6º Concurso

Em meu leito eu choro
com uma dor sem fim
que fere meu eu
me deixando assim

Desnortiado e sozinho
onde nada mais é real
vou morrendo no caminho
nesta estrada surreal

Nas veredas do pranto
nos caminhos de agonia
vou triste escrevendo
essa singela poesia. Anderson Poeta

Hoje é o fim de um coração partido
onde o amor, já não reina mais
e a dor é o sentimento forte
que me entristesse cada vez mais

Minha alma está de agonia profunda
nos campos da fria solidão
de um coração em morte demasiada
entre as luxurias de um não

Cativando um sentimento infortuno
desvirtuando aquele amor
apegando-se a morte do mundo
morte essa do eterno amor. Anderson Poeta

Eu vou invadir o seu sistema
corromper tudo que o rodeia
formatando seu coração
colocando nele o amor

Instalarei vários programas
contra feridas e dores
para se proteger dos amores
que a vida vai te trazer

Eu vou por um anti-vírus
pra proteger seu coração
do maior medo que te assola
daquele que é teu pior vilão. Anderson Poeta

Procuro você pelos cantos da casa
mas me deparo com um imenso vazio
que vai me ferindo cruelmente
me deixando sozinho sem vida

Entre a escuridão do quarto
eu observo o iluminar da lua
o quanto ela me faz lembrar
os momentos, tudo aquilo com você

Jamais eu esquecerei do dia
das coisas ditas ao tempo
que me faz imaginar
como é infeliz a vida sem você. Anderson Poeta