Foto de Vinícius Edart

Poema: Namorados

Eu estou aqui,
pensando em você,
Não estou perto,
Mas quero te ver.

Ser só seu amigo,
Eu não quero não,
Ter você comigo,
Ser sua paixão.

Apaixonado,
Eu quero ter sorte,
Ser o seu namorado,
Até sua morte.

A minha vida,
Com tí irei viver,
Pobre ou rica,
Assim quero ter.

Autor: Vinícius Edart

Foto de Anderson Maciel

QUANDO PENSO EM NÓS

Quando penso em nós dois
Eu esqueço que o mundo existe
Concentro-me e perco o depois
Pois a saudade é maior e persiste

Quando penso em nós dois
Perco a hora do jantar
Não consigo nem dormir
Mas só sei em meu quarto lamentar

Quando penso em nós dois
Fico quase sem juízo
Por não te ter perto de mim
Vou vivendo como um iludido. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

VOLTAR NO TEMPO

Há muito tempo eu quis
Poder escrever uma canção
Para falar de todo sentimento
Que assola meu triste coração

Mostrar-te o quanto estou abatido
Com toda a distância que nos separa
Pois meu espírito doente e sofrido
Já não consegue entrar na calma

Queria poder voltar no tempo
Onde as canções eram alegres
E o motivo de cada passatempo
Era cantarolar para você. Anderson Poeta

Foto de Nailde Barreto

Partículas de nós dois.

Mistura mágica de pó e água a flutuar,
Partículas cintilantes, soltas na imensidão ar,
Bailando, ao som da orquestra do amor e do amar...

Incógnita perfeita que enfeita e quebranteia o olhar,
Sereno e sedutor desnorteia num só pestanejar...
Essa mistura inocente, apaga a razão da mente, carente!
Elevando a vontade de orquestrar nesse grande baile...

Enquanto o coração se transforma numa grande fortaleza
Capaz de guardar as lembranças dos amores que passam...
Em tempo, cá de volta está o amor, a comigo bailar...
Enfatizando o grande sentido da vida: amar!
Até recomeçarmos como pó e água a flutuar.

(Escrito em 18/10/12 – Nailde Barreto)

Foto de marcosgambiarra

Pensamentos

Desejo e não posso ter
Sonho e não posso realizar
o que tenho em minhas mãos
são meros papéis e frases do pensar.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de Enise

Sorte e Azar - Cazuza - TRILHA SONORA SALVE JORGE

Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)

Link do vídeo:http://youtu.be/9Vkc5N3Ohdc

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Foto de Himesama2012

Sonho com você, meu "príncipe"...

Mas... será que você existe mesmo?? Ou será fruto de minha imaginação??

Quando será que eu o encontrarei, de verdade??

Será que eu mereço ser feliz, de novo?? E tentar fazer alguém feliz também??

Tantas vezes pensei tê-lo encontrado... Mas tantas vezes me enganei... Meu coração já está tão "calejado" de tanto sofrer desilusões...

Não sei se ele vai aguentar... Mas, estou confiante de que Deus, na Sua infinita bondade e misericórdia, haverá de colocar em meu caminho, um dia, um homem decente, que me respeite acima de tudo e que não veja em mim apenas MAIS UMA MULHER em sua vida, mas que eu seja A MULHER da sua vida. Alguém que faça toda a diferença! Alguém que o faça feliz e que ele, por sua vez, me faça, novamente: acreditar no amor! No amor verdadeiro! Aquele amor descrito na Bíblia, aquele que tudo crê, tudo espera e tudo suporta.

Deixe-me amá-lo... Meu príncipe... Onde está você??

Himesama2012

Foto de Maria silvania dos santos

Sabor da amizade!

Sabor da amizade!

Foi tão rápido, tão passageiro, nossa amizade passou como um passo de mágica, como uma simples folha seca que o vento a levou.
Fui fraca e minhas mãos não a segurou, com isto o meu coração é quem chorou.
Eu sinto tanto sua falta, é que com como amiga aprendi te amar tanto, não sei se por sua fragilidade, ou se por minha sensibilidade, talvez um pouco de carência que apoderava do meu ser. Minha única certeza, é que você conquistou um lugar especial em meu coração, eu não podia imaginar que fosse apenas uma grande ilusão, eu jamais pensei que fosse assim. Mas é que na realidade, você não conhece o verdadeiro sabor da amizade!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Curva do teu corpo

Curva do teu corpo

_ Imagino-me loucamente nos amando, de tanta emoção meu coração quase parando
O meu sangue, ferve entre as veias, quero navegar neste amor e sentir o teu calor. Sangue agitado, amor descontrolado, quero para sempre ficar do teu lado.
Teu corpo, de desejo me consome, quero te sentir meu homem. Quero navegar com emoção, a cada curva do teu corpo, atravez delas ir de encontro ao teu coração .
Autora; Maria silvania dos santos

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