Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de Lu Lena

POETA TRISTE

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Contemplo o anoitecer
e a vejo sempre ali...
fulgente a lua minguante
naquele vaivém como uma
gangorra, as estrelas
cintilantes fazem algazarra
num torpor pueril e brincam
com ela no céu...
As demais, sorridentes e
esbaforidas dançam graciosas
com fadas e querubins feitos
num esboço colorido e vibrante
em pedacinhos de papel...
Sinto-me flagelado e entorpecido
Onde o vazio permeia meu espírito
num rebuliço de idéias...
ou será apenas a ribalta
de um cenário infante?
Ouço agora, o tic tac do relógio
do tempo que me desperta desse
instante...
Onde mais uma vez, o meu sonho
é lírico e eloqüente...
Onde estão as palavras? onde
está a poesia que emoldurava
a minha mente?
e o papel pergaminho? onde eu
fazia manuscritos soltos e os
soprava pelo caminho?
Onde andará a minha inspiração?
serei eu um poeta triste orbitando
dentro de mim mesmo nessa fugaz
divagação?

Lu Lena

Foto de Lu Lena

VOZES DO SILÊNCIO

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No papel pergaminho de ilusão
Lágrimas borram sentimentos
Em rabiscos que solto ao vento
Conflito esvaindo-se na escuridão

Na parede o relógio do tempo
Ponteiros da vida em oscilações
Lacrimejando sonhos desfeitos
Quebra cabeças de recordações

Inerte sem resposta do passado
Caminho num círculo sem chão
Pensamentos difusos acoplados

Sem saber se é real ou fantasia
Vozes ecoam no meu coração:
- Segue e silencia tua sina!

Foto de jaime dos santos rocha junior

Três Por Quatro

Ainda te vejo todos os dias,
estás bela como antes.
Não falas, não respondes.
Não ouves as palavras de amor que ainda pronuncio
e que não são poucas.
Estás ali, quieta e parada,
Me olhando, com esses teus olhos de papel
e não vês que ainda te amo.
És somente uma foto,
uma das poucas que me deste...

Foto de Joaninhavoa

Poesia breve.

*
Poesia breve.
*

Queria dizer-te tantas coisas
mas o tempo vai passando e nada digo
Queria dizer tanto por ter receio que o desejo
do conciso possa dar às palavras
Um toque de indesejada obscuridade
e escuridão
Ah este meu desejo de precisão
transparência e clareza
Tem algo de nobreza!

Ensina-me a ser breve
E certeira! Ensina-me a tua maneira
De captar poesia como se fosse comida caseira
Com o tempero divino! Suave e leve
Acaricia meus olhos no silêncio descortina dor
Desse olhar derramado de amor
Como se assim já nascesse
Só para te ver! E depois adormecesse
Num sonho numa poesia breve.

Joaninhavoa
(helenafarias)
17/08/2009

Publicado no Recanto das Letras em 16/08/2009
Código do Texto: T1757901

Foto de Felipe Ricardo

Acretidar

"Ah menina quantos poemas terei que
Te fazer para que enfim tu possas
Acreditar em meu sincero amor por
Voce cara ondina que aqui vivi [...]?"

Sei que acredita nele, mas por que não
Se entregar a ele de corpo e alma como
Aqui eu faço, mas voce é bela mesmo
Não me amando de forma similar a que
Todos encontram nestas minhas simples
Declarações de amor, mas dane-se o mundo
Pois faço isto para voce e só a voce cabe
Dar o destino certo a esta minha cina de

Amar-te, já que por minha vez criatura tola
Faço-me apaixonado por ti o mesmo que tu
Conheçera em tempos onde a tristeza fazia
Morada em meu peito, mas apenas "acredite" [...]

Foto de Felipe Ricardo

Entorpecer

Deixe-me embriagador com este teus
Olhos menina que me prende na sutil
Sensualidade imposta sobre meu corpo
Humano de forma que te dejeses mais do

Que a minha propria morte e da sedução
De tua voz vou me fazendo escravo do
Sublime prezer de te escuta proferindo
Palavras que transcendem as barreiras do
Som destruindo minha comportada essencia
Fazendo dela criatura vulgar e insana com
Apenas o desejo de te devora com minhas
Desvairadas e laceradas juras de um amor carnal

Que aos pouco vai me entorpecendo, pois a
Cada olhar, a cada palavra e a cada toque sinto
Pouco a pouco minhas essencia se torna mais
Depedente da tua, mas me "embriague" me "ame"!

Foto de Felipe Ricardo

Sonhos

Logo durmo no mais sutil manto de
Felicidade que de maneira sincera me
Aquece nesta noite tão fria que aqui se
Faz presente em meu peito tão vivo

E em meu mundo te encontro, converso
Com voce sobre este meu sentir menina
Te falo mil vinlancetes que jamais foram
Escritos e com o sincero amor meu pro ti
Menina vou tentando lembra de cada palavra
Deste meu singelo sonho que tivi com voce
E que por nada deste insano mundo que
Vivemos poderia trocas as sensações de

Esta com voce, de passar uma noite vagando
Em tua mente, vivendo em tuas aventuras mais
Secretas onde eu vou devorando teus pesadelos
Para que apenas possamos viver este sonho [...]

Foto de Felipe Ricardo

Momentaneamente Aqui!

Estou só... não lhe vejo mais aqui menina
Acorrentado estou na sublime saudade que
De maneira sorridente me prende aqui na
Sutil lembrança de te ver parti de minhas

Palavras, que cheias da mais louca e insana
Vontade incessante de lhe ter de lher querer
Te fazendo senhora absoluta de minhas e talvez
Suas desventuras e aventuras que de maneira
Sorrateira vou escrevendo sempre lhe tendo
Em minha mais amorosa saudade que tu me dá
Quero lhe ver menina... E quando lhe ver poder
Lhe sussurra isto que nasce em meu coração

"Eu vos amo, Ondina, que aqui constroi a sincera
Representação maxima de meu amor, conservai
A pureza da minhas palavras, com este amor e mais
Uma vez voce esta em meu coração... Amo-te Ondina"

Foto de Felipe Ricardo

Doce Musica

Sincera melodia que agora aqui
Transcende a paredes da solidão
Faz-me lembra toda uma nova
Vida feita em tuas pupilas menina.

Estou som sono, mas não e meu
Comun cansaço e sim a mais
Plena e continua vontade de contigo
Sonhas e esta em meu mundo.
De repente a musica para, mas
Em meu peito continua este meu
Infante sentir que brinca com
Esta minhas velha essencia [...]

Volto a realidade deste mundo de
Dor e solidão, não sei o que fazer
queria te fer hoje, mas terei que espera
Ate o entardescer da proxima lua menina [...]

Foto de Felipe Ricardo

Samos e Mileto

Da compeenção humana apenas
Minha insana e lacerada essencia
Unta-se a minha conciencia fazendo-me
Leigo a tudo que não seja amor.

De minhas falacias tiro mitos tão cheios
Com a sublime gloria de tempos onde
Em minha propria memoria se perde em
Meu tempo e em minhas palavras
Nascidas de minhas loucas e arogantes
Metafisicas sobre aqueles que regem
Nossas essencias tão envenenadas
Que de forma apaixonante se refaz

Deixando-me tõ humano e fragil
Aos sorrisos tão graciosos de tu
Jovem menina que como Paralda
Susurra não palavras, mas o teu amor [...]

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