recordação

Foto de Maria silvania dos santos

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

_ As vezes fico Me lembrando de antigamente, onde a pobresa era bem mais que hoje, o tempo que nosso banho era em bacia ou nos rios. Mas a inocencia sem duvida existia, era um tempo em que as crianças eram tão inocentes que acredita vão que os bebês eram trago pelo avião, que bastavam sentir uma dor de cabeça que o avião trazia o bebê, Nisto eu acreditava pois isto era o que minha sempre me dizia quando estava sentindo a dor do parto ...
Foi o tempo que o respeito eram mútuo para com todos, onde todos disião sim senhor, sim senhora...
Eram o tempo em que os nossos pais basta-vão olhar de olhar torto e já era suficiente para as crianças entenderem que algo estava errado.
As crianças eram tão simples que acredita-vão em tudo em que os nossos pais disião.
Foi o tempo em que as crianças acredita-vão de verdade em papai Noel.
Na cabeça das crianças tudo era fácil, como se fosse mágico.
Me lembro que quando eu tinha uns quatro para cinco anos , não me lembro bem a idade, mas sei que não passava de seis anos, minha mãe já preparada para me banhar, eu já sem minha roupa, senti vontade de ir ao banheiro, o qual não existia, e como não havia banheiro, tínhamos que ir ao mato.
E assim fiz eu, mas durante o tempo em que eu estava no mato, chegou um compadre de minha mãe, o qual ia ficar ali por um bom tempo, e sendo assim eu teria que volta para dentro de casa, mas como? Eu estava sem roupa.
Minha mãe passou me apressar, dizia que a agua iria esfriar e que ela iria me dar uma surra, a qual eu sabia que ela daria mesmo pois sempre acontecia.
Comecei a chorar e resolvi obedece-la pois meu medo foi maior que a vergonha.
Chorei , chorei, chorei pois estava irritada por minha mãe fazer-me voltar sem roupa perto daquele homem, mas eu estava chorando muito e minha mãe irritou com isto, eu fui deitar-me e continuei chorar, e minha mãe já brava perguntou me já de arranque, porque está chorando? _ Eu, já com medo de tomar uma surra disse, estou com dor de cabeça.
Logo veio a minha imaginação, como eu gostava muito de bebês, imaginei, se eu começar a gritar, o avião pode trazer um bebê pra mim, ele já trouxe muitos para minha mãe, e comecei a gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê,... ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê. Mas estava demorando muito para o avião trazer o bebê e eu já não queria mais chorar, comecei chorar sem vontade, as vezes até esquecia de chorar e quando eu lembrava ,comessava d inovo chorar e gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê, mas realmente eu não queria mais chorar e o avião não vinha, eu esquecia e parava de chorar, a minha mãe por que eu não sei, mas começou a dizer, é você não esta com dor de cabeça, você parou de chorar o avião não vai trazer o bebê desta vez, foi até que chegou uma amiguinha que eu gostava muito e perguntou por mim e eu ouvi, e na mesma hora eu esqueci de vez a dor de cabeça e fui brincar...
Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

O CIRCO DE DAYSE

O Circo de Dayse

Palhaço solitário deserdado, sem circo,
Faz da vida a piada, lona e picadeiro.
Malabarista por destino desengonçado,
Dribla a falta do cenário, ensaia e encena.

O seu texto? A comédia diária da sua vida.

Trapezista sobrevivente do dia a dia se atira,
Sem rede, com medo, sem prumo, sem rumo.
Em baixo o pesadelo na garganta dos leões.
Queda livre, pirueta ousada, abuso fatal.

Bem próximo de ser devorado, no quase,
Cai no sono profundo embalado no riso,
Ouve as gargalhadas das crianças. Dorme feliz.
Sonha com as peripécias da vida de palhaço

Salvação atrapalhada, de muitas trapalhadas.
Sonha com o seu quarto – O que nunca teve.
Vê janelas pintadas de azul, viradas para o sol.
Um quarto branco com duas amplas portas.

Uma a da entrada, a outra a salvação da saída.

