O dia passa com nuvens de tristeza,
lembranças, vislumbres de delicadezas...
A alma dói machucada pela vida,
com suas extensas páginas lidas e relidas.
Ao bom Deus rogo por coragem
para que continue nesta arriscada viagem...
Já não me enganam miragens de quimeras,
enfrento com reflexão o sofrimento que me espera.
Para que a chama de minh’alma se mantenha acesa
vou caminhando em busca de boas surpresas,
vou ocultando a dor num sorriso,
construindo o caminho com as pedras que piso.
O mundo grita á minha volta...
Sinto dentro de mim
Uma ânsia quase descontrolada de o ouvir,
E no entanto, tapo os ouvidos
Para não ouvir seus gritos.
Sinto a cabeça zonza,
Tudo gira á minha volta
E caio não chão ... inanimada.
Sinto o frio a gelar meu corpo,
Meu sangue... e todo o meu ser.
Meus sentimentos passam a ser
Meras recordações de um passado...
Que quase já não existe.
Meus pensamentos vazios....
Dão lugar a um mundo frio e escuro.
Onde tudo é desprovido
De um nada atordoante...
Sinto-me presa, fraca... e sem vida.
Tudo em mim morre aos poucos..
Desaparece... entre um tempo que não vai surgir mais.
Fiquei presa... pelas grades do medo e da ignorância.
E neste estado...
Quase não dou pela tua presença.. suave...
Aproximas-te devagar... olho-te...
Sei quem és... mas minha alma não te reconhece...
Aproximas-te mais...
Quase sinto teu cheiro...
teu olhar em mim...
Teu toque em meu corpo...
Mas meus olhos e meus sentidos
Já perderam sua vitalidade!
Sinto a morte a se aproximar..
Tão perto que sinto o seu poder
Seguras então em meu corpo já desfalecido
E em desespero... chamas-me...
Meu coração reconhece então, tua alma....
Teu toque... e desperto...
Olho-te nos olhos...
Sinto tua respiração...
Quente... harmoniosa...
Toco-te... Desejo sentir tua pele
Teus lábios nos meus...
E dentro de mim...
Tudo renasce novamente!
Enviado por Drica Chaves em Seg, 29/08/2011 - 02:00
Língua crua, nua, insinua
Tantas locomoções, exageradas emoções
- De sonhos, fez-se o canto -
Encantos dourados e encontros
Língua falada, rasgada, jogada
Ao sabor dos ventos;
dos tempos...
Quanta motivação! Quanta apreciação!
Orgulhosos intuitos de comunicação.
Língua acesa, avessa, avizinhada
Volumosas conciliações
Língua mãe, língua irmã
Ímã de soluções.
Oscilantes palavras,
eternas mutações,
insigne o homem a compor histórias
de invasões e inclusões
A Língua nossa de cada dia
Companheira fidedigna, honrosa origem
máxime de proximidade.
Geração proliferada.
Imaginarium de criações antre tantas funções
está a Língua a ordenar entre todos os discípulos
A impertinente evolução...
Vou por esta música, cor de saudade,
valsando no eco de tantas lembranças,
nos passos marcados por cumplicidade,
nos flashes dourados que inspira a dança.
Toda a melodia de um lindo passado
rompe o véu da memória represada,
o coração qual sino a bater acelerado
explode em alegria na tarde rosada.
Tudo em torno de mim é luminoso,
a música me leva a momentos prazerosos...
O passado é macio, bonito, venturoso!
Renascem em minh’alma mil sonhos teimosos.
Sonhos que eternizamos de amor e paz
São os lindos sonhos incumbidos de feições
amor perfeitos
Que foram ou são resoluções a vida
Lindos sonhos passageiros que passam a mente
De momentos de luz e paz..
Tempos que se foi para não voltar mais.
Marcas exaladas na alma marcada
Amor e paixão
Vontades e os desejos que se foram..
Dos sonhos lindos que se foram
Feito um encontro de Céu e Mar.
De Lua e o Sol..
Sonhos que não obersevamos fadas
Ou doentes feitos um Peter Pan ou um singelo Smoffers
Sonhos passados de marcas eternos
Que vem a lembrança aquela singela imagem anexa.
De conto de amor de uma viagem guiada
Que não sabe o quando vai voltar..
Para adjunto viajar-nos mesmo sonho
Adjunto a FELICIDADE
VIAGEM NO MUNDO DOS SONHOS
Hora de voltar para realidade dos sonhos reais