Se ao tempo pusesse trava
Se o céu me ouvisse
Retirava cada palavra
Que eu te disse

Cada palavra impensada
Fruto do medo que tive
Trocava por: "Minha Amada!
Vem, e comigo vive"

Não há resposta!
O ontem, hoje, é assim
Destino de quem gosta:

Aprender a lição, voraz!
Pois o amanhã permite
Sempre, voltar atrás.

Joca

Como ver,
Esse anjo,
Que acompanha meu sono,
Persegue minha realidade vazia,
Como querer,
Ser mais que uma menina,
A esconder,
A sofrer,
Com a tua falta,
Uma agonia,
Que corta a alma,
A avisar,
Que não há mais um olhar,
Somente passos,
Que ecoam,
Pelo espaço,
Como um lamento,
De um sentimento,
Aos pedaços,
De sonhos,
Doces e amargos,
Da saudade,
Que bate,
Na minha boca,
De querer sempre mais,
Mais ser,
Uma criança,
Que você abandona,
Triste e chorona.

Ouvindo outros lamentos...
Dos violões lentos....
Esqueço os meus tormentos...
Nas cordas de meu violão...

Minha canção se cala...
E soluçando recordo...
Todos os dias doidos...
Que vivi na primavera....

Viajo no meu pensamento...
Que a toa voa...
Dedilhando meu violão...
Vou rimando outro verso...
Vou pela a vida a fora...
Vou buscar toda as verdades...

E sendo assim eu aguardo...
Sua volta... Sem malas... Sem peso...
Bem no inicio de nossa trilha...
Mas ainda existe um caos...
Dentro de meu peito...

Indo e vindo igual...
A onda do mar revolto....
Na verdade mais indo do que vindo...
Dentro de suas inverdades ou verdades...
Assim é minha canção....

Todos direitos reservados a autora.

“No sonho
Eu tava deitado numa cama
Quando chegou alguém
Eu tava quase dormindo
Daí, esse alguém veio e me deu um beijo.
O mais doce que você pode imaginar

Nisso, eu levanto.
E esse alguém desaparece
Eu me deito de novo

Ela aparece novamente
Olha-me com aqueles olhos azuis
Dá um sorriso
E diz Eu te amo
Então, eu acordo.

Eu daria tudo para te ver de novo
Só uma chance de te dizer
Eu também te amo
E você nunca irá sair
Dos meus pensamentos, meu anjo.
Pois até hoje, você me acompanha.
Aonde eu vou
Mas todas as noites
Quando eu sonho novamente com você
Você desaparece antes que eu possa te dizer algo.”

A beira da praia,
Sentado na areia,
Olhando no horizonte,
Pensei em ti...
A beira da praia,
Olhando no ceu,
Pensando em ti,
Recordei de nos...
A beira da praia,
Lembrando o passado,
Meu coracao chorou,
De saudades de ti...
A beira da praia,
Me lembrei e pensei;
“Perfeito nao fui”
Nem nunca o serei...
A beira da praia,
Olhando o passado,
Soube que pude,
Ter sido melhor...
A beira da praia,
Olhando tua foto,
Soube logo ali,
Que te amei,
Com todo o meu ser.

Escrito a 02.04.2006 - 21.34 por Carlos Arruda

Enquanto você dormia...
Escrevi esses versos de adeus
Rasguei suas recordações
Rasguei minhas ilusões
Enquanto você dormia...
Vi que seus beijos não
eram só meus.

Enquanto você dormia
Dilacerei meu peito
Chorei um amor desfeito
E esses versos num
Papel molhado.
São lágrimas de um
coração despedaçado

Enquanto você dormia
Meu sonho desmoronou
Revirei seu mundo
O meu foi ao fundo
Enquanto você dormia...
Sorriu e outro nome chamou

Tento te falar, mais minhas palavras não são suficientes.

Tento disfarçar, mais acho que meu olhar não mente.

Até tento; não consigo negar, que só penso em você.
Não consigo expressar pra te fazer entender.

O telefone tocou, você não atendeu,
As cartas que escrevi acho que você não leu
e as perguntas que fiz, você não respondeu, fazendo meu mundo acabar e a solidão triunfar pois toda a alegria morreu.

Mais quando ouço tua voz e todas as manhãs que te vejo, não consigo explicar mais há um desejo de falar, confessar, admitir e tornar tudo perfeito e acertar.
Acertar pra sorrir e nunca mais chorar, nunca mais lamentar, o tempo que perdi, momentos que não vão voltar.

E pra mim não restam esperanças pois não sei como te dizer, da mais pura ironia do destino; eu me apaixonei por você.

Amanheceu, o sol desponta
Passarinhos cantam, atarefados
A natureza não desaponta
Os seus filhos apaixonados

De súbito, um frio
Sinto um enorme vazio
Onde estás minha amada?
Procuro-te, mas nada!

Pobre de mim
Que ama mas não é amado
A tristeza não tem fim!

A paixão é um pecado
Que se paga com a dor
Será isto o fim do amor?

Tu que nunca aceitas
A vida que te foi posta
Procurando nas esperas
Uma convicente resposta

Tu não vives porque queres
Mas sabes viver a vida
Já que não encontras saída
Lança-te neste covil reles

Encontrarás então no olhar
De uma bela dama enaltecida
O significado da vida
Que reduz-se no amar

Pois somente no amor
Tu encontrarás paz
Numa vida que se faz e desfaz
No conúbio da glória e da dor.

De todas as dores
A maior é dos amores
Perdidos, ao longo da Vida
Não há maior ferida!

Esta linha escrevo em tal agonia
Sem rumo e sem norte
De quem amo, só ironia...
Prefiro antes a morte!

E então? Onde está meu futuro?
Foi-se! No sorriso dela...
Pergunto-me: que procuro?

A resposta? Por ela!
Idiota, tonto e burro!
Assim vou e me torturo...