Tua voz repousa em meus ouvidos
como se trouxesse a calma que preciso,
como se levasse de minha febre teu fogo.
Quando sinto teu toque mesmo que de leve,
desejo que me aperte contra teu corpo
como se fôra eu tatuagem repousando em tua pele,
como se fôra teu perfume de vinólia.
teus braços são armadilhas dos quais não fujo,
e calado fico à mercê de sua vontades...
Na guerra por minha paz,
venci a batalha de teus medos
e no duelo mortal de nossos lábios,
me rendi ao teu amor...
E quando a lua inunda nossos olhos,
deixo a noite desnudar nossos corpos
como faz uma borboleta abandonando teu casulo,
igual a uma árvore perdendo suas folhas no outono...
E assim sinto estar pronto a viver nosso nirvana; deixando minha paixão a ti se declamar dizendo:
Se eterno for o teu amor,
eterna será minha paz.
Por: Carlos Magno