amor

Gosto deste silêncio
deste som que me deixa calma
deste silêncio de mim mesma,
do silêncio que me rodeia
Deste vislumbre
que muitas vezes preciso,
para que as palavras na sua desordem,
busquem uma razão para explicar algumas vivências.
No calor de cada verso resgato um pouco do que fui,
ressuscitando-me a medo das profundezas.
Aos poucos quebro as barreiras
que um dia me detiveram...
Na suspensão de passagens tristes.
Hoje...
Meu corpo, brota lírios azuis
como se a Primavera nele tivesse entrado
Transborda amor...
ternura...
encanto...
paixão...
E no que antes foi uma aflição contida
hoje no limiar do abismo
afundo a paixão desmedida
num abraço enternecido
por palavras de amor.
Hoje!!!
Não ontem!
Nem amanhã...

E entre teus lábios quase que frios, que ainda sonho em ter
... encontrei-me nos teus braços e perdi-me, na tua verdade
Lançei-me aos teus dias, e feri-me em teu sorriso...

Minha alma que finge não se lembrar de tantas palavras de amor,
do meu peito já cansado, deste velho e não mesmo amor
Entre os passos, todos atordoados, por tantas vezes lhe procurou - em mim

... enganastes à ti mesma,como numa prece feito aos prantos e que na alegria de certo, nunca fazeres,
E que se algo fizestes entre tantos caminhos, nem aos outros e nem a ti, além de acreditar em tua própria ilusão de um dia ser - o que dizeres!

És o meu sonho,
Nas minhas mãos consinto o teu sonhar,
O teu coração a chorar!
Cego, caminho até ao teu amor!
Não preciso do meu olhar,
Sigo e sinto o teu amor.
Quero apenas dizer-te que és o meu eterno amor. Amo-te.

Ai se eu pudesse juntar todos os continentes,
Todos os sentimentos,
Ficar a olhar sem saber o quê,
Quem querer.
És tu amor,
Terminar tamanha proeza,
Ficar apenas contigo neste amar.
Sonhei contigo, era ontem esse acordar
E hoje vi a tua grandeza, nesse teu olhar.
És tu a minha certeza,
Sem proeza parti só para te amar.