Reflexões

Foto de MarvinCesvaz

Crônica da Felicidade

Sustentamos como evidentes estas verdades:
Que todos os homens são criados iguais
e que são dotados por seu Criador
de certos direitos inalienáveis.
Que entre estes estão:
A vida, a liberdade e a busca da felicidade

Engraçado como isso não faz sentido, não?
Penso;
A felicidade, é algo que não se procura.
Se lhe dissessem que tem o direito de ir atrás de seus sonhos e,
se Deus quiser, isso te faz feliz, provavelmente acreditaria. ( mentira? )
Talvez eu esteja errado, e não que eu tenha razão ou seja vidente, no entanto,
só não esta implícito como é evidente; e Deus me perdoe e eu estiver errado...
Mas evoluímos condicionados a isto: "A busca da felicidade e sua falsa Promessa."
Esquecendo-nos ou nem nos dando conta de que, pode ser surpresa e surpreendente,
e não estar somente (ou nem um pouco) nos objetivos e ideais. Não é isso que é felicidade.

...Semântica?
Não, é filosofia!
A felicidade é intangível, é uma emoção.
Não pode ir a sua busca.

Então um de nossos fundamentos está enganado?
Se quiser considerar desta forma, é exatamente isso.
A felicidade não é um causador;
É causa! Não é dinheiro, objeto ou um estado.
Não é uma ciência física, não é estratégia, uma invariável nem material.
A felicidade é simplesmente felicidade.
Algo derivado e que se deriva.
Não se planeja não encomenda, simplesmente vem; vem-nos; chega
E não procuramos nem buscamos.
Primeiramente, ela não esta perdida!
Segundo pode se dizer que simplesmente, ela não nasceu.
Está para nascer, esperando, ou ainda não fomos apresentados.

As vezes indesejável (indesejada), as vezes de proveta.
Por fim, quando nasce ou se apresenta
É um bebê, um filhote, é uma constante e mutável.
O emprego da(de) felicidade na construção de frases pode ser um recurso estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.
Ou ela pode não ser empregada, e ser autônoma (na integra desempregada);
Um cachorro sem dono, um gato sem lar ou simplesmente ser vida e/ou vivida.
Finita ou infinita não importa.
Pode ser limitada ou ilimitada, durar 100 anos ou 10 minutos.
E, a felicidade pode ter vários nomes,
Se chamar "Pai", "Mãe", "Filho";
Se chamar "Amante", "Esposa" ou "Amigo".
Pode também não ter nome nenhum.
Cada um tem sua visão, seu ponto de vista.
Opinião pessoal, sua intuição e tradução específica, ou singularidade; diferencial.

Há quem conhece a felicidade ainda inocente
Pode alguém também levar uma vida inteira sem saber o que de verdade seja isso.
Talvez eu tenha mais dez anos em vida,
Talvez não acorde para contar história, ou que viva dez vezes em anos o que já vivi e conquiste, quiçá até lá, meu nome no livro dos recordes (“O Homem mais velho”) e contudo, poderia eu morrer sem conhecer ou saber o que é:

“F-E-L-I-C-I-D-A-D-E”

Irrefutável espírito
Espírito em estado e não estado de vida, nem status
Felicidade, estado de espírito e não vida balizada.

A minha (por exemplo) pode vir das esperanças de um sonho
Uma vida em comunidade, uma rua de mão única, ou, uma conquista profissional.
Ou, pode se encontrar depois de uma encruzilhada,
(Seguida confim) N’uma casinha com cercadinho branco, pequenina e no alto do morro
E pode estar sujeita a mudar e ser em uma mansão, ou naquele AP apertadinho do centro;
Em um bairro afastado (é indiferente), no entanto, recheada com esposa e lindos filhos.

Não importa! A felicidade é o inesperado, como disse,
Indiscutível, irretorquível e indescritível anseio.
Felicidade é contudo, passar pela porta estreita.

Muitos até individualizam felicidade com paixão absoluta
Embora não seja somente isso!
E outros, vêem felicidade como um mercado fechado
Apenas segurança se esquecendo do sentimento.
Se formos focalizar, por exemplo, felicidade quando confundida a contos de fadas
Relacionadas ao coração (tolos aqueles que se limitam apenas à)
Obteremos então um caminho mais abrangente.
Assim, é legal por hora, lembrar que
Na vida real, os amores não são como nos contos de fada.
A pessoa escolhida para ser amada é bem concreta, com defeitos e qualidades.

Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco.

Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo.
Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas de felicidade (em amor) vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa.
Quanto menos enxergamo-nos a nós mesmos, mais são as exigências que fazemos.
Isso deveria nos fazer parar para rever nossos conceitos. (“Que isso, pura bobagem!”- sociopatia)

Entretanto a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre o sonho e realidade,
descobrimos que tal felicidade e o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na
verdade não passava de uma projeção de carência e idealizações.

Não podemos nos esquecer de que o amor humano só é possível a partir da precariedade. Somos a mistura de qualidades e defeitos, de belezas e feiúras.
O amor só é verdadeiramente consistente no dia em que descobrimos o que o outro tem de melhor e de pior.
O problema é que, na projeção de nossas necessidades, cegamo-nos para o real, para o verdadeiramente possível.

Assim, nos tornando passivos no sentimento, à uma emoção inerte,
Ignorada e posta a morte, enquanto amamos e felizes somos na passiva ate que, amor ou felicidade não tenha passado de mais um conto d’uma pagina em nosso livro.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades (ou exigências/conceitos e pré conceitos mal formados) e que, a felicidade (assim neste aspecto) se torna utópica e então criamos além e também, inúmeras e varias outras, e barreiras, que não caberia de impedir um bem maior. (o que infelizmente se sucede)

Assim sendo, o seu príncipe tão esperado pode até existir.
E a sua princesa tão desejada pode estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista!
É preciso baixar as expectativas.
O amor de sua vida e sua felicidade virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos e pote de ouro no fim do arco-íris são muito raros nos dias de hoje.
É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67 e sua felicidade se encontrar em uma casinha na beira de um pequeno lago.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto.
É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa de supermercado mais próximo.

Não tem problema...
Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, todos têm o direito de viverem “felizes” para sempre!

Simplesmente espero que, não tenham certo julgamento a respeito de felicidade.
Amor é amor, alegria é alegria e Felicidade é felicidade e não “Feliz-Cidade”!
Abram os olhos, não está a “olho nu” e sim além...
A felicidade está em você, a felicidade agrega, é você; somos nós!
E não se acomode ou acanhe por conta da sociedade
Pois você se conhece, os outros, só te imaginam...!” ( MarvinVaz – Crônica da Felicidade )

Foto de Sonia Delsin

COMPLEXO SER

COMPLEXO SER

Eu quero segredar.
Vim rolando numa onda do mar.
Quero te contar.
Vim voando.
Nas asas de uma gaivota.
Vou te falar do que importa.
Lembras quando eras um bebê?
Não podes lembrar.
Mas o tempo conseguiu guardar.
Teu riso, tua lágrima.
O rio do tempo tudo guarda, armazena.
Tudo nesta vida, cada instante, vale a pena.
És a soma de todos teus momentos vividos.
Tivestes tempos curtos, tempos compridos.
Tudo numa ilusão que temos.
De que somos, que vivemos, que acontecemos...
Sim, nós nascemos, morremos, renascemos, remorremos...
Tantas vestes vestimos e desvestimos.
Nós resistimos...
A todas as dores.
Guardamos na nossa essência a lembrança de todos os nossos amores.

Foto de Sonia Delsin

ONDE EXISTE AMOR

ONDE EXISTE AMOR

Pensas que as alegrias estão apenas nos grandes feitos.
Mas te enganas.
Nas coisas pequeninas a alegria gosta de morar.
Gosta de se alojar numa orquídea que acabou de desabrochar.
Nas asas de um pássaro a voar.
Nas águas a cantar.
Pensas que as alegrias são custosas.
Elas são sim valiosas.
Mas de um outro valor.
A alegria está onde existe amor.

Foto de H_Romeu

Sonho Acordado

Hoje sonhei acordado, sonhei em poder estar aqui ao seu lado.
Uma poesia?
Uma prosa?
Um verso?
Em meu sonho tornei-me um poeta....
Encantei seu olhar,
E em um minuto a fiz delirar.

É o momento de chegada, apresentação,
Procurando provocar em você nova sensação,
Sua pele arrepia ao meu verso lhe tocar,
Provocando desejos que me fazem murmurar,
Palavras que para sempre em seus ouvidos irão soar.....

Foto de Sonia Delsin

MEUS OLHOS VELHOS, MEUS OLHOS NOVOS.

MEUS OLHOS VELHOS, MEUS OLHOS NOVOS.

Lavei meus olhos na água da fonte.
Olhei o horizonte.
Pensei.
Dos olhos velhos me despojei.
Olhos novos adotei.
Perceptivos, reflexivos...
São olhos mais expansivos.
Mais abrasivos.
Meus olhos novos são mais ternos.
Na verdade, na verdade, eles estavam guardados no eterno.

