desilusão

Levantei-me da poltrona
Tão confortável de espera
Refletiu-se meu rosto no espelho
A juventude já era

De tantas emoções que foi
Nenhuma maior que a amizade
E eram poucos amigos
Mas com muita sinceridade

E por mais que muito esperei
Pouca coisa conquistei,
Mas o que aprendi não vai sair

Se um dia voltárei-la
Ninguém sabe ou garante
Todo tempo que esperei.

Por que sofro?
Por que magôo as pessoas que mais amo nesse mundo?
Por que será?
Alem de magoar a mim mesma acabo machucando quem eu mais amo.
A pessoa me machuca... Por quê?
Será que eu sou diferente, será que eles pensam que eu não tenho alma, não tenho coração e principalmente pensam que não tenho sentimento.
Será por que sou feia, e por isso me torno diferente?
Será que se eu fosse bonita, todos iriam gostar de mim?
Ou será porque sou pobre e não tenho dinheiro?
Pensam que sou palhaça pra rirem da minha cara?
O que adianta ser isso, ser aquilo e não ser feliz?
O importante é ser quem a gente é, e não o que eles querem que a gente seja.
Todos nós temos defeitos é importante que cada um lembre Bem disso pra sempre!
Autor (a): Jéssica Domingues Pereira Alves.

Foste buscar os carinhos em outra.
Sinto-me como um objeto sem utilidade,
Algo que não tem muito valor.
Devo ser uma horrível obra-prima.

Não entendo por que procurou outra...?
Demonstra que não tem desejo e respeito por mim.
Penso e repenso neste seu comportamento,
Não consigo encontrar as respostas.

Sinto-me inferior à outra,
Ela teve o momento que já desejei.
Talvez não fosse mesmo para mim,
Creio que está na hora de nos afastar.

O céu começa escurecer,
Sei que logo teremos o estrondo das gotas;
O meu semblante acompanha o clima.
Avisaram-me que sofreria.

A outra ganhou você como presente,
Eu ganhei você nos meus sonhos do passado.
Heroína, vitoriosa na história é a outra,
Eu sou apenas mais uma simples amiga.

Um dia senti um amor carrapicho por ti;
Cheio de emoção, sentimentos, dor da saudade...
Hoje, tenho um coração de pedregulho.
Não quero amar, sofro com este sentimento.

15.01.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Hoje recolhi todas as desavenças que sobrou
De um pacote de alegria que restou
Com a vassoura, varri todo canto do salão
Juntei pedaços de emoções, e coloquei num latão.

E agora mais leve, posso continuar a dança
Com mais realidade e alguma esperança
Sem me deixar a tolher minha mente,
a um calabouço frio, e incoerente.

A ilusão embaça o real coração
E dá-se caminhadas trombando em obstáculos
Que fazem da alma, e corpo machucados

E melhor então sair andando
e deixar toda essa paixão no passado
Raspa de taxo, não enche esfomeado.