Tenho que morrer?
Queres que eu faça o que mais?
Remando sobre mares com bravura
Busquei sempre o amor da tua doçura
Fale o que você quer mais?
Encontrei na geometria a tua simetria
Teu corpo estar todo loteado
Virei um grileiro do amor
Para conquistar teu território com dor
Quantas vezes pra te amar
Fiz promessas para Yemanjá
Evoquei os Deuses do mar
Eles prometeram te mandar
Já sei o que estar faltando
Você quer que eu vá nadando
Da nascente do rio até foz no mar
Só aí, tua chave irás me entregar?
Agora só falta você se decidir
Deixe a porta se abrir,
Apenas por um momento...
Não...? Adeus! Tenho que partir...
- Login ou registre-se para postar comentários
Discorreu mortal e letal!
Remeteu ao fundo do poço sem a vulgaridade da decadência e foi de encontro à desesperança que marca qualquer desilusão, parabéns continue assim.
Edemilson
Continuo admirando a sua capacidade de ver uma simples obra se tornando no desfecho a resposta de todo contexto.
Um grande abraço amigo poeta.
Edemilson
Continuo admirando a sua capacidade de ver uma simples obra se tornando no desfecho a resposta de todo contexto.
Um grande abraço amigo poeta.