Foto de Sirlei Passolongo

A Palavra Dorme Silenciosa

A palavra dorme silenciosa
como a ametista
a espera do joalheiro para ser lapidada
A palavra espera o poeta
para lhe dar luz e a transformar
num poema... Que será tão raro
quanto a jóia lapidada pelo artesão.
Ela será lapidada
pelo mais nobre entre os artesãos...
O coração.

Sirlei L. Passolongo

Foto de Carmen Vervloet

Lumes Que Persigo

Lumes que persigo

Estrelas... Quero-as comigo...
Estrelas... Brilho na escuridão...
Lumes que no escuro persigo...
Céu azul, lua, coração...

Uma a brilhar distante...
Outra, junto ao meu amor...
Fulgurante esplendor!...
E entre este pisca-pisca constante
Busco a variante
Deste mundo fascinante...

Mundo do brilho, da luz...
Luz que a Deus me conduz...
Mundo da fantasia, das fadas...
Brilho intenso... Estrada dourada...

Meus olhos, duas estrelas a brilhar,
Tontos de felicidade
Nesta sublime realidade
Confundem-se com o lume estelar...
Expressam a mesma linguagem
Nesta eterna viagem
Do amar...

Carmen Vervloet

Foto de Sonia Delsin

CAIXINHA DE SURPRESAS

CAIXINHA DE SURPRESAS

Me afeiçoei a ti.
Teu jeito menino foi mudando meu viver.
Foi me dando uma vontade de conversar.
De te ver.
Entre nós sempre existiu grande distância.
Uma incompreensível distância já que a internet e as conversas no MSN trouxeram tanta aproximação.
Fomos conversando com o coração.
Outro idioma, outra cultura.
Fui descobrindo uma criatura pura.
Tinha dias que me batia uma tristeza.
Não enxergava da vida a beleza.
E tu entravas com teu jeito de sempre.
Me oferecendo uma flor.
Falando com carinho, amor.
Falando com simplicidade.
Oferecendo ombro, cumplicidade.
Fui me deixando envolver.
Passou o tempo.
E como conseqüência o sentimento começou a crescer.
Me afeiçoei a ti.
Tu também me queres tão bem.
E o futuro não nos pertence, meu querido.
O futuro está guardado numa caixinha de surpresas.
Quem sabe o que ainda vem?

Foto de Cecília Santos

ÉS FASCINAÇÃO

CLIP/MUSICAL"FASCINAÇÃO ELIS REGINA"
VÍDEO DE JUMINIMA

ÉS FASCINAÇÃO
#
#
#
Por ti meu coração, já chorou de alegria.
Esse mesmo coração, de tristeza por ti
também já chorou.
Em ti encontrei todos os sonhos.
Todos os desejos de bem querer.
No teu sorriso já naveguei num mar
de poesias.
Nos teus olhos brilha a estrela guia.
Que me conduzia pelo céu, pelo mar,
pela terra, pela noite que se seguia.
Misto de ternura, amor e carinho.
Tento sorrir, com vontade de chorar.
Mas o destino diverge tamanha fascinação
Que sinto por ti.
És fulguração.
És emoção.
És sedução.
És minha fascinação.

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Sonia Delsin

CONTO DE FADA

CONTO DE FADA

Me arrisco num vôo breve.
Sou tão leve.
Tão leve...
Me arrisco num beijo ardente.
Sou tão quente.
Tão quente.
Me arrisco num requebrar.
Gosto de dançar.
Rodopiar.
Me arrisco num poetar.
Sempre e sempre consigo criar.
Me arrisco a te buscar.
Os caminhos do mundo não podem me assustar.
Me arrisco como Chapeuzinho dos meus tempos de menina.
Como a Borralheira sonhadora.
Ah, os sapatinhos de cristal...
Rapunzel com suas belas tranças douradas.
Princesas encantadas.
Como a Bela Adormecida.
Aparentemente sem vida.
Como a linda Branca de Neve.
Tudo é mesmo breve, tudo é mesmo leve...
Meu sonhar, teu sonhar...
O nosso buscar...
Vamos alcançar?
Um lindo conto de fadas nossa estória pode dar.

Foto de Sirlei Passolongo

Somos Todos Premiados e Vencedores

Quero parabenizar a todos as pessoas que têm o dom da escrita,
Essa magia de levar luz por meio das palavras, essa luz dada a poucos entre os seres humanos.
Pessoas que são vencedoras por expressarem sentimentos em forma de versos, de contos, de música, de vídeos, em forma de amor...
Somos todos premiados por ter a oportunidade de dividir nossas letras, de aprender, de ensinar, e principalmente, emocionarmos uns aos outros.
Quem ganha de verdade, quem é a grande vencedora num evento desse porte, é a cultura, aqui lindamente representada pela poesia.
A Grande Dama Poesia sempre tão abandonada por nossos governantes, sempre tão negada a maioria da população... A Poesia, tida como arte menor por muitos críticos literários, a poesia que não encontra mercado editorial, pois a emoção não gera lucros, e lucros é que tanto interessa a nossa sociedade.
Eu gostaria de citar aqui todos os membros desse site, todas as pessoas que fazem com que ele seja como é, um sucesso... Infelizmente, isso não será possível. Mas reafirmo... Quem ganhou nesse concurso, como em qualquer outro, é a Poesia. Portanto, é preciso que nos demos as mãos para fortalecer a POESIA, e a levarmos até nossas casas, nosso trabalho, nossos amigos e dizer a todos que poesia não é coisa de gente “ maluca” como os poetas... poesia é vida e é de vida que esse mundo está precisando.

