Dedicado a memória de Rui

Foto de Sérgio Carapeto

Oh como sofro meu irmão,
Por não te ter a meu lado,
Apesar de fechado…nesse triste caixão,
Eu sei que estas comigo,
Eu sei que estas a meu lado,
E sinto-te ao pé de mim.

Gostava de ser um anjo,
Para te conduzir ao céu,
O paraíso que te esta destinado,
E por mais que choremos,
Nunca deixaras de ser amado!

Todos sofrem com a tua partida,
Mas a vida, essa foi vivida,
E a morte cobra o seu preço,
Leva-te e não podemos impedir,
Por mais que soframos,
Te recordaremos sempre a sorrir.

Como foi antes,
E sempre há de ser,
Porque mais que a gente sofra,
Nunca te iremos esquecer!

II
Sinto saudades,
Dos bons tempos,
Que um dia passamos juntos,
Apesar de poucos,
Foram bons momentos.
Intensos!

As anedotas e as histórias,
De rir e chorar.
Apesar de morto…
Tu não nós podes-te abandonar.

Continuas ao nosso lado,
Como era dantes,
E sempre assim será,
Amigos até a morte,
E para além dela,
Hoje sou forte,
Para resistir a ela.

III
Bom filho, amigo e irmão,
Sempre vigilante confiante,
Trabalhador e brincalhão,
Apesar de morto,
A pureza esta no teu coração.

Tenho pena de não te ter abraçado uma ultima vez,
E sei que a culpa é minha,
Não podia adivinhar,
Que a morte fosse chegar,
A quem tinha tanta vida para dar.

IV
As vezes sinto-te nas coisas vivas,
Pinhais, florestas e arvoredos,
Eras um irmão para mim,
Partilhávamos os nossos segredos,
Por entre a folhagem dos teus dedos.

Partilhavas comigo os teus medos,
Duros e impuros,
Como o orvalho da manhã,
Porque apesar de poucos,
Ainda existem desejos loucos.

V
Loucos como eu,
Que não se podem realizar,
Porque se eu tivesse um desejo,
Seria que voltasses a respirar.

Como eu e os demais,
Porque se eu pudesse desejar,
Desejava que pudesses de novo amar.
Se eu pudesse desejar,
Desejava que desse sono pudesses acordar.

Vivo e igual,
Sempre brincalhão e amigo.
Apesar do pedido ser louco,
E eu sei que não é pouco,
Eu sei que é louco,
Mas quero esse desejo,
Com todas as forças do mundo,
E apesar do Oceano ser tão profundo,
Eu não tenho medo de o enfrentar,
Só para que tu pudesses de novo acordar.

Mas esse sono é louco e terno,
E eu sei,
Que nunca mais iras acordar,
Apesar de tudo…
Sempre te posso recordar.

Sonhar que estas vivo,
E continuas igual,
Mas na vida a perigos,
E a morte é o seu final.

E esperamos o teu regresso,
Como o de D. Sebastião,
Quer venha ou não.
Continuamos a sofrer,
Porque tu és ferida aberta,
Que continua a sangrar,
Apesar de esperar,
Eu sei que nunca iras regressar.

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