Foto de Nanda Crisfer

Eu e tu

Eu e tu,minha alma passiva e louca,
lembranças de contos, de beijos na boca
de efervecentes noites de lua cheia.
Somos parceiros eternos
num unico ser unidos,
somos um , somos dois,
somos o tudo que sai do nada.
E quem nos vê pensa:
De onde vem tanta vida?
E rimos juntos
de tais pensamentos
pois somos mágicos.
E é tão simples nossa magia,
faz parte do nosso dia-a-dia,
é a matéria , é a nossa essencia.
Eu e tu,minha alma iluminada,
alma livre, alma amada,
que faz o tudo nascer do nada!

Foto de Sonia Delsin

Enquanto há tempo

Enquanto há tempo

Não quero
coroas de flores.
Nem que se debulhem
em lágrimas
sobre o meu caixão.
Na verdade
eu nem quero
ser velada.
Quero ser
cremada.
Não se rasguem em dores
com minha partida.
Me entreguem amor
enquanto há tempo,
há vida.

Foto de SonhoReal

Medo

Desencontrei-me da vida
Tornei-me sem medos louco
Por ti deixei-me
Entreguei, alma e corpo
Sem medo e pensamento
Sou inconsciente do amor
Todo o pensamento
Emergiu em sentimento
Não consigo conter dentro mim
Este indescritível
Apetece gritar loucamente
Explodir de sentimento
Sempre, sempre sem medo
Ódio não é contrario de amor
É pois o medo
Quem medo tem ,amor não transmite

Foto de pttuii

Nisto de especular até que o pouco talento compensa.....

Gostava de escrever mal. Mas tão mal por momentos de simpatia comigo mesmo, em que os mesmos servissem para dizer que nem por sombras ficarei na história.
Arrear a calça, e defecar uma crónica. Levantar o sovaco, e suspirar uma estrofe. E contos,.....grilhões de letras por conta do aprisionamento que sinto em ser medíocre. Gostava de ser por momentos o que falha com honra.
Olhar para a crueza do branco, com o sentimento de que muito pouco falha no sentir de quem é livre por escolha. De quem não se compromete com a genialidade. Dos que suspiram por encontrar mundos pintados de cores psicadélicas, diferentes do cinzento de muitas tardes empobrecidas,....resto eu. O que quer escrever mal. E dar erros de pensamento. E trocar vogais por beijos apaixonados à sombra de uma árvore morta. E escrever fim, quando o dia caiu da cama com vontade de cagar.....

Foto de pttuii

'Mutatis, Mutandis'

A quem conseguir captar a essência do que é ser feliz, e vendê-la como patente registada,.....alvísseras. Diz quem o tentou, que a dificuldade está sempre no processo de selecção de odores. A brevidade de uma experiência, de um momento, de um cenário idílico, torna quase impossível reunir tudo num único composto.
Admite-se, quase 10 mil anos depois de o ser humano se ter levantado para começar a caminhar, que já houve quem chegasse perto. Mas a fugaz capacidade de compromisso do homem, torna esse desígnio quase impossível. Quem vive muitos anos com a felicidade de chegar à recta final da existência, com a ilusão de que está apto a compreender o motivo pelo qual não se matou logo depois de nascer, pode sem problemas assumir-se como um ser humano realizado. Assentar arraiais num planeta fétido, e poder viver consciente de que nada se deve a ninguém, é bom. Deve aliás ser o prazer supremo da existência humana.
No mapa genético do homem que, neste momento, está a ser baleado numa favela do Rio de Janeiro, por simplesmente estar no sítio errado, no momento impróprio, deveríamos todos encontrar um espelho. O reflexo das virtudes dos que almejam o sucesso ao virar da esquina, e dos defeitos da irredutível aldeia de gauleses que morreu à espera do colapso do universo.
É confuso, quase até sinistro, raciocinar sobre algo que, provavelmente, é o mais insondável dos mistérios da criação. A falta de pureza da condição do Homo ‘Sapiens’, torna o conceito de felicidade mutável, mutante e, no limite, perigoso até de abordar. Queima sentir o bem-estar interior, o ‘Nirvana’ dos momentos de perfeição. Mas também deve doer a quem luta por os conseguir captar e, em permanência, falha esse desígnio.
A bíblia diz que, no princípio, era o verbo. Eu cá sinto que antes do verbo, já provavelmente andavam no ar uns espermatozóides que, ao encontrarem o óvulo do conhecimento, se juntaram para produzir a mais tortuosa das criações. A mente humana.

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