Quando entra é Arlequim, dor e lágrimas,
Palhaço insosso e triste de um mundo que pesa.
Quando sai é palhaço da periferia, nome Alegria.
Canta, rola cambalhotas na grama verde.

Vê o céu, janela azul e irreverente faz careta,
Reverências para uma plateia que o espera.
...Senhoras e Senhores – Tam, taram, tam tam!,
Que rufem os tambores!

“E o Palhaço o que é?...Hoje tem sim senhor!”
Acorda! Vamos palhaço! O show é a vida.
E o espetáculo vai recomeçar.

Rosamares da Maia

Foto de Maria silvania dos santos

Voltei a ser criança!

Voltei a ser criança!

_ Sabe, Hoje sozinha navegando nas minhas imaginações de como poderia ser a vida, pude refletir no tempo a traz, voltando minhas lembranças do tempo que não volta mais , senti saudade.
Confesso que por um instante, voltei a ser criança, preenchi meu peito de esperança, pedindo a Deus que as realize, nesse momento naveguei profundamente, voltei ao passado, em seguida ao presente, notei que hoje o mundo é diferente, é bem mais cruel, já não existe mais tanta caridade, a compartilha é substituída pela maldade.
Hoje sou coberta por um manto de saudade.
Quanta saudade há em meu peito!
Do tempo que passou, o meu tempo de criança o qual em meu peito avia só esperança, em que eu via no futuro um mundo melhor e não este mundo de fazer dó, eu sentia esperança no sentir de uma criança, com tanta simplicidade que eu chegava a falar só, faria planos como se nunca houvesse a maldade para destruí-los.
Hoje, quanta saudade sinto das coisas que não existem mais, as quais o destino nos levou.
Hoje as vezes, apenas navego nas minhas imaginações, entre elas sinto em meu coração o toque de cada lembrança, lembrança do tempo que não volta mais, neste momento sinto tanta saudade!..
Saudade do meu tempo de criança, cheio de ilusões e inocência, o tempo que em cada coração avia a pureza que hoje já não se conhece mais, que as crianças andavam com as vestis rasgada, outra hora apenas com uma rasgada calcinha e uma chupeta já preta em sua boca e ninguém a desrespeitava, que a pobreza era de dinheiro, mas existia a riqueza da alma, a riqueza de espírito, onde a caridade, com o pouco que existia era compartilhado.
A amizade, era ou não era. Este é o tempo que ainda me provoca saudade, que ainda resta vazio em meu coração a ser preenchido, mesmo que seja apenas da lembrança e de esperança de um dia esta inocência voltar entre nós reinar.
A lembrança da pureza , e em que tudo era visto com amor e que hoje o vento levo!...
AUTORA: Maria silvania dos santos

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Olhando para você.

Olhando para você. domingo, 12 de junho de 2011

_ Eu queria que você refletisse no passado, quem sabe assim eu serei lembrada.

Eu queria que você tentasse lembrar se seu passado pra alguém deixo saudade e quem sabe uma forte amizade.
Eu queria também dominar meus sentimentos, assim talvez eu tivesse menos lamentos.
Eu queria poder a você meu amor transmitir, para que você de mim não venha desistir,
e para outros braços partir.

Olhando para você, eu queria um pedido a te fazer, que você pudesse perceber o quanto eu amo você, é que eu não quero te perde.

Eu queria sentir e ouvir o pulsar do seu coração num simples tocar de minhas mãos.

Eu queria fazer parte dos seus sonhos e deles nunca me perde, e que você jamais deles acordasse.
Eu queria bem baixinho no teu ouvido poder falar, durma em paz estou a te ninar.

No dia seguinte quando você vier a acorda, e me perguntar se é o sol a raiar, eu logo responder, não, o sol se escondeu, são o brilho das estrelas a te olhar.

Autora; Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

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Certas lembranças.

Certas lembranças.
_ Certas lembranças nunca vão nos abandonar, não importa quanto tempo irá passar.

Autora: Maria silvania dos santos

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ESPEREI MUITOS ANOS, MUITOS ANOS ESPEREI!

