Presença Presente

Foto de Fernanda Queiroz

Maio, mês de comemorarão, nós crianças da escola adorávamos coroar a Virgem Maria.
Vestida de anjinho, com asinhas enfeitadas, eu podia dizer que o adorno era a nossa realidade, e ao elevar as pequeninas mãozinhas enluvadas com a grinalda de flores á cabeça de Nossa Senhora, a emoção dava vida as nossas vestes, penso que se tentássemos voar, certamente conseguiríamos.
É também o mês das mães, sempre havia comemorações, recitais, coral onde todas as crianças, com vestido de festa, rostinhos rosado, sorriso aberto entoava canções e discursava eu homenagem ás tuas mães.
Tinha sete anos, era meu segundo ano na escola, no primeiro ano eu tive uma gripe forte, só acompanhei a movimentação, no dia da festa mesmo estava debaixo dos cobertores e não participei, mas este ano, não havia dado nem um espirro, nada...isto indicava que estaria presente além dos preparativos, que já começara.
Dona Rosinha, a professora estava animadíssima com o planejamento, queria uma festa onde as mães também participassem, unindo-se á teus filhos no palco da escola, em uma apresentação teatral competitiva, para dar mais ênfase, com direito a troféu e classificação das melhores apresentações.
Formariam um grupo de crianças, cada grupo escolheria uma fábula para juntos montarem a apresentação, condizente com o tema escolhido, seria elaborado as fantasias, o cenário e tudo mais.
Por isto, a algazarra era geral, Dona Rosinha tinha que usar várias vezes o pedido de silêncio para tua voz prevalecer ás vozes exaltadas de todas as crianças da escola.
Uns queriam uma fábula que o outro já havia escolhido então, desfazia um grupo e montava outro, para depois surgirem novas idéias que os fazia quererem trocar novamente, as crianças maiores queriam prioridade na escolha, as pequenas reclamavam, e assim foi por três dias, até que chegaram a um acordo que parecia agradar á todos.

Mantive-me sempre á parte, mesmo porque eu não iria fazer parte de grupo nenhum, nem mesmo diante dos constantes pedidos de Dona Rosinha, não fazia sentido para mim, quanto ela finalmente pareceu entender, foi com alívio que a via afastar balançando os braços em sinal de rendição, mas também em respeito á minha determinação, certamente herdada de meu papai, ele sempre dizia que eu me parecia muito com ele, mas nunca sem deixar de dizer, “Pekenina da cabeça dura”, o que nos fazia finalizar qualquer questão entre risos, abraços e beijos.

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Foto de shaftiel

adoro contos de infância. Interessante que esse ficou com as palavras no tom do pensamento infantil!!!

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