Foto de Carmen Lúcia

O homem de minha vida

Há um cara dentro de mim
que mexe com meu coração.
me deixa feliz quando choro
e me abala quando se cala...
Faz cara feia, se amolo,
sorri, quando lhe peço colo.

Há um cara dentro de mim
que roubou meu coração.
Estereótipo de homem e ação...
Às vezes leão, coragem, bravura,
por outras, menino-passarinho,
repleto de brandura,
doando-se inteirinho.

Há um cara dentro de mim
que é parte de meu coração...
Aos meus apelos diz sim,
mas também sabe como dizer não.
Em doses certas... Razão e emoção!
A esse cara que eu amo demais
desejo um "Feliz Dia dos Pais”!

_Carmen Lúcia_

Foto de Allan Sobral

Em Busca da Liberdade!

Hoje agonizantemente vibram minhas cordas vocais em forma de grito, chove na sequidão de meu rosto castigado, minhas dores em forma da pranto, pranto de uma vida, pranto de um homem, pranto de um povo.
Todos os dias acordamos em busca do nunca a procura da tão sonhada paz, que um dia nos foi roubada, pois invadiram nossas tribos, estupraram nossas mulheres, escravizaram nossos pais, acorrentaram nossos deuses e nos impuseram padrões, e deixamos de ser gente, passamos então a ser, branco preto, índio, baixo, gordo, alto, magro, judeu, homem, mulher, cristão, gênio, burro, fraco, forte, pagão, crente ou até mesmo nada.
A brutalidade e o medo nos atingiram com tamanha intensidade, ao ponto de acreditarmos que esta porra de escravidão controlada por essa merda de sistema, vai acabar, e que do nada seremos felizes, que por algum motivo divino ou capitalista alcançaremos repentinamente o paraíso, sem precisar de amor, de outros seres frágeis ou corruptíveis como nós.
Nos cegamos, e por medo, selecionamos algumas mentiras e talentosamente transformamos em verdade absoluta. Criamos paradoxos, personagens e até mesmo deuses, e com tamanha força acreditamos em nossas próprias mentiras, que nos dispusemos a matar ou determinar que nossos deuses matem ou condene todos aqueles que crerem em outras mentiras... ou serão outras verdades?
Então por fim chegamos onde queria que chegássemos, será que somos o que somos, que nos vestimos, cantamos, trabalhamos, estudamos, ou se quer sobrevivemos porque que cremos de verdade, ou queremos mesmo que tudo seja assim? Ou fomos impostos a crer, fazer e pensar assim?
No principio da humanidade, éramos um bando de animais, que vivíamos em prol de alimento, sexo, e simples sobrevivência. Será que mudamos? Em torno de que vivemos agora?
Pensando assim hoje faremos diferente, proclamaremos liberdade, com as mesmas palavras que levantaremos questionamentos, traremos as soluções, e com as mesmas palavras, escreveremos uma nova estória, cujo o título é "Liberdade", os personagens não tem nomes, cor, ou diferenças. E por fim termos um novo começo, onde se começa o fim de nossas dores, onde se principia a paz, faremos por enredo o perdão, e por fim... seremos felizes, seremos com apenas um.
Então que sejamos livres! Que seja agora! Já! Liberdade.

Allan Sobral

Foto de Marilene Anacleto

Enamorados

Água clara,
Espumas em bailado,
Corpos a dançar
Entre a terra e o ar.
Vez ou outra
Algumas se cruzam e se vão,
Como nas danças da corte.

Trocamos de lugar
E o lampejo de alma
Vibra a cada olhar.

Molhamos os cabelos,
O protetor se vai.
Esquecemos a hora,
Nem cansaço nos distrai.
Nem sabemos quanto tempo
Na água estamos.

Esticamo-nos na areia,
Vento agora mais forte.
O sol ainda queima,
O coração, a pele.
É preciso relaxar.

É preciso refrescar.
Mergulhamos outra vez.
Entre olhares sensuais
E intimidades tais
Ficamos até escurecer.

Foto de Rute Mesquita

Lacrimosas da noite

Chora a noite,
brotando-se escura e melancólica.
Sombra sem desquite,
desta tristeza alcoólica.

Choram-se as árvores,
despindo-se das suas folhas.
Implorado é o cântico das aves,
perante estas demolhas.

Choram as pedras da calçada,
por caminhos reprimidos.
Por de luz nunca ser alcançada,
choram-se restringidos.

Chora-se a água,
convertendo-se em sangue.
Ditado desta noite: ’ a mágoa,
que nos cegue.’

Choram-se os meus olhos,
queixa-se o meu corpo moribundo.
Aproximam-se os medonhos
e cobrem este mundo.

Chora-se assim a natureza,
como uma criança, como um adulto.
Como na noite perdeu a sua beleza,
em prol do seu tumulto.