ESPEREI MUITOS ANOS, MUITOS ANOS ESPEREI!

Esperei muitos anos, muitos anos eu esperei, muitas vezes sonhei e até chorei.
Na esperança de um reencontro com você.
Isto você nunca pode perceber.
Pois em sua memória sou simplesmente uma passagem apagada, e nunca vai ser lembrada.
Eu sempre lembrei de você, lembrei com prazer, lembrei com emoção, sentia uma imensa vontade de sair correndo ir ate você, dar um forte abraço com a validade eterna, para que pudesse valer para todo meu viver.
Mas o destino, uma distancia coloco entre nos, E me apagando da tua memória e maltratando meu coração com a saudade.
Depois de tanto anos encontrei você.
Falamos no telefone, trocamos mensagens no celular, e pelo MSN.
E assim fui me iludindo, minha fantasia foi crescendo, hè, porque hoje fico só na fantasia, Você tirou minha alegria, ela durou por poucos dias.
Para o prazer de me fazer sofrer, você um encontro comigo marco, me lembro que o encontro se fosse realizado, seria em um domingo logo cedinho.
HÀ, mas esta noite nem dormi, até o sono perdi, a noite parecia uma eternidade!
Mas na verdade, ela viro pura maldade.
No domingo , levantei cedinho, tomei um banho caprichado como talvez nunca avia tomado de tal maneira.

Custei esperar chegar as seis da manhã, as seis em ponto sair correndo para o encontro tão esperado.
Só não sabia que sairia dali totalmente magoada, sairia desiludida.
Como avia marcado, fui para a rodoviária de B H, o local a esperar, e lá fiquei a esperar, me lembro que, cheguei lá uma hora adiantada, pois a ansiedade estava-me enlouquecendo.
O encontro seria as oito da manhã, cheguei lá as sete, toda
hora olhando no relógio, coração disparado, via a hora que sofria-me um enfarto.
Pronto, já deu sete e trinta, ele ta quase chegando, logo pensei bem que eu poderia ligar para ele, não, não vou ligar, ele marco porque ele vem, afinal foi ele quem convido, e ainda pediu que eu não faltasse.

Bom já falta só dez minuto já deve estar chegando por ai, já comecei a ficar de olho, as pernas trêmulas, pois eu já queria o ver de longe, a ansiedade tomava conta de mim, quanta ansiedade!
HÉ! Já deu oito e cinco ele já está atrasado, a, mas é normal, afinal ele também deve estar nervoso, pois não conhecemos.

HÉ, acho melhor ligar mesmo, já deu oito e trinta e era para ele esta aqui as oito.
Será que o carro quebro?
Mas talvez não venha mais, mas será que ele faria isto comigo?
Ele é tão legal, parecia tão sincero, talvez esteja atrasado mesmo, mas para tirar as
duvidas vou ligar.
HÉ, ele não atende, talvez o celular esteja fora de área, vou ligar na casa dele assim posso pergunta alguém de lá, se ele está.
Mas não atende, deve não ter ninguém, ele já deve ter vindo, deve estar no ônibus e com o barulho não ouviu o celular tocar, vou esperar mais um pouco.
HÉ, acho que ele não é tão sincero asim como apresentou,
já são dez horas e ele não chego, é porque não vem mesmo, já são duas horas de
atraso, ninguém atrasa assim, e depois, ele tem meu numero devia de ter me ligado.
Vou embora, mas já arrasada, pois o momento tão esperado deu tudo errado.
Mais tarde eu ligo pra ele, talvez tenha acontecido algo, e ele não pode me avisar.
Eu mesma decepcionada queria o defender.
O que eu não queria era
acreditar na realidade, é que ele realmente me enganava, ele só brinco com
minhas vontades.
Pois na realidade, ele não sabia o quanto seria importante,
eu reve-lo e matar aquela saudade tão inesplicavel que eu sentia dele.
Ele não valorizava tanto a minha amizade por ele.
Talvez não sabe a dor da saudade, e nem que o que ele faria é maldade.
Pois me colocou em perigo, não foi sincero comigo, não poude ser meu amigo.
Fui embora, procurei pensar bem e não liguei mais para ele.
Três dias depois, ele mandou mensagens
me pedindo perdão, uma nova armadilha para o meu coração.
Não sei o que é isto, se é amor ou obsessão, só sei que ele é o primo que invadiu meu coração.
Perdi a chave do meu coração, e não tenho como tirá-lo de lá.
Agora eu não tenho outra solução, a não ser o dar meu perdão.
Afinal é a energia que contagia meu coração!
E sendo assim não vou lhe abandonar, e com ele quero falar, se possível ate
abraçar, mas jamais irei o procurar.
Olha meu querido primo, se esta pagina chegar a suas mãos, você vai saber que é você, e talvez possa perceber o quanto amo você.
Talvez este dia, não temos mais contato, pois o meu numero você apago, comigo não quer mais falar, então não vou mais lhe procurar.

