
Sonhos e realidade,
Prazer e felicidade!

Me ama, me tens,
Me acarícia, me sentes,
Me olha, me tocas,
Me observa, me provocas,
Me tens, me ama.
Me amas?...

Foto de Vanessa Muller

Momentos

Na vida à momentos tão tristes que penso até em desistir de tudo, porém lembro que tenho vc comigo e se eu desistir de tudo, será como desistir de vc, pq vc é meu tudo e nunca que vou desistir disto, sempre lutarei por vc e pelo nosso amor!
O momento mais triste da minha vida é quando estou distante de ti, quando quero te abraçar, quando quero me aquecer em seu corpo, quando quero matar a minha sede em teus lábios e quando quero dizer que TE AMO, mas volto a realidade e vejo que a distância vem á atrapalhar meus sonhos...
A cada segundo do meu dia sinto tanta a sua falta, queria poder estar com vc a cada segundo ... As vezes fico à lembrar-me de todos os momentos juntos, são poucos, porém inesquecivéis, quando lembro-me sinto vontade de chorar, pois a ausência doi demais...Nunca imaginei que poderia amar assim: Um amor puro, verdadeiro, fiel, um amor que ñ exige nada em troca e que a cada dia esta crescendo no pobre coração apaixonado... Que ñ tem nem mais espaço dentro dele, pq vc ja o preencheu completamente!
Esse foi mais um modo que encontrei de dizer que AMO VC e que sofro e perco um pedacinho de mim quando vc esta distante!!!
Momentos ao seu lado estão guardados no meu coração...
Te amo muito e saiba que sinto sua falta.
bjs meu lindo

Foto de NewBeginning2006

Uma menina num corpo de mulher...

Em minha busca solitária
Por uma amizade qualquer
Amizade verdadeira
Para o que der e vier

Encontro você na internet
Uma foto no meio de tantas
Um perfil que me encanta
E vc se sobre-sai

Um jeito de menina
Com um olhar de mulher
Um sorriso que domina
Para fazer o que quiser

Ainda não te conheço
Apenas a sua foto e nada mais
Nos encontramos num chat
Meu coração dispara em busca de mais

O mundo virtual nos aproxima
Mas também nos afasta
Quero saber o seu nome
Mas a conversa já lhe basta

Começamos uma prosa
Tentamos nos conhecer
Palavras gostosas
Conduzem-nos em prazer

Tento te buscar no mundo real
Mas o medo te consome
Prefere a segurança do virtual
Sem contato, apenas texto. Sem nomes

O desejo lhe desperta
A vontade de me conhecer
O fogo se acende
Em busca de mais prazer

Um frio pela espinha
Será medo ou desejo?
Quero te ver agora
Aonde te encontro, aonde te vejo?

Marcamos num lugar público
Uma praça movimentada
Apenas nos entreolhamos
E não conseguimos falar nada

Um sorriso seu se encontra com o meu
Não tenho mais controle do meu corpo
Te envolvo em meus braços
Nos beijamos como loucos

No dia seguinte nos encontramos
Acordando em uma linda cama
É muito bom o mundo virtual
Mas bem melhor é o mundo real!!!

Foto de NewBeginning2006

O que seriam das rosas se não tivessem os espinhos!!!

Ter tudo e não ter nada
Tenha tudo e saiba desfrutá-la.
Ter a rosa e não ter o espinho
É ter vontade mas não o caminho.

O amor sem a mulher
O amor como quiser
O amor pelo desejo
O amor que não vejo

O beijo com carinho
O beijo, o sorriso
O beijo na boca louca
O beijo sem a boca

Todos nós temos virtudes
Todos nós temos defeitos
Todos nós temos tudo
Ninguém é perfeito

O que são as virtudes
Senão algo que apreciamos
Mas, para alguns, não agradam
Então não nos interessamos

O que são os defeitos
Senão algo que não queremos
Mas, para alguns, não se importam
Então não os incomodam

Mas quem seria o par perfeito?
Quem sabe dizer como encontrar?
Quem conhece essa equação?
Quem seria o par perfeito?

Então vos lhes digo:

Aquele que tem as virtudes que admiramos
Aquele que tem o defeito que toleramos
Aquele amigo sempre companheiro
Aquele amor verdadeiro

Se queremos o sabor da rosa
Devemos aceitar o seu espinho
No final podemos descobrir
Que até ele dá carinho

Tenha a rosa e tenha o espinho
Tenha tudo para descobrir o prazer
Tenha o desejo pelo caminho
E terá sempre a rosa por inteira com você.

Foto de Anjinhainlove

Porque me sinto sozinha

Porque me sinto sozinha
Preciso de força.
Porque me sinto mal-amada
Preciso de carinho.
Porque me sinto inconfiante
Preciso de apoio.

Porque a cada dia que passa
Perco a vontade de viver.
Porque em cada sítio que passo
Me sinto uma invasora.
Porque a cada palavra que ouço
Me sinto incapaz de continuar.

Porque o que procuro é a verdade
E só encontro a hipocrisia.
Porque o que procuro é o amor
E só encontro o interesse.
Porque o que encontro é a felicidade
E só encontro a angústia.

Foto de Aline_Só sei amar

Tá doendo de Verdade

Você está acabando comigo, me matando por dentro, me tirando à calma, me deixando na ansiedade.
Você está acabando comigo, conforme passam os segundos e você não me diz nada.
Você está me matando por dentro, roendo meu coração e destruindo minha alma.
Você esta fazendo meus olhos arderem, meu sorriso secar e minhas lágrimas rolarem.
Você está interferindo em meus pensamentos, fazendo com que nada mais tenha sentido exceto ter você aqui comigo.
Você está invadindo minha vontade de viver, acabando com o que tinham deixado em mim.
Você está acabando com meu chão, bloqueando os meus passos e me deixando sem reação.
Você está me destruindo aos poucos, lentamente,
Está me fazendo sangrar e chorar, e isso está doendo muito.
Peço-te, por favor, te imploro.
PARE COM ISSO

Foto de erica leticia carvalho de oliveira

dificil e facil

Facil:é te querer.
Dificil:é te ter.
Facil:é olhar nos seus olhos.
Dificil:é saber para onde vc esta olhando.
Facil:é pular de um predio por vc.
Dificil:é saber se vc pularia por mim.
Facil:é falar de vc.
Dificil:é saber o que falar.
Facil:é ter vontade de te beijar.
Dificil:é conseguir te beijar.

por isso vc que sofre de amor, esquesa é va para outo amor...

Foto de Marilac

Solidão

Bebê! tudo bem? como vc estar?
Hoje eu estou carente, como queria estar com vc ao meu lado, essa solidão que me consome, que me deixa tão carente...O que fazer? Preciso do seu amor, dos seus carinho, preciso de vc na minha vida...É difícil ter de lidar com a falta de alguém que agente sabe que está num lugar tão distante....bebê é difícil não poder ser dono de si mesmo e fazer o que se tem vontade e necessidade, por se estar preso as circunstâncias da vida do destino, e por a gente não poder mudar, e temos que esperar o tempo passar e as coisas acontecerem......como é ruim não poder dividir com alguém que agente ama o que se estar sentindo num dia como hoje.....é difícil não poder, no momento que se quer, dizer pessoalmente o quanto te quero.......o quanto vc é especial pra mim......estou com muita saudades.......
Beijosssssssssssssssssssss
Marilac
20/02/07

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