INEVITÁVEL CARINE

Em seu estro de beleza: Fito um mero olhar de admirador
No seu Cetro de princesa: Atento-me no ínfimo papel de um pobre vassalo espectador!
Carine linda como a flor despertou em mim o amor
e suscitou paixão
Carine você é bela, sedutora, matriz, meretriz, inocente, indecente; charmosa...
Carine outrora esplendorosa, agora perigosa, porém é nesse mistério
de musa que se exterioriza para adentrá-la e desvendá-la.
Suas curvas tão retilíneas de formas sempre equilibradas e dilapidadas
em fórmicas curvilíneas, pois és a perfeição que vejo em cada palmo de sua tez.
Amorosa e exacerbada em seu mar de hipnose ao qual me leva ao êxtase
quando sinto-a em meus braços e sinto o calor de seus abraços.
Régia libidinosa rubrica ou lúbrica que adorna sua fórmica de mulher que excita e domina.
Intróito no meu pecado capital, tão íntima fagulha maliciosa que semeia uma centelha sediciosa.
Nívea essência devassa para meus atos impensados, ou seja, Mulher que jaz em seu corpo as marcas do fato consumado.
Poeticamente profana hermeticamente faceira, isto é, sempre traiçoeira!

Caminho para a perdição, simbólica luxúria, claustro e ilusão, mulher de impura paixão ou garota sem coração.
Alma de dualismo, aura semeada por uma corriqueira e assaz infidelidade, ardor explícito na traição, cai em um abismo da tentação, porém infeliz é ela que só conheceu até hoje o lado obscuro e negro da união
e tenta descontar suas mágoas em mim.
Rosa com espinho, Jóia Rara Envolta pela ganância, realeza escusa em seus interesses impuros...
Com urgência preciso me livrar, simplesmente apagar, que vivi este ínfimo caso de amor!
Ingrata foi sua decisão, pois destruiu uma bela relação, mas graça a Deus que nunca mais deitará em minha cama; foste a mais falsa dama do meu harém de lembranças inesquecíveis
e faço questão de nem mencionar mais Inevitável Carine!

Que mentiras, você é a malicia,
Porém quero morrer em tuas carícias!

Minha Inevitável Carine!