Só peço que se em algum dia te magoei, que você possa me perdoar.
Mas mesmo que atravez do meu coração, com você todos os dias vou falar, pois a voz do meu coração mesmo que você não queira você irá me escutar. Em meu coração você sempre vai estar.
Em minhas orações, o seu nome sempre vai estar,
e com você um dia novamente vou encontrar, e para minha felicidade, tudo entre nós pra melhor vai mudar.
Isto eu tenho fé para esperar, e o bom DEUS vai nos abençoar.
Assunto passado quero apagar.

Autota ; MARIA
SILVANIA DOS SANTOS PEIXOTO

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A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

A vida me cobro um preço, e este veio do berço.

_ Hoje me lembro da minha vida na
roça. Mas não tenho saudade.
Talvez seja bom que o tempo passado
não volta mais, mas há se as lembranças ruins pudessem apagar também!
Pois não tenho saudade da minha
infância, isto é, se eu tive infância.
Lembro-me que ao cinco anos
de idade, eu já tinha que dar o duro que a vida nos prepara, aos oito anos já
tinha que cuidar da casa, e dos irmãos e ate ir para o fogão a lenha, e ai se
não das se conta, a surra seria certa, Carinho eu não conhecia, eu vivia como
um bicho do mato. Aos oito anos eu já teria que ser uma adulta, mesmo que seja na cabeça de meus pais.
Mas tudo bem eu tive eles, pra me
ensinar que a vida não é tão simples, e preparar para o futuro, e atravez deles
estou aqui. Eu agradeço.
Na idade de oito anos ate aos
descêsseis anos teve anos que diariamente tive que cuidar, de mais cinco irmãos fora a mim, tinha que cuidar dia e noite.