PARABÉNS PRA NÓS!

Foto de Cabral Compositor

Transe

Veio a solidão, invadiu
Veio a saudade, invadiu
Veio a vontade de sumir, e ficou
Considerei
Arrisquei num momento de paz
Esbarrei
Numa imagem de sol, de mar, de montanhas
Achei o inicio do infinito, distanciei
Uma paz, uma em leveza
Uma brisa, leve e mansa
Um riacho, claro, limpo, transparente
Veio a calma

Foto de Raiblue

Alquimia

.
Quando as mãos se procuram
É inevitável o encontro
A linguagem do tato
É tatuagem definitiva
Nos incertos caminhos do desejo

No braile da epiderme
Existem códigos submersos
Nas águas que correm quentes
Sobre cada poro
Torrentes de prazer...

Apesar da distância física
As mãos remam oceanos
E se alcançam no alto-mar dos sonhos
Reconhecem-se na mesma ânsia
De desvendar a pele, a textura, os cheiros...

E na mesma fome
Movimentam-se, vibram
Abrem canais,e, molhadas,
Escrevem rimas sussurradas
Em chamas, quase em brasa...

Sequência infinita de ais...
E o amor se faz entre corpos astrais...
Orgasmos reais rompem o espaço
Oceanos se fundem, corpos se confundem
As almas se entrelaçam no infinito do prazer...

Quase mágico...enigmático ...
Códigos secretos
Dos amores cósmicos
Que se derramam em poemas...
Doce licor de sílabas vivas...quase obscenas...

(Raiblue)

Foto de Sonia Delsin

MÃOS DESLIZANDO, EU INCENDIANDO...

MÃOS DESLIZANDO, EU INCENDIANDO...

Esta noite eu sonhei com tuas mãos...
Elas deslizavam no meu corpo nu.
A sensação era tão boa, tão boa que eu me encolhia.
No sonho eu me deliciava.
E ria.
Acordei assim.
Sentindo a pele queimar.
Com a boca a te procurar.
Minhas mãos deslizaram na coberta macia.
Senti o sonho assim como se fosse de fato real.
Fiquei a pensar.
A lembrar um dia tão especial.
Fechei de novo os olhos buscando o sonho.
Buscando o sono que não mais me chegava.
Então eu comecei a fantasiar.
Fiquei na tua boca a pensar, a pensar...
Parecia que eu ouvia o meu nome tua boca sussurrar.
Me deu uma vontade de me levantar.
Te ligar.
Sabia que de nada ia adiantar.
Melhor só lembrar.
Uma lembrança tantas vezes consegue a alma nos alimentar.
E umas mãos imaginárias são capazes de nos incendiar...
Voltei nelas a pensar, a pensar...

Foto de Sonia Delsin

NINHO ESPATIFADO, QUE PENA!

NINHO ESPATIFADO, QUE PENA!

Estou de férias e aproveitando meu tempo para usufruir uma companhia adorável.
Estou com minha mãe passando uns dias na casa de minha irmã na Capital.
Ela adora estar comigo e eu com ela.
Dormimos no mesmo quarto; conversamos muito; caminhamos todas as manhãs e nadamos todos os dias. Geralmente à tardinha descemos para a piscina.
Hoje quando fomos caminhar íamos conversando quando vimos um ninho caído na calçada.
Foi conseqüência da chuva e da ventania de ontem.
No ninho espatifado jaziam dois seres inertes. Dois lindos filhotes já emplumados que estavam prestes a voar.
Que pena!
Senti uma repentina tristeza, porque pensei que aquelas pobres aves não chegaram a voar, a enfeitar o céu com seus vôos e nem alegrar as pessoas com seus cantos.
Nesta região vemos muitos sabiás, bem-te-vis, joão-de-barro.
Os filhotes eram grandes e bonitos, suas penas eram pretas e brancas. Eu costumo chamar estes pássaros de carijós, pois desconheço o nome. Eles cantam belamente e na região onde minha mãe vive no interior costumam aparecer muitos.
Ela comentou no caminho que está muito saudosa de sua casa e eu comentei que também estou com saudade da minha casa, do meu cantinho, do meu jardim, da minha rede, do meu pc, da minha sala envidraçada, do vento sul que chega todas as tardes...
Eu sei que fugi totalmente do assunto aqui nesta crônica.
Mas é que os dois passarinhos me entristeceram um pouco naquela hora e me fizeram pensar muito em meu lar.
Nos meus dois filhotes...Meus tesouros.
Um já se casou e deixou o ninho, mas está sempre me visitando. O outro está se preparando para o vôo, mas ainda me encanta a vida com sua adorável companhia.
Tomara que nosso ano seja ótimo, que ele se forme com louvor, que é o que pretendemos.
Os dois filhotes de pássaros não puderam experimentar o voar...
Talvez tenham deixado uma mãe a chorar...
Pássaros devem chorar também, em seus coraçõezinhos de pássaros.
Bem, a vida segue, novos ninhos surgirão. É a lei da vida, da seleção natural...
Não sabemos ao certo, mas tudo tem uma razão de ser.

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