A Noite de Hoje

Foto de Auron Wintermoon

Sento-me à janela e vejo o luar...
Vejo crianças correndo na brincadeira,
Mas não as oiço no ruído de carros a passar!
Sinto um vento frio bater-me no rosto,
Como as mentiras que assombram estes dias!
O sabor dos tempos antigos, esse custa-me a esquecer,
Contudo, o seu aroma já não ronda o nosso presente!
Até a Lua se cobre num manto de nuvens,
Na ânsia de não se deixar contaminar!!
Com uma mão, o Homem construiu o presente,
E com a outra foi destruindo o futuro...
Olhou o céu, e decidiu iluminar as noites da Terra
Com finitas cópias das estrelas sobre a sua cabeça.
Terá sonhado, este frágil mortal,
Que era divino soberano de tudo o que existe??
Não sei...
Não existe um número que limite as estrelas,
Nem um critério para a humana condição de existir!
E tal como tudo o que nasce, um dia morre,
Sei apenas que não viverei eternamente...
As nuvens dissipam... a Lua aparece...
As crianças brincam debaixo das estrelas,
E sentado à minha janela vejo o luar...
E que bela está esta noite de hoje!!

(só para que conste, este é um dos dois únicos poemas que fiz sem rima. Chamam-me louco, mas aprecio muito mais uma poesia rimada seja lá de que maneira do que uma sem qualquer rima. Eu próprio não gosto muito deste poema, mas fiquei curioso por saber se pensam como eu ou não. A curiosidade matou o gato. Espero que não me venha a matar. rs. Obrigado a todos e em especial áqueles que mais estimo, vós sabeis quem são ;) )

Fóruns: 
Foto de Mónica Silva

Oi Auron,

concordo contigo que poesia rimada soa muito melhor...eu própria só escrevo assim...mas gostei muito na mesma deste teu poema...não rima na construção mas rima no sentido da vida.
Beijo grande,

Mónica

Foto de Auron Wintermoon

Obrigado Mónica. Esse foi o motivo que me levou a não refutar este poema (e o outro, visto que só tenho dois sem rima). Fico feliz que tenhas gostado.
Beijo grande e mantém-te fiel áquilo em que acreditas.

Foto de Fernanda Queiroz

Esse gênero se preocupa principalmente com o mundo interior de quem escreve o poema: o eu-lírico. Os acontecimentos exteriores funcionam como estímulo para o poeta escrever. O que é fundamental em um poema é o trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos pensamentos, sentimentos do eu lírico e, muitas vezes, levam à reflexão.
Acho que é muito particular, cada poeta se sente bem em tua forma de expressar, posso dizer que é lindissíma tua expressão de sentimentos sem métrica.
Parabéns

Fernanda Queiroz

Grande abraço.
Fernanda Queiroz

Foto de Auron Wintermoon

Obrigado Fernanda. Concordo contigo.
"O que é fundamental em um poema é o trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos pensamentos, sentimentos do eu lírico e, muitas vezes, levam à reflexão." - muito bem dito! Eu não teria dito melhor. Fico feliz por teres gostado. Não sabes a alegria que me dá quando o que escrevo, de facto, é lido e tocado quem leu. Escrevo o que sinto. Não consigo escrever sem sentir. Por isso me "chateio" tanto quando não sinto algo forte o suficiente para me conseguir a caneta sobre o papel. Enfim. Chega de lamechices.
Obrigado por teres gostado. Do fundo do meu ser, obrigado.
Beijo grande e mantém-te fiel áquilo em que acreditas.

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