Na verdade não sei se era eu que
cuidava se era eu deles ou ele de mim, porque ele sempre me colocava para
corre, se não eu deles teria que tomar surras.
À noite eu não teria paz, etas
irmão que chorava, eles sempre deitava primeiro do que eu.
EU sempre seria a ultima a deitar.
MAS quando eu me deitava, um dos
cinco chamava dizendo, quero água, eu me levantava para dar, eu me deitava minutos depois outro me dizia quero mamadeira,
minutos depois, outro dizia quero fazer xixi e assim a noite passava, minha mãe
não cuidava , dizia estar cansada e que no outro dia teria que trabalhar mais.
Eu não lembro de ter passado pelo
menos uma semana sem tomar uma surra, ou melhor, pelo menos um dia, porque se
não era dos meus pais era dos irmãos.
Meus pais eram muito violentos,
batia muito e sempre em mim era mais.
Por ser a mais velha tudo sobrava
para mim, menos uma gotinha de carinho.
Estudar não pôde, eles me deram em
todo o tempo um ano de escola.
Eu às vezes chorava para ir para
aula, mas ele dizia tem que fazer tal serviço que ta passando da hora.
E ai se existisse, a surra seria
garantida.
Eu não tive nem a liberdade
de ter uma coleginha, eu as vezes chorava sozinha, acordava a noite em lágrimas, em meio tanta gente eu mas me sentia sozinha ou melhor pior que sozinha, porque pelo menos quando estava sozinha naquele momento eu não tomava surra.
Meus pais não tinham boas condições financeiras, muitas vezes tinha somente feijão e abóbora com fubá torrado, porque não tinha outra coisa para comer, mas fome eles nunca nos deixo passar.
O impressionante que com toda dignidade deles e mesmo sem condições, se um ficasse doente, ele se virava, mas o remédio aparecia.
Mas isto não foi suficiente, com tanto sofrimento passei ter medo da chegada deles em casa no fim do dia.
Alegria eu não tinha, então criei uma triste fantasia.
Imaginei que se eu fugisse dali, minha vida melhorava.
Mas não sabia o que me esperava.
Até que aos meus dezesseis anos num dia, em uma longa madrugada eu fugi não que eu não os amasse, porque eu sempre amei e amo com toda força, mas não agüentava mais aquela vida.
Coro todos os dias, parecia um filme de terror.
Fugi sem ter noção de onde ir, ate mesmo arriscando podendo dormi pelas.
Ruas, mas DEUS nunca desampara ninguém, eu não passei nem um minuto de fome, assim que cheguei na cidade , fiquei a procura de lugar, DEUS coloco confiança no coração de um dono de restaurante, e ali me deram emprego.
Eu não sabia fazer o suficiente, porque na roça o serviço é diferente, mas eu tinha dignidade, coragem e boa vontade para enfrentar, pois isto meus pais me deram.
Mas ali fiquei nove dias e minha mãe ali chego chorando e pedindo para voltar, QUE eles não ia mais me bater e que eu estava fazendo muita falta para eles.
Sentindo muito dó de minha mãe, o medo foi menor, eu voltei , mas a promessa não duro por muito tempo, mas não reclamo do serviço e sim dos maus tratos, porque lá todos pegava no pesado.
Eles davam duros de um lado e eu do outro.
Eu pelas quatro da manha, ai que sono meu DEUS, mas eu teria que me levantar, pois teria que ir para engenho a
mão tirar o caldo da cana para o café da
manhã. Também descascar o arroz no pilão porque era para o almoço às nove da manhã.
Limpa e torra o café, porque estava
acabando ou talvez já nem tivesse mais ele torrado.
Isto sempre foi assim,
desde quando lembro que existo, mas fico feliz, pois deles recebi dignidade, humildade ,coragem para lutar.
Mas como os maus tratos continuaram
eu não agüentei, mas eu entendia que eles me maltratava não porque não me
amava, e sim porque eles era bem rígidos e queria me ver alguém, digno e que enfrentasse a vida.
Mas resumindo minha historia, que é muito longa , eu digo que não agüentei
tanto sofrimento e aos dezenove anos sair de casa novamente.
Com uma amiga vim para Belo
Horizonte, com poucos dias ela já quis me bater e dizia que ali eu teria que
agüentar tudo porque se eu saísse na rua eu me perdia.
Mas um dia acabei correndo e com
ajuda fui ate a delegacia, e com pessoas de arrumei um outro lugar.
Mas como minha avó morava e ainda
mora em Ribeirão das neves eu quis ir para casa dela ate que eu arrumasse um
emprego.

Nisto meus pais vieram do interior
de muda pra cá, e como eu já não morava mais com eles, preferir seguir minha
vida.

Sofri muito na casa da amiga e
de outros, ao ponto de sentir saudade
até das surrar de meus pais.

Pois ouve época que saiu
muitas nascidas em minha costa que
fiquei muito mal.

E no lugar de remédio, no horário
que se aproximava de fazer almoço ou jantar eles já dizia. sai daqui vai pra
bem longe porque se não consigo me alimentar.

Quando nós termina te chamo e você
vem comer e arrumar as coisas.

Eu fiquei tão mal que a roupa
chegava a pregar em mim.

Até que não agüentei mais e tive a idéia de catar sucata. Mas como
era da roça, na cidade eu não sabia muito me virar e ali era desconhecido pra
mim.

e nem dinheiro sabia contar.

E assim fiz, catei sucata e
fui ate uma farmácia, toda suja ensangüentada e mostrei o

dinheiro para o farmacêutico
mostrei como eu estava e perguntei se o dinheiro dava.