A luz deseja-se,
à mais de cem anos de escuridão.
A alegria despeja-se,
se de longe vir a salvação!

Foto de Rute Mesquita

A vida de uma Rosa

Já fui uma rosa inocente!
Branca quando se criavam os laçados
de uma amizade.
Reluzente,
dos seus amaçados,
fazia prosas de felicidade.

Já fui uma rosa corada!
Vermelha quando a paixão surgiu.
De nada tinha calosa,
corria esbeltada
como a água fluente de um rio.

Já fui uma rica rosa!
Honrada de tal riqueza.
De nada cautelosa,
era cortejada como uma princesa.

A paixão, o amor,
desmembraram-se…
Caiam assim as minhas pétalas…
A amizade e esta dor,
uniformizaram-se,
naquelas lágrimas repletas.

Foi então que uma nova cor ganhei,
um verde esperançoso.
Ao ponto a que cheguei…
Mas logo procurei
algo glorioso.

E hoje sou uma amadurecida,
rosa castanha!
Caminhando sobre os erros
escalando esta montanha.
Sentindo-me por mim merecida,
deixando para trás os enterros
e surpreendendo quem me desdenha.

Foto de Paulo Gondim

Prepotência

PREPOTÊNCIA
Paulo Gondim
11/08/2011

Não se prende o ser amado com corrente
Quem age assim, não demonstra sentimento
Não é ninguém, é só veneno de serpente
No desvio louco de ser comportamento

A vida não comporta falsidade
O amor precisa ser acalentado
Pra se amar, é necessário liberdade
Não se destrói de forma vil o ser amado

Há quem diga, eu posso tudo, tudo faço
E se transmuta em monstro no seu ser
E cava a cova de seu próprio fracasso

Mata o amor, na caminhada, em cada passo
Cospe no prato que acaba de comer
Põe a cabeça na forca e puxa o laço

Foto de William Contraponto

Uma Boa Saída

Quando me vi assim
Eu descobri que nem tudo
Foi tão ruim
Sempre houve uma saída
Bem perto de mim

Um mendigo na rua
Revelava ser grande amigo
Suas lições, canções e alucinações
Combinavam com livro antigo
No qual se faz despertar
Mentes e corações

Pelas tardes, sentindo a brisa do vento
Enchia a alma da certeza
De que virá um sentimento
Por entre muros e riscos
E num novo momento, velhas revelações
No desejo dum beijo
Aqui ou numa daquelas estações

As noites, as festas, a praia...
Consumindo o mais puro
Que se pode supor
Eram as maiores garantias
De haver no amanhecer
Outro dia a ser ganho em alegria

É, nada foi tão ruim...
Vivi a minha verdade
Sendo ela, então, peça chave
Na engrenagem construída
A me movimentar e
Fazer encontrar
Sempre uma boa saída.

Foto de DeusaII

Perdi-me de minha alma....

Sinto as correntes a amarrarem-me o corpo
Sinto-as picar em torno de mim
E a prenderem-me aonde não quero estar.
Não há mais magia....
Não há mais sentimento...
Apenas estes pensamentos que me levam...
Sinto-me então, a cair....
Sempre a cair... e a escuridão domina tudo em mim...
Meus olhos, já não vêm a luz
Estão obscurecidos pela mágoa e pela dor....
Já não sinto... já quase não sinto...
Já me perdi de minha alma...
Troquei de mundos... apenas por ser mais fácil
E neste estado hipnótico... deixo-me levar...
Porque não há mais nada...
Apenas esta escuridão que dominou minha vida
Dominou meu mundo e tudo aquilo que sou.

Foto de Felipe Ricardo

Um Singelo Soneto Para a Menina Que Pede

Então no sutil véu da noite
Escuta-se um sussurro e
A melódica intenção de desejar
Algo tão comum quando a felicidade

Peça linda menina, mas peça
Em voz baixa, pois as estrelas
Descansam agora e se acordares
Elas agora com certeza ignora a ti

Irão, então peça, deseje, rogue e
Solfeje tudo aquilo que vive no intimo
De tua sincera vontade e assim não

Enganaras mais tua infantil imaginação
Em fazer destes aviões fazedores de desejos
Pois por mim pediria as estrelas, peça agora [...]

Foto de Felipe Ricardo

Um Suitl Soneto Para a Menina Que Sonhava

Em silencio te digo
Mas digo bem baixinho
Para a menina que
Atira estrelas lá de cima

Não desça... Melhor desça
Menina desça e venha aqui
Contemplar aquelas jovens
E brilhantes estrelas que tu

Teimava em atirar, mas por que?
Venha aqui e se deleite com
O sublime e sutil brilho que

Elas nos dão neste sábado
Agora desça e venha a praia
E em sua casa dormi e sonhar [...]

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