Minha doce realidade

Sinto o sangue correr por minhas veias
O mesmo que outrora fora gélido pela indiferença,
Agora arde em desejo
Desejo voltar a viver
Desejo tudo aquilo que perdi
Não há nenhum traço de sorriso em minha face
Maldita seja a minha condição!
Não há em todo o mundo algo capaz de aquietar meu espírito
Escondo-me de mim mesma
Não me toques, quero ficar sozinha!
Gosto da solidão, ela me possui.
Não tenho contato com os espíritos que me cercam
Mas eles estão aqui...
E me julgam, me subestimam,
Como se minha dor por si só não bastasse!
Desapareçam
Logo percebo que o que me atormenta é muito mais real
Não é apenas a minha mente
Ah! Como eu queria estar sonhando!

Thamires Nayara.copyright © 2006 proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)