Ele disse não, não da, mas vem cá,
e fez uma ejeção que com ela melhorei, e que o pai celestial o abençoa onde
quer que ele esteja.

E assim segui minha vida,
enfrentando mais muitas barreiras por muito tempo, mas venci, e hoje estou
aqui.

Casada, tenho três filhos
maravilhoso sendo um especial.

Meus pais morão perto, estão todos
na paz.

Mas uma alerta eu deixo aqui, pra
você que pensa em fazer algo parecido, não faça, pois se agente pudesse prever
o futuro, eu jamais tinha deixado meus pais.

Sofri muito, preferi mil vezes
junto aos meus pais.

Por pouco não perdi o contato com
eles.

Hoje tenho um final feliz, mas,
penso, se eles tivessem falecido?

Que seria de mim hoje?, Que tamanho
peso eu carregaria?

Sofri muito, mas hoje tenho
dignidade, e coragem para enfrentar a vida.

E foram eles quem me deu.

Hoje tenho historia triste e boas, que posso alertar aos meus filhos.

Mas minha historia mais linda é que
de recompensa pude reencontrar meus queridos pais e ainda ganhei meu três
filhos maravilhosos.

Não tenho estudo, mas é o
suficiente para eu escrever o que sinto,

E agradecer muito pela vida que
meus pais me deram e DEUS ajuda a proteger.
OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA!

AUTORIA; M SILVANIA

Foto de Rosamares da Maia

Retalhos - Pedaços de Vida

Retalhos – Pedaços de Vida

A vida constrói-se assim:
Pequenos recortes de momentos,
Retalhos delicados e coloridos da alma,
Costurados em pedaços a bico de pena,
Arremata-se no encher surreal do pincel.
Das emendas, de cada uma delas, saltam poemas,
Melodias, cantos, lamentos e encantos.
Desenham-se personagens – sopro e anima.
A colcha cresce, desenrola-se em quadros,
Delineiam-se estampas simples de vidas,
Encaixados sem muito nexo ou explicação.
Amadurecem tracejados em tempo certo,
- Forma e sabedoria Divinas.
Dias que correm como rios, ora felizes,
Outros cinzentos em tempestade.
Retalhos, letras, telas e tintas,
Misturados no tempero de almas libertas.
A colcha de retalhos é absolutamente atemporal.
Está sempre quase pronta,
Mas, sempre e somente quase.
Esta é a sua magia, o seu mistério.
Como a vida retém e incorpora fragmentos.
Letras costuradas para agasalhar palavras.
De frente a lareira imaginária aquece,
Embala um inverno de sonhos,
Enquanto desfia-se o tecido da vida.

Rosamares da Maia – 31/07/2012
Inspiração do amigo David Queiroz

Para a série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Rosamares da Maia

O Remendo

O Remendo
Era um pequeno pedaço de pano,
Retalho perdido no desengano do vestido.
Já desbotado, meio velho e esquecido,
Pendurava-se no gancho atrás da porta.
Fora parar ali, mais por apego,
Capricho da dona do vestido,
Mais pelo prazer do que necessidade,
Assim, como o vestido tornou-se companheiro.
Agasalhava a moldura daquele corpo,
Um dia, belo, saudável e jovem.
Aprendeu a compartilhar os seus segredos.
Aprendeu principalmente a guardá-los.
Juntamente com o velho vestido acariciava,
Protegia e amava aquela pele já sem viço.
Mesmo longe, na função de simples remendo,
O retalho tornou-se complemento do vestido,
Reforço do pano rompido pelo tempo
Adesivo da alma que nos dias de outrora.
Desfrutou docemente a juventude do vestido.

Rosamares da Maia – 31/07/2012

Poema da série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Maria silvania dos santos

Vou seguir o meu caminho

Vou seguir o meu caminho, o que não posso é sentir sozinha, Mesmo que sejam as marcas de um amor, levarei por onde eu for.
As palavras de alguém que amo, carregarei no coração, com elas formo uma canção, para conforta meu coração.

Autora; Maria silvania dos santos

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